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– O resultado será anunciado no dia 2 de dezembro, sexta-feira, através do e-mail. Boa sorte!

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testeContinuações de Black Hammer e Oblivion Song confirmadas no Brasil

O Natal ainda não chegou, mas você já pode preparar sua listinha de compras de 2020. Afinal de contas, ano novo, gibis novos!

Logo em janeiro, chega às livrarias Oblivion Song: Entre dois mundos, o segundo volume da aclamada série de Robert Kirkman, criador de The Walking Dead.

Após finalmente encontrar o que buscava na assustadora dimensão de Oblivion, as ações do cientista Nathan Cole são questionadas pelo governo. Há perguntas sobre a nova dimensão que só ele pode responder, e agora o futuro dos dois mundos está em suas mãos.

Confira a capa nacional do segundo volume da série:

Em abril, é a vez dos ex-heróis de Spiral City voltarem em Black Hammer: Era da Destruição – Parte II, o quarto volume da aclamada série de Jeff Lemire, que já vendeu 40 mil exemplares no Brasil.

Na primeira parte de Era da destruição, grandes segredos foram revelados, e uma visita inesperada fez com que nossos heróis finalmente vislumbrassem o caminho para casa – mas nada é tão fácil quanto parece.

Eleita a Melhor Nova Série de 2017 pelo Eisner Awards, principal prêmio internacional de quadrinhos, Black Hammer já teve os direitos de adaptação vendidos para a TV e o cinema e é um dos quadrinhos de maior sucesso no Brasil.

E se você é fã de histórias em quadrinhos, fique de olho nas nossas redes sociais em 2020: estamos cheios de surpresas para vocês 😉

testeMafiosos, golpistas e ladrões: confira oito histórias que retratam o mundo do crime

Torcer pelos mocinhos é legal, mas torcer pelos vilões é bem mais divertido! Que jogue a primeira pedra quem nunca se pegou encantado com as histórias de criminosos e suas vidas glamourosamente perigosas, cheias de perseguições, adrenalina e, geralmente, muito dinheiro. 

Pensando nisso, separamos livros, filmes e séries que retratam o universo do crime e seus personagens: mafiosos, assaltantes, golpistas, matadores de aluguel, gângsteres e ladrões. Confira:

 

Praia de Manhattan

No mais recente livro da ganhadora do Pulitzer Jennifer Egan, acompanhamos gângsteres, mergulhadores e banqueiros no universo noir dos tempestuosos anos 1940.

Em Praia de Manhattan, Anna é a primeira mulher mergulhadora da Marinha Americana. Ela trabalha durante o dia em um estaleiro, consertando os navios usados pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando o pai de Anna desaparece, ela decide descobrir o que aconteceu, mas acaba esbarrando com a máfia e se envolvendo com uma perigosa e enigmática figura chamada Dexter Styles.

 

O Irlandês

Famoso pelos filmes de gângsteres, Martin Scorsese está de volta ao gênero com O Irlandês. Na produção estrelada por Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, acompanhamos o cenário de crime que assolou Nova York entre as décadas de 1950 e 1960.

Frank Sheeran é um matador de aluguel ligado ao crime organizado. Ao longo da trama ele relembra a época em que passou de motorista de caminhão a mafioso e seu envolvimento com a família Bufalino, que controlava as ruas da Filadélfia e de Detroit.

Sheeran, conhecido como “o Irlandês”, também era amigo de Jimmy Hoffa, um dos principais líderes sindicais dos Estados Unidos, cujo desaparecimento em 1975 ainda permanece um mistério.  

 

As viúvas

Os maridos de Dolly, Linda e Shirley se unem para tentar realizar um mega-assalto, mas acabam morrendo nessa empreitada. Algum tempo depois, Dolly encontra todos os planos dos roubos realizados por seu marido e decide que, para honrar o homem que ama, é preciso concluir aquela última missão. Assim, ela convoca as outras viúvas para executarem o roubo perfeito, mas logo elas percebem que não será tão fácil assim.

A eletrizante história de As viúvas inspirou o filme homônimo protagonizado por Viola Davis, Liam Neeson, Colin Farell e Michele Rodriguez, com direção do premiado Steve McQueen.

