testeUma tarde em Stratford-upon-Avon, a cidade natal de William Shakespeare

Por Marina Ginefra*

É difícil imaginar que figuras como Shakespeare realmente existiram. E quando eu digo “existiram”, eu realmente quero dizer existiram. Imagine só: ele acordava todos os dias, se alimentava, precisava cortar e pentear os cabelos, brigava com o pai porque não queria ser luveiro, pagava suas contas e, quando acabava a tinta, tinha que comprar mais para continuar trabalhando. Parece esquisito assimilar que a pessoa que escreveu obras tão emblemáticas para a humanidade como Hamlet, Macbeth e Romeu eJulieta se preocupava com atividades tão corriqueiras. Para aceitar tudo isso, eu teria que conhecer o lugar onde ele viveu, dar uma de stalker – por assim dizer –, conferir se a casa onde ele nasceu e morou por boa parte da vida era real. É o que todo mundo faria, certo? Foram esses pensamentos malucos que me levaram a Stratford-upon-Avon, a cidade natal do Bardo.

A oportunidade de conhecer o local surgiu quando minha mãe e eu decidimos nosso destino de férias: Escócia. Foi um trabalho de convencimento até que bem simples da minha parte, porque ela adora uma aventura. Comprei um guia desses bem completos sobre o Reino Unido e fiquei mostrando vários lugares que seriam bacanas de visitar. Na época não existiam voos direto do Brasil para a Escócia, era preciso desembarcar na Inglaterra e ir de lá ir para a ilha. Hum, visitar a Escócia e de quebra a Inglaterra. Nada mau, né? Passamos um tempo juntando a grana, preparamos tudo e compramos um pacote de viagem que ia de Londres até Inverness de ônibus, parando em várias cidades no meio do caminho. Uma delas era Stratford-upon-Avon, e na mesma hora pensei: aí está a minha chance de dar um rolê na casa do Shakespeare! Fizemos nossas malas e partimos, prontas para gastar nosso inglês.

De Londres até Stratford-upon-Avon são mais ou menos duas horas de viagem de ônibus. Dica: se tiver tempo, vale a pena dar uma paradinha em Oxford, que fica bem no meio do caminho e é um ótimo passeio.

Cheguei na cidade onde Shakespeare nasceu mais ou menos na hora do almoço e saltei do ônibus em frente ao Royal Shakespeare Theatre, teatro que fica às margens do rio Avon e que funciona como sede da Royal Shakespeare Company (RSC), uma das principais companhias teatrais da Inglaterra. A situação parecia bem surreal, pois – apesar de ter visto fotos e estudado um pouco sobre a vida do dramaturgo na faculdade de Artes Cênicas –, nunca consegui imaginar de fato como seria estar fisicamente ali. Para todos os lugares que olhava eu me deparava com  detalhes da presença do Bardo e, então, a ficha começou a cair.

Royal Shakespeare Theatre

Quando fiz minha visita, ainda não estávamos passando por uma pandemia e a cidade estava relativamente movimentada, com uma feira acontecendo naquele dia. As ruas ao redor do Royal Shakespeare Theatre estavam cheias de barraquinhas e famílias passeando, o que deixou o clima ainda mais agradável. O sol não era muito forte, mas acredito que, para os ingleses acostumados com dias nublados, aquele era o dia ideal para um passeio.

Minha primeira parada foi o teatro, que passou por uma obra de renovação entre  2007 e 2010. Ele é enorme, feito de tijolos vermelhos e muito imponente. É nesse prédio que a RSC se apresenta, desenvolve e constrói os cenários e figurinos de suas peças, além de oferecer pequenas exposições do seu acervo. Infelizmente, meu tempo de passeio era apertado e não pude ficar para assistir a uma apresentação, mas só estar lá e sentir a energia de uma das companhias de teatro mais famosas do mundo foi incrível.

Pertinho da RSC fica a Henley Street, a rua mais famosa e visitada da cidade. Se você já leu Hamnet, deve conhecer bem o cenário. É nela que podemos encontrar a casa onde William Shakespeare nasceu e morou até seus vinte anos aproximadamente e passear por um calçadão repleto de lojas, restaurantes e construções no estilo Tudor. Como a cidade é bem pequena, fazer o passeio a pé é a melhor opção.

Logo no começo da Henley Street fui recepcionada pela estátua de um bobo da corte, personagem que aparece em várias peças de Shakespeare. A escultura foi um presente de Anthony P. Bird O.B.E. para a cidade. Um pouco mais adiante, quase na altura da metade da rua, fica o Shakespeare’s Birthplace, a atração mais importante de toda a Stratford-upon-Avon e motivo pelo qual eu tanto quis conhecer esse lugar.

Estátua “The Jester”

A casa é bem baixinha para os nossos padrões modernos e parece ter saído direto de um conto de fadas. Conservada, ela tem janelas com padrões de losangos e um charme indescritível – só a visitando para entender. Assim como Maggie O’Farrell narra em Hamnet, a casa é um personagem, parece viva.

