testePlaylist de Ainda sou eu, novo livro de Jojo Moyes

Louisa Clark deixou a Inglaterra para se aventurar em Nova York. Preparada para começar uma nova vida em uma das cidades mais empolgantes do mundo, a nossa querida personagem está determinada a cumprir a promessa que fez para Will: dizer sim para as oportunidades que surgirem. Com muita coragem, ela começa a trabalhar em um novo emprego e cai de paraquedas no mundo dos super-ricos da Big Apple.

Como Nova York é uma cidade que desperta muitos sentimentos, preparamos uma playlist inspirada em Ainda sou eu para fazer com que os leitores viajem junto com a Lou. 

 

 

testeUma jornalista sem palavras

Confesso que, depois de escrever Todo dia a mesma noite, senti medo. Não sabia qual seria a receptividade do livro. Tive receio dos julgamentos, apesar de estar muito convicta do trabalho que tinha feito e de tudo que vivenciei no processo de apuração para escrever esta obra. Agora, vendo o livro ganhar o país e o coração dos leitores, me sinto imensamente confortada ao perceber que a leitura está provocando uma profunda reflexão sobre a forma de nos relacionarmos com o outro. Sobre o livro, Samuel Lima, professor da Faculdade de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, me escreveu:

“Dani, querida, li em dois dias, fazendo pausa em alguns capítulos. Acabei há pouco, na realidade, comovido e profundamente tocado pelo que transborda de humanidade da sua narrativa arrebatadora! (…) Quero te dizer que o resgate do drama humano, com detalhes novos e entrevistas inéditas com personagens fundamentais para recontar a tragédia da Kiss (caso da equipe médica e outras fontes que só falaram com você), é também um baita resgate do jornalismo como forma social de conhecimento (…) Sua obra é prova viva de um jornalismo cujo alcance social e histórico transcende a fugacidade do presente!”

A mensagem de Samuca, como Samuel é conhecido por seus alunos, está entre as centenas de textos tocantes enviados para o meu e-mail ou pelo Facebook. Como a do médico gaúcho que, mesmo lidando diariamente com o sofrimento humano, se diz tocado pela narrativa:

“Mesmo passando grande parte do meu tempo dentro de um hospital, vendo o sofrimento dos pacientes, por várias vezes não consegui conter as lágrimas enquanto lia Todo dia a mesma noite. Teu livro me fez pensar na minha profissão, no meu papel de filho, no meu futuro papel de pai, nas vítimas e sobretudo no sofrimento sem fim daqueles que hoje carecem de algum filho, pai ou mãe que se foi de forma inesperada. Me fez pensar nas minhas relações diárias e o quanto somos passageiros nesse mundo, o quanto os problemas que consideramos o ‘fim do mundo’ são simples e facilmente resolvíveis. Me fez sentir saudade dos meus pais que estão em Pelotas. Me fez pensar o quanto já devem ter sofrido quando eu, ainda adolescente, saía para boates; o quanto o trabalho de pai é sem dúvida o mais difícil e desgastante que alguém pode ter, mas também o melhor. Que este livro possa relembrar a todos que 242 vítimas não podem ser esquecidas.”

Quando lancei a obra em Santa Maria, diante de um teatro lotado e emocionado, pude perceber que o livro cumpre um papel importante que vai além de suas páginas. Ver os pais se encontrando com os socorristas do Samu e estes confraternizando com os profissionais de saúde mental que, por sua vez, abraçaram os médicos do Exército e os enfermeiros da Brigada Militar me reconfortou. Me deu a certeza de que a história não contada da boate Kiss precisava ser narrada. Não só porque esses 242 filhos do Brasil precisam ser conhecidos e lembrados, mas porque precisamos reencontrar a nossa humanidade. 

Lá no Rio Grande do Sul, ao me despedir de Silvio Beuren, um pai marcado pela ausência do filho, ouvi dele a frase que carregarei para sempre na memória:

 — Guria, saiba que você tem um lar em Santa Maria!

  Dizer obrigada é muito pouco. Às vezes, até uma jornalista fica sem palavras…

testePlaylist aquática de “A forma da água”

A água pode assumir vários formatos: lagos, lagoas, cachoeiras, chuvas, mares e oceanos. No novo trabalho de Guillermo del Toro e Daniel Kraus, a água vem em forma de amor.

