testeLacunas para a imaginação: o que você acha de finais abertos?

Como comentei no texto da semana passada, foi muito divertido acompanhar a reação dos primeiros leitores de O livro de Líbero, enviado pelo intrínsecos em março. Tivemos de tudo: elogios, críticas e perguntas que nunca tinham me passado pela cabeça, mas uma das questões mais recorrentes foi, sem dúvida, sobre os finais “em aberto”.

Não vou entrar em detalhes para não dar spoiler do desfecho do livro, mas acho essa discussão fascinante, tanto como leitor quanto como escritor. É claro que não existe certo ou errado, trata-se de uma questão de gosto, mas acho que obras que terminam sem dar todas as respostas ganham uma força única, justamente porque deixam perguntas que permanecerão rondando em minha cabeça por muitos dias ― ou até anos.

Dom Casmurro, talvez, seja o exemplo mais óbvio na literatura brasileira e não por acaso estamos há mais de um século discutindo se Capitu traiu ou não traiu. A questão, no entanto, vai muito além do universo dos livros e se esparrama para outras áreas como o cinema e, mais recentemente, as séries de TV. Alguns dos meus filmes favoritos têm em comum essas perguntas sem resposta, esses finais que ressignificam o começo: A Origem, Memento, Ilha do Medo, 2001: uma odisseia no espaço são apenas alguns exemplos que me passam pela cabeça.  Sem falar de Lost, Mad Men e Breaking Bad.

Eu sei: obras com finais em aberto são sempre polêmicas, não agradam a todos. Entendo que existam leitores que, de tão apegados à história e seus personagens, gostariam de saber tintim por tintim o destino de todos eles. Alguns leitores, por exemplo, me escreveram perguntando o que aconteceu com o personagem A ou o personagem B após a última página de O livro de Líbero. E, para a surpresa deles, em geral minha resposta é: nem eu sei. Para mim a história acaba ali e os personagens seguem adiante por conta própria, ou melhor, por conta de cada leitor.

Eu, como leitor e espectador, gosto disso em um livro ou filme: ficar com algumas brechas e, assim, ter liberdade de participar da construção da história. Gosto desse espaço em branco que deve ser preenchido pela imaginação do leitor ou espectador. Como escritor, porém, me sinto no dever de balancear essa liberdade, esse espaço para interpretações, com certa generosidade com o leitor, que acompanhou pacientemente aquelas páginas até o fim. Um equilíbrio sutil e difícil de calcular.

Talvez por isso eu tenha recebido relatos de pessoas que acharam o final de O livro de Líbero triste e outras que, pelo contrário, o acharam esperançoso. Qual visão está certa? Nenhuma, ou melhor, as duas. A resposta, no fundo, é individual, misturada com a própria história, trajetória e visão de mundo de cada um. A meu ver, a força e a beleza da obra estão justamente nisto: na pluralidade, nos olhos de quem lê.

 

testeConheça as nossas HQs vencedoras do Eisner, o Oscar dos quadrinhos

*Nota atualizada em 27 de julho com os vencedores

Conhecido como o Oscar dos quadrinhos, o Prêmio Eisner celebra as melhores HQs em diversas categorias. No último final de semana, os vencedores da edição 2020 da cerimônia foram anunciados e, para a nossa alegria, alguns quadrinhos da Intrínseca estão entre eles!

O primeiro deles é Coragem, de Raina Telgemeier. Lançado em março aqui no Brasil, essa história já conquistou o coração de muita gente. O quadrinho com toques autobiográficos nos apresenta Raina, uma menina de 10 anos que está enfrentando alguns problemas em casa e na escola. Por mais dolorosos que sejam, ela não consegue falar sobre seus medos com ninguém e percebe que é muito difícil lidar com suas inseguranças sozinha.

Coragem aborda de forma leve e sensível temas como ansiedade infantil e crises de pânico e foi o vencedor das duas categorias nas quais foi indicado este ano: Melhor Publicação Infantil e Melhor Roteirista e Artista. Ao todo, a autora já ganhou 5 Eisner.