A entrada da exposição fica ao lado, no Shakespeare Center. Foi dali que eu e os outros visitantes fomos levados para o jardim e também para a entrada da casa. Lá dentro, é possível fazer um tour com guias que contam tudo sobre a vida de Shakespeare nesse lugar. Os móveis não são mais os originais, mas tudo é mobiliado como na época. Pude ver, inclusive, como era o trabalho dos luveiros no século XVI, profissão exercida pelo pai de Shakespeare e o grande negócio da família, uma das mais ricas da cidade.

Shakespeare’s Birthplace

Para quem quer continuar o passeio, ainda existem mais quatro propriedades da família abertas ao público: Shakespeare’s New Place (lugar no qual o dramaturgo morou no fim da vida e onde hoje em dia existe um lindo jardim), Hall’s Croft, Anne Hathaway’s Cottage e Mary Arden’s Farm. As três primeiras ficam localizadas no centro de Stratford-upon-Avon e podem ser visitadas no mesmo dia, mas as duas últimas ficam fora da cidade.

Encerrei minha visita ali mesmo, pois já estava quase perdendo o ônibus. Hoje, depois de ler Hamnet, me arrependo de não ter tentado ficar mais um pouco para conhecer as outras residências, especialmente o chalé de Agnes, também conhecido como Anne Hathaway. Na hora de ir embora, percebi uma placa que indicava um hotel chamado The Falcon (o falcão). Talvez tenha sido um sinal de Agnes querendo me dizer que uma visita só não bastava e que um dia eu precisaria voltar e conhecer muito mais sobre os moradores e histórias daquele lugar.

*Marina Ginefra é publicitária (IBMEC), figurinista (UFRJ), tem um fraco por qualquer tipo de conteúdo relacionado a Shakespeare e trabalha como assistente de marketing na editora Intrínseca.

testeSorteio Twitter – Livros com crimes [Encerrado]

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testeSorteio Facebook – Livros com crimes [Encerrado]

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testeSorteio Instagram – Livros com crimes [Encerrado]

Tem algum detetive aí? Serão 3 vencedores que poderão escolher 1 livro da seleção. 

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testeValiosas lições sobre riqueza e sucesso por Felipe Miranda, fundador da Empiricus

 

Todo mundo tem o sonho de enriquecer e conseguir a tão desejada liberdade financeira, mas nem todos conseguem alcançar isso. Sonhar grande não é a fórmula do sucesso – muitos sonharam e não chegaram lá. Filho de uma família falida por conta de maus investimentos, Felipe Miranda construiu seu império na base da tentativa e do erro. Agora o fundador da Empiricus e sócio do BTG Pactual compartilha seus passos para o crescimento pessoal e financeiro a partir de sua experiência ao longo dos últimos quinze anos.

Como um presente para os seus três filhos, Felipe buscou responder a uma pergunta: quais princípios guiam as pessoas bem-sucedidas em suas jornadas? A partir das próprias histórias e de curiosidades sobre figuras tão diversas quanto os Beatles, Mick Jagger, Bernardinho e Buzz Lightyear, o economista explica como o sucesso e a riqueza são consequências de atitudes, que pouco a pouco vão se somando e se transformando em situações que mudarão a sua vida para melhor. 

Escrito ao lado de Ricardo Mioto e com charges de André Dahmer, O filho rico é uma obra leve e divertida que mostra que os caminhos para o sucesso e a riqueza podem ser mais fáceis se seguirmos os pilares certos. A jornada para uma vida bem-sucedida não é linear, e o leitor preparado com as ferramentas oferecidas nesse guia estará muito mais capacitado para enriquecer tanto sua conta bancária quanto suas relações pessoais.

O filho rico chega às livrarias em 19 de maio e já está em pré-venda. 

 

testeSorteio Instagram – Especial Um lugar bem longe daqui [Encerrado]

Um lugar bem longe daqui é um dos mais emocionantes romances publicadas pela Intrínseca nos últimos anos. A história de Kya, que chegou primeiro no clube #intrinsecos, conquistou o coração de diversos leitores. A adaptação, produzida por Reese Witherspoon, chega aos cinemas em junho – e o trailer está incrível! 

Pensando nisso, estamos realizando esse sorteio repleto de histórias inesquecíveis, para quem amou o livro de Delia Owens! Para participar, é só preencher o formulário abaixo e postar no Instagram um depoimento sobre o livro Um lugar bem longe daqui, contando sobre sua experiência de leitura, marcando @intrinseca, @sonypicturesbr e usando a #DepoimentosUmlugarbemlongedaqui. 