Das profundezas do rio amazônico, o deus Brânquia é capturado por Richard Strickland, um oficial dos Estados Unidos, para aumentar a potência militar do país, em plena Guerra Fria. O homem-peixe representa para Strickland a selvageria, a insipidez, o homem que ele próprio se tornou – e quem detesta ser. Para Elisa Esposito, uma das faxineiras do centro de pesquisas para o qual o deus Brânquia é levado, a criatura representa a esperança, a salvação para sua vida monótona cercada de silêncio e invisibilidade.

Mistura bem dosada de conto de fadas, terror e suspense, A forma da água traz o estilo inconfundível e marcante de Del Toro, numa narrativa que se expande no filme homônimo, vencedor do Leão de Ouro em 2017 e indicado a 13 categorias do Oscar 2018.

Tomamos um banho de inspiração e criamos uma playlist nesse clima bem aquático (sempre abusando dos trocadilhos, é claro!). Respirem fundo e venham se banhar com a gente!

testeFilme de Five Nights at Freddy’s terá diretor de Harry Potter e Esqueceram de Mim!

O filme de Five Nights at Freddy’s, que por um tempo pareceu que não ia sair do papel, finalmente tem um diretor. Famoso por Esqueceram de Mim e pelas duas primeiras produções da série Harry Potter, Chris Columbus definiu sua carreira com filmes que marcaram a infância de muitas pessoas. Agora, o diretor encara um desafio diferente: trazer Freddy Fazbear para os cinemas.

O filme teve os direitos adquiridos pela Blumhouse Productions, produtora de filmes de terror e suspense como Atividade Paranormal e Corra!, e ainda não tem previsão de lançamento.

Além das novidades cinematográficas, os fãs de FNAF em breve poderão continuar a saga de terror nos livros! No dia 06 de março chega às livrarias brasileiras Five Nights at Freddy’s: Os distorcidos, a aguardada continuação de Olhos Prateados.

A história se passa um ano depois dos acontecimentos do primeiro livro, mas Charlie continua assombrada por pesadelos. Para piorar, uma nova onda de assassinatos começa a acontecer e ela se pergunta: mas se todo o terror foi destruído junto com o que sobrou da pizzaria, o que estaria por trás dessas mortes?

testeSorteio Instagram – Mais queridos Intrínseca [Encerrado]

Vamos sortear 3 exemplares dos nossos livros mais queridos! Para participar, poste essa imagem em seu Instagram PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 19 de fevereiro, segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! 

 

VENCEDORES

testeSorteio Facebook – Mais queridos Intrínseca [Encerrado]

Vamos sortear 3 exemplares dos nossos livros mais queridos! Para participar, compartilhe essa imagem em seu Facebook PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Facebook, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 19 de fevereiro, segunda-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte! 

VENCEDORES

testeSorteio Instagram – Trilogia Jojo Moyes [Encerrado]

Vamos sortear a trilogia da Jojo Moyes: Como eu era antes de você, Depois de você e a conclusão da série, Ainda sou eu

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Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 15 de fevereiro, quinta-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! 

Confira o resultado abaixo:

testeSorteio Facebook – Trilogia Jojo Moyes [Encerrado]

Vamos sortear a trilogia da Jojo Moyes: Como eu era antes de você, Depois de você e a conclusão da série, Ainda sou eu

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– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
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Confira o resultado abaixo:

testeO carnaval é pop! Confira nossas ideias de fantasias

O carnaval começa amanhã e para quem ainda não pensou na fantasia perfeita, separamos algumas ideias inspiradas em filmes, séries, livros, e no melhor país do mundo: a internet! Esses assuntos rendem fantasias muito criativas, práticas e, principalmente, divertidas!

La Casa de Papel

Novo fenômeno da Netflix, La casa de papel é uma série estilo novelão que prende a atenção desde o primeiro episódio. A trama gira em torno de assaltantes ousados que invadem a Casa da Moeda, na Espanha. Eles se escondem por trás de máscaras do Salvador Dalí e um macacão vermelho. Rende uma fantasia de grupo incrível!

