Para todos os garotos homens que já amei

Para todos os garotos homens que já amei

Resolvi falar de um outro tipo de amor. Não vou entrar em méritos sobre ser mais forte, mais real, mais qualquer coisa porque amor é amor e vamos deixar por isso. Não quero falar de ex-namorados (mesmo sendo dia dos namorados, não estou pensando em vocês), quero falar sobre os garotos homens que mudaram minha vida sendo amigos, irmãos e, bem, família. Sem vocês eu não seria nada mesmo.

Pai, você é o anti-herói que mais me ensinou e você sabe disso. A gente briga, grita e, no final, acaba se entendendo, e é nesse “se entendendo” que posso ver o quanto somos parecidos - e não só na orelha, ok? Eu te admiro em tantos níveis e preciso dizer, mais uma vez, que, sim, eu me orgulho de ser Labanca por sua causa. Por tudo que você conquistou depois de tanto suar e tudo que você ainda tem para conquistar. Você me ensinou que família é mais importante que tudo, ensinou que filmes de ação são mesmo melhores que comédias românticas e me alertou para todos os garotos que eu achava que amava sem nunca se meter: era um “ei, abre os olhos”. Obrigada por tudo.
Tio Luiz Paulo, padrinho, eu sinto sua falta todos os dias. Todos. Os. Dias. Eu penso em você, rio das piadas que você fazia, penso na religião meio doida que seguia e que nem existe de verdade. Imagino você cantando para uma médica dizendo que era tudo por estresse. Lembro no quanto você simboliza também o meu lado Thomaz, com essa coisa de criatividade e querer mudar as coisas. Nunca te vi como alguém conformado e até hoje lembro de você falando (meio bêbado, verdade) para mim: “é a sua geração que tem que mudar as coisas, a minha só estragou”. Obrigada por ter feito parte da minha vida.
Daniel, eu nunca, nunca mesmo, me canso de perguntar: como diabos você me aturou aqueles três anos de ensino médio? Porque eu tenho certeza que você sofreu um pouco naqueles meus dias irritada e reclamona. Não importa o tempo que passe, o quanto nossas vidas possam seguir caminhos diferentes. Uma professora achou que éramos irmãos e, para mim, sempre seremos, porque foi isso que você sempre foi para mim: um irmão, um amigo, que quando fala algo realmente muda minha vida. Um abraço enorme e apertado daquele jeito irmão que a gente tem.
Marco, de você não quero falar nada não, beijo. Rá. Tá, piadinhas ruins à parte, é difícil resumir o quanto sua amizade é importante para mim. Obrigada por ter me apresentado o meio empreendedor, obrigada por sempre me motivar, obrigada por sempre me puxar pra Terra quando eu começo a questionar tudo e dar aquela pirada. Obrigada por ser meu irmão e não rir das minhas piadas e não falar nunca o quanto eu posso estar gordinha. Obrigada por confiar em mim tanto quanto confio em você.

Aos homens que eu realmente amo,
sem vocês eu não seria ¼ do que sou hoje.
Obrigada.

Camille Labanca

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