 

Peaky Blinders

Essa série britânica é um dos tesouros escondidos na Netflix. Com cinco temporadas, ela começa em 1919 na cidade de Birmingham e acompanha a saga da família Shelby, que pretende dominar o submundo das apostas.

Supervisionada pela cruel e impaciente figura de Thomas Shelby, a família de criminosos vai ficando cada vez mais ambiciosa ao longo das temporadas, expandindo seus negócios de Birmingham para o mundo.

Ela ainda conta com uma direção de arte incrível, penteados ousados, trilha sonora potente e uma contextualização histórica fascinante. Quem gosta de histórias de gângsteres vai curtir!

 

A grande jogada

Molly Bloom ganhou as manchetes dos jornais quando foi presa pelo FBI por operar ilegalmente uma das mesas de pôquer mais milionárias do mundo.

A história de Molly, conhecida como A Princesa do Pôquer, tem início em Hollywood, onde ela começou a promover mesas pelas quais passariam, nos anos seguintes, centenas de milhões de dólares, em partidas que aconteciam em luxuosas suítes de hotéis, para uma seleta lista de convidados, como líderes estrangeiros, mafiosos russos, magnatas e astros do cinema – entre eles, Leonardo DiCaprio e Ben Affleck.

O livro A grande jogada, escrito pela própria Molly, virou filme dirigido por Aaron Sorkin e protagonizado por Jessica Chastain.

 

Sons of Anarchy

Com sete temporadas, Sons of Anarchy explora os percalços de uma gangue de motoqueiros que infringe as leis da cidade de Charming. Intitulados SAMCRO (Sons of Anarchy Motorcycle Club, Redwood Original), eles comandam o tráfico de armas da região por baixo dos panos.

A série começa quando Jax Teller herda o posto de vice-presidente do clube, que agora é controlado por seu padrasto, Clay. Entre os pertences do falecido pai, Jax encontra um diário, onde o homem revela lamentar o envolvimento do clube com a criminalidade. Jax então começa a travar uma batalha com Clay para honrar o legado do pai e do clube.

 

O desaparecimento de Stephanie Mailer

A pacata, pequena e bela cidade de Orphea é o destino perfeito para quem quer se afastar do burburinho de Nova York. Localizada na região dos Hamptons, ela sediará o primeiro festival de teatro da região. Só que, antes do evento, um crime deixa todos em choque.

O quádruplo homicídio do prefeito e sua família é o primeiro mistério que os policiais Jesse Rosenberg e Derek Scott desvendam em suas carreiras.

Mas vinte anos depois e prestes a se aposentar, Jesse é confrontado por Stephanie Mailer, uma jornalista que afirma ter havido um erro na investigação. É então que a moça desaparece sem deixar vestígios, e Jesse não vai descansar até encontrar respostas.

O livro de Joël Dicker é um presente para quem AMA histórias de detetives, suspeitos cheios de motivos, relações conflituosas, corrupção e um drama policial complexo.

 

Os infratores

Na década de 1930 vigorava a Lei Seca, medida que bania a fabricação, o transporte e o consumo de bebidas alcóolicas nos Estados Unidos. Mas isso não impedia que algumas pessoas ousassem infringi-la.

É o caso da família Bondurant, formada por três irmãos que produzem whisky ilegalmente na pequena cidade de Franklin, na Virgínia. Quando o negócio começa a fazer sucesso, eles acabam chamando a atenção da máfia de Chicago, que vê na família uma indesejada concorrente e, por isso, decide mandar seus capangas para dar um jeito na situação.

O filme é inspirado em uma história real e conta com um elenco de grandes nomes como Tom Hardy, Shia Labeouf, Guy Pearce e Jessica Chastain.

testeTaylor Swift e a prova de que nenhuma mulher está à salvo do silenciamento

Por Joyce Souza*

Assédio, manipulações, menosprezo e silenciamento. Não importa o quão influente uma mulher seja ou quanto dinheiro possui: em algum momento da vida ela pode enfrentar pelo menos uma das situações acima. E nós precisamos falar sobre isso.

