teste5 séries que acabaram cedo demais

 

Uma das melhores sensações quando estamos vendo tv ou Netflix é descobrir que sua mais nova série favorita foi renovada para mais uma temporada. Por outro lado, descobrir que aquela sua descoberta incrível foi cancelada do nada pode ser uma experiência terrível. Separamos cinco programas de televisão que se foram antes do esperado:

Sense 8 (2017)

Uma das maiores sensações da Netflix no Brasil, o sucesso local de Sense8 não foi o bastante para manter a série por mais de duas temporadas. Na história, oito desconhecidos de todas as partes do mundo começam a se comunicar telepaticamente, mas logo descobrem que esse poder é o motivo pelo qual são perseguidos.

Inclusiva e com personagens extremamente cativantes, a série acabou encontrando seu fim antecipado devido à falta de público no resto do mundo. Mas, para a alegria dos fãs brasileiros, um episódio especial final está previsto para 2018!

 

Starfield

Elle Wittimer, protagonista de Geekerela é, assim como nós, viciada em uma série que se foi cedo demais: Starfield, o seriado de ficção científica que mostrava a rotina da tripulação da nave espacial Prospero explorando os limites do universo. Boa parte da empolgação da jovem com a série foi influencia do pai, já falecido, que criou uma convenção dedicada aos fãs de cultura pop, nerd e geek: a ExcelsiCon. A série era o principal interesse em comum dos dois e se tornou uma lembrança feliz para Elle.

O livro mostra a reação da jovem ao anúncio do remake hollywoodiano do seriado e sua ligação improvável com o galã escalado para o papel principal apesar de parecer não entender nada de Starfield. Sem saber a real identidade de um novo amigo, Elle acaba se apaixonando por quem acreditava que fosse seu pior inimigo. Só lendo Geekerela para conferir o final dessa história!

 

Firefly (2002)

Criada por Joss Whedon, famoso por Buffy – a caça vampiros e os dois filmes dos Vingadores, Firefly nunca teve a chance de brilhar por conta de problemas com a emissora. Com apenas 14 episódios, que a Fox americana decidiu exibir completamente fora de ordem, prejudicando a compreensão da história, a produção misturava ficção científica com faroeste e é uma das inspirações da série fictícia de Geekerela. Anos depois, Joss Whedon e o elenco original se reuniram para um filme, Serenity, que encerra melhor a curta jornada, mas até hoje os fãs esperam um reboot ou nova temporada.

 

Freaks and Geeks (2000)

A série que revelou diversos atores, como James Franco, Seth Rogen, Jason Segel e o diretor/produtor Judd Apatow, Freaks and Geeks mostra a mudança da adolescente Lindsay depois da morte de sua avó. A jovem começa a se tornar uma adolescente rebelde, enquanto seu irmão Sam e seu grupo de amigos nerds tentam se tornar mais populares.

 

Pushing Daisies (2008)

Uma série que mistura investigação criminal, ressureição, um visual meio Tim Burton e tortas não tinha como não 1- ser maravilhosa e 2- ser cancelada depois de duas temporadas. Criação de Bryan Fuller, que ficaria conhecido pelas séries Hannibal e American Gods, adaptação do clássico Deuses americanos de Neil Gaiman, Pushing Daisies acompanha um confeiteiro que se descobre capaz de trazer pessoas de volta à vida com apenas um toque, mas depois disso jamais pode tocá-las novamente. Com esse poder, ele ajuda um investigador a desvendar crimes, especialmente o assassinato da sua primeira paixão de infância.

testeSorteio Instagram – Kit John Green – Encerrado

Para comemorar o anúncio do lançamento de Tartarugas até lá embaixo, vamos sortear 5 kits com todos os livros (já publicados) de John Green!

Para participar, compartilhe essa imagem em seu Instagram PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no INSTAGRAM, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 21 de agosto, Segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! ?

VENCEDORES

testeSorteio Facebook – Kit John Green – Encerrado

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– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
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– O resultado será anunciado no dia 21 de agosto, Segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte! ?

Confira os resultados:

teste4 coisas que você vai aprender sobre o amor

Fonte Pascal Champion

Aparentamos saber muito sobre como começa o amor e quase nada acerca de como ele pode durar.

