testeIntrínseca na primeira Bienal Virtual de São Paulo

Está chegando o evento mais querido pelos leitores do Brasil: a Bienal! A gente queria muito montar um estande bem bonito e receber vocês com muito carinho, mas, pensando na segurança de todos, o evento deste ano será um pouco diferente. Pela primeira vez na história, a bienal será totalmente virtual! Isso significa que não importa em que lugar do mundo você esteja, vai poder participar. Muito legal, né?

A 1ª Bienal Virtual do Livro de São Paulo é gratuita e acontece entre os dias 7 e 13 de dezembro. Para participar, é só se inscrever no site: www.bienalvirtualsp.org.br.

Confira abaixo a agenda dos debates e bate-papos com os nossos autores:

 

7 de dezembro, segunda-feira, às 15h

Mesa Romance e amor-próprio com Isabela Freitas, autora da série Não se apega, não, Matheus Rocha e Lorena Pimenta.

O amor é um tema muito retratado em livros, principalmente o amor romântico. Mas nem sempre um relacionamento leva ao “felizes para sempre”. Por isso, é importante não se esquecer de outro tipo de amor: o amor-próprio. Nesta mesa, Isabela Freitas, Lorena Pimenta e Matheus Rocha discutem sobre os diferentes tipos de amor presentes em suas obras.

A mediação será de Ana Rosa.

Duração do evento: 1h15

Onde: Arena Virtual da Bienal Virtual de SP. Para assistir, basta cadastrar-se gratuitamente no site.

 

 

9 de dezembro, quarta-feira, às 15h

Mesa Como alcançar seus objetivos com Nath Finanças, autora de Orçamento sem falhas, Veronica Oliveira e Fernando Rocha.

Fernando Rocha teve que se reinventar após ser demitido da Rede Globo, e hoje inspira todos a encontrarem seu propósito de vida. Nathália Rodrigues, mais conhecida nas redes como Nath Finanças, já ajudou milhares de pessoas a saírem do vermelho e cuidarem melhor do seu dinheiro. Veronica Oliveira é criadora da página Faxina Boa e palestrante, e seu propósito é promover em cada profissional o orgulho pelo trabalho que realiza. Os três conversam com Fernando Martins sobre a importância de encontrar nossos próprios objetivos, e traçar os passos para alcançá-los.

A mediação será de Fernando Martins.

Duração do evento: 1h15

Onde: Arena Virtual da Bienal Virtual de SP. Para assistir, basta cadastrar-se gratuitamente no site.

 

 

12 de dezembro, sábado, às 16h30

Mesa Vidas negras importam com Nic Stone, autora de Cartas para Martin.

Nic Stone é autora de Cartas para Martin, livro sobre um adolescente negro que se dedica aos estudos para conseguir uma vaga na faculdade de seus sonhos. Após passar por uma situação de racismo, ele começa a escrever cartas a Martin Luther King Jr., usando os ensinamentos do ativista para entender não só como deve reagir diante das injustiças, mas que tipo de pessoa ele quer ser. [Painel com tradução simultânea inglês-português.]

A mediação será de Isa Souza (@afrofuturas).

Duração do evento: 1h

Onde: Arena Virtual da Bienal Virtual de SP. Para assistir, basta cadastrar-se gratuitamente no site.

 

12 de dezembro, sábado, às 17h30

Mesa A vida está nos textos com Daniela Arbex, autora de Holocausto Brasileiro, Todo dia a mesma noite, Cova 312 e Os dois mundo de Isabel, Chico Felitti e Patrícia Melo.

Daniela Arbex ganhou mais de 20 prêmios por suas investigações, é autora de “Holocausto brasileiro” e “Os dois mundos de Isabel”. Chico Felitti é repórter premiado, autor de “Ricardo e Vânia” e “A casa: A história aterradora da seita de João de Deus”.  Patrícia Melo é uma das mais consagradas autoras da literatura brasileira contemporânea e seu livro mais recente, “Mulheres empilhadas”, aborda a matança sistemática de mulheres no Brasil. Os três autores conversam com Rodrigo Casarin sobre sua experiência como escritores e sobre o lado humano das histórias – seja na ficção ou na não-ficção.

A mediação será de Rodrigo Casarin.

