testePremiado romance italiano narra o resgate de memórias íntimas e delicadas

Por Miguel Conde*

Pelas avenidas ruidosas e cinzentas de Milão, no final dos anos 1970, um casal se dirige de carro ao trabalho. O marido vai ao volante, a esposa se acomoda no banco do passageiro. No banco detrás levam o filho pequeno, também ele rumo a um compromisso, pois já chegou à idade de ir à escola.

O trajeto é longo, mas em alguns pontos do caminho assomam no horizonte imagens que afastam por breves momentos o aborrecimento do trânsito. Aqui e ali, uma das montanhas que circundam Milão aparece à distância, rasgo luminoso de branco contra o azul do céu, capturando os olhares e a imaginação do casal. A esposa pergunta ao marido os nomes de cada uma e de seus vilarejos, vales, refúgios. Ele responde com autoridade, puxando da memória designações que ficam gravadas na cabeça do menino: Grigna, Macugnaga, Alagna, Gressoney, Ayas. Esses nomes passam a povoar suas fantasias infantis, como promessas de um mundo distante e um tanto fantástico, em tudo diverso daquele de sua vida citadina.

Os devaneios se repetem e se acumulam com força crescente, até que um dia viram planos de férias e a família se lança em expedição àqueles picos, que lembram a remota região rural onde o casal se conhecera anos atrás. Esse impulso em que se misturam sonho e nostalgia, o desejo de fugir à rotina e o de recuperar qualquer coisa perdida no tempo, move a história do belo romance As oito montanhas, do escritor italiano Paolo Cognetti.

Desde as primeiras páginas, essa é uma história de encantamento e de busca espiritual por uma vida menos ordinária. Mas é também, como aos poucos percebe o leitor que se aventura pelo relato, uma história de sonhos desfeitos, do caminho de volta ao rés do chão após a subida vertiginosa aos pontos mais altos.

O narrador é Pietro, o garoto que acompanhava os pais no banco detrás do carro. Já adulto, ele constrói um relato em vários tempos, da recordação de suas primeiras idas à montanha com os pais até o momento em que se lança sozinho em suas próprias explorações por outros países. As oito montanhas tem um tanto de romance de formação, mas Pietro é um narrador econômico, fala pouco de si. Mais do que uma história de seu amadurecimento, Pietro cria um inventário de afetos, dos encontros que lhe tocam de maneira decisiva ao longo da vida. Sua recordação é atravessada, porém, de um sentimento elegíaco, como se essas lembranças fossem também uma espécie de despedida. Aquilo que é mais importante tem sempre algo de frágil e transitório, está a toda hora em vias de se desfazer.

Tão decisivo quanto os espaços da história, em suas incursões por vias distantes nas montanhas, é o sentido nela assumido pela passagem do tempo. Cognetti entrelaça com grande talento essas duas dimensões da trama, pois em seu romance a montanha é desde o início o espaço de um tempo passado, de um tempo de coisas abandonadas e perdidas, como será também o tempo das recordações de seu narrador.

A família de Pietro elege como base das explorações de férias o pequeno vilarejo de Grana, na ramificação de um vale nos arredores de Milão, “ignorado por quem passava ali como se fosse uma possibilidade irrelevante”. Quando chegam à casa alugada pela primeira vez, o pai diz ao filho: “Cresci num lugar assim.” De saída, isso já produz uma espécie de nostalgia em duplo registro — de Pietro, que recorda sua infância, e de seu pai, que parecia buscar ali um reencontro com a própria juventude.

Estimulado pela mãe, Pietro faz amizade com Bruno, criança de sua idade nascida ali e acostumada à vida na montanha. Guiado pelo amigo, explora os arredores e se depara por toda parte com casas e construções abandonadas, sinais de um antigo mundo rural que foi deixando de existir e está, àquela altura, já quase desaparecido. Aos olhos infantis, porém, a decadência é também promessa: as ruínas guardam mistérios, convidam à fantasia e à aventura. O espanto dessas explorações se encapsula no som estranho dos nomes dialetais de árvores, bichos, pedras e arbustos apresentados pelo amigo ao narrador: “brenga”, “arula”, “pezza”, “barma” e “berio”.

