Cidade da penumbra

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Cidade da penumbra

  • Formato(s) de venda:
  • Tradução: Julio Bandeira
  • Páginas: 304
  • Gênero:
  • Formato: 14 x 21cm
  • Lançamento: 19/01/2011

Na Cidade de Clair-Monde, em um futuro próximo, sob uma espessa camada de nuvens e bruma, vivem os habitantes de uma cidade ideal na qual, para o bem de cada indivíduo, tudo o que pode ser prejudicial é proibido: os implantes bancários subcutâneos controlam os gastos, uma brigada antissuicídios fiscaliza as crises depressivas, a compatibilidade sexual é exibida em uma tela-rastreador portátil, as drogas são vendidas livremente, todos têm direito à cirurgia estética e à juventude quase eterna.

Se não se deseja mais ser feliz, agora há escolha: viver nos confins da cidade, entre mortos-bancários, drogados, obesos, malucos. “Com a Clair-Monde, a felicidade não é mais uma utopia.”

Nessa sátira a uma sociedade utópica baseada na premissa da felicidade obrigatória, em uma atmosfera de policial noir, a autora faz referências a pesos-pesados da ficção científica, como Philip K. Dick, autor de Do Androids Dream of Electric Sheep?, o livro que inspirou o filme Blade Runner. Cidade da penumbra é um retrato muito bem-acabado do consumismo e do endividamento bancário, do uso indiscriminado de remédios e drogas e da ditadura da felicidade a qualquer preço. Ao lidar com esses temas que já assombram o presente, Lolita Pille cria polêmica e aborda o totalitarismo, o racismo, a desinformação, a vigilância big brother, as cibertecnologias e assim, mais uma vez, desafia convenções.

Lolita Pille

Lolita Pille

A autora escreveu Hell aos 18 anos “num instante de rebeldia” (segundo ela), num esforço de desmascarar a futilidade da geração e da classe social a que pertence. O tom de escracho e denúncia do livro desagradou a inúmeros amigos, que se sentiram devassados por Lolita Pille e a baniram do convívio social.

Ela se mudou da luxuosa casa dos pais para um apartamento no bairro do Marais, desistiu das noitadas e deu continuidade à bem-sucedida carreira literária, lançando Bubble gum e Cidade da penumbra (publicados pela Intrínseca). Além disso, escreve crônicas na revista Femmes.


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