Nos últimos anos, a conscientização sobre a desigualdade social, econômica e política entre homens e mulheres ganhou força no mundo inteiro. Movimentos como o #MeToo trouxeram à tona a grandiosidade do problema, e mulheres de diferentes classes, raças e áreas de atuação decidiram que era o momento de falar abertamente sobre a dor e o desconforto de viver em uma sociedade onde seus corpos e pensamentos são constantemente inferiorizados e violentados. Porém, mesmo com a enorme exposição e alguns avanços no que diz respeito ao assunto, ainda é nítido que há uma longa batalha pela frente. 

Esse é o tema do livro Rede de sussurros, de Chandler Baker, enviado na caixa de agosto do clube do livro intrínsecos. A trama conta a história de três mulheres que deixam os sussurros de lado e decidem usar suas vozes para expor o comportamento desrespeitoso do chefe com as subordinadas. Quando definem que o silêncio não deveria ser uma opção, suas vidas — como mulheres, colegas, mães, esposas, amigas e até adversárias — mudam drasticamente.

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Seja na ficção ou na vida real, o silenciamento continua sendo uma questão para mulheres em seus espaços de convivência. Contudo, aos poucos elas vêm trocando os sussurros por gritos de liberdade, mostrando que suas vozes são a ferramenta mais poderosa que possuem. E o mais recente conflito da indústria musical envolvendo Taylor Swift é um grande exemplo disso.

Estou tão cansada de correr o mais rápido que posso, me perguntando se chegaria mais rápido se fosse homem. E estou tão cansada deles vindo atrás de mim de novo, porque se eu fosse homem, então eu seria o cara. 

É desta maneira que Taylor Swift inicia o refrão da música “The Man”, faixa de seu sétimo álbum, Lover. A composição lançada em agosto deste ano não poderia estar mais atrelada aos últimos acontecimentos da carreira da cantora. Por meio de suas mídias sociais, Swift tem exposto os intensos conflitos com sua antiga gravadora, Big Machine Records, e todas as tentativas de boicote e silenciamento que sofreu desde que decidiu deixar a companhia. 

 

1 – Como tudo começou

No final de junho, foi anunciado que o empresário Scooter Braun era o mais novo dono da Big Machine Records, ocupando o cargo ao lado de Scott Borchetta. Com a aquisição da gravadora, as mídias começaram a anunciar a grande jogada empresarial de Braun: além de gerenciar as carreiras de Justin Bieber, Ariana Grande e Demi Lovato, ele agora era proprietário dos direitos dos seis primeiros álbuns de Taylor Swift, um dos nomes mais lucrativos da indústria musical. Enquanto era enaltecido como um exemplo de sucesso e de inteligência no mundo dos negócios, quase ninguém fazia ideia dos bastidores dessa transação.

Poucas horas após a notícia, Swift expressou sua insatisfação com a aquisição. Em carta aberta, a cantora comentou que este era o “pior cenário possível”, clamando que um homem que a humilhou no passado agora era o dono da maior parte de suas músicas. 

 

Taylor não teve a chance de comprar sua discografia. Não por falta de dinheiro, mas por não permitirem que ela fosse dona das próprias canções. O único contrato que ofereceram a ela foi um de renovação, no qual, a cada álbum novo que fizesse, ela teria o direito de obter um antigo. Isso é, no mínimo, cruel. Mais seis álbuns com a Big Machine Records até que Swift e suas músicas pudessem ser plenamente livres.

Ao rejeitar o contrato com a Big Machine Records, a cantora assinou com a Republic Records e passou a ser dona de todas as músicas que gravasse dali em diante. Mas, após novembro de 2020, Taylor está contratualmente apta a regravar todas as suas antigas faixas, libertando-se da antiga gravadora. 

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Contudo, quase cinco meses depois, Swift escreveu uma nova carta com o título “Não sei mais o que fazer”. 

 

No texto, a artista pop diz que Scott Borchetta e Scooter Braun não deram autorização para que ela cantasse as faixas de seus primeiros álbuns no American Music Awards, onde foi homenageada como a Artista da Década. Além disso, Swift revelou que o documentário que está gravando com a Netflix há alguns anos também está comprometido, visto que os donos de sua ex-gravadora não permitiram que ela utilizasse canções e performances anteriores. Diante dos novos fatos, mais um acordo injusto foi oferecido para Taylor: a cantora estaria autorizada a usar suas músicas antigas se não as regravasse no próximo ano. E se parasse de falar publicamente sobre Scott Borchetta e Scooter Braun. 