Duração do evento: 1h15

Onde:  Sala Papo de Mercado da Bienal Virtual de SP. Para assistir, basta cadastrar-se gratuitamente no site.

 

 

13 de dezembro, domingo, às 17h

Mesa Mistério, terror e decadência humana com Felipe Castilho, autor de Serpentário e Ordem Vermelha, Aline Valek e Márcio Benjamin.

Por que histórias que nos causam desconforto atraem tanto nossa atenção? Bárbara Morais conversa com Aline Valek (Cidades afundam em dias normais), Felipe Castilho (Serpentário) e Márcio Benjamin (Maldito sertão) sobre terror e mistério, e o que essas narrativas apontam sobre a humanidade.

A mediação será de Bárbara Morais.

Duração do evento: 1h15

Onde: Arena Virtual da Bienal Virtual de SP. Para assistir, basta cadastrar-se gratuitamente no site.

 

Quem aí ficou animado? Nos vemos na Bienal!

testeSorteio Instagram – Black Friday [Encerrado]

Hoje é Black Friday e para celebrar a data vamos sortear livros imperdíveis e que estão em promoção! Serão 3 vencedores que poderão escolher um (1) livro de presente.

Para participar, marque DOIS amigos nos comentários do post no Instagram e preencha o formulário abaixo!

ATENÇÃO:

– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada.

– Você pode se inscrever no sorteio do Facebook e Twitter também, é só seguir as regras.

– Você pode comentar mais de uma vez no post, mas não pode repetir os amigos marcados.

–  Ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “Seu formulário foi enviado com sucesso”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição.

– Se você já ganhou um sorteio da Intrínseca nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.

– O resultado será anunciado no dia 30 de novembro, segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte!

testeSorteio Twitter – Black Friday [Encerrado]

Hoje é Black Friday e para celebrar a data vamos sortear livros imperdíveis e que estão em promoção! Serão 3 vencedores que poderão escolher um (1) livro de presente.

Para participar do sorteio, você precisa seguir o nosso perfil (@intrinseca), compartilhar essa imagem no FEED do seu Twitter PUBLICAMENTE e preencher o formulário abaixo!

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– O resultado será anunciado no dia 30 de novembro, segunda-feira, em nosso perfil no Twitter. Boa sorte!

testeSorteio Facebook – Black Friday [ENCERRADO]

Hoje é Black Friday e para celebrar a data vamos sortear livros imperdíveis e que estão em promoção! Serão 3 vencedores que poderão escolher um (1) livro de presente.

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testeA origem do movimento feminista nos Estados Unidos

Para entender a dinâmica atual das lutas e reações ao movimento feminista, podemos voltar às décadas de 1960 e 1970, um dos períodos de maior ebulição política e cultural da história recente. De acordo com a historiadora Jill Lepore em Estas verdades, o movimento das mulheres nos EUA se organizou então em três grupos bem distintos.

Crescido no seio da chamada Nova Esquerda, um ambiente às vezes politicamente hostil a discussões igualitárias de gênero, o feminismo radical partiu da ênfase marxista na economia para logo abarcar também o enfoque cultural. Com um toque performático, levou a ações como as de Shulamith Firestone, do grupo New York Radical Women, que realizou um funeral para a “Feminilidade Tradicional” enterrando um manequim com peruca loira e bobes. As feministas radicais adotavam estratégias e discursos análogos aos do movimento Black Power: o do orgulho e o do separatismo, além de um desprezo profundo pelo liberalismo.

O grupo das feministas liberais se inspirou nas táticas dos movimentos sufragistas, abolicionistas e mesmo dos movimentos pelos direitos civis anteriores à ascensão do Black Power. Elas buscavam a igualdade de direitos, por meio de emendas à Constituição, aprovação de leis, processos judiciais e da disputa de mulheres para cargos eletivos importantes. Como lembra Jill Lepore: “Ruth Bader Ginsburg, uma jovem e brilhante professora de Direito de pais imigrantes judeus” certa vez argumentaria em 1973, se dirigindo a 9 juízes do sexo masculino, e citando a abolicionista Sarah Grimké: “Tudo o que peço aos nossos irmãos é que tirem o pé do nosso pescoço”.

Já o grupo das mulheres conservadoras se organizou como uma reação às feministas radicais e liberais. Entre as ativistas conservadoras, a anticomunista Phyllis Schlafly se dedicou prioritariamente a hastear a bandeira do combate ao aborto e à emenda da igualdade de direitos.

Essa correlação de forças se mantém ainda hoje no discurso público norte-americano, ainda que com algumas variações. Analisar suas origens históricas permite compreender como a tendência ao facciosismo no campo progressista vem de longe e como as bandeiras e pautas conservadoras são as mesmas há décadas.

testeA crônica do desassossego

Não foi Fernando Pessoa quem inventou o desassossego, mas é impossível desassociar desassossego do Pessoa, das pessoas. Escrever desassossego me acalma. Sei lá se é a sua sonoridade palavra bonita de se ver, palavra agradável de se ouvir , mas há um exagero que me agrada na sua pronúncia, na sua grafia e até no seu próprio significado. A letra S em demasia presente na sua composição faz com que eu me ausente de mim por alguns instantes. O desassossego é hipnótico.

Não sei se esse excesso de consoante tem alguma explicação terapêutica, mas esse desassossego do qual estou falando tem quase o formato de um divã uma poltroninha esticada em alguma página até então vazia do meu caderno de lembranças (lambanças?). Talvez por isso, a palavra desassossego parece esconder um pedido de socorro o grito camuflado de todos aqueles que precisam de ajuda: 

dessasS.O.Sego. 

Depositar meus olhos sobre esse termo escrito equivale a uma sessão completa de psicanálise. Eu me alongo por cerca de cinquenta minutos nesse desassosseguinho sem encosto feito de espuma e angústia, revestido de couro sintético e algumas palavras artificiais. Afinal, nem tudo o que é dito soa real. A espuma silenciosa traz um leve conforto, como quem tenta me dizer sem o peso de uma sentença que falar não deveria ser tão desconfortável assim. 

Mas é.

A palavra desassossego tem ouvidos e eu me escuto nela com certa frequência. Ela parece conter todas as inquietações de todos os fernandos de todas as pessoas de todas as línguas de todos os tempos de todos os mundos. Ela me faz pensar em um tanto de coisa. Ela me traz e me tira tantas verdades, tantas mentiras… E eu me atiro tantas e tantas vezes para fora desse casulo silencioso. Me projeto no chão, sou meu holograma. Olá, drama! Estou cheio de realidade, de ilusão (desilusão?). Sou um projétil povoado da pólvora de todos os meus sonhos não realizados. 

Outro dia, experimentei tirar todos os S do meu desassossego. Em outras palavras: desossei o desassossego. E o que eu encontrei? Este verso: 

Dê ao ego

Desde então, dou ao meu ego um pouco de agitação. Ele, como quem tenta me salvar do medo, me dá lembranças. E elas têm rosto, têm dor, têm odor e chegam sempre incompletas como se ainda esperassem um pedido de perdão para desaparecerem por completo. Não perdoar é não esquecer. 

Me vem o dia em que eu, sem querer, estiquei a perna e derrubei minha irmã caçula na sala do apartamento em Laranjeiras. Um gesto involuntário que custou algum remorso a mais para mim e dois dentes a menos para ela. Sorte que os dentes dos adolescentes costumam crescer novamente. Eu não saberia mastigar essa culpa. 

Me vem o dia em que mijei nas calças durante uma aula de matemática porque eu fiquei com vergonha de levantar a mão e pedir ao professor para ir ao banheiro. Me senti um cão inútil marcando um território que ninguém precisa conquistar. Talvez por isso até hoje eu odeie matemática. Os números têm cheiro de urina. A última fileira da sala 3B tem cheiro de urina. Uma criança silenciada tem cheiro de urina.

Me vem a imagem do vira-lata de três patas que eu e minhas irmãs encontramos abandonado numa lixeira perto de casa. Nossa ternura foi uma espécie de quarta pata, o apoio que ele precisava para abanar o rabo e latir seu resto de vida com dignidade. O amor às vezes é esse membro invisível. 

Me vem também a última vez que nos vimos. E aquela carta que nunca teve resposta. E o seu nome. Esse nome que não pronuncio há décadas. Seu nome agora não passa de um eco seco no meu esôfago. Me alimentei por um bom tempo das suas ausências. Mas, afinal, quem é você? 

(outro desassossego?)

Fim da sessão. 

testePrimeiro romance de Quentin Tarantino será publicado pela Intrínseca

Em 2021, chega ao Brasil o primeiro romance do cineasta Quentin Tarantino, que irá expandir o universo de Era uma vez em… Hollywood. O livro narra episódios na vida dos personagens Rick Dalton e seu dublê Cliff Booth, interpretados por Leonardo DiCaprio e Brad Pitt no cinema, interagindo com figuras reais e ficcionais da indústria hollywoodiana dos anos 1960, tanto antes quanto depois do recorte temporal do filme.

Indicado a 10 estatuetas do Oscar, Era uma vez em… Hollywood constrói uma narrativa ficcional com um pano de fundo histórico, incluindo o famoso caso de Sharon Tate e Charles Manson. Na trama, Rick e Cliff são profissionais que brilharam durante a era de ouro de Hollywood, mas veem seu sucesso se esvaindo enquanto a indústria se renova cada vez mais. O filme é o mais recente na longa lista de sucessos de Tarantino, responsável também por Pulp Fiction, Cães de Aluguel, Kill Bill, Bastardos Inglórios e Django Livre.

“Nos anos 1970, adaptações literárias de filmes foram os primeiros livros de adulto que cresci lendo”, disse Tarantino. “Até hoje tenho muito afeto pelo gênero. Então, como um aficionado por novelizações de filmes, fico feliz em anunciar Era uma vez em… Hollywood, minha contribuição para esse subgênero muitas vezes marginalizado, mas muito amado da literatura. Também estou entusiasmado para explorar ainda mais meus personagens e seu mundo em um empreendimento literário que pode (espero) estar à altura de sua contraparte cinematográfica.”

Era uma vez em… Hollywood será lançado no fim do primeiro semestre de 2021 pela Intrínseca.

teste10 k-dramas na Netflix com personagens sonhadores como a protagonista de Shine, de Jessica Jung

 

Por Talitha Perissé*

Se você ainda não leu Shine: Uma chance de brilhar, não pode deixar de conferir essa história incrível, escrita pela idol Jessica Jung. Rachel Kim é trainee de uma das maiores empresas de entretenimento da Coreia do Sul, a DB Entertainment. No livro, acompanhamos os bastidores da indústria do K-pop, que movimenta bilhões de dólares, e mergulhamos na etapa inicial dessa cadeia: a formação dos idols. Shine trata de muitos assuntos, como pressões sociais, autodescoberta, diferenças culturais, intrigas, romance e amizade, mas sobretudo dos desafios para realizar nossos sonhos. Afinal, Rachel sempre quis se tornar uma idol.

Selecionei dez K-dramas sobre esse tema. Nessas séries coreanas, os personagens lutam bravamente para conquistar seu lugar ao sol. A lista foi elaborada com base nos meus muitos anos de dorameira, usando um método (nada) científico que mistura minha opinião e séries disponíveis na Netflix. Então, se você sentiu falta de algumas produções, é só dar uma olhada nas outras listas que já fizemos aqui no blog da Intrínseca, ou então comenta neste post de que drama você sentiu falta.

 

1 – Apostando alto (Start-Up)

Se você está lendo esse post no futuro, espero que o final de Apostando alto tenha sido incrível. Aliás, sorte sua, porque neste momento EU AINDA NÃO SEI COM QUEM SEO DAL MI DEVE FICAR!

Apostando alto (Start Up) narra a história de Seo Dal Mi, uma jovem que tem o sonho de seguir os passos de Steve Jobs e recebe a oportunidade de concorrer a um projeto na empresa Sandbox. Como toda boa história, há uma trama de amigos de infância, amores de anos, confusões e também muito protagonismo feminino. Bae Suzy está incrível como a inabalável Seo Dal Mi, e tudo que queremos é dar um abraço nela quando a situação fica difícil pra caramba.

Ah, e é claro que a avó maravilhosa da protagonista não poderia ficar de fora (todo poder do mundo às vovós incríveis!). Nosso pobre coração também ficará dividido entre Nam So Dan (Nam Ji Hyuk) e Han Ji Pyung (Kim Seon Ho).

 

2 – Passarela dos sonhos

Passarela dos sonhos tem no título a palavra “sonhos”, então você consegue imaginar que esse K-drama é perfeito para o tema. E É MESMO!

Assim como Rachel Kim, o sonho de Sa Hye Jun (Park Bo Gum, que aparece mais de uma vez na nossa lista) é ser um ator de sucesso. Ele não desiste mesmo quando tudo fica complicado e cheio de desafios, acreditando que com esforço, dedicação e estudo vai alcançar o sucesso. Tamanho entusiasmo contagia Ahn Jung Ha (Park So Dam, a inesquecível Jessica, de Parasita, que também aparece mais de uma vez na nossa lista), sua única fã, uma jovem que também está batalhando pelo sucesso, só que como maquiadora. Quando o caminho dos dois se cruza por acidente, temos a receita infalível para uma história de amor maravilhosa. Passarela dos sonhos nos mostra a importância de ser feliz e de criar uma rede de apoio. Imperdível!

 

3 – Itaewon Class

A vida de Park Sae Roy (Park Seo Joon com seu pior cabelo, mas uma das melhores atuações de sua carreira) muda drasticamente quando seu pai morre e, além disso, ele é expulso da escola quando bate em seu agressor, Jang Geun Won (Ahn Bo Hyun fazendo um excelente trabalho em ser detestável). Então Park Sae Roy decide abrir um bar chamado “DanBam”. Acompanhamos ele e sua equipe se desdobrando para tornar o estabelecimento um grande sucesso enquanto são sabotados várias vezes. Além das atuações impecáveis, o roteiro é brilhante, e somos tocados pelas histórias e sonhos de cada membro da equipe.

 

4 – Hospital Playlist

Hospital Playlist tem doze episódios de emoção, lindas atuações e uma trilha sonora imperdível. Lee Ik Jun, Ahn Jung Won, Kim Jun Wan, Yang Suk Hyung e Chae Song Hwa são cinco amigos que lidam com a tensa rotina de um hospital, dando seu melhor para atender os pacientes e buscando o equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Com todos chegando à casa dos quarenta anos, eles estão em um processo de rever suas escolhas e entender quais são seus novos sonhos e objetivos. As histórias dos pacientes são ótimas, mas o que faz a gente ficar colado na tela é ver a importância de sempre termos com quem contar. A amizade deles é incrível, além de render cenas muito fofas com as músicas que eles cantam no final. A segunda temporada já vai começar a ser gravada e promete ser tão maravilhosa quando a primeira.

(Bônus: WOO JU, A CRIANÇA MAIS LINDA QUE ESSE MUNDO JÁ VIU!)

 

5 – Pousando no Amor 

Não se deixe enganar pelo título, Pousando no Amor é ótimo, além de ter dois dos casais mais shippáveis que a dramaland já criou (não vou dizer quais são, porque vale a pena assistir e fazer sua aposta). 

A solitária empresária Yoon Se Ri (Son Ye Ji) sofre um acidente e vai parar na Coreia do Norte. Ela é resgatada pelo capitão Ri Jung Hyuk (Hyun Bin) e acolhida por ele e sua tropa (todos maravilhosos), que lutam para fazer com que ela retorne para a Coreia do Sul em segurança. 

Pousando no Amor é, claro, uma história cheia de romance, mas também sobre os sonhos que deixamos para trás e sobre os novos sonhos que encontramos ao longo da vida. Prepare os lencinhos, porque você vai torcer (e sofrer) por cada um dos personagens.

 

6 – Tudo bem não ser normal (It’s Ok Not to Be Ok)

Tudo bem não ser normal é uma história sobre pessoas sem sonhos. A famosa escritora de livros infantis Koo Moon Yong (Seo Ye Ji irretocável nesse papel) é considerada uma pessoa violenta, difícil, voluntariosa e, por vezes, perigosa. Já Moon Gang Tae (Kim Soo Hyun também irretocável) está acostumado a lidar com a violência no trabalho como cuidador em hospitais psiquiátricos e também com o irmão mais velho Moon Sang Tae (Oh Jung Se com uma atuação que nos leva às lágrimas), que está no espectro autista e, em alguns momentos, é agressivo. 

Desde que a mãe foi assassinada, Sang Tae tem pesadelos que obrigam os irmãos a se mudarem frequentemente. Para se acalmar, Sang Tae sempre carrega os livros de sua autora favorita, Koo Moon Yong. Só que quando o caminho dos três se cruza, a destemida Koo Moon Yong decide que Gang Tae será seu (pois é!).

Gang Tae decide enfrentar o fantasma do passado e retornar à cidade onde a mãe foi assassinada. Lá, ele encontra um refúgio no novo hospital psiquiátrico em que trabalha, dirigido pelo irreverente dr. Oh, e o lugar pode ser uma oportunidade para tratar o trauma do irmão, de modo que finalmente não tenham mais que fugir. Só que Koo Moon Yong decide ir atrás de Gang Tae, e ao acompanharmos essa complicada relação aos poucos nos deparamos com revelações e diversos traumas e segredos.

Juntos, esses personagens tão únicos vão descobrir seus verdadeiros sonhos e a alegria de ter uma família. Não à toa, Tudo bem não ser normal foi considerado um dos melhores K-dramas de 2020.

Nosso amor por essta história é tão grande que trouxemos os livros oficiais do k-drama para o Brasil! <3 

 

7 – Cinderela e os quatro cavaleiros

Eun Ha Won (Park So Dam aí de novo!) sonha em ser independente do pai e da madrasta, que a tratam com indiferença. O que ela mais deseja é ir para a universidade. Para fazer isso acontecer, Eun Ha Won faz diversos trabalhos de meio período. Depois que conhece o CEO milionário Kang e seu neto, Kang Hyun Min (Ahn Jae Hyun brilhantemente detestável e adorável), ela recebe uma proposta estranha: trabalhar como governanta na casa em que moram os três netos do CEO. Além de Kang Hyun Min, ela vai enfrentar o durão Ji Woon (Jung Il Woo) e o sensível músico Seo Woo (Lee Jung Shin, baixista do CNBlue). A principal tarefa de Eun Ha Won será fazer com que eles entrem na linha. 

Enquanto Ji Woon faz de tudo para que ela desista, Hyun Min vive implicando com a nova governanta e Seo Woo encontra em Ha Won uma confidente para aliviar sua existência tão solitária. Com o passar do tempo, essa Cinderela do K-drama conquista os quatro cavaleiros relutantes e os vemos se tornando uma família. 

 

8 – Revolutionary Love

Revolutionary Love é uma comédia que aborda a questão dos privilégios. O ingênuo milionário Byun Hyuk (o maravilhoso Siwon, do Super Junior) não tem muitos objetivos e vive como bem quer, até conhecer a batalhadora Baek Joon (Kang So Ra). Sem as mesmas oportunidades de Byun Hyuk, Baek Joon sempre trabalhou (e muito) para alcançar seus objetivos. Decidido a conquistá-la, o milionário decide fingir que é pobre, mas no processo vai aprender sobre a importância do trabalho e de ter sonhos. 

Revolutionary Love faz você dar gostosas gargalhadas com as trapalhadas de Byun Hyuk e torcer para que ele de fato aprenda a usar seus privilégios para ajudar quem precisa.

 

9 – Hello My Twenties

Se Hospital Playlist traz pessoas revendo suas escolhas de vida e buscando novos sonhos aos quarenta anos, Hello My Twenties é sobre aquela fase da vida em que todos os sonhos são possíveis e que estamos descobrindo quem somos. Yoon Ji Myung, Kang Yi Na, Song Ji Won, Jung Ye Eun e Yoon Eun Jae vão morar na mesma casa. Juntas, as cinco garotas vão passar por toda sorte de desafios, o que envolve amadurecer, correr atrás de seus sonhos e desistir daqueles que pareciam ótimos, mas que só nos fazem mal. Dá vontade de se mudar para aquela casa, virar amigo de todas elas e, às vezes, só dar um abraço mesmo, dizendo que vai ficar tudo bem.

 

10 – Reply 1988

Parte de uma trilogia de histórias independentes (Reply 1994 e Reply 1997), Reply 1988 é a história de cinco amigos de infância, Seung Deok Sun (Lee Hye Ri), Kim Jung Hwan (Ryu Joon Yeol), Ryu Dong Ryong (Lee Dong Hwi), Choi Taek (olha o Park Bo Gum aí de novo!) e Sung Sun Woo (Go Kyun Pyo), e explora os desafios que eles enfrentam ao longo de dez anos para realizar seus sonhos. Sung Deok Sun mal é lembrada pela família e é sempre trata como burra. Ryu Dong Ryong está na mesma situação de Deok Sun, e seu péssimo desempenho acadêmico sentencia que ele não deve conseguir ir para a faculdade. Já Sung Sun Woo é o melhor aluno e referência para todos. Choi Taek largou a escola para seguir carreira como jogador de baduk e Kim Jung Hwan só pensa em futebol, principalmente depois que sua família ficou rica. Como o passar do tempo, os problemas vão surgindo, alguns vão se apaixonando e a amizade dos cinco será posta à prova. 

Uma das curiosidades mais legais é que esse K-drama lançou muitos artistas e não só foi sucesso de público e crítica, como o elenco ficou tão próximo que são melhores amigos até hoje.

 

E aí, já assistiu a algum deles? Conta para a gente o que achou! Qual é o próximo da sua lista? Shine: Uma chance de brilhar foi lançado no Brasil com uma sobrecapa exclusiva, que os fãs amaram, então não se esqueça de conferir a história da Rachel Kim e seu sonho de se tornar uma idol. 

 

*Talitha Perissé é editora de aquisições de livros jovens e ávida usuária de gifs. Se pudesse somente comentar sobre séries asiáticas e grupos de k-pop o dia inteiro, ela faria isso (a equipe jovem não aguenta mais). Não se sente capaz de escolher um dorama ou banda favorita, mas sabe recitar as frases de Le Coup de Foudre e Goblin de cor e não tem como decidir se está mais animada para o comeback do Victon, Super Junior, Seventeen ou todos eles juntos.

testeAs faces do conflito: conheça os personagens de Pátria – Parte 2

A complexidade dos personagens de Pátria, cada um com suas ambiguidades, defeitos e qualidades, enriquece a trama e nos mantêm envolvidos, seja no percurso das 500 páginas da obra literária ou ao longo dos oito episódios da adaptação televisiva. Confira a segunda parte do artigo que joga luz sobre as estrelas da história: personagens e atores.

 

1) O escritor Fernando Aramburu, autor do livro Pátria, confessa ter predileção por Arantxa, devido à sua personalidade “corajosa, batalhadora, com uma grande capacidade comunicação” e por ser o “tipo de personagem que ao entrar em cena faz as coisas mais interessantes acontecerem”. Já o criador e roteirista da série, Aitor Gabilondo, afirma que o personagem com quem ele mais se identifica é Gorka, o filho mais novo de Miren, que encontra na escrita um passaporte para um novo mundo, longe das tensões domésticas e do domínio do ETA. “Gorka faz uma viagem em direção à sua liberdade individual, ele tem uma rebeldia suave. É um personagem delicado, um homem discreto, nada agressivo, que ama sua família e tem sensibilidade para entender todos e não os rejeitar, embora não compartilhe os pensamentos de seu irmão”, afirma Gabilondo.

 

2) O intérprete de Gorka, Eneko Sagardoy, afirma que uma das coisas mais impactantes da série foi ter de encarnar o personagem durante tantos anos em com tantos eventos importantes. “Sem o apoio imprescindível da maquiagem, do cabelo e do figurino esses personagens não existiriam. No livro há muitas elipses e na série também. Então cada ator teve de fazer seu trabalho, entender o que acontecia com esses personagens ao longo do tempo”, diz.

 

3) Nerea, a filha mais nova de Bittori, talvez seja um dos personagens mais enigmáticos da trama. Sua reação à morte do pai não é das mais comuns: ela decide não ir ao enterro e busca esquecer a dor afastando-se da família. “A princípio, por preconceito, tive dificuldade em entendê-la. Mas depois, refletindo, passei a apreciá-la porque é livre. Ela tem direito de lidar com sua dor da forma que quer. Acredito que a atriz (Susana Abaitua) entendeu isso muito bem. Inclusive ela me disse que conversou com um psicólogo para traçar um perfil do personagem, que é complexo.”, afirma Aitor Gabilondo.

 

4) Susana Abaitua, também destaca o apoio imprescindível da caracterização na composição dos personagens. “As mudanças (de época) eram constantes. Durante a rodagem, de manhã estávamos numa época e à tarde em outra. O arco de Nerea é tão grande, sua evolução é tão grande, que eu precisava ter as coisas muito claras no nível emocional.” Ela ressalta ainda a importância do trabalho dos atores. “Não se pode ter o mesmo olhar com 16 e com 35 anos. Há um frescor do pouco vivido, de quem não tem ideia de nada”, diz.

 

5) A escolha do elenco foi tão acertada que é difícil imaginar os personagens com outros rostos. No entanto, pelo menos dois atores fizeram testes para personagens distintos: José Ramón Soroiz, que interpreta Txato, fez o casting para encarnar Joxian, que ao final ficou a cargo de Mikel Laskurain, que por sua vez foi testado para o papel do padre da trama, Don Serapio.

 

6) Embora os protagonistas da série sejam os membros das famílias de Bittori e Miren, existem outros dois personagens importantes, que participam de momentos significativos da trama: o padre do vilarejo, Don Serapio (interpretado por Patxi Santamaría) e a cuidadora de Arantxa, Celeste (interpretada por María Isabel Díaz Lago). Em certa medida, o padre e a cuidadora são polos opostos: ele é o personagem mais vilanesco da história, em muitos momentos demonstra frieza e maldade, em nome da causa separatista; ela é a personificação da generosidade e do afeto. “É um personagem que ressalta um pouco as características contraditórias dos outros. Miren se protege muito, não quer demonstrar suas emoções, e Celeste, em contraposição, é doce, maternal e protetora. Ela tem uma relação tão bela com Arantxa, de cumplicidade, que vai muito além do que Miren impõe.”, defende María Isabel.

 

7) Para o papel do personagem Txopo, líder do Comando Oria – a célula terrorista de que fazem parte Joxe Mari e Patxo –, Aitor Gabilondo escalou a atriz Nagore Aranburu, embora no livro o personagem seja um homem. Ele afirma que essa decisão foi uma forma de diferenciar mais facilmente os três membros do Comando, já que Txopo seria mais um rapaz jovem de vinte poucos anos. De quebra, ele pôde realizar o desejo de ter Nagore na série. “É uma atriz estupenda com uma presença física espetacular. Seu trabalho no filme Flores (de Jon Garaño e José María Goenaga, disponível na Netflix) me fascinou”, conta.

 

8) Nem só de lembranças amargas, como atentados e mortes, vive a equipe de Pátria. Graças à série, Aitor Gabilondo teve a oportunidade de reviver seus tempos de juventude nas cenas rodadas em uma discoteca. O estabelecimento citado no livro, KU, já foi fechado e precisou ser reconstituído pela equipe de arte, mas Gabilondo se lembra bem de suas noitadas nos anos 1980. “Foi divertido fazer as cenas, reviver. Precisamos ensinar os atores e os figurantes a dançar como as pessoas dançavam naquela época. Houve algumas aulas e eles também assistiram a vídeos”, lembra o criador da série.

 

9) Em uma história tão cheia de silêncios, com pessoas contidas que nem sempre podem ou conseguem dizer o que pensam e o que sentem, o olhar precisa, de fato, transmitir muito. O povoado onde vivem as duas famílias também é um personagem relevante da trama. As janelas de casas e prédios são olhos que testemunham acontecimentos importantes como o assassinato de Txato. “O medo impede que as pessoas apareçam na janela. É a prisão mental. Medo de que aconteça o mesmo com elas. O fato de ninguém acudir (os gritos de Bittori) não quer dizer que ninguém quisesse ajudar”, afirma Aitor Gabilondo.

 

Em diversas entrevistas os atores e os profissionais da equipe técnica afirmaram que Pátria representa um divisor de águas em suas carreiras, uma oportunidade única de participar de um projeto de grande envergadura e com grande excelência técnica a respeito de um tema tão próximo e significativo para todos, sobretudo para os que são do País Basco. Com Pátria, as vítimas, os que foram silenciados e ameaçados, finalmente puderam ser protagonistas de suas histórias.

Se você quiser mergulhar ainda mais no universo de Pátria, não deixe de ler os outros artigos especiais sobre o livro e a série publicados aqui no blog. O primeiro  trata dos bastidores e do processo de adaptação para a TV, o segundo  aborda as diferenças e semelhanças entre as duas obras e o terceiro apresenta outras curiosidades sobre personagens e atores. 

testeSorteio Instagram – Grandes Hits [Encerrado]

Esse é para bombar!  Vamos sortear 3 vencedores que vão levar para casa um (1) dos nossos grandes sucessos.

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– O resultado será anunciado no dia 23 de novembro, segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte!