Como eu gostava de fazer comparações fantásticas ou expressar-me por meio de segredos ou bilhetes cujo guardava sem nunca entregar-te. Objetos de um falso poeta já apaixonado por você, a deusa de cabelos dourados.
Dias obscuros e noites em claro marcaram uma vida de irônias e falsos sorrisos, "ninguém pode ver, ninguém pode saber".
Tantos dias de uma vida falsa gastos por uma simples e fraca alma que de tudo desistira... Tantos até o dia em que um brilho metálico destacamdo um sorriso infinito de uma pessoa dita como qualquer modificar a cabeça de um jovem.
Dentro de uma escola de superficialidade, onde poucas palavras surgiriam de emoções verdadeiras, você tirou-me o peso que atlas carrega em suas costas, um breve encontro, poucas mensagens ditas e um ano embriagado em pensamentos onde havia somente você finalmente me fizeram notar a luz, sua existência fora se tornando cada vez mais necessária, seu destaque, muitas vezes escondido por uma mão delicada fora a única coisa que encontrara como digna de me deixar inquieto, notara como o sol podia banhar tudo com um brilho dourado, icor, o sangue divino, como as estrelas podiam ser fascinantes a ponto de tirar-me o sono, o qual eu ansiava toda a noite para poder passar um tempo contigo, apenas você, seu rabo de cavalo, seu aparelho e fragilidade que servira muitas vezes como chacota, um ser simples que fora capaz de até mesmo alterar a gravidade próxima à ele, fazendo todo o movimento se tornar difícil na busca de agrada-lo.

Definitivamente esse poeta não sabe escrever quando necessário para tratar de sua pessoa, saiba apenas de uma coisa, sou capaz de desistir de muitos de meus gostos apenas para passar poucos segundos segurando vela, se necessário, tudo o que me importa é o seu sorriso, mesmo que eu não seja a causa dele.

"Você ficaria comigo?"

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E eu te amo