É estranho pensar nos motivos racionais que levariam Borchetta e Braun a impedir ambos os projetos. Economicamente, seria o melhor cenário possível para eles — a artista homenageada da noite, que não está mais vinculada diretamente à gravadora, cantando antigos sucessos em uma premiação televisionada para o mundo inteiro. Mas é claro que essa não é uma história sobre dois homens ricos querendo ter mais dinheiro à custa do trabalho de outra pessoa. É a história de dois homens querendo poder à custa de uma mulher. 

2 – Se Taylor Swift fosse um homem, os acordos com a gravadora teriam sido diferentes? 

Quem acompanha a trajetória de Taylor Swift ao longo de seus quinze anos de carreira sabe que ela não conquistou o mundo só por sua voz ou pelas apresentações impecáveis. Foram suas letras sobre amor verdadeiro, desilusões, corações partidos e superação que a transformaram em um fenômeno de sua geração. Foram as composições que escreveu em seu quarto dos 14 aos 29 anos que fazem Taylor Swift ser o que é hoje, e é cruel arrancar este vínculo que a cantora tem com seus fãs.

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Depois de muito alvoroço em torno do assunto, da hashtag #IStandWithTaylor dominar as redes sociais, e de muitas artistas femininas como Lily Allen, Halsey, Selena Gomez, além de Elizabeth Warren, candidata à presidência dos Estados Unidos, se posicionarem sobre a situação, a Big Machine Records publicou uma nota explicando seu lado da história. 

 

 

 

 

Após a versão da gravadora, os jornais The Guardian e The New York Times investigaram o ocorrido e conseguiram acesso aos e-mails trocados entre a Big Machine Records e a equipe de Swift. No texto, os dois jornais afirmam que a gravadora não autorizou o uso das músicas na premiação, no documentário da Netflix e no evento chinês Alibaba Double Eleven, no qual a cantora havia apresentado apenas as músicas de seu último álbum, Lover, na semana anterior. 

 

 

Em uma segunda nota, a Big Machine Records contou que entrou em contato com a Dick Clark Productions, organizadora do American Music Awards, e eles concederam todas as licenças de performances de seus artistas. Entretanto, um representante da produtora compartilhou uma declaração negando qualquer envolvimento com a nota da gravadora. 

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Em nenhum momento a Dick Clark Productions concordou em criar, autorizar ou distribuir um comunicado em parceria com a Big Machine Label Group sobre a performance de Taylor Swift no American Music Awards 2019. Qualquer acordo final sobre esse assunto deve ser feito diretamente com a equipe de gerenciamento de Taylor Swift.

 

Mais uma vez, a Big Machine Records havia sido publicamente desmentida, e muitas questões giravam ao redor dessa situação: se Borchetta e Braun não estão interessados em prejudicar Swift, como alegam, por que não permitem que ela compre ou utilize o próprio catálogo de maneira justa? Por que eles a estariam impedindo de cantar em apresentações com transmissão televisiva, se isso é algo benéfico para os dois lados? Por que publicam notas sem fundamento? Estariam sendo tão ingênuos a ponto de achar que não seriam descobertos? Ou estavam se apoiando em um machismo, impregnado na nossa sociedade, que constantemente pinta as mulheres como exageradas, loucas e “histéricas”? É muito difícil ter uma resposta em relação à isso, mas também é extremamente complicado acreditar que a primeira opção é a verdadeira. O grupo Big Machine é uma empresa com funcionários experientes e competentes, que auxiliaram a carreira de Taylor Swift desde os primeiros anos, sem muitos problemas. Como seria possível que eles errassem de tal forma?

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O que aconteceria, também, se Swift fosse uma artista menor? Se ela não tivesse gritado ao mundo o que vinha passando? Ela teria sido ouvida? Teria conseguido o acordo da mesma forma ou estaria até hoje à espera de um milagre? Se Taylor Swift fosse um homem, os acordos com a gravadora teriam sido diferentes? 