Em O curso do amor, encontramos um guia sobre os dilemas da vida moderna e as complexidades de um relacionamento amoroso duradouro. A narrativa segue a trajetória de um casal que passa pelas várias fases do amor, da paixão à crise no casamento. Em seu retorno à ficção, o escritor e filósofo Alain de Botton nos faz refletir sobre nossos ideais românticos e como eles se modificam no dia a dia. Nesse processo, aprendemos que amar é mais habilidade do que entusiasmo.

Separamos 4 lições que você vai aprender em O curso do amor!

 

1 – Você vai reavaliar todas as suas inseguranças

Quem nunca se apaixonou à primeira vista? Quem nunca teve medo de se abrir ou sentiu ciúme? Em O curso do amor, Rabih se encanta por Kirsten instantaneamente, mas precisa lidar com seus medos e inseguranças para que os dois possam ficar juntos. Ninguém é perfeito ou inocente, mas todos estão tentando o seu melhor.

 

2 – Você vai aprender a perdoar os outros – e a si mesmo

Depois do período inicial de paixão, vêm as brigas. Rabih e Kirsten precisarão aprender a lidar com suas diferenças se quiserem ser felizes. A cada desentendimento, o autor explora como trabalhar essas emoções e como contornar as desavenças. Aprendemos que os defeitos de quem amamos também podem ser qualidades e que nossas frustrações talvez não estejam relacionadas com quem amamos. Mas, acima de tudo, aprendemos a perdoar.

 

3 – Você vai perceber que não está sozinho

Estamos acostumados a ver histórias românticas com lutas heroicas e grandes declarações de amor. Essas histórias, apesar de comoventes, não tratam dos problemas que nós, reles mortais, vivenciamos. Por isso, acreditamos que nossas dificuldades são uma limitação nossa. Talvez se víssemos nossos problemas refletidos na arte, conseguiríamos lidar melhor com eles. Entenderíamos que todos nós passamos por momentos de tédio, raiva e decepção. Até com a pessoa que mais amamos.

 

4 – Você vai se entender

Em meio à narrativa do casal, há trechos em itálico que nos fazem refletir sobre a essência do amor, oferecendo observações e ensinamentos sobre nossa maneira de amar. Descobrimos que nossa noção de amor e fidelidade deriva de movimentos religiosos e filosóficos, e descobrimos que colocamos tantas expectativas em nossos parceiros por esperarmos um amor incondicional como o que recebemos de nossos pais. Depois de ler os trechos em itálico, você vai parar, olhar para o horizonte e repensar todas as suas atitudes.

 

Se você não conhece Alain de Botton, está na hora de conhecer. O autor usa literatura, filosofia e psicologia para responder a algumas das expectativas mais básicas do ser humano. De Botton também é autor de Religião para ateus, Como Proust pode mudar sua vida, A arte de viajar e Arte como terapia, títulos publicados em mais de 30 países.

O curso do amor já está disponível nas livrarias! Saiba mais

testeDe onde John Green tirou o título Tartarugas até lá embaixo?

Tartarugas até lá embaixo? De onde John Green tirou esse nome para o seu novo livro? É piada interna? Pegadinha? Um livro sobre tartarugas? Também ficamos surpresos por aqui, mas o Sr. Green tem sempre tudo bem pensado e amarradinho, e com certeza não escolheu esse título à toa.

Circula na comunidade científica – Stephen Hawking conta isso no primeiro capítulo do livro Uma breve história do tempo – uma história sobre um renomado cientista que certa vez dava uma palestra sobre astronomia. Ele falava do modo como a Terra orbita o Sol e como o Sol, por sua vez, orbita o centro de uma vasta coleção de estrelas que chamamos de galáxia. Quando a palestra terminou, uma senhorinha se levantou e disse: “O que o senhor acabou de falar é bobagem. Na verdade, o mundo é um prato achatado apoiado no dorso de uma tartaruga gigante.” O cientista então perguntou em que a tal tartaruga gigante estaria apoiada e a senhorinha respondeu: “Em outra tartaruga. Uma tartaruga abaixo da outra. Há tartarugas até lá embaixo.”

Essa é a explicação para o título. Mas é preciso ter só mais um pouquinho de paciência, porque isso tudo só vai fazer sentido mesmo quando vocês conhecerem a história da Aza Holmes, protagonista de Tartarugas até lá embaixo. Aza é uma menina que sofre de transtorno obsessivo-compulsivo, um distúrbio que se caracteriza por uma espiral de pensamentos que parece não ter fim (como o próprio John Green explica neste vídeo). O que podemos garantir é que não é uma história sobre tartarugas, mas uma emocionante jornada de uma garota que vê o mundo de um jeito diferente. Dia 10 de outubro vocês vão descobrir. 

