
4 casos de nazistas que fugiram após a queda de Hitler
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Josef Mengele, o médico nazista que ficou conhecido como Anjo da Morte no campo de concentração de Auschwitz, escolhia o destino de suas vítimas: as câmaras de gás, os trabalhos forçados ou seu laboratório, alimentado diariamente com anões, gigantes, deformados e gêmeos para pesquisas e experimentos macabros. Ele consegue escapar dos tribunais no fim da Segunda Guerra Mundial, mudando-se para a América do Sul em 1949, quando chega à Argentina.
Escondido sob vários pseudônimos, Mengele acredita poder levar uma vida nova em Buenos Aires. A Argentina de Perón é benevolente, o mundo inteiro quer esquecer os crimes cometidos pelos nazistas. Mas a perseguição recomeça e o médico precisa fugir para o Paraguai e depois para o Brasil. Sua mudança de esconderijo para esconderijo não cessou até a sua morte misteriosa em uma praia brasileira no ano de 1979.
Como um médico da mais temida organização nazista pôde passar despercebido por trinta anos? O desaparecimento de Josef Mengele é um mergulho em um mundo corrompido pelo fanatismo, a política, o dinheiro e a ambição, habitado por velhos nazistas, agentes do Mossad, espiões e ditadores. Olivier Guez traça a odisseia da fuga de Josef Mengele pela América do Sul, em um romance-verdade sobre sua vida clandestina depois da guerra.
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Olivier Guez é jornalista, ensaísta e escritor francês. Autor de L’impossible retour (Flammarion), uma história dos judeus na Alemanha a partir de 1945, Éloge de l’esquive (Grasset) e Les Révolutions de Jacques Koskas (Belfond). Recebeu em 2016 o prêmio alemão de melhor roteiro pelo filme Fritz Bauer, um herói alemão. O desaparecimento de Josef Mengele ganhou o Prix Renaudot em 2017.
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