testeAntes que eu vá ou 7 chances para descobrir o que realmente importa

Sexta-feira, dia 12 de fevereiro. Como todos os outros dias, Samantha Kingston acorda cedo para o colégio. No carro, ela e as três amigas inseparáveis dividem cafés, donuts, músicas e as últimas fofocas. A não ser pelo fato de que Sam pretende perder a virgindade com seu namorado, esse parece ser um dia igual a todos os outros.

O que ela ainda não sabe é que vai morrer exatamente naquela noite. E muito menos que esse dia se repetirá sete vezes.

Essa é a trama de Antes que eu vá, romance de Lauren Oliver que chega em maio aos cinemas brasileiros. Protagonizado por Zoey Deutch (Vampire Academy), o filme estreou no Festival de Sundance arrancando elogios de toda a imprensa: esse não é um drama adolescente comum.

Samantha e suas amigas parecem ter tudo: são as mais populares do colégio, ficam com os caras mais gatos, frequentam as melhores festas e gostam de testar seus limites. Mas, ao morrer pela primeira vez, Samantha não vê os melhores momentos de sua vida passando como um filme. Sua última lembrança é uma imagem estranha, uma dica de que talvez ela não saiba mais quem realmente é.

Dia após dia, Sam tem sete chances para descobrir não só quem se tornou, mas também quem são suas amigas. Quais segredos elas escondem? Por que se sentem tão bem em menosprezar os outros alunos do colégio? E, acima de tudo, o que (ou quem) é de fato importante em sua vida.

Uma coisa é certa sobre a história criada por Lauren Oliver: prepare-se para sete “segundas chances” intensas — em algumas vezes extremamente divertidas, em outras, para lá de melancólicas. Festas, beijos, brigas e muitas descobertas — feitas tanto pela protagonista quanto pelos leitores.

Dirigido por Ry Russo-Young, o filme inspirado no livro Antes que eu vá conta com a participação de Halston Sage (Lindsay), Kian Lawley (Rob), Logan Miller (Kent), Cynthy Wu (Ally), Elena Kampouris (Juliet Sykes) e Medalion Rahimi (Elody) no elenco.

Enquanto isso, confira aqui um trecho do livro e a playlist criada por Lauren Oliver para embalar a leitura.

testeA verdade sobre a família de Marcus Goldman

Por João Lourenço*

A primeira coisa que me chamou a atenção no novo livro do suíço Joël Dicker foi o título: O livro dos Baltimore. Fiquei intrigado, pois passei uma boa temporada naquela que é conhecida como a cidade mais charmosa dos Estados Unidos. Embora esteja localizada a apenas 30 minutos de trem da capital do país, Baltimore é a típica metrópole com cara de cidade do interior. Lá, a cena artística é diversa e já revelou nomes importantes do showbusiness norte-americano, como o cineasta John Waters (Pink Flamingos), o ator Edward Norton (Clube da Luta) e Matthew Weiner, criador da série de TV Mad Men. Em relação à literatura, Baltimore foi berço do autor Edgar Allan Poe. A cidade também serviu de cenário para o filme O Silêncio dos Inocentes (1991), protagonizado pelo terrível Dr. Hannibal Lecter. 

Para o escritor Marcus Goldman, personagem que já tinha nos conquistado em A verdade sobre o caso Harry Quebert, Baltimore representa um lugar divino e intocável, afinal, era lá que ele passava as férias e os feriados ao lado dos tios e dos primos. A família de Marcus foi dividida, pelos avós, entre os Goldman-de-Montclair e os Goldman-de-Baltimore ­­– sendo que os últimos sempre foram alvo de inveja e admiração do resto da família. Em O livro dos Baltimore, Marcus está de volta para recontar e tentar entender os passos que levaram ao declínio dessa família quase perfeita. Por meio de recordações e pesquisa, Marcus disseca a história dos Goldman-de-Baltimore para entender e fazer as pazes com o que ele chama de “Drama”: evento que mudou para sempre a vida dos tios e primos. Mas antes de chegar ao Drama, somos levados a habitar o universo de uma rica família norte-americana. 

