Os corações perdidos é uma emocionante distopia sobre racismo e xenofobia

A PACT é mais do que uma lei. É uma promessa que fazemos uns aos outros: uma promessa de proteger nossos ideais e valores norte-americanos; uma promessa de que haverá consequências para aqueles que enfraquecerem nosso país com ideias antiamericanas.

Bird Gardner nunca questionou as decisões do governo e sabe que não deve fazer perguntas nem chamar atenção. O menino de doze anos leva uma vida tranquila com o pai, um ex-linguista que trabalha como bibliotecário em uma universidade. Sua mãe, Margaret, uma poeta sino-americana, largou a família sem deixar rastros quando ele tinha nove anos. 

Os dois vivem sob as novas leis do governo dos Estados Unidos, que, depois de anos de instabilidade econômica e violência, criou regras de conduta que almejam preservar a “cultura norte-americana”. Sob a justificativa de manter a paz e restaurar a prosperidade, as autoridades passaram a retirar a guarda dos filhos de qualquer pessoa que se oponha à nova legislação — especialmente as de origem asiática — e a forçar as bibliotecas a recolher livros considerados antipatrióticos. 

A vida do jovem garoto muda completamente quando ele recebe uma carta contendo apenas um desenho — e tem certeza de que é um bilhete de sua mãe desaparecida. Assim, ele parte em uma jornada emocionante de investigação, na qual descobrirá mais coisas do que conseguiria imaginar. 

Situado num futuro distópico em que norte-americanos de ascendência asiática são vistos com desprezo, e o medo e a desconfiança rondam as ruas, Os corações perdidos mostra como o amor incondicional de uma mãe pode acarretar mudanças inimagináveis. 

O novo livro de Celeste Ng, autora de Pequenos incêndios por toda parte — que ganhou uma incrível adaptação no Amazon Prime Video — chega às livrarias em 23 de fevereiro. Você pode garantir o seu exemplar aqui.