Era uma vez

Era uma vez

Primeiro alguns pontos devem ser esclarecidos e segundo, não se trata de uma doce história, com personagens tão fofos daqueles que dá até vontade de vomitar, até porque doces demais fazem mal assim como tudo em excesso, e não quero que se enjoe ou entedie depressa demais, nem mesmo se sinta cansado depois de várias palavras. Segundo, não é uma história tão maravilhosa e fabulosa, esta é... Apenas a minha história.
Mas seguindo a lógica original clássica, todas as histórias sobre príncipes e princesas, ogros e sapos, bruxas e fadas e os trilhões de seres místicos e blá blá blá devem ter um final surpreendente, bem não é exatamente um conto de fadas, mas ainda assim existe um príncipe, quero dizer, um garoto na jogada,então logicamente vou começar com...
Era uma vez, uma garota que acreditava no amor, o final vocês já sabem. Uma amizade mais um amor não correspondido é igual a um coração despedaçado.
Nunca me imaginei apaixonada, suspirando pelos cantos ou sonhando acordada encantada por um garoto qualquer. Não fazia meu estilo, tentar eternizar em minha vida cada sorriso seu ao me ver.
Desejei poder ser senhora do tempo, para criar um infinito de tempo entre cada segundo vivido. Acreditei no nosso destino, mas este sorriu e disse: “Apenas vão indo,sempre sorrindo tentando alcançar o amanhã”.

Fui doce, fui gentil, fui mulher, fui amante, mas mesmo antes do adeus, nosso destino já estava decretado e eu já estava condenado a viver sem teu amor. Pensei que fostes meu par perfeito, mas o adeus foi o único jeito, então no final volta apenas a ser apenas eu

Elizabete Cristina

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