O restaurador de rostos apresenta a macabra história do cirurgião que fundou a era moderna da cirurgia plástica

No início da Primeira Guerra Mundial, uma coisa ficou evidente: a tecnologia militar da Europa havia superado suas capacidades médicas. Corpos eram desmembrados, retalhados e envenenados a uma velocidade impressionante, hospitais e médicos não davam conta. A guerra das trincheiras, como ficou conhecida, vitimou entre oito e dez milhões de combatentes — e mais do que o dobro disso ficou ferido, a maioria gravemente. 

Em meio a essa brutalidade, muitos homens tinham seus corpos destruídos, desmembrados ou desfigurados. Os que acabavam com uma perna amputada, por exemplo, podiam retornar ao país como heróis de guerra, mas aqueles que tinham o rosto destruído eram relegados — se sobrevivessem — ao ostracismo e à repulsa em uma sociedade tão ligada à aparência. É aí que um homem entra em cena para mudar de vez essa situação: Harold Gillies, um médico pioneiro que, com coragem e criatividade, mudou para sempre os rumos da cirurgia plástica. 

Em O restaurador de rostos, Lindsey Fitzharris, premiada autora de Medicina dos horrores, apresenta a história deste homem que garantiu uma nova vida a diversas pessoas, destacando os horrores de um período histórico tão importante. 

Se em seu primeiro livro a autora conta a macabra história de Joseph Lister e todas as suas contribuições para a cirurgia do século XIX, agora chegou a hora de conhecer um outro lado da medicina, desta vez do século XX  — e também as lesões assustadoras que as armas podem causar. O restaurador de rostos chega às livrarias em 27 de fevereiro e você já pode garantir o seu exemplar aqui!