Querido, Jeffinho.
Obrigado por tudo que fizeste. Teus erros por más escolhas e todas as loucuras que se arrependeste. Por ter tido a coragem de se assumir homossexual no discurso de formatura do ensino médio. Pelos amores por Rodrigo ou Roberto que desencadearam a melhor parte de mim quando me vejo em ti. Amores proibidos que agora são insignificantes. Pois, sim, digo abertamente que por aí aprendi a escrever e transcrever essas histórias loucas. É sobre se reencontrar e sempre evoluir. Hoje, em 2018, meu querido Jeffinho. Longe da tua imaturidade, agora só escrevo sobre tudo aquilo que vale a pena.
Tu tens grande mérito por esse homem que me tornei.
Saibas que apesar da tristeza que carregou consigo.
Eu te amo tanto e saiba que se pudesse voltaria no tempo para abraçar e te aconselhar quando chorava no canto escuro de teu quarto.
Saibas que a melhor parte vem agora.
Se me tornei esta pessoa melhor a cada dia quando me lembro de você.
Sempre te amei
Repito que te amo
Para sempre te amarei.

Agora é comigo!

Descanse em paz, Jeffinho.