Piano mecânico

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Piano mecânico

  • Formato(s) de venda:
  • Tradução: Daniel Pellizzari
  • Páginas: 496
  • Gênero:
  • Formato: 13,5 x 21 x 3,1
  • Lançamento: 04/09/2020

Em um futuro não muito distante, pós uma nem tão distópica Terceira Guerra Mundial, as máquinas finalmente venceram. Quase tudo foi automatizado e logo a sociedade se dividiu sob um novo sistema de estratificação não mais baseado em dinheiro, mas sim em inteligência. De acordo com seu QI e capacidade intelectual, os indivíduos são classificados e registrados em um cartão perfurado e sua posição social ― um destino de glória ou esquecimento ― só pode ser definida a partir da análise desses dados.

Do lado dos privilegiados ― engenheiros e gerentes ― o doutor Paul Proteus leva uma vida confortável no alto escalão das Indústrias Illium, o maquinário que controla toda a vida da cidade homônima. Sua casa confortável, o prestígio entre os pares, a esposa atenciosa e dentro dos padrões: absolutamente tudo está em seu devido lugar e a ordem impera. A visita inesperada do inquieto e inconformado Ed Finnerty, um ex-colega de trabalho, promove um abalo sísmico em Paul e suas consequências, a princípio restritas à psique, logo se transformam em uma ameaça não apenas ao seu estilo de vida, mas ao de toda a estrutura que o cerca.

Quando atravessa o rio que divide a cidade e suas castas, Paul vê com os próprios olhos como é a vida de quem foi excluído do sistema. Mais do que uma crítica à automação e ao progresso desenfreado das tecnologias, Piano mecânico é um livro sobre o desconforto inerente que toda estrutura social causa ao homem moderno. Escrito logo após a publicação de 1984, livro pelo qual Vonnegut admitiu ter sido fortemente influenciado, a obra compartilha com Orwell a ansiedade do pós-guerra e o medo de que, em tempos de paz, as nações venham a se submeter a níveis potencialmente paranoicos de controle social.

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Kurt Vonnegut

Kurt Vonnegut

Kurt Vonnegut nasceu em Indianápolis em 1922. Estudou nas universidades de Chicago e do Tennessee e mais tarde começou a escrever contos para revistas. Seu primeiro romance, Piano mecânico, foi publicado em 1951 e desde então ele escreveu muitos outros, entre eles: As sereias de Titã (1959), Mother Night (1961), Cama de gato (1963), God Bless You Mr Rosewater (1964), Welcome to the Monkey House; uma coletânea de contos (1968), Café-da-manhã dos campeões (1973), Slapstick, or Lonesome No More (1976), Jailbird (1979), Deadeye Dick (1982), Galapagos (1985), Bluebeard (1988) e Hocus Pocus (1990).


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