teste7 vezes em que F*deu geral nos deu um choque de realidade

Mark Manson conquistou os leitores por sua habilidade de tratar com bom humor os grandes dilemas da vida. Seu livro A sutil arte de ligar o f*da-se, que vendeu mais de um milhão de exemplares no Brasil, ensina que quanto menos nos preocuparmos com o que não vale a pena, mais poderemos nos dedicar ao que realmente importa.

Já o novo livro apresenta uma nova e desconfortável ideia: o mundo está um completo caos e precisamos encontrar uma maneira de lidar com isso. Em F*deu geral, Manson mostra que criar estratégias de esperança pode nos ajudar a sobreviver nesse mundo complexo. Selecionamos 7 trechos do livro que são um verdadeiro choque de realidade e vão mudar sua percepção sobre a vida. Confira:

 

  1. A verdade desconfortável

Um dia, você e todos que você ama vão morrer. E com exceção de um pequeno grupo de pessoas por um intervalo extremamente breve de tempo, pouco do que você fizer ou disser vai significar alguma coisa. Esta é a Verdade Desconfortável da vida. Tudo que você pensa ou faz não passa de uma forma elaborada de evitar isso. Somos poeiras estelares irrelevantes, que toparam em um pontinho azul e perambulam sem rumo por ele. Imaginamos nossa própria importância. Inventamos nosso propósito; não somos nada.

 

  1. A suposição clássica

A Suposição Clássica é a crença de que a razão está no controle da nossa vida e de que temos que treinar as emoções para sentarem a bunda na cadeira e calarem a boca enquanto o adulto dirige. E então nos parabenizamos quando raptamos e mantemos as emoções em cárcere privado e elogiamos nosso próprio autocontrole. Mas o Carro da Consciência não funciona assim. Eis a verdade: o Cérebro Sensível (responsável pelas emoções) é quem dirige o Carro da Consciência. Dane-se se você se acha muito científico ou quantos títulos tem: você é gente como a gente, ok? Um robô doido, de carne e osso, conduzido pelo Cérebro Sensível que nem todo mundo.

 

  1. A caixa de Pandora

Existem muitas interpretações do mito da caixa de Pandora; a mais comum é que, embora os deuses tenham nos punido com todos os males do mundo, também nos equiparam com o antídoto para todos eles: a esperança. Pense nisso como o yin e o yang da eterna luta da humanidade: tudo está sempre fodido, mas quanto mais fodidas ficam as coisas, mais temos que mobilizar nossa esperança para sustentar e superar a situação.

 

  1. A esperança

Como um bisturi cirúrgico, a esperança pode salvar e destruir vidas. Pode nos inspirar e também acabar conosco. Assim como há maneiras de ser confiante de forma saudável e de forma destrutiva, e formas saudáveis e destrutivas de amar, o mesmo se aplica no caso da esperança. A diferença entre uma forma e outra nem sempre é óbvia.

 

  1. O heroísmo

Heroísmo não significa só ter coragem ou sagacidade. Esses elementos são comuns e usados muitas vezes de formas não heroicas. Ser heroico significa ter a habilidade de criar esperança onde ela não existe. De acender o fósforo que ilumina o breu. De mostrar a possibilidade de um mundo melhor — não um mundo melhor que queremos que exista, mas um que não sabíamos que poderia existir. De agir frente a uma situação em que tudo parece estar uma merda completa e de alguma maneira transformá-la em algo bom.

 

  1. A dor

A morte é psicologicamente necessária porque faz com que haja coisas em jogo. Algo a perder. Você nunca sabe o valor de alguma coisa até correr o risco de perdê-la. Não sabe pelo que está disposto a lutar, do que está disposto a abrir mão ou o que consegue sacrificar. A dor é a moeda dos nossos valores. Sem a dor da perda (ou da possibilidade de perder), fica impossível determinar o valor de qualquer coisa.

