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Cinco histórias impressionantes do ex-CEO da Disney

29 / setembro / 2020

Já imaginou como deve ser comandar o maior império midiático do planeta? Por 15 anos essa foi a missão de Bob Iger, ex-CEO da The Walt Disney Company e atual presidente da empresa.

Em 2005, Iger chegou ao topo como CEO, só que bem antes de ser nomeado para um dos principais cargos do mundo e ajudar a transformar a empresa na gigante que conhecemos hoje em dia, ele teve uma longa trajetória dentro da Disney.

Todos esses anos de experiência lhe renderam grandes histórias, muitas das quais ele revela em sua autobiografia, Onde os sonhos acontecem. Se você ficou curioso, confira cinco histórias que estão no livro:

 

Tudo começou graças à visão ruim de seu tio

A carreira de Bob Iger começou em 1974, quando ele conseguiu um emprego como supervisor de estúdio na ABC (que futuramente seria comprada pela Disney), um dos cargos mais baixos da emissora.

Ele diz que deve isso ao seu tio Bob, que precisou passar alguns dias em um hospital em Manhattan após uma cirurgia oftálmica. O colega de quarto do tio era um executivo de baixo escalão da ABC, que lhe deu seu número de telefone ao saber que o sobrinho do parceiro de hospital procurava um emprego na TV. Bob Iger ligou e sua vida nunca mais foi a mesma.

 

Ele foi um dos responsáveis por colocar Twin Peaks no ar

Quando Bob Iger estava no cargo de chefe da ABC Entertainment, o diretor de drama da ABC autorizou a produção de um piloto do diretor cult David Lynch e do roteirista Mark Frost. O projeto – apresentado pela primeira vez em um guardanapo de um restaurante em Hollywood – era Twin Peaks, clássico da TV que acompanha o misterioso assassinato de uma rainha de um baile de formatura. Iger viu o piloto em primeira mão e pensou: “Isso é diferente de tudo o que eu já vi e temos que fazê-lo.”

 

Seu relacionamento com Steve Jobs foi muito importante para a empresa

A aquisição da Pixar – que antes pertencia a Steve Jobs – pela Disney foi parte da estratégia de Bob Iger para revitalizar a Disney Animation e aumentar o conteúdo de marca da empresa. Depois disso, Jobs e Iger se aproximaram e o fundador da Apple, além de se tornar membro do conselho da Disney, virou seu maior acionista.

Em Onde os sonhos acontecem, Bob Iger relata diversos momentos marcantes entre os dois. Muitas vezes eles divergiam, especialmente porque, de acordo com Iger, Steve “criava coisas da mais alta qualidade, não necessariamente acessíveis a todos”.

Em um determinado episódio curioso e engraçado, Jobs levou o filho para assistir a Homem de Ferro 2 em sua estreia. No dia seguinte, ligou para o CEO da Disney e falou: “É péssimo.” Iger apenas respondeu: “Bem, obrigado. Rendeu uns 75 milhões de dólares. […] Não desprezo suas críticas, Steve, mas é um sucesso, e você não é o público.”

 

A estreia de Pantera Negra foi um dos momentos mais memoráveis de sua carreira

Quando Bob Iger descobriu que o escritor Ta-Nehisi Coates (autor de A dança da água) estava escrevendo uma história em quadrinhos do Pantera Negra para a Disney, o CEO ficou encantando e logo colocou o personagem na lista mental de projetos da Marvel que precisavam ser realizados.

Muitos céticos achavam que um filme de super-herói protagonizado por um homem negro não se sairia bem nas bilheterias, mas Iger pediu que parassem de criar obstáculos e colocassem o filme, assim como Capitã Marvel, em produção.

O filme se tornou um fenômeno cultural instantâneo, quebrando preconceitos arcaicos da indústria e marcando profundamente a história da Marvel Studios.

 

As negociações para a aquisição da Lucasfilm foram muito difíceis

Poucas pessoas no ramo do cinema são tão respeitadas quanto George Lucas, o criador e diretor por trás de Star Wars. Quando começaram as negociações sobre a compra da Lucasfilm pela Disney, um impasse muito delicado logo surgiu: Star Wars sempre fora só de George Lucas e ele queria manter esse controle sem se tornar um funcionário da Disney.

Para Bob Iger esse momento marcou um exercício muito grande de equilíbrio entre o seu respeito pelo que George Lucas fizera e a responsabilidade que ele tinha como CEO da empresa. Afinal, ele podia simpatizar com George, mas não podia dar o que ele queria.

 

Gostou? Conheça mais histórias como essas no livro Onde os sonhos acontecem, a autobiografia imperdível de um dos empresários mais inovadores e bem-sucedidos da nossa era!

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