Enquanto Marcus vive a rotina de uma típica família de classe média, em Nova Jersey, os Goldman-de-Baltimore moram em uma mansão rodeada de seguranças e com tudo que o dinheiro pode comprar. Os Goldman ilustram o ideal do sonho americano e Marcus passa a infância almejando ser como um deles. Saul, o patriarca da família, é um advogado famoso que nunca perdeu um caso; Anita é chefe da ala de oncologia de um dos hospitais mais renomados do país; Hillel é o filho prodígio do casal e, por isso, alvo de ataques diários dos colegas na escola. A vida dos Goldman muda com a chegada de Woody, um menino forte e encantador que ajuda Hillel a se livrar das brigas. Woody, abandonado pelos pais, acaba indo morar com os Goldman e, ao lado de Hillel e Marcus, forma a Gangue dos Baltimore. Os três se tratam como irmãos, dividindo sonhos e aventuras entre propriedades luxuosas nos Hamptons e na Flórida.

Pausa. Nenhuma família poderia ser tão perfeita e pequenas pistas sobre o Drama são oferecidas no decorrer do livro. Joël Dicker repete a fórmula de sucesso do livro anterior e constrói outro suspense de tirar o fôlego. Às vezes, fiquei dividido entre “salvar” o romance para o dia seguinte ou “matar” logo a curiosidade sobre os próximos passos da narrativa. Porém, essa dúvida não durava mais do que alguns minutos, pois no fundo eu já sabia que não iria conseguir abandonar os Goldman. Ao contrário de outros livros do gênero, Dicker não está interessado apenas em chocar o leitor ao fim de cada capítulo. Em O livro dos Baltimore, o autor apresenta um emaranhado de histórias e detalhes que, com maestria, só se encaixam no fim da narrativa. O que mais me agrada no trabalho do autor é que as reviravoltas fazem sentido, o labirinto que ele oferece não está ali apenas para nos enganar. 

Outro ponto positivo vai para a autenticidade dos personagens. Com exceção de alguns trechos exagerados, se alguém tivesse me entregado O livro dos Baltimore sem avisar que era um romance, eu poderia muito bem dizer que se tratava de um livro de memórias reais. Esse é um dos elementos que atrai milhares de leitores para a obra de Joël Dicker: ele é um bom contador de histórias e sabe como tornar uma narrativa aparentemente simples em algo sedutor. Em O livro dos Baltimore, o autor também faz referência a algo que aparece em todos os filmes do Woody Allen: a bendita da sorte. Para Dicker, uma hora tudo se desmorona pelo simples fato de estarmos no lugar errado na hora errada. 

O sucesso da narrativa de Joël Dicker também pode ser medido pelos temas universais que ele aborda. Em O livro dos Baltimore, percorremos uma montanha-russa de sentimentos. O romance trata do pior e do melhor do ser humano: inveja, rivalidade, cobiça, trapaça, ambição, redenção, amizade e, claro, amor. Por sinal, os grandes momentos da história falam sobre as loucuras que cometemos em nome do amor e da amizade. O livro dos Baltimore nos lembra que o maior sucesso que podemos ter é na escolha dos nossos amigos, de pessoas que acreditam em nós e nos incentivam a ser a melhor versão do que podemos ser.  

João Lourenço é jornalista. Passou pela redação da FFWMAG, colaborou com a Harper’s Bazaar e com a ABD Conceitual, entre outras publicações estrangeiras de moda e design. Atualmente está em Nova York tentando escrever seu primeiro romance.

testeLançamento do livro Meu menino vadio

O jornalista Luiz Fernando Vianna lançou Meu menino vadio: histórias de um garoto autista e seu pai estranho na Livraria da Travessa em Ipanema, Rio de Janeiro.

Na obra, o autor compartilha a sua experiência, cheia de altos e baixos, momentos de ternura e também de desespero ao lado do filho autista.