 

testeCom Natalie Portman no papel principal, filme de Aniquilação chega aos cinemas em 2018!

No começo de 2016 foi anunciado que Aniquilação, primeiro livro da trilogia de ficção científica Comando Sul, seria adaptado para os cinemas, estrelado por Natalie Portman (Thor, Cisne Negro) e com direção e roteiro de Alex Garland (do vencedor do Oscar Ex-Machina).

Além da dupla, o elenco conta também com Oscar Isaac (Star Wars – O despertar da força), Jennifer Jason Leigh (Os oito odiados), Tessa Thompson (Westworld) e Gina Rodriguez (da série Jane the Virgin).

Desde seu anúncio, nenhuma informação sobre o filme havia sido divulgada oficialmente. Nenhum pôster, imagem ou trailer, muito menos data de estreia. Mas recentementea Paramount anunciou que o filme estreia em fevereiro de 2018. Além disso, imagens de bastidores da produção começaram a surgir na internet.

A melhor notícia para os leitores da série, no entanto, são as declarações do autor Jeff Vandermeer que, durante a gravação de um podcast sobre o livro, revelou que já assistiu a uma versão não finalizada do filme e que ficou muito surpreso com o resultado final:

“É ainda mais surreal do que o livro. (…) O final é tão surpreendente que acredito que o público continuará falando sobre ele por anos. Visualmente, é incrível.”

No livro, um grupo de quatro mulheres é enviado na décima primeira expedição a uma região conhecida como Área X, que foi isolada do resto do mundo e onde criaturas e fenômenos bizarros apagaram todos os vestígios da presença humana, exceto um misterioso farol. A equipe da expedição é composta por uma bióloga, uma antropóloga, uma topógrafa e uma psicóloga, e o livro aborda a reação das quatro personagens aos fenômenos da região.

Leia um trecho de Aniquilação.

teste9 motivos para assistir How I Met Your Mother

Fizemos uma lista com 9 motivos pelos quais você, seus amigos, seus familiares, seus animais de estimação e todos os seres (vivos ou não vivos) desse planeta deveriam assistir How I Met Your Mother antes que seja tarde difícil demais.

 

1. O cenário principal é um bar

Se você parar para pensar nas melhores histórias que já ouviu, quantas aconteceram em um bar? Muitas, não é? Então já sabe que dá para esperar muita coisa de uma série que se passa em um cenário como esse. Cercada de cervejas, whisky, asas de frango, um barman mal-humorado e dezenas de desconhecidos, a “gangue” vive muitas situações que são gargalhada certa.

 

2. A abertura é muito legal

Boa sorte se quiser tirar a música da cabeça depois de 208 episódios:

 

3. É a prova de que homens e mulheres podem ser amigos

E namorados, e amigos de novo, e namorados, e marido e mulher, e amantes, e amigos com benefícios, e amigos, e namorados, e um milhão de vezes todas as possibilidades, afinal, são nove temporadas.

 

4. Os personagens são muito diferentes entre si – e isso é ótimo!

Os cinco personagens principais têm características muito particulares e é bem provável que você se identifique com pelo menos um deles. Assim como uma fórmula perfeita criou As meninas superpoderosas, a mistura do romântico incorrigível, da jornalista ambiciosa, do advogado divertido, da professora pavio curto e do mulherengo mentiroso deu origem a essa série com episódios excepcionais (e é impossível sobreviver a essa experiência sem ver um pouco de si naquelas cenas).  

 

5. As referências são indispensáveis

Poucas coisas são tão difíceis quanto conviver com pessoas que não pescam as referências de How I Met Your Mother. Como chamar alguém de Blitz, fazer uma Intervenção ou dizer que algo é legendário sem que seu amigo entenda o contexto? Faça esse favor aos seus amigos e assista (ou você sofrerá uma intervenção e nem vai entender o que está acontecendo).

