A ditadura escancarada

  • Formato(s) de venda: livro e-book
  • Páginas: 590
  • Gênero:
  • Lançamento: 19/02/2014

Entre 1969 e 1973, a tortura de presos políticos tornou-se política do Estado e a meta do governo era o aniquilamento da esquerda armada. A ditadura escancarada, segundo volume da série de Elio Gaspari sobre os “anos de chumbo”, trata desse período, o mais violento do regime militar.

Esta reedição de A ditadura escancarada atualiza informações sobre a guerrilha do Araguaia, um projeto levado para a região amazônica pelo PC do B que pretendia enfrentar a ditadura a partir de uma guerra revolucionária popular saída do campo.

Ao tratar das sevícias, Gaspari diz que “o regime fazia da tortura de presos seu instrumento primordial de investigação, vangloriava-se de seus resultados e não pretendia mudar de posição”. De 1964 até 1968, foram apresentadas 308 denúncias de tortura por presos políticos nos tribunais militares do país. Em 1969, elas somavam 1.027, chegando a 1.206 em 1970.

Essa linha, imposta pelo presidente Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), corria paralela a uma forte expansão econômica em todo o país. Em 1973, auge da repressão, o PIB brasileiro crescia 14%, índice nunca antes registrado. Era o chamado “milagre econômico”. O “milagre econômico” e os “anos de chumbo” foram simultâneos, mostra Gaspari no livro: “Ambos reais, coexistiram negando-se. Quem acha que houve um, não acredita (ou não gosta de admitir) que houve o outro”.

A ditadura escancarada compõe, com o primeiro livro da série de Gaspari, A ditadura envergonhada, o conjunto intitulado As ilusões armadas. Um segundo conjunto, denominado O Sacerdote e o Feiticeiro, reúne as obras A ditadura derrotada e A ditadura encurralada. O quinto livro da série ainda está sendo escrito.

A ditadura escancarada

 

A nova edição também está disponível na versão e-book enriquecida com áudios e vídeos.

Preço: R$ 39,90

Disponível nas lojas: Amazon e Apple

Elio Gaspari

Elio Gaspari

Elio Gaspari é jornalista, foi auxiliar do colunista social Ibrahim Sued e passou por veículos de comunicação como o Diário de São Paulo, revista Veja e Jornal do Brasil. Entre 2002 e 2004 lançou quatro livros sobre a ditadura brasileira. Dividida em duas partes, As ilusões armadas e O Sacerdote e o Feiticeiro, a série foi escrita a partir de entrevistas com dezenas de personagens da época e de pesquisas em documentos inéditos. Atualmente, trabalha como colunista da Folha de S. Paulo e O Globo, e seus artigos são distribuídos para diversos jornais do país. No momento, o autor prepara o quinto e último volume de sua obra sobre o regime militar.


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