 

Eleven

Muito querida pelo público (e muito mulherona da p*rra mesmo), todo mundo usou vestidinho com jaqueta e peruca loira da Eleven quando Stranger things estreou, lá em 2016. Com a segunda temporada da série, surgiram mais opções de looks. Um deles é a versão punk: calça jeans, botas (coturnos), uma jaqueta preta e muito gel no cabelo. E lembrem que amigos não mentem.

 

Me chame pelo seu nome

Esse livro e esse filme já se consagraram como um ícone. E a fantasia é muito simples: um amigo, uma camisa listrada, florida, ou bem verão e, claro, o famigerado pêssego. Para conhecer o livro clica aqui!

 

Vai, Malandra

Tem fita isolante e um shortinho? Pronto, já pode ir para as ruas no melhor estilo Vai, malandra, o clipe sensacional da Anitta que já alcançou mais de 185 milhões de visualizações no YouTube (Caramba!). Promete ser “o” hit do carnaval.

 

Choque de cultura

(Reprodução Buzzfeed)

Achou que não ia ter fantasia do Choque de Cultura? Achou errado, OTÁRIO! Essa ideia é ótima para sair em grupo e não precisa gastar (quase) nada. É só ir lá no armário do seu pai, avô, tio, ou qualquer conhecido que ainda tenha roupas com um clima bem anos 70, 80 e 90. Lança um bigode, junta uns amigos da zoeira e você tem o seu próprio rolê carnavalesco do Choque de cultura.

 

“Bitch” coin

A moeda do momento já rendeu algumas fantasias bem espirituosas. Essa da foto faz um trocadilho com a palavra “bit”. É simples também: capriche no dourado e faça um arco de moedas. 

 

Valentina e Enzo

Dois jovens geniais vestiram – literalmente – esse maravilhoso meme brincando com os nomes da moda. E o melhor de tudo: uma das fantasias mais fáceis para montar! Arrasaram.

 

Sereia

O sereismo continua ocupando as ruas em formatos diversos. Vale investir em qualquer item que remeta a um clima aquático: conchas, pérolas, estrelas do mar, cauda de sereia, escamas. As cores costumam ser azul, verde, branco, rosa-claro etc. Mergulhe nessa ideia e solte a imaginação! Que tal pegar uma inspiração com A forma da água?

 

Na completa falta de tempo, fica essa ideia de fantasia literária auto-explicativa. Bom carnaval a todos!

testeFormigueiro humano

Por Felipe Castilho*

O inferno de Serra Pelada (Fonte)

Acho que quando somos muito pequenos, as imagens nos marcam com mais facilidade. Como se fôssemos folhas de papel vegetal, transparentes, e os acontecimentos fossem canetas de tinta forte, daquelas que vazam para o outro lado do papel.

Comigo não foi diferente. Queda do Muro de Berlim. Gente chorando ao ver sua conta poupança esvaziada. Um extraterrestre fazendo uma bicicleta voar. Ayrton Senna, num Fórmula 1 azul (tão errado), se acidentando e não voltando para nenhuma outra corrida. Freddie Mercury cantando com Montserrat Caballé e pouco depois não cantando mais nada. Uma enxurrada de documentários e reportagens sobre a corrida do ouro em Serra Pelada…

Aquelas imagens. Serra Pelada me aterrorizava! Mesmo para uma criança que pouco sabia da vida (não que eu saiba muita coisa agora), aquelas imagens causavam aflição e certo sentimento de “isso não deveria estar acontecendo hoje em dia”. A cor opaca que todos adquiriam ao carregar sacos na cabeça. Pessoas sujas de lama, dez delas onde deveria caber só uma, espremendo-se em desfiladeiros, carregando fardos…

A exploração de ouro de Serra Pelada (Fonte)

Serra Pelada me marcou de tal maneira que algo chacoalhou dentro de minha cabeça e minha noção de mundo se tornou mais… ampla. Eu tinha conforto, mesmo nos dias ruins. Já aquelas pessoas… bem, conforto era algo inexistente para elas. Miséria era o estado padrão.