 

Laura Dean vive terminando comigo, de Mariko Tamaki e Rosemary Valero-O’Connell, conta a história de uma menina chamada Freddy, que namora a garota mais popular da escola, Laura Dean (não confundir com Lara Jean). Confiante, bonita e encantadora, Laura Dean é tudo com que Frederica sempre sonhou. O problema é que a garota vive terminando com ela. Conforme o tempo passa, Freddy começa a questionar se é assim que um relacionamento saudável deveria ser e percebe que talvez algo esteja errado.

A obra concorreu às categorias Melhor Publicação para Adolescentes, Melhor Roteirista e Melhor Artista e ganhou em todas elas! O quadrinho já está disponível.

 

Excellence é uma típica história de conflitos familiares, mas com um elemento bem diferente: a família é composta de magos poderosos pertencentes a uma sociedade secreta responsável por garantir que o futuro de pessoas destinadas à grandeza de fato se realize. Spencer Dales é um aprendiz nessa instituição milenar, mas com o tempo começa a questionar os valores do lugar e decide se rebelar para construir o próprio futuro.

Escrita por Brandon Thomas e ilustrada por Khary Randolph, o quadrinho da Image Comics concorreu na categoria Melhor Letrista pelo trabalho de Deron Bennett mas, infelizmente, não ganhou. O título ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

 

Relembre outras HQs da Intrínseca que marcaram presença no Eisner

Indicado em 11 categorias entre 2017 e 2019, Black Hammer é o grande destaque do nosso catálogo. A obra máxima de Jeff Lemire ostenta 3 troféus — Melhor Nova Série em 2017 e Melhor Letrista em 2017 e 2019 pelo trabalho de Todd Klein. A história dos ex-heróis de Spiral City está completa no Brasil, em uma coleção dividida em 4 volumes.

Ainda nos mundos fantásticos de Jeff Lemire, Descender ganhou o Eisner de Melhor Pintor ou Artista Multimídia em 2016 pelo trabalho de Dustin Nguyen e foi indicado novamente a essa categoria em 2019. Além disso, Lemire concorreu a Melhor Roteirista em 2017, 2018 e 2019 pelas aventuras do androide TIM-21 pelo espaço.

Nimona, HQ de estreia de Noelle Stevenson, foi indicada pela primeira vez em 2015 na categoria Melhor Quadrinho Digital. Mas somente em 2016 a história da metamorfa que queria se tornar uma vilã conquistou o prêmio de  Melhor Graphic Album com sua edição impressa.

E por último, mas não menos importante, O árabe do futuro, série autobiográfica de Riad Satouff que ganhará um novo volume em breve, foi indicado, em 2016, a Melhor Quadrinho Baseado em uma História Real.

testeBastou fechar os olhos

Por descuido, escorreguei na minha cabeça e me vi perdido à beça. Não foi um tombo digno de compartilhar no stories, confesso. Para ser sincero, acho que acabou nem sendo uma queda daqueeelas que deixam sequelas, sabe? Bom, para falar a verdade, eu não cai…Pois é, pois é. Bastou fechar os olhos por alguns minutos e, pronto!, eu já estava em mim – nesse mundo mudo e íntimo.

Caos. Trânsito. Engarrafamento. Rush. Buzina. Bip-bip. Tudo parado. Exceto esse fluxo de palavras e imagens e sons. Lembro dos versos de um poeta mineiro, Stop! a vida parou ou foi um automóvel? Acho que São Paulo agora mora em mim. Pedro registra 217km de ideias enfileiradas e bate recorde de lentidão no ano! 

Ó eu aqui, ó! Tão só no meu sótão em relacionamento sério com os meus pensamentos incompletos. Ó eu aqui, ó! Dando voltas e mais voltas em meio a devaneios sem freios na vã ilusão de conseguir elã para alcançá-los. Ó eu aqui, ó! Arquitetando meus projetos inacabados. Eu queria erguer um poema, mas não encontrei forças para sustentar a estrutura, a viga, o cimento, a vida, o aço, o esquecimento, o erro e o ferro. #Desmoronei!