 

  1. A liberdade fake

Quanto mais opções nos dão (isto é, quanto mais “liberdade” temos), menos satisfeitos ficamos com qualquer das opções que escolhermos. Variedade não é liberdade. Variedade não passa de diferentes combinações da mesma merda insignificante. Esse é o problema de exaltar a liberdade em detrimento da consciência humana. Ter mais coisa não significa ser mais livre, e sim mais aprisionado pela ansiedade de termos escolhido ou não a melhor alternativa. Quanto mais opções temos, mais propensos ficamos a tratar a nós mesmos e aos outros como meios e não fins. Essa condição nos torna mais dependentes de ciclos infinitos de esperança.

testeA exuberante Cingapura e os traumas do passado

Em Ponti, Sharlene Teo passeia por três décadas da relação conturbada de Szu, Amisa e Circe para mostrar as marcas que as três mulheres deixaram umas nas outras. Através delas conhecemos a exótica cidade-Estado de Cingapura, uma região caracterizada por paisagens exóticas e contrastes culturais. Com seu livro de estreia, Sharlene foi elogiada por Ian McEwan.

 Dona de uma beleza estonteante, Amisa achou que seu papel no filme Ponti! iria alçá-la ao estrelato. Porém, longe de ser um sucesso de bilheteria, o filme tornou-se um clássico trash e Amisa nunca mais atuou. Anos mais tarde, sua filha adolescente Szu vive à sua sombra, intimidada por sua aparência e por sua falta de afeto. Sem amigos e mergulhada em inseguranças, Szu tenta impressionar quem estiver disposto a escutá-la, sem muito sucesso até conhecer Circe. Deslocadas, Szu e Circe se unem e constroem uma amizade intensa, um alívio para o ambiente tóxico controlado por Amisa. Mas não demora muito para que Circe fique fascinada pela intocável ex-atriz e as três estabeleçam uma dinâmica que irá marcá-las para sempre. Dezessete anos depois, Circe é obrigada a encarar o passado e lembrar dos erros que cometeu.

Contado pela perspectiva das três mulheres em momentos distintos de suas vidas, Ponti é uma história original sobre amizade e memória no breve espaço de algumas décadas. Um retrato generoso da avassaladora solidão da adolescência e um vislumbre de como pequenas e grandes tragédias podem nos tornar monstros.

O livro chegou primeiro para os assinantes do clube intrínsecos, que o receberam em uma edição especial com brindes que complementam a leitura! Saiba mais sobre o clube de assinatura da Intrínseca aqui e não perca nenhuma história.

testeCinco casos reais com crianças assustadoras

Histórias de assassinatos e assombrações são assustadoras por si só, mas quando os casos envolvem crianças, tudo se torna ainda mais apavorante. 

Em O que aconteceu com Annie, livro da autora de O Homem de Giz e, mais recentemente, As Outras Pessoas, Joe Thorne recebe um e-mail que o leva de volta para o passado: “Eu sei o que aconteceu com sua irmã. Está acontecendo de novo”. Obrigado a desenterrar segredos de décadas atrás, ele vai descobrir que algumas feridas não se fecham. 

Inspirados na pequena e não-tão-meiga Annie, separamos cinco casos reais de crianças macabras. Mas avisamos: não nos responsabilizamos pelos pesadelos que você pode ter após ler essa lista.

 

1. Beth Thomas, a menina psicopata

Ainda pequena, Beth e seu irmão foram adotados por um casal amoroso, pronto para dar todo o carinho possível para as crianças. Poucos meses depois, porém, ela apresentou indícios de que queria matar sua família. A criança de aparência angelical batia a cabeça do irmão no concreto, esfaqueava animais de estimação e se masturbava em público compulsivamente.

Um trecho de uma entrevista de A Ira de um Anjo, documentário de 1992 feito sobre a garotinha, mostra sua falta de remorso:

Dr. Ken: Seus pais têm medo de você?
Beth: Sim.
Dr. Ken: O que você quer fazer com eles?
Beth: Esfaqueá-los.

O casal não sabia, mas, antes de serem adotadas, as crianças foram abusadas pelo pai biológico. Beth tinha sonhos constantes em que um homem estranho caía em cima dela ou escalava seu corpo. Assim que os pais perceberam o comportamento agressivo, a internaram em um clínica especializada e iniciaram o tratamento. Beth cresceu, se recuperou, e hoje em dia é enfermeira, ajudando pessoas que passaram pela mesma situação que ela.

