Grey’s Anatomy é uma série norte-americana que acompanha o cotidiano dos médicos no fictício Grey Sloan Memorial Hospital, em Seattle. Com muito drama, romance e casos clínicos inacreditáveis, a série é sucesso de público e crítica. Mas você sabia que alguns casos apresentados em Grey’s Anatomy são reais? A seguir, separamos quatro histórias que serviram de inspiração para alguns episódios da série. 

O Homem Árvore 

No 3º episódio da 7ª temporada, um homem busca tratamento para uma condição misteriosa que o fazia parecer uma árvore. O caso foi inspirado em Abul Bajandar, um indiano de 28 anos que sofre de epidermodisplasia verrucosa, uma doença genética muito rara que afeta seu sistema imunológico e o torna extremamente suscetível a infecções pelo vírus HPV. Mundialmente conhecido como Homem Árvore, Abul passou por diversas cirurgias e chegou a ser declarado curado pelos médicos, mas, um ano após receber alta, voltou a ficar coberto de lesões. 

A mulher com múltiplos orgasmos

Se você achou que os produtores da série inventaram o caso da mulher com múltiplos orgasmos, se enganou. A Síndrome de Excitação Sexual Persistente, mundialmente conhecida pela sigla PSAS, é uma condição rara que faz com que algumas pessoas tenham orgasmos independentemente de sentirem desejos sexuais. Em alguns casos, a síndrome pode durar horas, dias ou até mesmo semanas, o que causa grande transtorno para quem é acometido por ela.

O homem que caiu de 47 andares

Na série, um homem tenta cometer suicídio ao pular do trigésimo andar, mas sobrevive. Na vida real, Alcides Moreno estava limpando as janelas de um arranha-céu com o seu irmão quando um problema nos cabos de sustentação da plataforma em que estavam fez com que o dispositivo despencasse do 47º andar. Apesar de ter sofrido sérias lesões na coluna, no tórax, no abdômen e no cérebro, Moreno sobreviveu, mas seu irmão acabou falecendo. 

Uso de tilápias para queimaduras

Em Grey’s Anatomy, o Dr. Jackson Avery, interpretado pelo ator Jesse Williams, utiliza a pele de tilápias como tratamento para vítimas de queimaduras. É verdade que a pele do peixe pode ser usada no processo de cicatrização de queimaduras de segundo e terceiro graus. A técnica foi desenvolvida pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e, além do tratamento de queimaduras, seu uso também está sendo estudado em procedimentos odontológicos, veterinários e até na reconstrução de órgãos genitais.

Em Vai doer, Adam Kay mostra tudo o que os leitores sempre quiseram saber sobre a vida dos médicos e os bastidores de um hospital. Ideal para os fãs de Grey’s Anatomy, todos os casos do livro são histórias reais!