Me levanto. Abro a porta do armazém das coisas que nunca contei para ninguém. Vejo a despensa entupida de silêncios com prazo de validade (é possível um silêncio vencer?). Tudo guardado: o lápis que me desapontou pela primeira vez por não saber desenhar uma girafa, o relógio do meu avô que diz a hora exata em que ele parou de funcionar e me deixou (ele – meu avô, não o relógio), o esboço do que viria a ser um futuro guardanapo… Tudo guardado! Quantas palavras dispensadas por pura vaidade do artista!  Ah, o prazo de vaidade do artista! Eu me mando… 

 

– Já vai tarde! Grita uma lembrança amargurada.

 

Desço até a garagem. Me falta coragem para enfrentar o que me espera. Dizeres estacionados com placa, chassis, vidro fumê e multas por excesso de estagnação. Estacionadas, as memórias mais distantes tentam se mover para me aproximar do que passei a minha vida inteira tentando esquecer. É preciso externá-las, diz a voz interna (que sou eu). Externá-las seria exterminá-las? (pergunta a outra voz interna, que também sou eu). Lá fora, elas ainda serão minhas? (indaga a mesma voz, dessa vez um pouco mais ansiosa, mas não menos eu). Talvez aí resida a insegurança: esse medo gigante que é o pai de toda nossa ansiedade (respondo eu que sou eu mesmo). 

Algumas ideias convivem comigo há mais de 30 anos e ainda não me abandonaram. Conheço-as bem. Posso chamá-las de amigas? Esse amontoado de anotações confusas, informações desconexas, procrastinações em looping. Outras se recusam a me acompanhar, preferem ficar acampadas nesse território caótico da imaginação. Me acusam de plagiá-las. A gente não pertence aos autores, os autores é que nos pertencem. É o que elas dizem em cartazes, em notas de repúdio, em palavras de ordem, em abaixo-assinados. Aglomeradas, pedem que eu saia dali: de lá: delas. 

 

Posso chamá-las de amigas?

 

Foi bom estar por alguns instantes em mim. Mas preciso ir e eu me mando… Dessa vez não ouço mais aquele grito amargurado. Levo apenas a recordação das gavetas, das gaivotas, das notas e mais notas acumuladas há tempo. Atento, me despeço desse vai e vem de palavras, imagens, saudades. A ideia mais sensível ameaça chorar. Cabe a mim decidir se a lágrima se cairá feito eu nesse mundo mudo e íntimo.

Nos vemos lá fora. Agora é hora de aliviar as pálpebras. 

 Oi, mundo! Tudo em paz?

 (não precisa responder)

testeComo me encantei pela obra de Elena Ferrante

Por Alfredo Nugent Setubal*

Fotografia de Nápolis, de Eduardo Castaldo. Cortesia da editora italiana Edizioni E/O.

Era 2015 e eu cursava o primeiro ano da pós-graduação em escrita criativa quando um professor indicou uma leitura inesperada para a turma: A amiga genial, de Elena Ferrante. Entre Virginia Woolf, Tchekhov e outros clássicos, aquele nome que quase nenhum de nós, naquela época, conhecia causou estranheza. Comprei um exemplar, ainda ressabiado com o título e a capa que pareciam prometer uma daquelas leituras fáceis e pouco memoráveis de verão.

Bem que se aconselha a não julgar um livro pela capa: fui absolutamente sugado pela leitura daquele primeiro volume da tetralogia, por Nápoles, pelo bairro, por Lila e Lenu. Lembro-me, inclusive, de um fato curioso: chegar ao final da história e achar que faltavam páginas no meu exemplar. Era a única explicação sensata para aquele fim inesperado e explosivo em torno de um sapato. Obviamente o livro estava completíssimo, eu é que ainda desconhecia o estilo da escritora italiana.

