É possível definir a literatura LGBTQIA+?
Assim como os membros da comunidade, as histórias LGBTQIA+ são diversas e exploram diferentes facetas da existência humana. Alguns livros são alegres e divertidos — outros questionadores e instigantes. No dia 17 de maio, comemora-se Semana Internacional contra a LGBTfobia, separamos alguns títulos incríveis que contam as histórias e vivências de diferentes personagens, em diferentes países e fases da vida. Confira:
Os dois morrem no final, de Adam Silvera
Fenômeno do TikTok, o livro acompanha a emocionante história de Mateo Torrez e Rufus Emeterio. No dia 5 de setembro, os dois garotos, que ainda não se conheciam, recebem uma ligação da Central da Morte informando-os que vão morrer naquele mesmo dia. Em meio a um cenário de muita incerteza, eles decidem viver uma grande aventura, e constroem, juntos, uma linda história de amor.
Essa narrativa emocionante que fez vários leitores derramarem lágrimas será adaptada para as telas! Chris Van Dusen, criador da série Bridgerton, foi confirmado como roteirista e produtor executivo do projeto, que chega pela Entertainment One.
Adam Silvera também escreveu, em parceria com Becky Albertalli, o livro E se fosse a gente?, um romance sensível e divertido que ganha a aguardada continuação em junho, E se a gente tentasse? Contamos tudo neste post do blog.
Laura Dean vive terminando comigo, de Mariko Tamaki e Rosemary Valero-O’Connell
Freddy Riley só quer que Laura Dean pare de terminar com ela. O dia em que começaram a namorar foi o melhor de sua vida, mas agora tudo parece apenas uma lembrança distante. Laura Dean é popular, engraçada e linda, mas também pode ser insensível e bem cruel. O relacionamento cheio de idas e vindas deixa Freddy desnorteada, e seus amigos não entendem por que ela sempre aceita reatar.
Neste quadrinho sensível, com ilustrações encantadoras, Mariko Tamaki e Rosemary Valero-O’Connell exploram as dificuldades do primeiro amor, o amadurecimento e a autodescoberta. A narrativa apresenta um outro lado das histórias LGBTQIA+, abordando a temática dos relacionamentos abusivos dentro da comunidade, e a importância da rede de apoio neste contexto.
Me chame pelo seu nome, de André Aciman
Que a cena do Timothée Chalamet com o pêssego é icônica, todos nós já sabemos, mas você conhece o livro que inspirou o filme?
A casa em que Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver.
Lentamente, o jovem se encanta pelo espontâneo e atraente americano de vinte e quatro anos, interpretado por Armie Hammer no filme de Luca Guadagnino. Os dois constroem uma relação intensa, erótica e emocionante no pouco tempo que passam juntos, andando de bicicleta, mergulhando no rio, lendo e escrevendo.
Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual é possível reconhecer as mais delicadas e brutais emoções da juventude.
Com amor, Simon, de Becky Albertalli
Neste romance inesquecível — que já ganhou adaptação para os cinemas e série spin-off — acompanhamos Simon Spier, um menino gay de dezesseis anos que não conversa sobre sua sexualidade com ninguém.
Publicado originalmente com o título Simon vs. a agenda Homo Sapiens, em 2016, Com amor, Simon foi uma das primeiras histórias LGBTQIA+ lançadas pela Intrínseca e conquistou o coração de muitos leitores com seu enredo cativante e divertido.
Becky Albertalli é conhecida por suas histórias que englobam a diversidade de narrativas e exploram questões sociais. Por sete anos, a autora foi orientadora de um grupo de apoio em Washington para crianças com não conformidade de gênero.
A história de Shuggie Bain, de Douglas Stuart
Um dos romances mais premiados de 2020, o livro de estreia de Douglas Stuart é uma história de amadurecimento e do amor de um menino por sua mãe alcoólatra.
Em Glasgow, 1981, Agnes Bain sempre sonhou com coisas grandiosas e uma vida confortável. Quando seu segundo marido, um taxista mulherengo, sai de casa, ela e os três filhos se veem presos em uma cidade mineradora dizimada pela política da então primeira-ministra Margaret Thatcher.
Enquanto Agnes se entrega cada vez mais ao álcool em busca de conforto, seus filhos tentam salvá-la. Mesmo com os próprios problemas, o único que não cede é Shuggie. Apesar de suas tentativas de ser um “menino normal”, todos acham que há “algo de errado” com ele. Em meio a esse cenário, o bullying que ele sofre por ter um comportamento entendido como feminino impactará a sua própria autodescoberta.
A história de Shuggie Bain chegou primeiro no clube #intrínsecos e conquistou o coração de diversos leitores por seu retrato brutal da pobreza, dos limites do amor e das relações familiares complexas.
Qual dessas histórias é a sua favorita?
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