Há 40 anos, em 8 de maio de 1980, a varíola era considerada oficialmente erradicada no mundo pela Organização Mundial da Saúde. Responsável por mais de 300 milhões de mortes, a doença causada por um vírus transmissível de pessoa para pessoa foi um dos maiores desafios que a humanidade enfrentou no século XX em relação aos chamados inimigos mortais. Felizmente, após anos de pesquisas e uma campanha global de vacinação, a medicina conseguiu vencer esta importante batalha e salvar milhões de vidas.
Microrganismos como bactérias e vírus foram os primeiros habitantes do planeta; eles já povoavam a Terra cerca de 3,5 bilhões de anos antes do surgimento do Homo sapiens e foram fundamentais para permitir que modos mais complexos de vida, como plantas e animais, existissem. Hoje, a nossa coexistência com esses seres varia entre extremamente pacífica e catastrófica, demandando constantes investimentos científicos para evitar esta última alternativa.
Inimigo mortal, de Michael T. Osterholm e Mark Olshaker, embarca em uma viagem pelo mundo dos micróbios, analisando vírus, bactérias, príons e parasitas para explicar a guerra diária travada entre a humanidade e nossos adversários microscópicos. A obra relembra casos de grandes epidemias, como a gripe espanhola, a varíola e a febre amarela — e outros episódios, nos quais a ciência foi desafiada por uma ameaça invisível, como o surto de Ebola e a descoberta do vírus HIV —, para esclarecer o risco constante em que vivemos e a importância de saber o que fazer para reduzir os danos.
Mais atual do que nunca, o livro faz uma crítica ao uso irresponsável de antibióticos e um alerta sobre o bioterrorismo, apresentando as melhores formas de nos prepararmos para essas ameaças cada vez mais inevitáveis. Para sobreviver em um mundo com tantos perigos, é preciso ser mais inteligente do que nossos inimigos invisíveis.
Inimigo mortal já está disponível em edição física e também em e-book.
Siga-nos