Para meu desespero, foi preciso aguardar quase um ano até que o segundo volume fosse traduzido e lançado no Brasil. Espera que se repetiu com o terceiro e o quarto, de ansiedade em ansiedade, me fazendo lembrar dos tempos de criança e das séries que eu lia ― Harry Potter, Desventuras em Série ―, um tempo em que o livro terminava e deixava um grande vazio até a chegada do próximo volume. A comparação não é à toa. Se com essas séries juvenis eu descobri o prazer de ler (e depois escrever), com Ferrante e sua tetralogia percebo que, de certo modo, redescobri, agora adulto, o mesmo entusiasmo. O poder de uma boa história.

Creio que a força da tetralogia esteja justamente em seu caráter híbrido: são livros acessíveis, “fáceis” e divertidos, e que, ao mesmo tempo, contêm uma força tamanha ― literária, social e humana. Neste tempo em que a questão das minorias e da desigualdade de gênero está tão em alta nos debates, a narrativa conduzida por Lenu foi reveladora ― para mim, como homem ― das dificuldades, dos conflitos e dos obstáculos enfrentados por meninas e mulheres, seja na Itália do pós-guerra, seja no Brasil do século XXI. Lenu, com sua voz ora tímida, ora contundente, revela suas inseguranças, paixões e angústias, mas também a violência doméstica e sexual, o dilema família/carreira, os meandros de uma meritocracia fajuta que sempre privilegia seus pares masculinos.

Novo livro de Elena Ferrante, “A vida mentirosa dos adultos”

Não que eu fosse alheio à existência desses problemas, é claro, mas a força de Ferrante está justamente em abordar esses temas de maneira natural, usando a voz de suas personagens, sem forçar um discurso ou levantar bandeiras e angariando, assim, a em empatia e compreensão do leitor. Lembro-me de sentir raiva, de ficar incomodado, inconformado, de me perguntar se minha mãe, irmã ou namorada já haviam passado por algo semelhante, de torcer, em vão, que Lila e Lenu conseguissem, de alguma forma, escapar daquele emaranhado de brutalidades e injustiças.

É esse, afinal, o grande dilema do enredo que transpassa os quatro livros: Lila e Lenu ― cada uma ao seu modo ― estão tentando escapar não só do bairro ou de Nápoles, mas também de uma violência sistêmica, entranhada em tudo e todos, dos maridos do bairro aos professores da universidade. Uma violência, às vezes física e escancarada, às vezes latente e nas entrelinhas, da qual as duas eram a ponta mais fraca, tanto pela origem social quanto pelo gênero.

De tão fã da tetralogia, até hoje não tive coragem de mergulhar em outras obras da escritora. Agora, com o lançamento de A vida mentirosa dos adultos, estou ansioso para voltar às ruas de Nápoles e conhecer outras facetas e personagens de Ferrante.

***

A vida mentirosa dos adultos chegou ao intrínsecos, clube do livro da Intrínseca, em junho e às livrarias em setembro. 

Alfredo Nugent Setubal é editor e escritor. É formado em Cinema pela FAAP, onde passou a escrever roteiros e aprofundou seu interesse por fotografia, hobby que mantém até hoje nas horas vagas e viagens. Após a faculdade, cursou a pós-graduação de Formação de Escritores do Instituto Vera Cruz, durante a qual O livro de Líbero começou a ser desenvolvido como projeto de conclusão de curso.

testeSorteio Twitter – Crepúsculo [Encerrado]

Sol da meia-noite, novo livro da saga Crepúsculo, está chegando e nós não poderíamos estar mais animados! Para celebrar, vamos sortear 5 box clássicos + logins Megapix para ver e rever todos os filmes da saga durante 30 dias! 

Para participar do sorteio, você precisa seguir o nosso perfil (@intrinseca), compartilhar essa imagem no FEED do seu Twitter PUBLICAMENTE e preencher o formulário abaixo!

Atenção:

–  O sorteio é de inteira responsabilidade da Intrínseca, sendo os logins uma cortesia do Megapix.

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–  O prêmio dá acesso exclusivamente ao serviço de streaming Globosat Play.

– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– O resultado será anunciado no dia 12 de junho, sexta-feira, em nosso perfil no Twitter. Boa sorte!

testeSorteio Facebook – Crepúsculo [Encerrado]

Sol da meia-noite, novo livro da saga Crepúsculo, está chegando e nós não poderíamos estar mais animados! Para celebrar, vamos sortear 5 box clássicos + logins Megapix para ver e rever todos os filmes da saga durante 30 dias! 

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testeSorteio Instagram – Crepúsculo [Encerrado]

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testeDez livros para curtir o mês dos namorados

Nunca foi tão importante compartilhar amor. Pensando nas histórias que amamos, fizemos uma lista de livros que são ótimas companhias para qualquer momento, especialmente aqueles em que precisamos de um afago no coração.

Além disso, criamos cartões especiais para você mandar aquele carinho para o seu crush, mesmo em tempos de distanciamento social. Escolha um cartão inspirado em um livro inesquecível, escreva sua mensagem e compartilhe com o mundo ou com quem você ama no nosso site.

 

Teto para dois

Você dividiria a cama com alguém que nunca viu? Nesta comédia romântica típica do século XXI, Tiffy e Leon vivem essa situação incomum: eles dividem o mesmo apartamento, até a mesma cama, sem se conhecerem. Como é possível? Simples: Tiffy fica na casa das 18h às 8h, e Leon, das 8h às 18h. Será que isso vai dar certo?

Com uma história autêntica e emocionante, capaz de provocar deliciosas risadas e reflexões muito importantes sobre relacionamentos abusivos, abandono, amores perdidos e injustiças sociais, Teto para dois é o livro perfeito qualquer um que é apaixonado pelo amor. 

 

Um lugar bem longe daqui

Esse é o presente ideal para todos que amam ler e acreditam no poder dos livros! Um lugar bem longe daqui acompanha uma menina chamada Kya Clark, que é abandonada pela família quando é apenas uma criança. Isolada e excluída por todos, Kya precisa enfrentar anos de rejeição, buscar o amor e lidar com as acusações de que cometeu um crime.

Impossível não se apaixonar por essa história surpreendente, que nos faz refletir sobre a necessidade de nunca desistir e a importância das pessoas que vivem ao nosso redor. 

 

Para todos os garotos que já amei

Procurando um romance doce e com muuuuuuuitas cenas fofas? Vai encontrar tudo isso e muito mais na trilogia Para todos os garotos que já amei. Os livros contam a história de Lara Jean, uma menina tímida que escreve cartas secretas — e que ela nunca manda para os seus destinatários — para seus crushes. Um dia, as tais cartas são misteriosamente enviadas, e a vida amorosa da menina muda para sempre.

Além dos livros, você também pode se jogar no o universo romântico da Lara Jean através de receitas exclusivas, planners, wallpapers e dos filmes disponíveis na Netflix.

 

Crepúsculo

Essa inesquecível história de amor entre uma humana e um vampiro marcou gerações. Tudo começa quando Bella Swan se muda para Forks, uma cidade pequena onde só chove e nada de interessante parece acontecer… Até que ela conhece um menino pálido e misterioso chamado Edward Cullen e sua vida nunca mais é a mesma.

Depois de anos de espera, o novo livro da saga, Sol da meia-noite, chega em agosto para os fãs apaixonados poderem matar as saudades desse grande casal. Ele já está em pré-venda, então corra para garantir o seu!

 

Com amor, Simon

Sabe aquele livro que dá um quentinho no coração? Com amor, Simon é capaz de fazer isso e deixar os leitores suspirando de amor! Na trama acompanhamos Simon Spier, um adolescente que está apaixonado por um menino que nunca conheceu pessoalmente — eles sempre se comunicaram apenas por e-mails anônimos. Mesmo sentindo insegurança às vezes, Simon sabe que não há nada de errado em ser quem é, e agora mais do que nunca é hora de provar que todo mundo merece uma grande história de amor!

 

Não se apega, não

Se tem uma pessoa que entende de relacionamentos amorosos, essa pessoa é a autora Isabela Freitas! Em sua série Não se apega, não, ela escreve sobre amor-próprio, amizades e traz os ensinamentos necessários para superar momentos difíceis e se livrar de um relacionamento tóxico.

