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10 livros com mulheres inspiradoras para celebrar o Dia Internacional da Mulher

8 / março / 2022

O dia 8 de março é uma data marcada por homenagens e reflexões por todo o mundo. Para comemorar esse dia histórico, separamos dez livros com mulheres inspiradoras que abordam questões como racismo, maternidade, independência, coragem e justiça.

 

A segunda vida de Missy, de Beth Morrey

Aos 79 anos, Missy vive sozinha em seu casarão em Londres e mantém uma vida social tímida. Quase sem amigos, ela vê um pouco mais de sua alegria ir embora depois que seu filho e neto se mudam para outro continente. Mas a chegada de uma cachorrinha em casa vai lembrá-la de como viver pode ser interessante e divertido quando compartilhamos nossos dias. O romance de Beth Morrey é uma celebração da alegria presente nas pequenas coisas, e, com Missy, o leitor vai aprender que não importa a idade, sempre há tempo para mudar de vida e rever nossos hábitos e pensamentos. 

 

Mataram Marielle, de Chico Otavio e Vera Araújo

Nascida e criada no Complexo da Maré, a vereadora Marielle Franco foi assassinada em março de 2018, vítima de um crime político. Em Mataram Marielle, os jornalistas investigativos Chico Otavio e Vera Araújo mostram como o assassinato de Marielle e de seu motorista, Anderson Gomes, escancarou a atuação criminosa dos políticos da Cidade Maravilhosa, além de revelar o passo a passo da investigação. 

 

A metade perdida, de Brit Bennett

As gêmeas Desiree e Stella são de uma cidadezinha extremamente racista no sul dos Estados Unidos, obcecada por embranquecer a pele de seu povo por meio da miscigenação. Quando pequenas, as irmãs perderam o pai, vítima de um crime racial, e cresceram sob o olhar severo da mãe, que dizia que abraçar sua cor e seu legado traria a mesma consequência sobre elas. Na adolescência, elas se separaram: uma se casou e teve uma filha com um homem negro de pele retinta, e a outra se passou por branca durante anos. Imperdível, A metade perdida é uma obra que aborda questões como colorismo, passabilidade e identidade racial. E o melhor: faz isso de uma forma muito bem construída, sem tornar nenhum personagem necessariamente vilão ou herói. 

 

Susan não quer saber do amor, de Sarah Haywood 

Aos 45 anos, Susan se vê grávida sem nunca ter cogitado a maternidade. E, para piorar, sua mãe acaba de morrer, deixando a herança para o seu irmão alcoólatra e irresponsável. Obcecada por controle e com os desafios da gravidez e suas tentativas falhas de invalidar o testamento, Susan se vê perdida. Ela sente que seu mundo está desmoronando. Entre idas e vindas, ela vai aprender a lidar com os imprevistos da vida e a chegada de novos amores. Susan não quer saber do amor é um daqueles livros que deixam o leitor com um sorriso no rosto ao conhecer a trajetória da protagonista, que, apesar de ranzinza, é muito querida e consegue encantar a todos com seu jeito de ser.

 

A outra garota negra, de Zakiya Dalila Harris

Em A outra garota negra, vamos conhecer Nella, uma jovem negra que trabalha no mercado editorial e que precisa enfrentar o preconceito em seu local de trabalho diariamente. A badalada Wagner Books é uma editora com um quadro de funcionários majoritariamente branco, e, quando outra garota negra chega ao escritório, Nella pensa que esse pode ser o início de uma bela amizade. Mas Hazel começa a ganhar cada vez mais destaque dentro da editora, e Nella percebe que tem algo errado nessa situação. Zakiya Dalila Harris aborda assuntos como microagressões e disputas no ambiente de trabalho neste thriller com um final inesperado.

 

Os dois mundos de Isabel, de Daniela Arbex 

Os dois mundos de Isabel é a primeira biografia da premiada jornalista Daniela Arbex. Nascida no interior de Minas Gerais, Isabel Salomão de Campos desde criança via e ouvia coisas estranhas, que não conseguia explicar. Quando descobriu que o que via eram espíritos, ficou com medo de contar a alguém e ser considerada louca perante a sociedade. Foi aí que Isabel entrou em um processo de aprendizado no espiritismo. Ela fundou a Casa do Caminho, um centro que não só celebra a fé, mas também realiza um extenso trabalho voltado a crianças e famílias em situação de vulnerabilidade social. Os dois mundos de Isabel nos mostra a força de uma mulher que conseguiu vencer e lutar com a única arma que tinha: o amor. 

 

Nada ortodoxa, de Deborah Feldman

Deborah é uma jovem de dezenove anos que se vê em um casamento frustrado com um homem que mal conhece. Integrante de um grupo de judeus hassídicos, ela passou todos os seus anos obrigada a seguir as tradições da religião e, agora que se tornou mãe, percebe que precisa abandonar tudo o que um dia chamou de vida. Nada ortodoxa é uma história emocionante sobre liberdade e independência e deu origem à minissérie homônima da Netflix, ganhadora do Emmy de 2020.

 

A filha perdida, de Elena Ferrante 

A filha perdida é um daqueles livros que nos fazem parar para refletir. A consagrada escritora Elena Ferrante utiliza elementos do dia a dia para construir uma narrativa poderosa sobre a maternidade e o desafio de ser mulher em um mundo onde os desejos das mulheres são postos em segundo plano. A história tocante ganhou uma adaptação como série da Netflix, estrelada por Olivia Colman (A favorita), Dakota Johnson (Cinquenta tons de cinza) e Paul Mescal (Normal People). 

 

A trança, de Laetitia Colombani

A trança conta a história de três mulheres que vivem realidades diferentes, mas que se recusam a aceitar aquilo que o destino reservou para a vida delas. Essas três trajetórias distintas, mas, ainda assim, conectadas, vão se entrelaçar e demonstrar que a esperança e a solidariedade são essenciais à vida de todos.

 

Um caminho para a liberdade, de Jojo Moyes 

Baseado em uma história real, Um caminho para a liberdade fala sobre lealdade, independência e justiça ao contar a luta de cinco mulheres que decidem enfrentar o preconceito e o machismo em uma cidade pequena. Na história, que se passa na década de 1930, as protagonistas têm personalidades bem diferentes, mas acabam se tornando grandes amigas ao se unir para construir e organizar uma biblioteca itinerante. Uma leitura imperdível que nos faz refletir sobre a amizade entre mulheres e a importância de lutar por liberdade. 

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