 

2. Os assassinos de 10 anos de idade

Em 1993, James Bulger, de três anos, passeava com a mãe no shopping da cidade.  Dois meninos, Jon Venables e Robert Thompson, o viram brincando sozinho afastado dos adultos e o levaram para longe. De mãos dadas, os três caminharam por 40 minutos, se distanciando do shopping. Quando adultos perguntavam o que estavam fazendo sozinhos, os mais velhos respondiam que eram irmãos voltando para casa. Chegando a uma estação de trem abandonada, Jon e Robert jogaram tinta, pedras e tijolos, chutaram, bateram e até a acertaram uma barra de ferro de mais de 10 quilos na cabeça do mais jovem. Mais de 42 lesões foram encontradas no corpo. O pequeno cadáver foi amarrado aos trilhos do trem, onde foi decepado ao meio.

Reconhecidos por testemunhas, os dois estão na lista de pessoas mais jovens a ir para cadeia, onde ficaram até atingir 18 anos, quando foram libertados e ganharam novas identidades. Em 2010, Jon Venables foi preso novamente, dessa vez por posse e distribuição de pornografia infantil, sendo condenado a dois anos de cadeia. Em 2018, ele foi preso mais uma vez pelo mesmo motivo.

 

3. A menina com 7.000 baratas de estimação

Desde que aprendeu a falar, Shelby Counterman pedia por insetos de estimação. Quando completou três anos, sua mãe finalmente atendeu ao pedido e a presenteou com cinco baratas.

Após Shelby secretamente misturar os machos e as fêmeas, a coleção cresceu e hoje conta com mais de 7.000 espécimes, que ficam em potes especiais e aquários com vaselina, para impedi-las de escapar e andar pela casa. Algumas baratas até dormem no quarto com a menina, que já está com 12 anos de idade. Ela tem tantos insetos que alguns servem de alimento para seu lagarto e sua tarântula.

 

 

4. A vida passada de James Leininger

 O pequeno James começou a ter pesadelos frequentes em que se encontrava preso em um avião em chamas. Após meses do mesmo pesadelo, relatou para seus pais que seu avião Corsair foi abatido perto de Iwo Jima em uma base militar chamada Natoma, ao sul do Japão, e que seu colega se chamava Jack Larsen.

Curiosos, os pais pesquisaram sobre a Segunda Guerra Mundial e o local mencionado. Ao passar por imagens de Iwo Jima, o menino apontou e afirmou que aquele era o local em que havia morrido. Pesquisando mais, descobriram que em 3 de março de 1945, um homem morreu na base Natoma: James M Hudson teve seu avião atingido, pegando fogo e caindo no Pacífico quando tinha apenas 21 anos. O jovem fora fotografado pilotando um Corsair e combateu ao lado de Jack Larsen.

Além dos pesadelos, a criança tinha um conhecimento avançado sobre aviões, estranho para um menino que só assistia desenhos animados. Quando a mãe lhe deu um avião de brinquedo, apontou e falou “aqui fica a bomba”, e o menino respondeu “Isso não é uma bomba, mamãe. É um tanque”. Além de estar correto em sua observação, ele sabia nomes específicos de aviões de guerra americanos e japoneses utilizados na época. Os pais levaram o garoto a um encontro de veteranos de guerra, durante o qual o menino reconheceu cada um dos ex-soldados pelo nome, sem nunca ter encontrado com eles.

A família entrou em contato com Anne Barron por telefone, a irmã do falecido James Hudson. Durante a conversa, a criança contou detalhes da vida pessoal do soldado, que Anne confirmou serem verdadeiros, como brinquedos de infância e o alcoolismo do pai. Depois de falar com James, ela ficou convencida de que ele era seu irmão renascido.

 

5. A verdadeira história do boneco Chucky

Poucos sabem, mas o filme Chucky – Brinquedo Assassino foi inspirado em um caso real. Em 1906, uma família endinheirada tinha o costume de maltratar suas empregadas. Uma delas, que entendia de magia negra e vodu, presenteou um dos membros da família, um garotinho de seis anos, com um boneco amaldiçoado. Logo os dois se tornaram inseparáveis. A criança deu seu primeiro nome – Robert – para o boneco, e pediu para o chamarem apenas de Gene, seu apelido.

A partir de então, os fenômenos mais bizarros passaram a acontecer. O pai percebeu que Gene falava com o boneco constantemente, e respondia a si mesmo com uma voz completamente diferente. Robert fora encontrado várias vezes em lugares onde não havia sido deixado. Vizinhos relataram avistar o boneco em pé olhando pela janela. Com medo, a mãe trancou o boneco em um quarto, e os vizinhos o avistaram rindo e se movimentando. Quando entraram para verificar, o quarto estava bagunçado, mesmo sem ninguém dentro.

