Em 2020, uma operação conduzida pela Superintendência da Polícia Federal do Amazonas, sob a liderança do então superintendente Alexandre Saraiva, resultou na maior apreensão de madeira ilegal da história do Brasil. Intitulada de Operação Handroanthus, a investigação apreendeu 226 mil m³ de madeira ilegal, carga avaliada em 130 milhões de reais, suficiente para encher pelo menos 7,5 mil caminhões.
Em vez de parabenizar os servidores, Ricardo Salles, então ministro do Meio Ambiente, questionou o trabalho policial e exigiu que a carga apreendida fosse devolvida aos madeireiros investigados. Essa atitude insólita — porém coerente com a política de destruição ambiental do governo Jair Bolsonaro —, levou Alexandre Saraiva a apresentar ao STF uma notícia-crime contra Salles.
O que Saraiva não esperava era que, por causa de sua determinação em combater o crime ambiental na Amazônia, seus dias como superintendente da PF do maior estado brasileiro estariam acabados. Além de ser exonerado do cargo, ele também passou a receber ameaças de morte e ainda hoje precisa lidar com uma intensa perseguição por meio de processos administrativos e judiciais.
Em Selva: Madeireiros, garimpeiros e corruptos na Amazônia sem lei, Alexandre Saraiva faz um relato inédito e chocante de tudo o que descobriu durante seus dez anos de atuação no Norte do país.
No livro, o autor mostra como organizações criminosas, que abatem e exportam madeira ilegal com documentos fraudados, lucram centenas de milhões de reais todos os anos com a destruição da floresta. Fazendo tudo isso não só com o apoio ativo da elite econômica e política da região amazônica, mas também com o suporte dos altos escalões da República, em Brasília.
Além de detalhar como é realizado o tráfico de madeira, o garimpo ilegal, a grilagem, a invasão de terras indígenas e o desmatamento, Alexandre Saraiva mostra que combater o crime ambiental na Amazônia é uma tarefa complexa e perigosa, com uma cadeia de relações escusas que se ramificam na política, na polícia e no judiciário. O livro chega às livrarias em 04/04, mas já está disponível na pré-venda.
Parabéns! Imagino que saberemos, enfim, fatos terríveis, mas de necessária exposição. Que venha e nos traga Luz!
Esse livro é um documentário
Quem escreve um livro constrói um castelo, quem lê esse livro habita esse castelo. (Li de alguém ) Saraiva a Amazônia precisa de sua força não desista a luta é grande e árdua os fracos e falsos caíram.
Selva e Amor = Amazônia
Como respiraremos sem a Amazônia? Ao responder a essa pergunta, facilmente encontraremos o porquê de que ler esta obra é indispensável. Irônico, sagaz e sensível: tudo é exposto de forma a garantir a preservação do bioma mais importante para a Humanidade. Luz sobre a escuridão de desinformação que tem permeado o tema Amazônia, encontraremos os meandros das condutas que a destroem, mas também as soluções que nos trazem a esperança de vê-la protegida com uma eloquência ímpar desde as primeiras linhas. A Humanidade e a Floresta te agradecem. Selva e Amor, na tradução do autor Alexandre saraiva: Amazônia!
Te esperamos para autógrafos em outros Estados.
Parabéns Alexandre Saraiva por sua coragem e dignidade. Um brasileiro honrado.