O Rei de Amarelo faz alusão a um livro dentro do livro – mais precisamente, a uma peça teatral fictícia – e seu personagem central, uma figura sobrenatural cuja existência extrapola as páginas. Pouco se sabe a respeito do texto original em dois atos, exceto que seus leitores são levados à loucura, condenando sua alma à perdição. Um risco a que alguns aceitam se submeter, dado o caráter único da obra, um misto irresistível de beleza e decadência.
O livro fictício O Rei de Amarelo aparece em quatro dos dez contos reunidos na coletânea. Os outros seis contos alternam entre o sobrenatural e a realidade, em épocas e geografias diferentes. A introdução e as notas do jornalista e escritor Carlos Orsi, um dos autores publicados na antologia americana Rehearsals of Oblivion, clássico tributo a Robert W. Chambers, ajudarão novos leitores a mergulhar na bem-construída mitologia do autor.
Robert W. Chambers
.jpg)
Robert W. Chambers nasceu no Brooklyn, em 1865, estudou artes em Paris de 1886 a 1893 e teve suas ilustrações usadas em importantes revistas americanas. Apesar de ser um artista prolífico, tornou-se conhecido por O Rei de Amarelo, grande marco da literatura mundial.
Resenhas
As histórias de Chambers em O Rei de Amarelo são perturbadoras e me afetaram de um jeito único.
Neil Gaiman
A ideia de terror cósmico se tornou parte real do ambiente da série, principalmente para os que conhecem o trabalho de Chambers.
Nic Pizzolatto, roteirista da série True Detective
Com uma voz surpreendentemente contemporânea.
The Guardian
Altos níveis de terror cósmico.
H. P. Lovecraft
Siga-nos