Confira a galeria de imagens.

Crédito das fotos: Cristina Granato

testeAs cinco melhores frases de Jojo Moyes

Se você é apaixonado por romances e histórias emocionantes, já deve ter escutado falar em Jojo Moyes. A autora britânica já vendeu mais de 2 milhões de livros no Brasil e conquistou uma legião de fãs com seu estilo inconfundível.

Jojo escreve histórias sobre personagens corajosas, batalhadoras e muito reais. Para conhecer mais sobre as obras, confira a seleção feita pela nossa equipe:

1- “Se tudo o que nos é permitido são horas, minutos, quero ser capaz de gravar cada um deles na memória com perfeita clareza para poder recordá-los em momentos como este, quando minha alma está sombria.”

Já imaginaram como seria perder totalmente a memória depois de um acidente e encontrar uma série de cartas de amor assinadas por uma pessoa que você não sabe quem é? É exatamente isso que acontece Jennifer, uma das personagens de A última carta de amor.

No livro, Jennifer está tentando recuperar a memória e voltar a sua vida antiga com o marido quando descobre com as cartas que estava vivendo um romance fora do casamento e parecia disposta a ficar com seu amante. 

A última carta de amor foi o primeiro livro de Jojo Moyes publicado pela Intrínseca e foi relançado com uma nova capa no ano passado.

 

2-  “Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.”

Essa é apenas uma das diversas frases impactantes ditas por Will, o personagem ranzinza que ficou tetraplégico depois de um acidente. Will é um cara bem-sucedido, rico, aventureiro que vê a sua vida mudar completamente. Lou é uma garota com uma rotina bem monótona que aceita trabalhar como cuidadora de Will, já que precisa muito de um emprego!

Só que eles não imaginavam como as suas vidas iriam mudar em tão pouco tempo.

3- “Você não precisa deixar que uma única coisa seja aquilo que define quem você é.”

Uma das coisas que aprendemos nas obras de Jojo Moyes é que uma paixão pode deixar marcas na vida de alguém para sempre. Em Depois de você, continuação de Como eu era antes de você, Lou está tentando seguir em frente sem esquecer os momentos únicos que viveu com Will.

4- “O que isso ensina à gente, Sr. McCafferty, é que na vida há coisas muito mais importantes do que vencer.”

Uma das grandes marcas das obras de Jojo Moyes é nos fazer refletir sobre o que realmente é importante na vida. Em A garota que você deixou para trás não é diferente!

No livro acompanhamos uma história que começa em meio a Primeira Guerra Mundial e chega até os anos 2000 com muitas reviravoltas, separações, dor e decisões que fazem repensar os nossos valores.

5- “Quem imaginaria que duas palavras pudessem causar tamanho impacto na vida de tanta gente?”

 As paixões não são os únicos temas abordados nos livros de Jojo Moyes. Em O som do amor a autora escreve sobre obsessões, manipulações e intrigas que acontecem a partir da história de duas famílias que cobiçam uma mansão no interior da Inglaterra.

 

testeO menino e o mar

Calhou de o lançamento, no Rio de Janeiro, de Meu menino vadio – Histórias de um garoto autista e seu pai estranho cair em 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, a rainha do mar. Feliz coincidência.

Como explico no livro, o mar sempre foi o lugar favorito de Henrique. Acho que nunca teve medo. Criança, já enfrentava as ondas, pulava, mergulhava. E tomava caixotes. Eu tomava junto.

Hoje, com 16 anos, tem força física suficiente para não se deixar derrubar. Mas ainda é conduzido pelas correntezas. Eu nem finco barraca e cadeira na praia. Mochila nas costas, vou andando para o lado que a correnteza o leva. E ele me observa de vez em quando, para se certificar de que alguém está cuidando dele.