 

Me chame pelo seu nome

Primeiras paixões são sempre inesquecíveis e normalmente muito intensas. Esse é o caso de Me chame pelo seu nome, livro que inspirou o filme homônimo e ganhador do Oscar. 

Na obra conhecemos Elio, um menino que sempre passa o verão em uma casa da família na Itália. Quando está lá, seu tempo se divide entre leituras e música, e nada de muito diferente acontece. Até que essa rotina é interrompida com a chegada do novo convidado da família. Rapidamente, o jovem de 17 anos encontra na figura do confiante Oliver os primeiros sinais de desejo, despertando uma paixão avassaladora e que marcará os dois para o resto de suas vidas.

 

Como eu era antes de você + A garota que você deixou para trás

Essa lista não estaria completa sem a nossa rainha Jojo Moyes. Seus livros apaixonantes sempre deixam os leitores em lágrimas, é difícil achar quem não se encanta com as histórias tocantes da autora inglesa. 

Temos duas dicas para o momento: o clássico Como eu era antes de você, história que nos apresenta Lou Clark e Will Traynor, e A garota que você deixou para trás, livro que aborda duas grandes histórias de amor conectadas através do tempo. 

 

A menina que roubava livros

Esse livro quase dispensa apresentações, não é? O clássico de Markus Zusak é uma das histórias mais delicadas e memoráveis da literatura. Nela conhecemos Liesel, uma menina que, mesmo rodeada pelos horrores da guerra, encontra na leitura uma forma de sobreviver. 

 

Um dia

Um dia pode mudar a vida de duas pessoas para sempre. Essa é a premissa de Um dia, livro no qual os leitores testemunham os encontros e desencontros de Emma e Dex ao longo de vinte anos. 

A partir de momentos narrados pelos dois, registrados sempre a cada 15 de julho, David Nicholls nos conta mais do que uma história de amizade e amor: com humor, somos confrontados com as diferenças entre a vida real e nossos sonhos.

testeReferências da cultura pop inspiradas por The Outsiders

Quando S. E. Hinton escreveu The Outsiders: Vidas sem rumo na década de 1960, nem se passava pela cabeça das pessoas que os adolescentes ansiavam por histórias complexas e com as quais pudessem se identificar. Na escola, os jovens eram obrigados a ler livros clássicos e importantes, mas que não falavam diretamente com eles.

Apesar de as histórias de formação existirem na literatura desde meados do século XVIII, percebe-se que, ao retratar a rivalidade entre os Greasers, um grupo de garotos da classe baixa, e os Socs, adolescentes ricos, Hinton conseguiu criar um novo modelo de narrativa jovem, que teve papel fundamental no surgimento de diversas produções artísticas muito populares nos dias de hoje.

Para celebrar essa história atemporal e que acaba de ganhar uma edição de luxo linda e recheada de conteúdos extras, fizemos uma lista de marcos da cultura pop que foram influenciadas pela gangue de Ponyboy Curtis. Confira:

 

Clube dos Cinco

Esse clássico do John Hughes é referência para muita gente. Stranger Things, Sex Education, I’m Not Okay With This e várias outras produções da Netflix fazem homenagens abertamente ao filme.

O que talvez seja uma surpresa é que grande parte dos elementos que fizeram tanto sucesso em Clube dos Cinco, especialmente a tensão entre os diferentes personagens do filme, foram influenciados por The Outsiders. Além disso, um dos atores do longa – Emilio Estevez – também está na adaptação cinematográfica da obra de Hinton, dirigida por ninguém menos do que Francis Ford Coppola, em 1983.

 

Grease + High School Musical

Se The Outsiders apresentou os Greasers aos leitores, o musical Grease levou a estética dessa subcultura para outros níveis.

Com muita brilhantina no cabelo e jaquetas de couro, os membros da gangue chamada T-Birds estão constantemente arrumando confusão na escola. Quando Danny (John Travolta) se apaixona por Sandy (Olivia Newton-John), que faz parte do grupo rival conhecido como Pink Ladies, o relacionamento dos dois é colocado à prova.