Anos mais tarde, a família faleceu e o boneco permaneceu na casa, sendo encontrado pelos novos proprietários, que tinham uma filha pequena. A menina o elegeu como seu boneco preferido, mas, depois de um tempo, começou a acordar gritando alegando que Robert estava tentando matá-la.

Hoje em dia, o boneco está no Museu East Martello, na Flórida, onde os visitantes precisam pedir sua permissão para tirar foto. A lenda diz que quem tirar uma foto sem a autorização de Robert será amaldiçoado. 

 

BÔNUS: Até onde sabemos, a próxima história não é verdadeira, mas não recomendamos passear por minas abandonadas para comprovar.

 

6. O que aconteceu com Annie, de C. J. Tudor

Certa noite, Joe Thorne saiu escondido de casa para explorar uma mina abandonada com os amigos, sem saber que sua irmã mais nova, Annie, o seguia. Ninguém estava preparado para o que eles iriam encontrar ou para o que aconteceria a seguir.

Annie desapareceu naquela noite e só retornou dois dias depois. Mas estava diferente, não mais a criança risonha e carinhosa que Joe conhecia: era apenas uma casca macabra de quem fora um dia. 25 anos mais tarde, parece que os eventos estão se repetindo, e Joe retorna a sua cidade natal para investigar.

Desvende esse mistério no thriller O que aconteceu com Annie, e conheça a nova obra da autora, As Outras Pessoas.

testeFeminista antes do seu tempo: conheça Lee Miller, a primeira fotógrafa de guerra

 

Apesar de ter sido uma figura de vanguarda tanto no meio artístico quando na fotografia, Lee Miler viveu vários anos escondida nas sombras. Muitas de suas obras foram erroneamente creditadas a outros artistas, como Man Ray – o famoso surrealista –, com quem viveu um romance e colaborou por anos. Juntos, inclusive, eles inventaram a técnica fotográfica da solarização.

Apesar das injustiças, Lee fez história ao ser a primeira mulher correspondente de guerra para a revista Vogue. É de sua autoria uma enorme quantidade de fotografias icônicas da Segunda Guerra Mundial, com destaque para a foto em que posa na banheira de Hitler, momentos depois do Führer fugir de Munique.

Whitney Scharer © Sharona Jacobs

Inspirada por sua difícil trajetória – que ainda conversa com os desafios enfrentados por muitas mulheres –, Whitney Scharer percebeu que a história de Lee Miller deveria ser contada em um livro. Certo dia, a escritora foi visitar uma exposição e voltou com uma ideia. Bacharel em História da Arte e Fotografia, professora de escrita criativa em Massachusetts, onde vive com o marido e dois filhos, Scharer já teve contos publicados em revistas especializadas, como a New Flash Fiction Review e Bellevue Literary Review. Mas não imaginava que aquela manhã de 2011 no Peabody Essex Museum lhe daria a melhor das desculpas para pesquisar sobre Paris — além do contrato para a publicação de seu romance de estreia, Tempo de luz.

Confira a entrevista com Whitney Scharer, que revelou seu processo de criação e inspirações:

 

Intrínseca: Por que escrever sobre Lee Miller?

Whitney Scharer: Descobri Lee Miller em 2011, na exposição “Parceiros no Surrealismo”, com obras dela e do Man Ray, no Peabody Essex Museum, em Massachusetts. Conhecia bem o trabalho de Man Ray, mas nunca tinha ouvido falar de Lee Miller, e enquanto caminhava pela exposição fiquei cada vez mais surpresa e incomodada pelo fato de o nome dela não ser tão conhecido. Os dois descobriram juntos a solarização. As fotografias de moda dela estiveram nas páginas da Vogue ao lado de fotógrafos famosos como Cecil Beaton e Edward Steichen. Ela se reinventou como a primeira mulher correspondente durante a Segunda Guerra Mundial e presenciou a abertura de campos de concentração. Quando Hitler fugiu de Munique, ela foi ao apartamento dele e usou sua banheira em uma sessão de fotos.

 

I: O que mais a atraiu nas fotos de Lee?