Isso porque meu medo era quase totalmente visual e minhas comparações, pueris; eu ainda não sabia sobre a prostituição na região, sobre a violência e sobre o que permitira surgir aquele inferno a céu aberto. Sebastião Salgado tem aquele célebre livro (que, ironicamente, repousa na mesa de centro de algumas pessoas muito ricas) em que as fotos em preto e branco quase correspondem à realidade monocromática dos homens que chafurdavam na lama, peneirando seus sonhos.

Tenso.

Mas o tempo, felizmente, passa. São Paulo, décadas depois de Serra Pelada ter sido fechada: ali estava eu, entrando num projeto gigantesco de um universo completamente original, nascido dentro da Comic Con Experience. A Ordem Vermelha viria ao mundo no formato de um livro, e caberia a mim escrever a história. Fiz as primeiras reuniões com a equipe criativa (no dia, estavam presentes Érico Borgo, Renan Pizii, Daniel Lameira, Rodrigo Bastos Didier e Victor Hugo Sousa; estes dois últimos são cocriadores desse universo, comigo) e voltei para casa pensando em fazer um conto ou uma amostra do que eu pensava que seria a linguagem do livro. Já tinha como norte a punch line de eu seria “Cidade de Deus em Westeros”, então os primeiros esboços já conteriam elementos de Alta Fantasia em um cenário facilmente identificável por qualquer brasileiro. Um lugar desigual, claustrofóbico e perigoso.

Hoje, do jeito que está nas livrarias, Ordem Vermelha: Filhos da Degradação é a história de Aelian, um falcoeiro, e Raazi, uma guerreira que, junto com a esposa, descobre um segredo de Una (a deusa de mil anos que governa a cidade de Untherak) capaz de acabar com o governo opressor e com a escravidão. É a história de um povo dominado e reduzido a servos, um povo que jamais deve questionar Una, nem seu braço direito (o general Proghon), nem o “clero” (conhecido como Centípede e formado por misteriosos encapuzados). A história nem sempre foi assim, embora os primeiros rascunhos já contivessem, em essência, esses cenários.

Num dos esboços originais — fui pensando e anotando essas coisas de pé no metrô, assim que saí da reunião no quartel-general do Omelete —, eu já tinha em mente uma mina nos mesmos moldes de Serra Pelada. O local seria explorado por anões e haveria guardas batizados — a galera estaria possuída pela Mácula, uma espécie de piche genético-espiritual que existe no universo do livro — cuidando para que os “trabalhadores” não dispersassem durante o garimpo. Foi aí que surgiu a Tenente Sureyya. Ela ainda não era Tenente de Una e não tinha toda a importância que tem em Filhos da Degradação. Nessa época, eu a imaginava com o poder de metamorfose em vez dos poderes avessos aos kaorshs, e comecei a escrever algo sobre um anão contando que estava ali pensando em como fugir de Untherak através dos túneis, e não procurando metais preciosos. Ele contaria isso para um outro anão, abriria seu coração — e, no final, esse segundo sujeito seria Sureyya transformada, armando uma tocaia. Malditinha desde sua versão beta, a Tenente.

Os túneis secretos foram mantidos; a cidade em que a história se passa, Untherak, é toda cortada por caminhos subterrâneos. O anão infeliz sumiu — ou talvez esteja lá, misturado aos milhares de outros anões que servem a Una e vivem com medo. Talvez já tenha morrido também, não sei. Muita gente morre em Untherak — e alguns têm planos suicidas que envolvem também a morte de uma deusa. Mas algo que esteve na história desde o início foi a noção de formigueiro humano, com pessoas trabalhando à exaustão em nome de um sonho impossível, imaginando que talvez sejam recompensadas caso trabalhem com afinco. Tudo que ouvi sobre o tráfico de entorpecentes em Serra Pelada colaborou para a criação da ideia do carvão fumado pelos servos de Una em cachimbos improvisados.

Acho que não preciso dizer que o descaso com a saúde pública, tanto física quanto mental, também inspirou as zonas de risco dos Assentamentos e a Vila B, onde são confinados os batizados na Mácula. Mas aí o assunto é mais atual e fica para uma próxima. Nós crescemos, nos tornamos folhas mais grossas. Mas a tinta que é derramada sobre nós também se torna mais espessa.