ATENÇÃO:

  • Serão 3 vencedores que poderão escolher 1 livro da seleção. 
  • Para participar, é só preencher o formulário com suas informações cadastrais e fazer o post no Instagram marcando os perfis informados e usando a #DepoimentosUmlugarbemlongedaqui
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  • O resultado será anunciado no dia 26 de abril, terça-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte!

testeConheça Violette Toussaint, uma protagonista forte e inspiradora

Por Jocasta Vilela*

Água fresca para as flores, obra de estreia de Valérie Perrin no Brasil, deu as boas-vindas a 2022 como livro de janeiro do clube intrínsecos. Comecei a leitura sem saber exatamente o que esperar, já que não havia lido nada a respeito da história. Para a minha surpresa, desde o início fui transportada para dentro da trama e senti uma forte conexão com a protagonista. Violette Toussaint é uma mulher admirável.

Luto, depressão, solidão e abandono são alguns dos temas que marcam essa narrativa. Mas acreditem, é um livro belíssimo! O nome diz bastante: Água fresca para as flores remete ao cuidado de regar e nutrir nossa jornada terrestre. No caso de Violette, cuidando das plantas de sua horta e mantendo a ordem em seu coração e nos túmulos do cemitério onde vive e trabalha como zeladora.

Essa história me trouxe inúmeras reflexões. Além do luto, que dialogou intensamente comigo, a escrita singela de Valérie Perrin e a evolução da protagonista foram os pontos que mais me tocaram. Acompanhar todas as fases de Violette deixou meu coração apertado e reforçou minha ideia do quão importante é falar sobre aqueles que já partiram, pois isso torna possível que o amor continue a existir. Senti uma mistura enorme de emoções durante a leitura, chorei, sorri, sofri e torci para que ela encontrasse uma maneira de ser feliz. Fiquei pensando em como a vida pode ser imprevisível e nos fazer dançar no seu ritmo, e o quanto é difícil lidar com os diversos tipos de perda.

Violette é uma mulher de aparência leve e tranquila que oculta perdas dolorosas mas que, por meio de sua relação com a terra, consegue renascer e encontrar um novo propósito para sua vida. Sua dor é genuína e palpável, e essa identificação que o leitor sente com a protagonista é muito forte. E o mais legal: não é preciso ser mãe ou mulher para que isso aconteça.

Misturando drama com suspense e romance, a autora apresenta boas reflexões sobre as variadas formas de amar, viver e morrer em um universo pouco abordado e que muitos desconhecem: o mundo dentro dos cemitérios.

Como florescer após sofrer uma dor intensa? Água fresca para as flores nos convida a olhar o mundo de uma nova perspectiva. Foi uma leitura fascinante. Leiam e se emocionem.

“A escuridão nunca é completa. Sempre há uma janela aberta no fim do caminho.”

 

Jocasta Vilela é mamãe do Daniel e da Helena, jornalista, professora de inglês e leitora nas horas vagas. Lá no @curtaleitura, perfil parceiro da Intrínseca no #TimedaIntrín, você encontra um pouquinho dessa família que ama ler. 

testeCuidado com quem você deixa entrar

 

A saga obscura e mortal de uma família rica de Londres.

Todas as famílias têm segredos, mas em alguns casos eles podem ser mortais. No thriller escrito por Lisa Jewell, uma herança surpresa recebida por uma jovem a levará em uma jornada em busca de sua verdadeira história. Libby Jones sempre sonhou em saber a sua origem, até que um dia, logo depois de completar vinte e cinco anos, ela recebe um envelope em sua casa, contendo nada menos que a identidade de seus pais biológicos.

Não demora muito para Libby descobrir ser a única herdeira de uma mansão abandonada que vale milhões. A notícia parece a solução de todos os seus problemas, mas ela não desconfia que outras pessoas também estavam aguardando esse dia e que o seu destino está prestes a colidir com o delas.

Vinte cinco anos antes, a polícia visitou a mansão após receber uma denúncia de que havia um bebê chorando na residência. Quando os policiais chegaram no local, se depararam com uma menininha de dez meses saudável brincando no berço. Ao revistarem o casarão, contudo, encontraram três cadáveres em decomposição no chão da cozinha, todos vestidos de preto, ao lado de um bilhete misterioso. 

Decidida a investigar o que aconteceu com seus pais biológicos, Libby entra em contato com um jornalista investigativo que havia feito uma matéria sobre o caso. E quanto mais se aprofunda em seu passado, mais segredos e verdades terríveis ela descobre. 

A família perfeita, que chega às livrarias a partir de 9 de maio, é um thriller psicológico de leitura compulsiva que você não vai querer parar de ler. Três famílias, três pontos de vista, narradores controversos, vários mistérios, muitos assassinatos, um culto maluco e uma obsessão doentia. 

testeSorteio Facebook – Livros Calhamaços [Encerrado]

Essa é só pra quem não tem medo de ler calhamaços! Então se liga no sorteio da semana! Serão 3 vencedores que poderão escolher 1 livro da seleção.

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testeSorteio Instagram – Livros Calhamaços [Encerrado]

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