WS: Suas fotografias eram estranhas e íntimas, e ela própria era fascinante — queria viver como um homem em um mundo de homens, sexual, emocional e artisticamente. Quando saí da exposição já estava fascinada. Acho que fui atraída por sua convicção, ambição, modernidade. Meu maior desejo era fazer justiça ao que ela foi: uma feminista antes do seu tempo.

 

I: Por que escolheu a ficção para contar sua história?

WS: Existem ótimos livros de não ficção sobre a Lee — particularmente, adoro a biografia escrita por Carolyn Burke, Lee Miller: A Life. Sempre fui autora de ficção, e minha força como escritora está no lado visual e imaginativo, então nunca me ocorreu fazer um livro de não ficção sobre ela. Eu sabia que imaginando faria um trabalho melhor do que se usasse apenas os fatos.

 

I: Como foi o processo de pesquisa?

WS: Antes de começar a escrever, passei dois anos lendo e reunindo o que pude. Depois abandonei tudo e escrevi. A ficção precisa de espaço para respirar: ficar muito colada na pesquisa pode enfraquecer uma história.

I: Paris é quase uma personagem do seu livro. O que você descobriu sobre a cidade naquela época?

WS: Ter um motivo para estudar Paris foi um presente. Parece inacreditável o quanto de arte e literatura se desenvolveu ali no período entreguerras. Adorei pesquisar sobre as casas de diferentes artistas. Uma das minhas favoritas foi um prédio chamado La Ruche, em Montparnasse. As pessoas o chamavam de “colmeia” porque era um edifício grande e circular, com pequenos ambientes. Foi construído originalmente para ser uma adega durante a Grande Exposição de 1900, e depois transformado em moradia de baixo custo para artistas. Lá viveram Marc Chagall, Modigliani, Brancusi e Diego Rivera. Consegui incluir a descrição do lugar no livro porque fiquei encantada por ele.

 

I: A relação profissional entre Lee Miller e Man Ray nem sempre foi justa. Como você relaciona os desafios dela aos de mulheres no meio artístico hoje em dia?

WS: Infelizmente as mulheres enfrentam hoje muitos dos mesmos desafios da década de 1930. Eventos recentes nos Estados Unidos me fizeram ter certeza disso, e acho que a ascensão de movimentos como o #metoo serviu para mostrar o quanto ainda precisamos caminhar até alcançar a igualdade. Acho que o livro ressoa hoje por esse motivo: vemos nossas próprias lutas nos esforços de Lee para construir sua carreira e sair da sombra de um homem.

 

I: E quais são as principais contradições da personagem?

WS: Um dos aspectos mais interessantes sobre Lee não é sua confiança, mas a fragilidade. Ela esteve na posição de musa por toda a vida: inicialmente do pai, para quem posou nua ao longo da infância e da vida adulta, depois para todos os fotógrafos da Vogue e, em seguida, em Paris, para Man Ray. Esses homens a objetificaram, provocando traumas. Eles dificultaram sua conexão com outras pessoas e a deixaram emocional e sexualmente mais fechada. Acredito que muitas das decisões de Lee podem ser atribuídas a esses traumas.

 

I: Qual foi a reação dos primeiros leitores às personagens do livro?

WS: Os leitores se identificam com Lee e entendem a complexidade de seu relacionamento com Man Ray. Também tem sido interessante ouvir a reação dos que passaram a conhecer figuras históricas como Kiki de Montparnasse e Claude Cahun. Adoraria que Cahun se tornasse mais conhecida. Ela era lésbica e preferia usar pronomes sem inflexão de gênero, foi presa por fazer resistência aos nazistas e seus autorretratos influenciaram fotógrafas como Francesca Woodman e Cindy Sherman. Ficaria feliz se meus leitores procurassem saber mais sobre essas mulheres.

testeSorteio Twitter – Liane Moriarty [Encerrado]

Para celebrar a estreia da segunda temporada de Big Little Lies, série inspirada no livro de Liane Moriarty, vamos sortear 3 livros da autora!

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Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
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– O resultado será anunciado no dia 10 de junho, segunda-feira, em nosso perfil no Twitter . Boa sorte!

testeSorteio Instagram – Liane Moriarty [Encerrado]

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testeSorteio Facebook – Liane Moriarty [ENCERRADO]

 

Para celebrar a estreia da segunda temporada de Big Little Lies, série inspirada no livro de Liane Moriarty, vamos sortear 3 livros da autora!

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testeLançamentos de junho

Confira os lançamentos do mês!