 

6. Você vai ver que a vida adulta é bem mais do que pagar boletos

Eles choram no colo da mãe, apostam corrida, jogam Laser Tag, entram de penetra nas festas, usam aplicativos de relacionamento e muitas outras coisas que a gente não costuma relacionar à vida adulta. Em How I Met Your Mother, você entende que nunca será velho demais para se divertir com os amigos, nem novo demais para encontrar o grande amor da sua vida. 

 

7. Você vai aprender códigos de conduta e dicas de sedução

Barney Stinson é um personagem mentiroso e mulherengo, mas que vive sob um rígido código de conduta: O código Bro. E depois de se certificar de que está agindo conforme o manual dos Bros, ele coloca em ação as dicas escritas no Playbook para garantir a conquista perfeita (e você pode ter esses dois livros em casa!)

 

8. Eles ensinam que os amigos também são a nossa família

Existem pessoas que estarão com você sempre que precisar e que não pouparão esforços para que você seja feliz. As aventuras de Ted, Robin, Barney, Marshall e Lily provam que, algumas vezes, os amigos se tornam nossa verdadeira família e que alguns desses laços nos acompanharão por toda a vida. 

 

9. O Marshall está pedindo

E você não pode resistir a ele. Ninguém pode.

 

Mas se todos esses motivos e gifs ainda não foram suficientes para convencer você de que essa série é incrível, fizemos uma seleção de gifs com as melhores cenas (que te farão sair correndo para ver o primeiro episódio).

testeComo funciona a mente dos serial killers

Intrínseca publica Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano, livro que inspirou a nova série da Netflix

 

A partir de 29 de setembro, chega às livrarias Mindhunter: o primeiro caçador de serial killers americano, livro que inspirou a nova série da Netflix. A atração, cuja primeira temporada estreia em 13 de outubro, é dirigida por David Fincher, que atuou em produções como House of Cards, Garota Exemplar, Clube da Luta, Millennium e A Rede Social.

Durante os 25 anos em que trabalhou na Unidade de Apoio Investigativo do FBI, o agente especial John Douglas tornou-se uma figura lendária. Em uma época em que a expressão serial killer, assassino em série, nem existia, Douglas foi um oficial exemplar na aplicação da lei e na perseguição aos mais conhecidos e sádicos assassinos de nosso tempo. Como Jack Crawford em O Silêncio dos Inocentes, Douglas confrontou, entrevistou e estudou dezenas de serial killers e assassinos, incluindo Charles Manson, Ted Bundy e Ed Gein, que chegou a se vestir com a pele das pessoas que matava.

Com uma habilidade fantástica de se colocar no lugar tanto da vítima quando no do criminoso, Douglas analisa cada cena de crime, revivendo as ações de um e de outro, definindo seus perfis, descrevendo seus hábitos e, sobretudo, prevendo seus próximos passos.

Com a força de um thriller, ainda que terrivelmente verdadeiro, Mindhunter é um fascinante relato da vida de um agente especial do FBI e da mente dos mais perturbados assassinos em série que ele perseguiu.

 

testeLeia trecho de Hoje vai ser diferente, novo livro de Maria Semple que inspirou série com Julia Roberts

Eleanor Flood está cansada de acordar e já dar o dia como encerrado. Está cansada das horas que passa na cama prometendo a si mesma que vai mudar. Não que ela pretenda se esforçar para transformar o mundo num lugar melhor: não torná-lo pior já seria ótimo.

A verdade é que a vida de Eleanor anda uma bagunça e a culpa é toda dela. Às vésperas de completar cinquenta anos, ela mora em Seattle com o marido e o filho Timby e, após uma carreira de sucesso trabalhando com animações para a tevê, os dias gloriosos ficaram para trás. Mas Eleanor decidiu que hoje vai ser diferente. Vai transbordar simpatia e autocontrole, vai ser menos distraída e mal-humorada, vai dar atenção ao filho, vai se vestir melhor e vai até transar com o marido. Mas logo ela se dá conta de que a vida costuma pregar peças na gente e ser um tanto indiferente com os nossos objetivos, mesmo com os mais modestos e risíveis.

Neurótica, impulsiva e dona de tiradas hilárias e escandalosamente incorretas, Eleanor é a protagonista de Hoje vai ser diferente, novo romance de Maria Semple. Autora de Cadê você, Bernadette?, Semple é roteirista de sucessos da televisão americana, como o semanal Saturday Night Live e os seriados Mad About You e Arrested Development.