 

3 – Elas não vão mais se calar 

Infelizmente, o caso de Swift é apenas mais um entre tantos outros. É para que mulheres não passem por situações como essa que movimentos como o #MeToo existem. Diante de boicotes, manipulações, mentiras e injustiças, ficar calada não é mais uma opção. Assim como em Rede de sussurros, mulheres estão se unindo cada vez mais, parando com os sussurros e expondo seus casos para o mundo. 

O AMAs 2019 aconteceu na noite de 24 de novembro, em Los Angeles. Vencedora de seis categorias, Taylor Swift quebrou o recorde de Michael Jackson e se tornou a maior vencedora da história da premiação. Depois de todos os conflitos em torno de sua performance, a cantora foi autorizada a cantar suas músicas antigas. Vestindo uma camisa social com o nome de seus primeiros álbuns, ela começou o medley com uma música que não pertencia a Borchetta e Braun, mas que precisava ser cantada em alto e bom som: “The Man”.

 

*Joyce Souza é apresentadora. Dona do programa De frente com a Joyce, é dela a voz misteriosa por trás da Live da Intrínseca. Além dos milhares de fãs que acumula no Instagram, é publicitária em formação e suas maiores paixões são música pop e pão de alho. Como prefere não dar detalhes de sua vida privada a seus seguimores, esta biografia é assinada por sua ASCOM.

testeNovo livro de Elena Ferrante chega ao Brasil em 2020 pela Intrínseca

Uma das maiores vozes da literatura contemporânea, cuja identidade permanece em segredo, Elena Ferrante está de volta com seu primeiro romance em cinco anos. A vida mentirosa dos adultos chegará às livrarias brasileiras em 2020 pela Intrínseca.

Ferrante é autora da Tetralogia Napolitana, que vendeu mais de 12 milhões de exemplares em todo o mundo e deu origem à série A Amiga Genial, da HBO. Também assina romances já publicados pela Intrínseca, entre eles A filha perdida, Um amor incômodo e Uma noite na praia, além do livro de não-ficção Frantumaglia. Em suas obras, ela explora os conflitantes, e por vezes perturbadores, sentimentos que perpassam a maternidade, o casamento e as relações femininas.

O novo livro narra o crescimento de Giovanna, uma jovem moradora de um respeitável bairro de classe média de Nápoles, no período de seus 12 a 16 anos. Ambientado na década de 1990, A vida mentirosa dos adultos se inicia com um comentário do pai, que compara a falta de beleza da filha com a de Vittoria, tia da menina. Figura lendária na família e distante do pai por motivos incertos, Vittoria desperta a curiosidade de Giovanna, que hesita entre considerar o comentário um insulto, uma condenação ou uma profecia. Explorando as periferias de Nápoles, ela parte em busca dessa mulher misteriosa.

Leia um trecho:

“Dois anos antes de sair de casa, meu pai disse à minha mãe que eu era muito feia. A  frase foi  proferida entre sussurros, no apartamento que os dois, recém-casados, haviam comprado em Rione Alto, no início da Via San Giacomo dei Capri. Tudo – as ruas de Nápoles, a luz azul de um fevereiro muito frio, aquelas palavras – permanece inalterado. Mas eu escapei, ainda estou escapando, através destas linhas cuja intenção é delinear a minha história, mesmo que na verdade eu não seja nada, nada que me pertença, nada que tenha começado de verdade ou sido levado a cabo: apenas um nó cego, e que ninguém, nem mesmo a pessoa que neste momento escreve, saiba dizer se esse nó contém o fio certo para guiar uma história ou se não passa de uma confusão embolada de sofrimentos, sem redenção.”

 

Na trama, Giovanna percorre a transição crucial entre juventude e vida adulta, quando verdades e lições de vida são evidenciadas, algumas vezes de forma dolorosa. A vida mentirosa dos adultos é uma cativante história sobre o que ganhamos e perdemos nessa passagem de tempo.

Conheça os livros da autora

testeAté que o Flamengo não nos separe

* Por Andréa Pachá

(Fonte)

Eu sou botafoguense, mas o Flamengo produz histórias e paixões incríveis. Abaixo, uma delas, no meu livro A vida não é justa. Imagino o Robério hoje, na expectativa da Libertadores.