O filme, lançado em 1978, foi um sucesso avassalador, e vimos algo parecido acontecer com High School Musical (2006), que também se utiliza da enorme tensão nos corredores escolares para falar sobre amores proibidos e diferenças sociais. Só que, ao contrário de The Outsiders, nesses dois casos a abordagem é bem mais leve e repleta de números musicais. 

 

Sociedade dos Poetas Mortos

Se The Outsiders foca nas dificuldades de ser um jovem Greaser, Sociedade dos Poetas Mortos mostra que a vida também pode não ser tão fácil para um Soc.

Lançado em 1989, a trama acompanha o dia a dia de um grupo de alunos de uma escola preparatória de elite e suas descobertas e vivências com a chegada do novo e professor de inglês, interpretado por Robin Williams. Ao serem incentivados a viver intensamente o lema carpe diem — que significa “aproveite o dia” ou “curta o momento” —, os jovens começam lentamente a se rebelar contra as regras rígidas da escola e a agir segundo as próprias regras.

Isso gera muitos confrontos com a direção da escola e, é claro, muitas brigas com os pais, que já tinham todo o futuro dos meninos planejado. Sociedade dos Poetas Mortos é um filme sobre jovens que, mesmo oriundos de famílias ricas, decidiram se rebelar contra o sistema e viver a vida ao lado de seus amigos.

Assim como a gangue de Ponnyboy Curtis em The Outsiders, os jovens que fazem parte da Sociedade dos Poetas Mortos têm energia demais, emoção demais, e nenhuma válvula de escape.

testeDez livros que contam histórias da Segunda Guerra Mundial

Em 6 de junho de 1944, o desembarque de mais de 150 mil soldados das tropas aliadas nas praias da Normandia, no noroeste da França, foi o golpe crucial no regime nazista, marcando o começo de sua derrocada.

No aniversário do Dia D, o Dia da Decisão, indicamos algumas obras que revivem os difíceis anos de um dos períodos mais conturbados da humanidade, cujas histórias ainda nos emocionam e nos chocam.

 

A menina que roubava livros

Em meio a uma Alemanha assolada pelo nazismo, uma menina recorre à literatura para contornar o medo e a solidão. Estamos falando de A menina que roubava livros, história que já comoveu milhares de leitores mundo afora.

Narrada pela morte, a trama acompanha Liesel, uma menina que é adotada por um casal de um bairro alemão pobre. Em um tempo em que livros são queimados, a menina aprende a ler e escrever com o pai, furtando um exemplar sempre que possível ou fazendo visitas à biblioteca do prefeito da cidade.

 

Os últimos dias de nossos pais

Após a frustração de ter tido o Exército britânico encurralado em Dunquerque, Winston Churchill tem uma ideia capaz de mudar o curso da guerra: criar uma nova seção do serviço secreto britânico, a SOE (Executiva de Operações Especiais), responsável por conduzir ações de sabotagem e se infiltrar nas linhas inimigas ― algo jamais feito na história.

No livro Os últimos dias de nossos pais, o autor suíço Joël Dicker aborda a criação da SOE e mostra como um serviço composto em sua maioria por amadores tornou-se uma das peças-chave da Segunda Guerra Mundial.

 

Toda luz que não podemos ver

Vencedor do Pulitzer, Toda luz que não podemos ver é uma leitura comovente sobre o que há além do mundo visível em meio aos horrores da guerra.

Na obra, Marie-Laure é uma menina cega cujo pai trabalha no Museu de História Natural. Quando os nazistas ocupam Paris, os dois fogem e levam consigo um dos maiores tesouros do museu. O que eles não imaginam é que seu caminho vai se cruzar com o de Werner, um órfão especializado em aparelhos de rádio, forçado a trabalhar para os nazistas.

 

Mulheres sem nome

Mulheres sem nome é um livro que aborda a perspectiva das mulheres em uma guerra cujo protagonismo é historicamente masculino.

