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A exuberante Cingapura e os traumas do passado

7 / junho / 2019

Em Ponti, Sharlene Teo passeia por três décadas da relação conturbada de Szu, Amisa e Circe para mostrar as marcas que as três mulheres deixaram umas nas outras. Através delas conhecemos a exótica cidade-Estado de Cingapura, uma região caracterizada por paisagens exóticas e contrastes culturais. Com seu livro de estreia, Sharlene foi elogiada por Ian McEwan.

 Dona de uma beleza estonteante, Amisa achou que seu papel no filme Ponti! iria alçá-la ao estrelato. Porém, longe de ser um sucesso de bilheteria, o filme tornou-se um clássico trash e Amisa nunca mais atuou. Anos mais tarde, sua filha adolescente Szu vive à sua sombra, intimidada por sua aparência e por sua falta de afeto. Sem amigos e mergulhada em inseguranças, Szu tenta impressionar quem estiver disposto a escutá-la, sem muito sucesso até conhecer Circe. Deslocadas, Szu e Circe se unem e constroem uma amizade intensa, um alívio para o ambiente tóxico controlado por Amisa. Mas não demora muito para que Circe fique fascinada pela intocável ex-atriz e as três estabeleçam uma dinâmica que irá marcá-las para sempre. Dezessete anos depois, Circe é obrigada a encarar o passado e lembrar dos erros que cometeu.

Contado pela perspectiva das três mulheres em momentos distintos de suas vidas, Ponti é uma história original sobre amizade e memória no breve espaço de algumas décadas. Um retrato generoso da avassaladora solidão da adolescência e um vislumbre de como pequenas e grandes tragédias podem nos tornar monstros.

O livro chegou primeiro para os assinantes do clube intrínsecos, que o receberam em uma edição especial com brindes que complementam a leitura! Saiba mais sobre o clube de assinatura da Intrínseca aqui e não perca nenhuma história.


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