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Quatro playlists para você ler, criar e quebrar regras com Neil Gaiman

11 / março / 2022

Um dos maiores escritores e (por que não?) artistas da atualidade, Neil Gaiman conquistou o mundo cometendo erros fantásticos: seja com o erro de digitação que o levou a escrever Coraline em vez de Caroline ao nomear a protagonista de uma de suas histórias mais icônicas, ou publicando um livro do qual não se orgulhou muito, todas as suas escolhas o levaram a ser quem ele é hoje.

Em Arte importa, o autor se une mais uma vez ao parceiro de longa data Chris Riddell para uma coletânea com quatro textos breves e inspiradores sobre o fazer artístico. E nada melhor para nos acompanhar em uma tarefa árdua que uma boa playlist, não é mesmo?

Pensando nisso, selecionamos quatro playlists e quatro trechos do livro que podem te acompanhar em diversos momentos do dia — seja ao buscar concentração para ler, inspiração para criar ou simplesmente um pouco de ânimo para enfrentar momentos difíceis. Confira abaixo:

 

“Creio que é difícil matar uma ideia, pois ideias são invisíveis, contagiosas e se disseminam rápido.”

Escrito após o ataque terrorista à sede do jornal francês Charlie Hebdo, em 2015, o primeiro texto da coletânea é um manifesto a favor das ideias e da liberdade. Em “Crença”, Gaiman nos lembra que as ideias surgem de onde menos esperamos e que nenhum ataque à liberdade de expressão pode detê-las.

Na playlist License To Chill, o Spotify fez uma seleção de músicas que podem te relaxar e, quem sabe, te ajudar a redescobrir aquela ideia que nunca foi adiante.

Ouça agora:

 

“Ler ficção, ler por prazer, é um dos hábitos mais importantes que podemos adquirir.”

Em “Por que nosso futuro depende de bibliotecas, leituras e devaneios”, o autor explica como ler gera empatia e nos ajuda a imaginar mundos e realidades diferentes. Às vezes conseguir nos concentrar pode ser mais difícil do que gostaríamos e ficar em silêncio talvez faça com que nosso cansaço vença uma batalha que não queremos perder.

Usando uma técnica de som que cria uma espécie de ilusão acústica, os binaural beats são usados em tratamentos para reduzir estresse, melhorar a qualidade do sono e aumentar a concentração. Apesar de existirem poucos estudos científicos que comprovem a eficácia da técnica, a playlist Binaural Beats: Focus pode ser uma ótima forma de se manter atento a uma boa leitura e também de se desligar do mundo externo.

Ouça agora:

 

“Fazer um livro é um pouco como fazer uma cadeira: talvez devesse vir acompanhado de alguns avisos.”

Não existe um manual de como fazer arte. Existem técnicas e métodos, mas não uma forma correta e única de criar. Em “Fazendo uma cadeira”, Gaiman escreve um incentivo a todos que já se viram sem motivação para criar e mostra que, aos poucos, peça por peça, com dedicação e persistência, tudo começa a se encaixar.

Um estilo musical que é parecido em sua criação é o jazz. Nascido no final do século XIX nos Estados Unidos, o gênero pode ser completamente imprevisível ao harmonizar instrumentos e músicos muito diferentes entre si, em uma explosão de expressão artística. 

Em Fusion Fest, você vai poder curtir batidas que, apesar de não virem com avisos ou manuais de instruções, vão fazer sentido quanto mais você se dedicar a ouvi-las.

Ouça agora:

 

“Fazer arte nos ajuda a atravessar os tempos bons e os nem tão bons assim.”

“Faça boa arte” é um velho conhecido dos fãs de Neil Gaiman. O famoso discurso do autor na University of the Arts, na Filadélfia, encoraja artistas de todas as áreas a quebrar regras, a cometer erros fantásticos e, acima de tudo, a fazer boa arte.

E nada melhor do que um clássico dos anos 1980 para te fazer companhia nos bons e nos maus momentos. A playlist All Out 80s reúne alguns dos grandes sucessos dessa década e é a inspiração perfeita para fazer boa arte.

Ouça agora:


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