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7 vezes em que F*deu geral nos deu um choque de realidade

10 / junho / 2019

Mark Manson conquistou os leitores por sua habilidade de tratar com bom humor os grandes dilemas da vida. Seu livro A sutil arte de ligar o f*da-se, que vendeu mais de um milhão de exemplares no Brasil, ensina que quanto menos nos preocuparmos com o que não vale a pena, mais poderemos nos dedicar ao que realmente importa.

Já o novo livro apresenta uma nova e desconfortável ideia: o mundo está um completo caos e precisamos encontrar uma maneira de lidar com isso. Em F*deu geral, Manson mostra que criar estratégias de esperança pode nos ajudar a sobreviver nesse mundo complexo. Selecionamos 7 trechos do livro que são um verdadeiro choque de realidade e vão mudar sua percepção sobre a vida. Confira:

 

  1. A verdade desconfortável

Um dia, você e todos que você ama vão morrer. E com exceção de um pequeno grupo de pessoas por um intervalo extremamente breve de tempo, pouco do que você fizer ou disser vai significar alguma coisa. Esta é a Verdade Desconfortável da vida. Tudo que você pensa ou faz não passa de uma forma elaborada de evitar isso. Somos poeiras estelares irrelevantes, que toparam em um pontinho azul e perambulam sem rumo por ele. Imaginamos nossa própria importância. Inventamos nosso propósito; não somos nada.

 

  1. A suposição clássica

A Suposição Clássica é a crença de que a razão está no controle da nossa vida e de que temos que treinar as emoções para sentarem a bunda na cadeira e calarem a boca enquanto o adulto dirige. E então nos parabenizamos quando raptamos e mantemos as emoções em cárcere privado e elogiamos nosso próprio autocontrole. Mas o Carro da Consciência não funciona assim. Eis a verdade: o Cérebro Sensível (responsável pelas emoções) é quem dirige o Carro da Consciência. Dane-se se você se acha muito científico ou quantos títulos tem: você é gente como a gente, ok? Um robô doido, de carne e osso, conduzido pelo Cérebro Sensível que nem todo mundo.

 

  1. A caixa de Pandora

Existem muitas interpretações do mito da caixa de Pandora; a mais comum é que, embora os deuses tenham nos punido com todos os males do mundo, também nos equiparam com o antídoto para todos eles: a esperança. Pense nisso como o yin e o yang da eterna luta da humanidade: tudo está sempre fodido, mas quanto mais fodidas ficam as coisas, mais temos que mobilizar nossa esperança para sustentar e superar a situação.

 

  1. A esperança

Como um bisturi cirúrgico, a esperança pode salvar e destruir vidas. Pode nos inspirar e também acabar conosco. Assim como há maneiras de ser confiante de forma saudável e de forma destrutiva, e formas saudáveis e destrutivas de amar, o mesmo se aplica no caso da esperança. A diferença entre uma forma e outra nem sempre é óbvia.

 

  1. O heroísmo

Heroísmo não significa só ter coragem ou sagacidade. Esses elementos são comuns e usados muitas vezes de formas não heroicas. Ser heroico significa ter a habilidade de criar esperança onde ela não existe. De acender o fósforo que ilumina o breu. De mostrar a possibilidade de um mundo melhor — não um mundo melhor que queremos que exista, mas um que não sabíamos que poderia existir. De agir frente a uma situação em que tudo parece estar uma merda completa e de alguma maneira transformá-la em algo bom.

 

  1. A dor

A morte é psicologicamente necessária porque faz com que haja coisas em jogo. Algo a perder. Você nunca sabe o valor de alguma coisa até correr o risco de perdê-la. Não sabe pelo que está disposto a lutar, do que está disposto a abrir mão ou o que consegue sacrificar. A dor é a moeda dos nossos valores. Sem a dor da perda (ou da possibilidade de perder), fica impossível determinar o valor de qualquer coisa.

 

  1. A liberdade fake

Quanto mais opções nos dão (isto é, quanto mais “liberdade” temos), menos satisfeitos ficamos com qualquer das opções que escolhermos. Variedade não é liberdade. Variedade não passa de diferentes combinações da mesma merda insignificante. Esse é o problema de exaltar a liberdade em detrimento da consciência humana. Ter mais coisa não significa ser mais livre, e sim mais aprisionado pela ansiedade de termos escolhido ou não a melhor alternativa. Quanto mais opções temos, mais propensos ficamos a tratar a nós mesmos e aos outros como meios e não fins. Essa condição nos torna mais dependentes de ciclos infinitos de esperança.


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Comentários

Uma resposta para “7 vezes em que F*deu geral nos deu um choque de realidade

  1. Como de costume, verdades que doem por isso nos fazem crescer!

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