A primeira casa em que Henrique viveu era bem perto do mar, no bairro do Leme, no Rio de Janeiro. Essa paixão, portanto, vem desde o berço. Hoje, mora distante. Quando eu digo “vamos à praia”, é difícil ele não se animar. No carro, vai repetindo “má” – ou seja, “mar”, em sua prosódia de autista não verbal.

Eu me pergunto, com frequência, se meu filho gosta da vida que leva – se ele pode, ainda que apenas em algumas ocasiões, ser considerado alguém feliz. Quando o vejo no mar, sinto que pode.

O evento de lançamento de Meu menino vadio será na Livraria Travessa Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572), a partir das 19h, no Rio de Janeiro.

testeLançamentos de fevereiro

Confira as sinopses e trechos dos livros que publicaremos neste mês:

Paris para um e outros contos, de Jojo MoyesCom mais de 20 milhões de livros vendidos em todo o mundo, Jojo Moyes se consagrou autora de grandes romances. Paris para um e outros contos apresenta um novo lado da criadora de Como eu era antes de você com dez histórias divertidas e apaixonantes.

No conto que dá título ao livro, a jovem Nell planeja um final de semana romântico em Paris com o namorado e fica sabendo, já na estação, que ele desistiu de acompanhá-la. Sozinha em um país estrangeiro, Nell descobre uma nova versão de si mesma, independente e corajosa. Já em “Lua de mel em Paris”, que fecha a coletânea, Jojo Moyes brinda os leitores com um reencontro com as personagens do best-seller A garota que você deixou para trás, Liv e Sophie, que, separadas por algumas décadas, acreditam que o casamento é apenas o início de suas histórias de amor. [Leia +] [Leia um trecho]

A viúva, de Fiona BartonUm marido amoroso ou um assassino cruel? Em seu celebrado romance de estreia, a jornalista Fiona Barton reconstrói um crime imperdoável por meio de três perspectivas diferentes (a viúva do suspeito, o detetive que lidera a investigação e a jornalista que cobre o caso) ao mesmo tempo em que faz uma análise impiedosa de um relacionamento complexo.

Na trama, Jean Taylor deixou de contar, ao longo dos anos, muitas coisas sobre o terrível crime que o marido era suspeito de ter cometido. No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar o papel de esposa perfeita.

Leitura indicada para quem gosta de thrillers como Garota exemplar, de Gillian Flynn. [Leia +] [Leia um trecho]

Pequenas grandes mentiras — edição especial com capa inspirada na série, de Liane MoriartyA história de três mulheres, cada uma diante de sua encruzilhada particular, chegará às livrarias em uma edição especial com capa inspirada no cartaz da nova série da HBO: Big Little Lies.

A adaptação do romance de Liane Moriarty tem estreia na TV marcada para 19 de fevereiro e conta com a produção de Reese Witherspoon e Nicole Kidman que, com Shailene Woodley, também interpretam as protagonistas. A direção é de Jean-Marc Vallée (Clube de Compras Dallas e Livre). [Leia +] 

A verdade é teimosa: diários da crise que adiou o futuro, de Míriam Leitão Com 25 anos de colunismo diário em O GloboMíriam Leitão está acostumada a ver além dos acontecimentos. Para a jornalista, a crise pela qual o Brasil passa hoje já estava anunciada havia muito tempo, pois o governo fechou os ouvidos a todos os alertas e a todas as críticas, enquanto fazia escolhas desastrosas.

Em seu novo livro, A verdade é teimosa, Míriam apresenta 118 textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer atravessava momentos de grande instabilidade política. Com uma linguagem clara, a obra examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. [Leia +] 

Matéria escura, de Blake Crouch Você é feliz com a vida que tem? Essas são as últimas palavras que Jason Dessen ouve antes de acordar num laboratório, preso a uma maca. Neste novo mundo, ele leva outra vida. Sua esposa não é sua esposa, seu filho nunca nasceu e, em vez de professor numa universidade mediana, ele é um gênio da física quântica que conseguiu um feito inimaginável. Algo impossível. Será que este é mesmo seu mundo, e o outro é apenas um sonho? E, se esta não for a vida que ele sempre levou, como voltar para sua família e tudo que ele conhece por realidade?

