Dolly Alderton sabe bem do que está falando. Ela sobreviveu aos seus vinte anos com dignidade (mais ou menos), e todo mundo que já passou (ou está passando) por essa década decisiva da vida sabe que chegar inteiro aos trinta é um feito e tanto. São muitas descobertas, experimentações, romances intensos, roubadas, porres homéricos, empregos estranhos, autossabotagem, foras destruidores, mágoas, humilhações e, o mais importante, amigos imprescindíveis que estão sempre ali para te ajudar a passar por todas essas coisas sem grandes traumas (ou quase isso).
Estreia da autora na literatura, Tudo o que eu sei sobre o amor acompanha a trajetória de Dolly da juventude à vida adulta. Uma espécie de O Diário de Bridget Jones da vida real, o livro traz um misto de sessão de terapia e muita fofoca. Dolly sabe navegar como poucos entre o trágico e o incrivelmente cômico de suas memórias sem dar chance para a nossa indiferença, com histórias impossíveis de não se identificar — por vezes tão insanas que poderiam ser ficção — e que traduzem de forma brilhante o verdadeiro caos que é amadurecer.
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Dolly Alderton
Dolly Alderton é escritora, jornalista e colunista do The Sunday Times. Seu livro de estreia, Tudo o que eu sei sobre o amor, ganhou o National Book Award de Melhor Biografia no ano de sua publicação no Reino Unido.
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