A trama dá voz a três protagonistas femininas em diferentes lugares do mundo enquanto a Segunda Guerra eclodia. A socialite Caroline Ferraday está em Nova York quando Hitler invade a Polônia, em 1939, enquanto a jovem Kasia Kuzmerick se envolve cada vez mais com o movimento de resistência polonês. Levada ao campo de concentração feminino de Ravensbrück, Kasia conhece a médica alemã Herta Oberheuser, responsável por exercer uma medicina terrivelmente controversa nas prisioneiras.

 

Caçadores de nazistas

Após a queda de Hitler, 24 pessoas envolvidas nos crimes do Holocausto foram julgadas e condenadas às custas de muito esforço. Contudo, algumas delas conseguiram fugir da Alemanha e tentaram recomeçar a vida em outros países, principalmente na América.

Foi aí que os caçadores de nazistas entraram em ação e passaram a procurar por rastros desses fugitivos em todas as partes do mundo. A história de como suas investigações levaram à captura de alguns desses criminosos e de como foi essa caçada é contada em detalhes no livro Caçadores de nazistas.

 

O desaparecimento de Josef Mengele

O médico Josef Mengele realizou experimentos macabros em vários prisioneiros do campo de concentração Auschwitz. Por seu sadismo, ficaria conhecido na história como Anjo da Morte e escapou dos tribunais fugindo para a América do Sul após a queda de Hitler.

Em O desaparecimento de Josef Mengele, o jornalista francês Oliver Guez reconstrói os passos de Mengele, mesclando realidade e ficção para narrar sua vida na Argentina, no Paraguai e no Brasil.

 

No jardim das feras

Foto: @anaseerig

Uma das obras mais incríveis de Erick Larson, o mestre da narrativa de não ficção, No jardim das feras reconstitui a ascensão de Hitler sob a perspectiva singular do então embaixador norte-americano em Berlim e de sua filha — uma jovem divorciada que se envolve com homens importantes do Terceiro Reich, como o primeiro chefe da Gestapo, Rudolf Diels.

Uma leitura arrebatadora e que ajuda a entender por que o mundo só foi se dar conta da grave ameaça representada por Hitler quando o horror da guerra já era inevitável.

 

Inferno

Resultado de 35 anos de pesquisa, o livro Inferno: o mundo em guerra 1939-1945 traça um painel completo da Segunda Guerra Mundial em todas as linhas de frente, com enfoque na experiência humana.

Em volume único, Max Hastings entrelaça pesquisas com o testemunho de pessoas comuns e compõe uma narrativa capaz de revelar como foi viver, lutar e morrer em um mundo em conflito.

 

Tempo de luz

Lee Miller fez história ao ser a primeira mulher correspondente de guerra para a revista Vogue. É de sua autoria uma enorme quantidade de fotos icônicas da Segunda Guerra Mundial, com destaque para aquela em que a própria posa dentro da banheira de Hitler, minutos depois de o Führer fugir de Munique.

Entrelaçando as memórias da artista, da sua chegada a Paris, seu romance com Man Ray e o período da guerra, Tempo de luz é uma ficcionalização brilhante deste período conturbado.

 

O navio das noivas

Embora não seja ambientado durante a Segunda Guerra Mundial, O navio das noivas narra um episódio intimamente ligado às consequências do conflito.

No romance inspirado na história real vivida pela avó de Jojo Moyes, quatro mulheres deixam a Austrália em um porta-aviões com destino à Inglaterra, onde devem encontrar os soldados com quem se casaram durante o conflito. Ao lado de outras noivas, armas, aeronaves e oficiais da Marinha, elas enfrentarão desafios nessa viagem que mudarão para sempre suas vidas.

 

Bônus

A culpa é das estrelas

Quem já leu ou assistiu a A culpa é das estrelas com certeza se lembra da visita que Hazel e Augustus fazem à Casa de Anne Frank. Em homenagem a essa passagem tão emocionante, fizemos um post sobre uma visita ao local que serve de memória e reflexão sobre os horrores do período.