Com ritmo veloz e muita ação, Matéria escura é uma criação de Blake Crouch, também autor da trilogia Wayward Pines, que deu origem à série de TV exibida pela FOX.  [Leia +] [Leia um trecho]

Às urnas, cidadãos!, de Thomas PikettyAutor do impactante O capital no século XXI, Piketty revolucionou para sempre o pensamento econômico contemporâneo. Nas mais de cinquenta crônicas que compõem Às urnas, cidadãos!, ele analisa de modo incisivo assuntos de extrema relevância para a economia mundial, como as dívidas nacionais, a redistribuição de recursos e a fragmentação do bloco europeu.

Diante de países que pouco se importam com seus vizinhos, qual seria a solução? Para responder a essa e a outras perguntas, Piketty critica os egoísmos nacionais, lança um amplo olhar sobre a economia global e acompanha a escalada da desigualdade além da Europa, ao discutir a situação de Estados Unidos, África do Sul, Brasil, Índia, Oriente Médio e China. [Leia +] 

Eu e você no fim do mundo, de Siobhan VivianEnquanto alguns se preocupam com o presente, fazem planos para o futuro e passam os dias empacotando suas coisas para mudar de cidade, Keeley e seus colegas do ensino médio decidem aproveitar ao máximo o tempo que ainda têm juntos em Aberdeen. Para ela, é o momento perfeito para tomar coragem e se declarar para o garoto que sempre amou, Jesse Ford.

A vida de Keeley está prestes a virar de cabeça para baixo, e a sensação de que não há nada a perder é perfeita para dar a ela a coragem de fazer o que normalmente não faria. Ou falar o que não falaria. E o risco quase sempre vale a recompensa. Quase sempre. [Leia +] [Leia um trecho]

teste4 regras simples para viver melhor

Por Pedro Staite e Rebeca Bolite* 

A vida não é um suquinho de uva com três cubos de gelo à nossa espera. Talvez seja para alguns, e estamos livres para odiar essas pessoas. Para a maioria, no entanto, a vida é um gigantesco novelo de lã que precisamos desembaraçar (sem saber muito bem por quê), extremamente complexo, e cujos momentos de tranquilidade são tão raros que nos tornamos seres humanos desacostumados ao ócio.

Em momentos de paz, você pensa “O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade?”: é o seu cérebro acostumado à correria e com saudades do Só Pra Contrariar.

É claro que, independentemente da época, a vida nunca foi fácil. Mas dá a impressão de que conseguimos complicar ainda mais, não dá? Para nossa sorte, os pesquisadores Donald Sull e Kathleen M. Eisenhardt decidiram dedicar a carreira a um objetivo bem-vindo: como simplificar a vida.

Após mais de uma década de testes e estudos, a dupla conseguiu estabelecer seis categorias de regras para simplificar diversos pontos da nossa rotina, lançando mão de uma quantidade inacreditável de exemplos interessantes. Dessa odisseia pelo comportamento humano, nasceu o livro Regras simples.

E quais são essas regras? Observe enquanto eu passo os slides sobre quatro.

 

Regras de limite, ou “quanto menos opções, melhor”

No livro, os pesquisadores nos ensinam a definir uma ou poucas opções na hora de tomar uma decisão. Um dos exemplos mais curiosos é a maneira como, segundo estudos, os ladrões “elegem” a casa que querem roubar. Você pode até pensar que o ladrão verifica se a casa tem câmeras de segurança ou cães de guarda. No fim das contas, ele só não quer que tenha uma pessoa ali dentro. Ele quer roubar uma casa, não fazer uma visita. De acordo com uma pesquisa canadense feita com presidiários, o fator mais importante para os ladrões era que não houvesse um carro na garagem. Ou seja, até ladrões estabelecem regras de limite para definir seus alvos.

E minha avó passou a vida confundindo a cabeça dos ladrões, ao deixar a luz da sala acesa quando saía de casa (na falta de um carro, ela se defendeu como pôde).