Mister, E L James

A autora de Cinquenta tons de cinza está de volta! Desta vez, após ultrapassar a marca de 7 milhões de livros vendidos no Brasil, E L James vai nos apresentar a Maxim Trevelyan.

Rico, bonito, solteiro e herdeiro de um título de nobreza, assim como de todas as propriedades da família Trevelyan, Maxim é um inglês irresistível e cobiçado. Quando conhece a enigmática Alessia, sua nova diarista, ele vai enfrentar um desafio muito maior do que as responsabilidades de um conde: vai se apaixonar perdidamente.

Uma história de amor repleta de romance, ação e suspense, com toques de Cinderela do século XXI e o inconfundível estilo sedutor de E L James, Mister promete arrebatar o coração dos leitores neste mês dos namorados.

O livro chega às livrarias no dia 7 de junho.

 

Este é o mar, Mariana Enriquez

Em Este é o mar, segundo livro de Mariana Enriquez publicado pela Intrínseca, a escritora argentina constrói um universo sombrio onde se tornar uma verdadeira lenda do rock envolve entregar a própria vida a seres mitológicos femininos, as Luminosas.

Helena é uma das responsáveis por manter a engrenagem do fanatismo a todo vapor, incitando os jovens fãs humanos a darem tudo de si e a consumirem seu ídolo. Para se se tornar uma Luminosa, ela precisa criar uma nova Lenda. Agora, sua missão é eternizar James Evans, o vocalista da banda Fallen – uma tarefa difícil em meio a uma era em que o sucesso é cada vez mais passageiro.

Mariana Enriquez participará da 17ª Flip, festival literário que acontecerá de 10 a 14 de julho em Paraty, no Rio de Janeiro. Veja a programação completa aqui.

Este é o mar chega às livrarias em 6 de junho.

 

Noite em Caracas, Karina Sainz Borgo

Também autora convidada da 17ª Flip, esse é o primeiro romance de Karina Sainz Borgo.

Em Noite em Caracas acompanhamos a saga de Adelaide Falcón, uma mulher que enfrenta situações extremas, enquanto precisa aceitar a ausência definitiva da mãe homônima, em um país que também desaparece aos poucos. Com uma narrativa que mistura as lembranças de um passado não muito distante e um presente no qual resistir é um ato de amor e coragem, o livro é uma história poderosa e muito emocionante.

Noite em Caracas chega às livrarias em 10 de junho.

 

130 Anos: Em busca da República, Edmar Bacha, José Murilo de Carvalho, Joaquim Falcão, Marcelo Trindade, Pedro Malan e Simon Schwartzman (organizadores)

No dia 15 de novembro comemoraremos 130 anos da Proclamação da República no Brasil. Para analisar esses mais de cem anos de história, 38 pensadores brasileiros identificam os desafios, avanços e retrocessos da nossa República em textos curtos e escritos de forma acessível ao grande público.

Cada capítulo do livro cobre uma década e é composto por três textos que privilegiam um dos eixos temáticos: sociedade e política; Estado e direito; e governo e economia.

Através da ótica dos principais economistas, cientistas sociais e advogados do Brasil, o leitor poderá juntar as peças do mosaico apresentado e entender o processo que culminou com a República como a conhecemos em 2019 e os desafios que se anunciam para o futuro.

130 anos: em busca da república chega às livrarias em 25 de junho.

 

E se fosse a gente?, Becky Albertalli e Adam Silvera

Becky Albertalli, autora do fofíssimo Com amor, Simon, se une a Adam Silvera para contar uma nova história de amor inesquecível.

Arthur está de férias em Nova York e acredita que ainda vai viver uma aventura digna de um musical da Broadway antes de voltar para casa. Já Ben acabou de passar por seu primeiro término. Ele só quer dar um tempo no drama e seguir em frente, mas antes precisa se livrar da caixa com todas as lembranças do ex-namorado.

Quando eles se conhecem em uma agência dos correios, parece que o universo está mandando um recado. Mas será? E se a vida não for como os musicais e os dois não estiverem destinados a ficar juntos? E se estiverem? Só temos uma certeza: você vai amar esse livro!

E se fosse a gente? já teve os direitos de adaptação comprados e chega às livrarias no dia 18 de junho.

 

Ponti, Sharlene Teo

Ambientado na eletrizante Cingapura, a autora estreante Sharlene Teo narra uma história sobre amizade e memória no breve espaço de algumas décadas.

Szu é uma adolescente solitária que vive à sombra da mãe, Amisa, uma ex-atriz fracassada. Quando Szu conhece Circe, as duas começam uma intensa amizade, até algo dar muito errado. Através da perspectiva dessas três mulheres, Ponti nos mostra a história sobre a relação delas, sedimentada pela solidão.

Os assinantes do intrínsecos, o clube do livro da Intrínseca, receberam uma edição exclusiva do livro antes de todo mundo. Agora, Ponti chega às livrarias no dia 17 de junho.

testeO que esperar da nova temporada de Big Little Lies

AVISO: ESSA LISTA CONTÉM SPOILERS!

A série Big Little Lies, inspirada no surpreendente livro de Liane Moriarty, conquistou o coração de milhares de pessoas. Vencedora de 8 Emmys, a adaptação estrelada por Reese Witherspoon, Nicole Kidman e Shailene Woodley retorna à HBO em julho com muitas novidades e segredos ainda mais eletrizantes.

Para deixar vocês preparados para os novos mistérios da segunda temporada, fizemos uma lista de coisas que vocês precisam saber antes do retorno da série. Confira!

  1. Sinopse da temporada 

De acordo com a HBO, a segunda temporada de Big Little Lies estará mais intensa do que nunca. A produtora afirmou que os novos episódios da série irão explorar “a maldade das mentiras, a durabilidade das amizades e a fragilidade do casamento. Relações serão desfeitas, lealdades serão destruídas. A possibilidade de feridas emocionais e físicas estará sempre à espreita. ”

Confira o trailer:

 

  1. A chegada de Meryl Streep ao elenco

É isso mesmo, você não leu errado! Ninguém menos do que Meryl Streep estará presente na segunda temporada da série. Interpretando a mãe de Perry, a personagem de Streep estará determinada a descobrir respostas sobre a morte de seu filho. Mal podemos esperar!

 

  1. Alexander Skarsgård estará presente na nova temporada

Durante o painel de Big Little Lies em Nova York, Nicole Kidman soltou alguns spoilers sobre a nova temporada. A atriz e produtora revelou que, mesmo após a morte de seu personagem, Alexander Skarsgård aparecerá na segunda temporada. Será que temos alguns flashbacks vindo por aí?

 

  1. O que Jane fará agora que sabe a verdade sobre o pai de Ziggy?

Os últimos momentos da primeira temporada foram bastante intensos, principalmente para Jane. Após uma enchente de revelações sobre o pai de Ziggy e sua fatídica morte, a cabeça da personagem de Shailene Woodley estará a mil. Segundo a HBO, processar todos os acontecimentos daquela noite não será tão simples para Jane, mas a protagonista se dedicará à tentativa de construir uma vida nova para ela e seu filho.

 

Confira também algumas fotos das gravações e bastidores da nova temporada!

 

testeProdução de série inspirada em A Roda do Tempo começará em setembro

Inspirada na saga de fantasia épica de Robert Jordan, a adaptação de A Roda do Tempo está mais perto do que nunca de se tornar realidade! Desenvolvida pela Amazon Prime, a série ainda não tem previsão de lançamento, mas já estamos superansiosos!

Entre os produtores da adaptação estão Rick Selvage, Larry Mondragon, Ted Field (Jumanji), Mike Weber (Jumanji: Bem-vindo à Selva), Darren Lemke (Shrek para sempre) e Harriet McDougal, viúva de Jordan. Já Rafe Judkins (Agentes da SHIELD) aparece como produtor-executivo e showrunner. A produção está prevista para começar em setembro deste ano e será filmada em Praga, na República Tcheca.

O primeiro livro, O Olho do Mundo, acompanha três jovens camponeses, Rand, Mat e Perrin, que se veem em uma grande aventura após a chegada de uma mulher misteriosa em seu vilarejo. Atacados por Criaturas das Trevas, os três são obrigados a fugir de um perigo que ainda não compreendem. A partir daí, a história toma proporções inesperadas e, à medida que os personagens se multiplicam, intrigas se entrelaçam umas nas outras e os destinos desses três heróis involuntários tomam rumos inesperados.

Ao todo, a série de Jordan contém catorze livros, com seis publicados pela Intrínseca. Estão animados?