Tênis sempre foi a maior paixão de Willy Novinsky desde que pegou em uma raquete, aos 5 anos de idade. “Ame a mim, ame meu jogo”, dizia aos 23, quando galgava o ranking, colocada entre os tenistas profissionais medianos. Até que ela conhece Eric Oberdorf: matemático recém-formado pela Universidade de Princeton, capaz de chamar atenção não só pela beleza, mas pela habilidade em diversas atividades, como a atuação nas quadras e em torneios de menor destaque. Mesmo que à sombra da antiga relação de confiança e dependência entre a esportista e seu treinador, Eric torna-se a nova paixão de Willy.
Os dois se casam. Assim como a esposa, Eric batalha para alcançar o glamour do circuito internacional. Logo, a vida em comum, repleta de cumplicidade e desejo, dá lugar a uma competição cada vez mais acirrada por uma colocação entre a elite do esporte com a classificação entre os chamados top 100. E o casamento tende a se provar uma jogada com efeitos imprevisíveis no desempenho de Willy. À medida que o rendimento dela decai, as habilidades do marido o levam mais longe no ranking mundial.
Com diálogos incisivos e ágeis, Lionel Shriver faz uma investigação retórica dos medos, das esperanças e das traições de uma relação amorosa, e assim nos oferece uma exploração magistral e provocante do jogo romântico entre um casal.
Lionel Shriver
Criada numa família extremamente religiosa, Lionel Shriver já havia publicado seis romances antes do best-seller Precisamos falar sobre o Kevin. Este, que foi recusado por trinta editoras, rendeu-lhe o Prêmio Orange, na Grã-Bretanha, em 2005, concedido apenas a escritoras.
Colunista do jornal The Guardian, ela também já colaborou para The Wall Street Journal, The Independent e The Economist. Viveu em Nairóbi e Bangcoc, mudando-se depois para o Reino Unido. Passou doze anos em Belfast, na Irlanda do Norte, e oito em Londres, onde mora.
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