 

Regras de tempo, ou “a tranquilidade tem hora marcada”

Essas regras funcionam em ocasiões em que hábito e periodicidade são fundamentais. Pensemos na Pixar, estúdio de animação digital. O primeiro longa-metragem da empresa foi Toy Story. O filme vencedor do Oscar foi um imenso sucesso, mas, infelizmente, o estúdio precisava de cerca de quatro anos para criar um produto desses, capaz de atender o elevado padrão de qualidade Pixar.

No entanto, lançar um longa a cada quatro anos não é exatamente um grande negócio. Parte da solução da empresa foi estabelecer regras de tempo:

Uma definia um lançamento anual para que o negócio fosse viável.

Uma segunda era fazer estreias no começo da temporada de festas de fim de ano — um dos dois picos anuais de famílias indo ao cinema, quando as receitas de bilheteria e as vendas de produtos relacionados disparam.

Definir essas regras foi fundamental para que a Pixar se estabelecesse como um dos grandes estúdios de animação. Gostou de Divertida Mente? Agradeça às regras simples: se não fossem elas, a Pixar continuaria a produzir só de quatro em quatro anos e esse filme, o 15º da Pixar, só estrearia em 2051.

 

Regras de priorização, ou “o empurrãozinho para descer pelo gargalo”

Esse tipo de regra é aplicado em geral quando não há recursos suficientes e é necessário definir quem ou o que vai receber a atenção, o dinheiro ou o tempo em jogo. Como no caso do seu tempo livre e da reforma da sua casa.

Os autores ensinam uma forma simples para você compreender o que é mais importante: o cinema, a visita aos avós, comprar o presente do seu chefe ou colocar o sono em dia (afinal, não dá para visitar os avós, tirar um cochilo, roubar a prataria deles e dá-la de presente para o seu chefe no cinema de uma vez só).  

Da mesma maneira, no caso da reforma, quando há pouco dinheiro, aprendemos a decidir entre os armários novos, a troca do piso da cozinha ou pintar as paredes. Não tenho dúvidas de que não fui o único a preferir não fazer nada diante dessas situações de escassez de recursos.

 

Regras de interrupção, ou “mais vale uma omelete na frigideira do que um pássaro na mão (ou dois voando)”

Grilos-do-campo fêmeas vivem um dilema romântico. Elas vivem pouco, mas precisam escolher um parceiro e procriar para passar seus genes. Ou seja, elas têm que definir em um tempo curto quando parar de procurar o par perfeito e sossegar. Incrivelmente, esses insetos definiram regras simples de interrupção da busca baseadas nas frequências dos sonzinhos que os companheiros emitem. Elas iniciam a busca por um grilo Pavarotti, mas, à medida que o tempo passa, um grilo Rogério Flausino começa a ficar de bom tamanho. A vida é curta.

E esse é um problema muito comum na vida dos seres humanos, em diversas áreas: quando parar de procurar e escolher? Capitalistas de risco precisam de regras para definir quando parar de investir em determinada ação ou negócio, e atletas profissionais precisam decidir quando interromper a carreira, por exemplo. Nesse capítulo, Eisenhardt e Sull nos ensinam a definir regras simples para saber quando parar de tentar.

A esta altura, você já deve ter uma boa ideia de como são as regras simples e como elas funcionam. No livro, os autores ainda ajudam a definir que tipo de regra se aplica ao seu caso e como criar suas próprias regras.

>> Leia um trecho de Regras simples

 

Pedro Staite e Rebeca Bolite escreveram este texto em parceria. O Pedro adorou Divertida Mente, a Rebeca só achou bonzinho. O Pedro não respeitou a opinião da Rebeca, mas a Rebeca não perguntou nada para o Pedro.

teste6 razões para ler Extraordinário

Em um universo com milhares de livros, decidir a próxima história a ser explorada é sempre um grande desafio. Isso vale para leitores apaixonados com dezenas de títulos na fila, para pessoas que querem voltar à rotina literária, para estudantes que ganharam um tempo livre nas férias escolares e até mesmo para crianças buscando sua primeira leitura. Independentemente do motivo, criamos uma lista para acabar com as dúvidas e mostrar seis razões pelas quais Extraordinário deveria ser a sua escolha.