O dia de Eleanor, repleto de confusões e de encontros imprevisíveis, inspirou a nova série da HBO, que será protagonizada pela atriz Julia Roberts e terá roteiro da própria Semple. A atração está em produção e ainda não tem data de estreia, mas os leitores brasileiros poderão conhecer a memorável Eleanor Flood a partir de 28 de agosto e rir com e às custas de uma mulher que, como muitos de nós, só quer ser uma melhor versão de si mesma.

 

 

Confira um trecho de Hoje vou ser diferente:

Hoje vai ser diferente. Hoje estarei presente. Hoje vou olhar no fundo dos olhos de todas as pessoas com quem conversar e vou ouvir com atenção. Hoje vou brincar com Timby. Vou tomar a iniciativa de transar com Joe. Hoje vou sentir orgulho da minha aparência. Vou tomar banho, me vestir bem e só vou usar roupas de ioga para ir à aula de ioga, à qual não vou faltar. Hoje não vou falar palavrão. Não vou falar sobre dinheiro. Hoje vou buscar a simplicidade. Vou exibir uma expressão relaxada e um sorriso. Hoje vou irradiar calma. Bondade e autocontrole abundantes. Hoje vou prestigiar os comerciantes locais. Hoje vou dar o melhor de mim, vou ser a pessoa que sou capaz de ser. Hoje vai ser diferente.

 

O TRUQUE

Porque do outro jeito não estava dando certo. Acordar e dar o dia por terminado só na hora de ir para a cama. Enfrentá-lo era uma desgraça, uma afronta à honra e ao privilégio de estar viva. Andar por aí como um fantasma, mal-humorada e distraída, anuviada e apressada. (Tudo isso é só suposição, porque não faço ideia de como as pessoas me veem. Minha consciência é inepta a este ponto e passa longe da superfície, feito uma rã hibernando no inverno). Tornar o mundo um lugar pior só por estar presente. Ser cega para a destruição ao meu redor. O Mr. Magoo.

Se eu for obrigada a ser sincera, foi assim que deixei o mundo na semana passada: pior, pior, melhor, pior, igual, pior, igual. Nada do que se orgulhar. Não que eu necessariamente precise tornar o mundo melhor, veja bem. Mas hoje vou seguir o juramento de Hipócrates: primeiro, não faça mal a ninguém.

Não pode ser tão difícil. Levar Timby ao colégio, ter aula de poesia (o que mais gosto de fazer na vida!), ir à ioga, almoçar com Sydney Madsen, a quem não suporto, mas pelo menos posso tirar isso da lista (mais sobre isso a seguir), buscar Timby e deixá-lo com Joe, o agente de seguros de toda essa louca abundância.

Você deve estar tentando entender por que tanto drama em torno de um dia normal com problemas de gente branca. Porque existe eu e existe a fera dentro de mim. Seria genial se a fera dentro de mim aparecesse num quadro gigante, chocando e impressionando os espectadores, causando uma destruição catastrófi­ca que seria lembrada para sempre. Se eu fosse dessas, talvez ­fizesse algo assim: uma gloriosa automutilação pelo bem da arte performática. A triste verdade? A fera dentro de mim funciona numa escala dolorosamente pequena: microtransações lamentáveis que costumam envolver Timby, meus amigos ou Joe. Quando estou com eles, ­fico irritadiça e morro de ansiedade; sem, fi­co toda sentimental e delirante. Rá! Não parece bom estar a uma distância segura de mim, com as portas trancadas e as janelas fechadas? Ah, que isso! Sou legal. Estou exagerando. Também não é assim…

Então, no minuto em que saí dos lençóis, o dia começou. O tap-tap-tap das unhas de Ioiô na madeira, parando diante do quarto. Por que, quando Joe sai da cama, Ioiô não trota-trota-trota e o aguarda com sua esperança servil? Como é que Ioiô, do outro lado da porta fechada, sabe que sou eu e não Joe? Certa vez um treinador de cães me deu uma explicação deprimente: foi com o meu cheiro que Ioiô se identi­ficou. Ao lembrar que o nirvana dele é uma foca morta na praia, me pergunto se já está na hora de voltar para a cama. Não, não vou fazer isso. Hoje, não.

[Leia mais]

testeSorteio Os 27 Crushes de Molly – Instagram – Encerrado

Vamos sortear 3 kits especiais de Os 27 crushes de Molly, de Becky Albertalli!

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