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Leia um trecho da comédia romântica Não é errado ser feliz

2 / dezembro / 2020

Se você adora as histórias da Beth O’Leary, como A troca  e Teto para dois, e se emocionou com a trilogia da Lou Clark, de Jojo Moyes, prepare-se para conhecer a sua próxima comédia romântica favorita: Não é errado ser feliz, de Linda Holmes.

Nesse livro apaixonante, somos apresentados a Evvie Drake, uma grande entusiasta de casacos quentinhos e podcasts. Faz um ano que seu marido faleceu, e Evvie raramente sai de casa. Ela mora em uma cidadezinha no Maine, e todos por lá, incluindo seu melhor amigo, Andy, acreditam que ela fica trancada ali porque ainda está em processo de luto. Mas a verdade é que existem muitas coisas sobre seu casamento que ninguém sabe – exceto ela.  

Já em Nova York, Dean Tenney vive o pior pesadelo de um atleta profissional: ex-arremessador de beisebol, ele simplesmente não consegue mais jogar e ninguém sabe explicar por quê. A imprensa não o deixa em paz e sua história de fracasso é prato cheio para as fofocas. Procurando fugir de tudo isso, Dean decide passar um tempo em uma pequena cidade do Maine, onde seu amigo de infância Andy conseguiu um lugar para ele ficar: a casa de Evvie.

Quando Dean se muda para o apartamento anexo à casa de Evvie, os dois decidem fazer um acordo: ele não fará perguntas sobre o falecido marido dela, e ela não vai perguntar sobre a carreira dele. Mas regras foram feitas para serem quebradas, e juntos os dois vão descobrir que, apesar de tudo, é possível recomeçar.

Ficou curioso e já está louco para se encantar com essa história? O livro está disponível em todas as lojas e você pode conferir um trecho exclusivo a seguir:

 

— Eu queria te perguntar: você ainda está pensando em alugar o anexo?

Ela mastigou um pedaço de bacon.

— Talvez. Um dia.

— Você não está usando, certo?

— Só para deitar no chão no meio da noite e refletir sobre a minha exis­tência. — Ele parou de mastigar e suas sobrancelhas se ergueram. — Estou brincando — disse ela. Ele não entenderia. Ia apenas ficar preocupado. — Nunca vou lá.

— Andei pensando, sabe, você está deixando de ganhar dinheiro com o anexo vazio.

A lógica era impecável. Provavelmente era uma armadilha.

— Acho que você tem razão — disse ela, desconfiada.

— Eu tenho razão. — Ele apontou. — Sua manga está encostando na calda.

Ela limpou um ponto pegajoso no punho da camisa.

— Você está querendo que eu alugue para alguém específico? Vai expulsar a Rose de casa?

— Rá. — Ele não riu. — Não, acho que as crianças devem ter pelo me­nos dez anos antes de serem consideradas totalmente independentes. — Ele tomou um longo gole de café. — A propósito, antes que eu esqueça, a Rose tem uma apresentação de dança daqui a uma semana e ela me pe­diu para dizer que gostaria que você fizesse nela o “cabelo com as tranças enroladas”.

Rose tinha sete anos e não confiava no pai nem para arrumar seu cabelo para a apresentação, nem para cuidar de seus carrinhos Matchbox.

— Ela é muito organizada.

— Outro dia ela me chamou de “senhor” — disse ele. — Como se estivés­semos em um filme de época.

Evvie franziu a testa.

— Então, posso dizer a ela que você vai? — continuou ele.

— É claro — respondeu Evvie. — Agora me conte quem você quer enfiar no anexo.

— Está bem, está bem. Na verdade, tenho um amigo que vai ficar na cida­de por alguns meses e está procurando um lugar para morar.

Ela fez uma careta.

— Que amigo? Alguém que eu conheça?

— Meu amigo Dean.

Os olhos dela ficaram ligeiramente arregalados.

— Dean, o jogador de beisebol?

Evvie sabia que um dos amigos de Andy era arremessador, mas não o conhecia pessoalmente.

— Ex-jogador — esclareceu ele. — Ele acabou de se aposentar. E vai vir morar aqui para dar um tempo. Desfrutar um pouco da nossa excelente ma­resia e tudo o mais.

— Sempre esqueço que atletas profissionais se aposentam em décadas di­ferentes das pessoas normais. Quantos anos ele tem, trinta e poucos? E já se aposentou? Deve ser bom.

— É um pouco mais complicado que isso. E você saberia se eu não rou­basse todas as suas edições da Sports Illustrated.

— Acho que nem assim eu leria — admitiu ela. — Tem uma edição nova lá em casa, a propósito.

— Eu sei — disse ele. — Dean está nela.

Ela estalou os dedos.

— Espere aí. Dean, o jogador de beisebol, é o caso perdido?

Andy a encarou com os olhos semicerrados.

— Ele não é um caso perdido. Ele perdeu o braço. Quer dizer, não o braço, braço; ele perdeu o braço de arremesso. Ele tem os dois braços. E não é como se ele estivesse perturbado ou algo assim.

— O que aconteceu com ele?

— Bem, ele era um arremessador muito bom e, de repente, ficou péssimo. Tirando isso, não faço ideia.

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