 

1- Respeito às diferenças é não só a mensagem do livro, mas também sua inspiração.

R. J. Palacio contou em entrevistas que ver a reação de seus filhos ao encontrar uma menina com deformidade facial a inspirou a escrever sobre o tema. Para ela, era muito importante que as pessoas parassem de reagir a esse tipo de situação de uma maneira que ferisse os sentimentos do outro.

 

2 – O livro é repleto de frases motivadoras e reflexivas.

Extraordinário narra a história do menino Auggie de uma maneira que é ao mesmo tempo leve e intensa. Durante a leitura, você encontrará mensagens fortes que mudarão seu jeito de enxergar as relações entre as pessoas.

 

3 – É uma chance incrível de conhecer uma história por diversos pontos de vista.

O livro é dividido em capítulos narrados por diferentes personagens. Dessa maneira, é possível conhecer e entender a história principal de pontos de vista diferentes: o do próprio Auggie, de seus familiares, dos amigos da escola e de outras figuras que cruzam seu caminho ao longo da trama.

(Fonte)

4 – Ele não está sozinho.

A família “Extraordinário” cresceu e conta com outros livros, que trazem novas perspectivas sobre a história, os preceitos do sr. Browne e um diário temático. Além disso, será lançado em março o livro ilustrado da série. Conheça todos eles aqui.

 

5 – O livro virou filme!

A adaptação cinematográfica de “Extraordinário” foi protagonizada por Jacob Tremblay e Julia Roberts.  

 

6 – É uma história para todas as idades.

O mundo de Auggie consegue encantar crianças e adultos, apresentando reflexões para todas as idades. Para as crianças, um lindo livro com um personagem cativante. Para os adultos, um lembrete de que ser gentil é sempre a melhor opção.

testeNovo teaser de Cinquenta tons mais escuros

Faltam menos de duas semanas para a estreia de Cinquenta tons mais escuros nos cinemas. Para deixar os fãs ainda mais ansiosos, foi divulgado um novo teaser com cenas extras (e muito mais quentes) entre Grey e Anastasia.

 “I don’t wanna live forever”, música que embala o momento entre o casal, é cantada por Taylor Swift e Zayn. A canção faz parte da trilha sonora do filme e teve também o clipe divulgado recentemente.

nova edição do livro que inspirou o longa já está nas livrarias e traz extras, conteúdos inéditos, comentários e fotos de E L James sobre os bastidores da produção cinematográfica e o primeiro capítulo do próximo livro da autora: Cinquenta tons mais escuros pelos olhos de Christian.

A adaptação de Cinquenta tons mais escuros estreia em 9 de fevereiro nos cinemas. Os ingressos já podem ser adquiridos pelo Messenger da página do filme no Facebook.

testeEdição especial de Pequenas grandes mentiras chega às livrarias em fevereiro

A edição especial de Pequenas grandes mentiras chega às livrarias em 14 de fevereiro com capa inspirada na série Big Little Lies. A obra conta a história de três mulheres que têm uma vida aparentemente comum em uma pequena cidade da Austrália.

Madeline é forte e passional. Celeste é dona de uma beleza estonteante e Jane é uma jovem mãe solteira. Os filhos dessas três mulheres estudam na mesma escola, onde acontece uma misteriosa tragédia.

A série terá sete episódios e estreia em 19 de fevereiro na HBO. Big Little Lies conta com a produção de Reese Whitherspoon e Nicole Kidman que, com Shailene Woodley, também interpretam as protagonistas. A direção é de Jean-Marc Vallée, conhecido por Clube de Compras Dallas, Livre e A jovem rainha Vitória.