Zózimo Barrozo do Amaral (1941-1997) conseguia circular pelos mais variados ambientes e cavar furos de reportagem em assuntos tão abrangentes quanto política, economia, esportes e artes. Culto, sedutor e dono de um sofisticado senso de humor, ninguém sabia por onde atacaria. Sem abandonar o champanhe e o caviar, ele inventou um novo cardápio de delícias para o banquete da informação diária e se divertia com o sucesso.

Nasce, em 28 de maio de 1941, na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Rio de Janeiro, filho de Elza e Zózimo Barrozo do Amaral Filho.

28 de maio de 1941

Em 1946, entra para o Externato Menino Jesus, no Jardim Botânico, onde faz todo o primário.

1946

Em 1952, entra para o Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, em Botafogo.
É expulso ao repetir a quarta série.

1952

Em 1957, entra para o Colégio Andrews, em Botafogo, onde faz o curso Clássico.

1957

Em 1961, entra para o curso de direito, na PUC, onde permanece por poucos meses.

1961

Em setembro de 1961, viaja para Paris para trabalhar na Casa do Brasil.

Setembro de 1961

Em julho de 1962, de volta ao Brasil desde março, apresenta-se com o grupo de Orla no I Festival de Teatro de Estudantes do Nordeste, em Caruaru e Recife (PE).

Julho de 1962

Em dezembro de 1963, começa a trabalhar como repórter do jornal O Globo.

Dezembro de 1963

Em 1964, transfere-se para a coluna Reportagem Social, editada com o pseudônimo de Carlos Swann por Álvaro Americano.

1964

Em julho de 1965, casa-se com Marcia Kuperman, colega do Andrews.

1965

Em outubro, com o pseudônimo de Carlos Swann, torna-se o titular da coluna Reportagem Social.

Outubro de 1965

Em outubro de 1968, assina a edição da revista Mundo Jovem.

Outubro de 1968

Em 1969, nasce Fernando, o único filho de Zózimo e Marcia.

1969

Em 4 de fevereiro de 1969, estreia no Caderno B do Jornal do Brasil com uma coluna com o seu nome.

Fevereiro de 1969

Em abril de 1969, é preso por cinco dias pelo governo militar, por causa de uma nota sobre o ministro do Exército.

Abril de 1969

Em 1972, é preso por uma noite por ter publicado uma nota sobre a atriz Leila Diniz, inimiga do regime militar.

1972

Em setembro de 1983, passa a editar o Caderno B, cargo que ocupa até o final do primeiro semestre de 1984.

Setembro de 1983

Em 1985, participa do filme Tanga, dirigido pelo humorista Henfil.

1985

Em 1986, faz entrevistas para o programa Dia D, na TV Bandeirantes.

1986

A partir de setembro de 1986, e até março de 1987, assina uma crônica duas vezes por semana no Caderno Cidade do JB.

Setembro de 1986

Em 1987, passa a viver com Dorita Moraes Barros.

1987

Em dezembro de 1992, depois de uma tentativa de sequestro de sua enteada, Gabriela, e para fugir de outras ameaças de violência, muda-se para Miami, onde fica por dois meses com Dorita e os filhos dela.

Dezembro de 1992

Em junho de 1993, deixa o JB.

Junho de 1993

Em julho de 1993, volta para O Globo assinando uma coluna com o seu nome no Segundo Caderno.

Julho de 1993

Morre em 18 de novembro de 1997.

Novembro de 1997

Em novembro de 2001, a prefeitura do Rio inaugura uma estátua em sua homenagem no final da praia do Leblon.

Novembro de 2001

Em 2005, seu filho, o economista Fernando Barrozo do Amaral, publica o livro Zózimo diariamente, com a história do pai.

2005