Notícias

Kim Jiyoung, nascida em 1982: os impactos da desigualdade de gênero na Coreia do Sul

15 / fevereiro / 2022

Jiyoung cresceu ouvindo que devia ser cuidadosa, se vestir de modo discreto, agir como uma ‘mocinha’. Que era responsabilidade dela evitar certos lugares, horários e pessoas perigosas. Que a culpa era dela por não perceber e não evitar.

Com mais de 1 milhão de cópias vendidas no mundo, Kim Jiyoung, nascida em 1982, de Cho Nam-Joo, se tornou um fenômeno editorial por seu retrato sutil e brutal da discriminação de gênero na Coreia do Sul. 

Na história, acompanhamos Kim Jiyoung, uma jovem adulta comum que, após abandonar o trabalho em uma empresa de marketing para cuidar de sua filha recém-nascida, começa a personificar vozes de diferentes mulheres: vivas e mortas. A estranheza de seu comportamento preocupa o marido, que a aconselha a se consultar com um psiquiatra. 

Conhecemos, a partir deste ponto, toda a história de vida da personagem. Nascida em 1982 e com o nome mais comum entre meninas coreanas, Jiyoung rapidamente se dá conta de que é preterida frente ao irmão mais novo. Do pré-vestibular ao mercado de trabalho, cenas de assédio e abuso são comuns, e os homens ao seu redor justificam que é ela quem precisa tomar cuidado para não se expor a esse tipo de situação.

Crédito: Minumsa Publishing Co., Ltd

Em diferentes aspectos da trajetória de Kim Jiyoung, o machismo e a desigualdade de gênero se fizeram presentes, influenciando sua rotina, seu  modo de agir e suas escolhas.

Com narrativa sutil e linguagem direta, Kim Jiyoung, nascida em 1982 é um relato arrebatador das dificuldades diárias de todas as mulheres — na Coreia do Sul e no mundo. O livro chega ao Brasil em 22 de março e já está em pré-venda!

 


Saiba mais sobre os livros

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *