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Estas verdades reconstrói a formação dos Estados Unidos e todas as suas contradições

2 / outubro / 2020

“Consideramos estas verdades como autoevidentes: que todos os homens são criados iguais, que são dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis, que entre eles estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.” Essas são as palavras de Thomas Jefferson na Declaração de Independência, o documento que estabelece a identidade dos Estados Unidos como nação. Ao longo dos quinhentos anos que se seguiram desde então, o experimento americano baseou-se nos três ideais descritos por Jefferson como “estas verdades”: igualdade política, direitos naturais e soberania do povo.

Em Estas verdades, a historiadora e professora Jill Lepore conta a história americana desde 1492, questionando se o curso dos eventos ao longo desses cinco séculos comprovou as premissas fundadoras ou as desmentiu. Em busca da resposta, a autora traça um panorama da política americana desde o período colonial até a eleição de Donald Trump, em 2016, além de entregar aos leitores um detalhado registro sobre toda a formação dos Estados Unidos.

Entre os temas abordados na obra estão os movimentos por direitos civis, as raízes dos embates raciais, as experiências dos povos e grupos marginalizados ― mulheres, afro-americanos, povos nativos, homossexuais ―, os escândalos envolvendo ex-presidentes, as consequências dos atentados de 11 de setembro de 2011 e características da sociedade norte-americana que ajudam a compreender as principais manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais desse país ao longo dos séculos.

Especialista no assunto, Jill Lepore leciona história americana em Harvard e é redatora da The New Yorker. Conhecida por sua linguagem pop e acessível, escreveu em 2014 A história secreta da Mulher-Maravilha, com o qual ganhou o American History Book Prize.

O livro, ideal para quem se interessa por história e por política, chega às livrarias a partir do dia 16 de outubro.

“O passado é uma herança, uma dádiva e um fardo. Não se pode fugir dele. Não há nada a fazer além de conhecê-lo.”

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