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As 10 maiores inspirações de Seth Grahame-Smith

31 / janeiro / 2011

Em abril de 2009, Seth Grahame-Smith criou um monstro literário quando lançou o mash-up Orgulho e Preconceito e Zumbis, no qual o autor injetou no clássico de Jane Austen um bando de zumbis ultra violentos. O livro foi um grande sucesso, ficou 39 semanas na lista de mais vendidos do New York Times, e gerou muitos sucessores como Razão e Sensibilidade e Monstros Marinhos (que será publicado ainda este ano pela Intrínseca), Android Karenina, e Pride and Prejudice:Dawn of the Dreadfuls.

Desde então, Seth lançou Abraham Lincoln caçador de vampiros, recém-lançado pela Intrínseca, e vendeu os direitos da obra para Tim Burton adaptar para os cinemas (o roteiro é do próprio Seth).

Para comemorar o lançamento da obra, Seth conta, a pedido do Huffington Post, as dez maiores inspirações que o levaram para o lado sombrio da literatura.

1- O Iluminadoa adaptação cinematográfica do livro de Stephen King por Stanley Kubrick me deixa maravilhado desde os 10 anos. É um dos filmes que me fez querer fazer cinema. E o livro não fica muito para trás. História real: eu estava segurando um exemplar de O Iluminado quando vi meu primeiro cadáver aos 13 anos.

2- Tubarão – Eu sei, eu sei. Mas sou cria dos anos 1980 (sim, o filme foi lançado na década de 1970, mas, graças ao videocassete, pude assistir nos anos 1980), gostando ou não, esse filme é responsável por eu não nadar em águas profundas até hoje.

3- Gravação com sons de fantasmas – Não importa se éno cinema ou naqueles programas do Discovery Channel, áudio de fantasmas cochichando me deixam apavorado. Vejam a cena em O sexto sentido onde o personagem de Bruce Willis ouve uma fita cassete. Fico arrepiado só de escrever sobre isso.

4- Aliens, o resgate – Embora eu ame o original de Ridley Scott, feito em 1979, esse foi o VHS que mais gastei quando criança. Tem todos os ingredientes que alguém pode querer em um filme: monstros sem rosto com sangue de ácido, naves onde fumar é permitido, e armas com os efeitos sonoros mais legais da galáxia.

5- A coisa, de Stephen King – Sou fã incondicional de Stephen King (vide as muitas referências nesta lista – e ainda estou me controlando), e esse livro, mais do que qualquer outro na década de 1980, me deixou completamente louco.

6- A noite dos mortos-vivos – Comparado a filmes como Extermínio e o remake de A madrugada dos mortos, de Zach Snyder, o original de George A. Romero, em 1968, parece um projeto tosco de colégio em preto e branco, mas continua valendo a pena ser assistido, e (como todo boa história de horror) tem algo a dizer.

7 – Algo sinistro vem por aí, de Ray Bradbury – É um conto sobre uma cidade pequena que recebe a visita de um mal antigo, e o medo que temos de envelhecer e morrer; e para mim – o triste fato de que nossos pais não possam nos proteger da maldade do mundo. Um livro muito bonito.

8 – A trilha sonora do filme A colheita maldita, de 1984 – Podem rir, mas tentem ouvir aquelas crianças assustadoras cantando sozinho em um quarto escuro. Uso até hoje essa música como inspiração. E, sim, acredito que esta conta como a terceira referência a Stephen King.

9 – O exorcista – Não é o monstro no armário que me assusta, é o monstro em mim.

10 – Qualquer coisa ao contrário – Não sei o motivo, mas no minuto que algo está ao contrário fico apavorado. Música ao contrário, escrita ao contrário, andar e se arrastar ao contrário em filmes…

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