RECONCILIAÇÃO

Sempre me senti muito desconfortável quando, nas separações consensuais, a lei me obrigava a perguntar ao casal se eles tinham certeza da decisão tomada.

Ora, se procuraram um advogado, estabeleceram as cláusulas da separação e ali estavam, na frente de um juiz pra encurtar aquele período de desgaste, o que se esperava que fossem responder?

Tratava, então, de diminuir o constrangimento e começava, assim, as audiências:

– Desculpem, não quero parecer invasiva ou inconveniente, mas a lei manda que eu pergunte se vocês querem mesmo se separar.

Então prosseguia perguntando se eles ratificavam o acordo para, no mesmo ato, decretar a separação. Simples, rápido, sem qualquer rito especial exceto pela exposição pública da frustração daqueles mortais que percebiam que a felicidade perene, o até que a morte nos separe chegava ao fim sem pompa, sem música, sem convite e sem festa.

Dependendo do casal e do clima, me permitia um ou outro comentário pra aliviar a tensão e reduzir a dor da perda.

Sim, porque nossa tendência, após anos trabalhando na mesma atividade é perder a capacidade de individualizar as dores e os conflitos que chegam às nossas mesas. Cada processo é um processo. Cada casal é um casal. Cada fim de casamento é um fim de mundo e cada audiência é única para aqueles que comparecem diante de um juiz e expõem as frustrações pela incapacidade de viver um grande amor.

É uma pena que o amor não acabe ao mesmo tempo para os dois. O amor acaba e ninguém avisa isso pra ninguém que pretende se casar. E a percepção do fim acontece de repente. Não se consegue estabelecer uma data, um fato, um porquê, mas de uma hora pra outra alguém constata que não dá um beijo na boca do outro há mais de um mês. Os prazeres tomam caminhos solitários e um não consegue sequer saber o que comove ou sensibiliza seu companheiro.

A rotina, a falta de dinheiro, problemas com os filhos adolescentes, desemprego, stress, cansaço, a crise política, tudo parece conspirar para mascarar o diagnóstico e retardar a terrível constatação captada com perfeição pelo poeta… o nosso amor acabou, que coincidência é o amor, nossa música nunca mais tocou…

Daí pra frente, o casamento vira uma espécie de prorrogação, de terceiro tempo sem tempo pra terminar e dependendo da capacidade de suportar a vida pintada em bege, as relações podem até mesmo durar pela vida toda.

Tenho observado que nos processos de separação, quando não há uma nova paixão avassaladora, as decisões são, na maioria das vezes, tomadas pelas mulheres. Observo, também, que quando a separação importa na redução da capacidade financeira, os casais têm optado pela manutenção da relação e procurado formas de convívio menos dolorosas

Foi, portanto, com algum estranhamento, que vi entrar na sala de audiências o contador Robério e professora aposentada Idalina.

Trinta e oito anos de casamento, quatro filhas, todas casadas, seis netos, nenhum patrimônio para partilhar, nenhum pedido de pensão alimentícia.

Na petição inicial nenhum ressentimento declarado ou qualquer imputação de culpa. Pretendiam a separação por incompatibilidade de gênios.

Formulei, então, a burocrática pergunta: Querem mesmo se separar ou há possibilidade de reconciliação?

Silêncio. Idalina baixou a cabeça encorajando Robério a se expressar.

– Ninguém quer se separar não, excelentíssima. Nem sei porque viemos aqui.

Estava tão acostumada com a repetição que, confesso, não sabia como prosseguir. Tentei me manter impávida e voltei à abordagem :

– Bem, se não querem se separar por que entraram com a ação?

– Essa mulher tá com a cabeça virada. Mas a gente já se acertou, aliás, passamos uma noite maravilhosa…disse Robério mal conseguindo conter o orgulho da virilidade naquela idade.

Idalina nada falava. Parecia distante e perdida. Decidi ser mais firme em apoio ao que imaginei fosse o desejo daquela mulher.

