No fascismo, qualquer tipo de oposição é duramente reprimido e qualquer indivíduo ou grupo que questione as ações do governo é prontamente atacado. Por isso, é comum que nos regimes fascistas os intelectuais e artistas sejam hostilizados pelo governo e seus apoiadores.
Influenciado por uma de suas amantes, Margherita Sarfatti, Benito Mussolini aproximou-se de figuras da classe artística italiana que se mostraram simpáticas ao seu governo, mas também foi rejeitado por alguns membros da classe artística italiana.
Assim como a imprensa é atacada ao publicar informações que desagradem ao governo, os intelectuais e artistas que demonstram uma postura crítica ao regime fascista e a seus líderes são tratados com desprezo e, muitas vezes, perseguidos por suas opiniões.
A hostilidade do fascismo a esses grupos representa um sério problema para a sociedade, já que pode levar a medidas de censura, corte de recursos governamentais e tentativas de intervenção, ameaçando a existência e a autonomia de universidades e instituições artísticas e culturais.
No livro M, o filho do século, Antonio Scurati baseia-se em vasta pesquisa documental para apresentar o período histórico de 1919 a 1925 narrado sob a perspectiva de Benito Mussolini, seus amigos, inimigos e amantes.
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