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10 trechos inesquecíveis de A menina que roubava livros

14 / fevereiro / 2022

Em 15 de fevereiro de 2007, a Intrínseca publicou seu 16º título: A menina que roubava livros. Escrito por Markus Zusak, o livro logo ganhou o coração dos leitores brasileiros e até hoje é uma das obras mais queridas pelo público. Ao longo dos últimos 15 anos, foram 48 reimpressões (sem contar os formatos especiais e a edição com a capa do filme)! 

Narrada pela própria Morte, a história de Liesel Meminger, Rosa e Hans Hubermann, Max Vandenburg e Rudy Steiner mostra o ponto de vista de quem assistia sem alternativa aos avanços nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e suas dolorosas consequências: os judeus obrigados a se esconder; os alemães mais pobres, testemunhas de horrores contra amigos e vizinhos; e as crianças cercadas por uma ideologia nociva nas escolas, nos círculos sociais e na cultura do país. 

Mas, mesmo neste período tão sombrio, os personagens nos mostram como o amor, a amizade, a coragem e a esperança persistem.

Para relembrar as cenas marcantes que nos despertaram tantos sorrisos e lágrimas, selecionamos dez trechos do livro-debutante do dia. Confira! 

Importante: se você ainda não leu, os trechos a partir do número seis contêm spoiler!

 

1- “Uma definição não encontrada no dicionário. Não ir embora: ato de confiança e amor, comumente decifrado pelas crianças.” 

 

2- “Às vezes eu chego cedo demais. Apresso-me, e algumas pessoas se agarram por mais tempo à vida do que seria esperado.” 

 

3- “Estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiura e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles têm uma coisa que eu invejo. (…) Os humanos têm o bom senso de morrer.”

 

4- “Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito.”

 

5- “Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte, mas devo oferecer-lhe um ponto de vista diferente a esse respeito. Para mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível. Olha por cima do ombro da gente e repete sem parar a mesma coisa: ‘Apronte logo isso, apronte logo isso.’ E aí a gente aumenta o trabalho. Faz o que tem que ser feito. Mas o chefe não agradece. Pede mais.”

 

Trechos com spoiler

 

6- “Hans Hubermann e Erik Vandenburg tinham-se unido pela música, Max e Liesel eram unidos pela reunião silenciosa de palavras.” 

 

7- “Tudo o que pude fazer foi virar-me para Liesel Meminger e lhe dizer a única verdade que realmente sei. Eu a disse à menina que roubava livros e a digo a você agora: os seres humanos me assombram.”

 

8- “Inclinou-se, olhou para seu rosto sem vida, e então beijou a boca de seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento à sombra do arvoredo e na penumbra da coleção de ternos do anarquista. Liesel beijou-o demoradamente, suavemente, e quando se afastou, tocou-lhe a boca com os dedos.”

 

9- ”Ele teria ficado contente em vê-la beijar seus lábios poeirentos, atingidos pela bomba. (…) Na escuridão de meu coração tenebroso, eu sei. Ele teria adorado, com certeza. Viu? Até a morte tem coração.”

 

10- “Liesel. Foi o que sua alma sussurrou quando o carreguei. Mas não havia Liesel naquela casa. Não para mim, pelo menos.”

 

Qual seu trecho favorito do livro?


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Comentários

3 Respostas para “10 trechos inesquecíveis de A menina que roubava livros

  1. Li ele em 2009. Reli mais duas vezes até hoje. Li as frases selecionadas por vcs e chorei de novo, como em todas as vezes! Obrigada Íntrin, por trazer essa obra aos leitores brasileiros e fazer eu me apaixonar por leitura!!!

  2. Esse livro foi um dos melhores livros que eu já li, e ele é um livro que eu recomendo a todo mundo, pq ele e perfeito.

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