– Olha seu Robério. Eu sei que esta decisão é muito difícil, que vocês viveram muitos anos juntos, mas, quando os dois não querem, acho impossível continuar casado. Vocês têm uma família grande, netos, mas quem sabe não é melhor cada um seguir sua vida, não é dona Idalina? perguntei cúmplice.

Pela primeira vez ela tomou as rédeas da situação e foi firme na intervenção.

– Não é melhor não, doutora, melhor mesmo é continuar com ele.

Ela não sorria, não esboçava qualquer sinal que indicasse a felicidade do reencontro. Imaginei que pudesse estar pressionada ou submetida ao poder daquele que exerceu o controle de uma vida inteira.

Decidi que seria solidária e transmitiria à Idalina, a segurança que ela tanto precisava

É claro que aquele comportamento não integrava meus deveres funcionais. No entanto, a magistratura era uma das muitas funções que eu exercia na vida e é claro que todas as minhas virtudes e vícios transpareciam de alguma forma no exercício da profissão. Naquela ocasião atuei parcialmente em favor de Idalina para compensar as diferenças daquela relação que intui tão desigual e prossegui:

– O respeito é sempre muito importante. E vocês devem continuar sendo amigos. Se as coisas mudarem, quem sabe até voltam a namorar?

Idalina me interrompeu.

– Eu não quero me separar mas preciso falar umas coisas. Por isso vim aqui.

Robério coçou a cabeça como uma criança que se prepara para um sermão.

– Eu não aguento mais tanta falta de atenção. Eu só quis me separar porque me sinto muito sozinha. As crianças foram embora. A casa tá vazia. A gente mal se fala. Almoço e janta com a televisão ligada. Tudo que eu falo ele não escuta. Mas a gota d’água é o futebol. Eu não suporto futebol todo dia. Enquanto ele assistia o jogo no mês passado, disse que estava saindo de casa. Sabe o que ele respondeu? Nada. Pediu que eu saísse da frente porque tinha sido impedimento…Dá pra acreditar? Impedimento?!!! Naquela mesma noite fui pra casa da minha filha e no dia seguinte procurei o advogado.

– Mas, D. Idalina, há quanto tempo ele assiste futebol? Perguntei

– A vida toda. Mais de vinte anos..

Não pude conter o riso. Pensei em meu pai e sua paixão alucinada pela peleja. Avaliei os riscos que corria.

Ela prosseguiu:

– Ele é um homem bom, doutora. A gente lutou muito junto. Toda a vida e a gente nunca se largou. Ele nunca teve mulher na rua.

Robério, verdadeiramente sensibilizado olhou para Idalina e quase num sussurro a fez lembrar da aquisição da casa, da única viagem de férias a Cabo Frio, da perda do filho homem num acidente de carro e do quanto, juntos, eles dividiram toda a vida.
Os dois, de mãos dadas sobre a mesa, choravam.

Eu tentava me socorrer do conhecimento jurídico para retomar o rumo daquela audiência e só lembrava dos filmes e romances que lera pela vida a fora.

Entendi que sabia muito pouco da vida. Aquele casal se amava e esperava que, da minha autoridade viesse uma resposta para o abismo que ali se instalou. Achei que não podia decepcioná-los.

– Olha aqui pessoal. Eu não vou separar vocês não. A gente combina o seguinte: suspendo o processo por 60 dias. Nesse período, o seu Robério só assiste aos jogos do Flamengo . No resto do tempo, vocês saem, passeiam um pouco pela cidade, almoçam domingo na casa das filhas, ajudam com os netos. Tá bom assim?

Aliviados, os dois nem me olharam. Estavam encantados um pelo outro.

Nem o advogado nem o Ministério Público discordaram de decisão tão teratológica. Quem ousaria depois de presenciar tanto mistério?

Antes de sair, já do lado de fora da porta, Idalina me olha e sorrindo pergunta:

– É só jogo do Flamengo mesmo né doutora?

***

*Trecho retirado do livro A vida não é justa, disponível em nova edição nas livrarias.

 

testeSorteio Instagram – Quadrinhos [Encerrado]

Se você é apaixonado por quadrinhos vai AMAR saber que vamos sortear 3 exemplares dos nossos favoritos!

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