Se para Bruno o vale de Grana define os limites do mundo conhecido, um microcosmos que ele apresenta ao amigo da cidade grande e por extensão ao leitor, para o pai de Pietro ele é uma forma de fugir do mundo, do cartão de ponto, dos sinais de trânsito que regulam idas e vindas urbanas. Empenhado numa peregrinação sem fim de um cume a outro, ele tenta incutir no filho o amor às caminhadas em meio ao silêncio das geleiras que cobrem de branco o topo das montanhas.

Cognetti conta que As oito montanhas foi escrito após uma série de desilusões que o deixaram à beira da depressão. Uma delas foi a organização (fracassada) de um movimento político na periferia de Milão, que pretendia fazer frente às forças de direita na cidade, tradicional reduto de apoiadores de Silvio Berlusconi. Em vez de uma forma de desistência e de adeus ao mundo, porém, a ida para as montanhas assume no romance o sentido de uma busca por outras formas de vida. Para o leitor acossado pelas notificações incessantes do celular, os pensamentos embolados pela cacofonia das redes sociais, o ar puro e o silêncio das caminhadas que a obra descreve de maneira vívida e precisa têm apelo certeiro.

O livro recebeu o Prêmio Strega, o mais importante da literatura italiana, e valeu ao autor contratos de tradução em mais de 30 países, depois de leilões acirrados entre editoras de todas as partes do mundo. Ainda mais notável do que essa combinação de sucesso comercial e consagração crítica, porém, é o modo como Cognetti confere às aventuras de crianças e adultos pelas montanhas um discreto sentido político, como se nessas caminhadas em aparência triviais por rincões esquecidos houvesse uma espécie de resíduo utópico da busca (hoje tão desacreditada) por um mundo melhor.

*Miguel Conde  é jornalista e doutor em Letras pela PUC-Rio. É editor da seção de resenhas do site Words Without Borders e curador do Garimpo Clube do Livro.

testeComo Lou Clark virou protagonista da sua própria história

Por Carla Paredes*

“Pensei em como somos moldados pelas pessoas que nos cercam e como precisamos ser cuidadosos ao escolhê-las exatamente por esse motivo. Então pensei também que, apesar de tudo, no fim talvez seja necessário perder todas elas para de fato descobrirmos quem somos.”

Se tem uma frase que me marcou profundamente em todas as quase 400 páginas de Ainda sou eu, eu diria que foi essa. Parece triste, ainda mais se lembrarmos da sua história com Will no primeiro livro, mas não se enganem, não é nada disso! O livro é alegre e arranca diversos sorrisos, e essa frase, na verdade, revela esperança, aconchego, amor-próprio e muito amadurecimento por parte da Lou.

É um resumo da personagem que reencontramos depois da temporada que ela passa perdida em Depois de você. O luto deu lugar a uma reconexão consigo. A ideia dessa frase norteia a história que em meio a reviravoltas, surpresas e delícias nos faz ter certeza que nos conheceremos melhor quanto mais conectados com nós mesmas e menos suscetíveis às opiniões alheias estivermos. Que coisa linda de se ler, de se refletir e de se perceber.

Ainda sou eu traz uma Louisa Clark parecida com a personagem que a gente lembra em Como eu era antes de você: atrapalhada, bem-humorada, meio doidinha, completamente cativante e com um gosto peculiar e todo único para as roupas. Só que a versão de agora vai ficando cada vez melhor, mais madura, mais autoconfiante e disposta a descobrir quem realmente é,  mesmo levando uma vida totalmente nova e diferente depois que decide dar um grande passo e aceitar um convite para trabalhar em Nova York.

 

Mais do que nunca Louisa virou protagonista de sua própria história nesse livro, e nós, como leitoras, nos pegamos torcendo por cada decisão que ela toma, seja seguir em frente, mudar algo totalmente ou até mesmo recuar. Nós observamos, torcendo para que ela seja feliz, e ficamos satisfeitas quando vemos que até as escolhas erradas serviram para alguma coisa.

Para as órfãs de Will Traynor, não se enganem, ele continua muito presente em Ainda sou eu. Aliás, diria que nesse livro há uma relação saudável entre os dois: menos sobre o luto e a dor, mais sobre uma saudade inspiradora. Will aqui é motivação, mola propulsora que ele sempre quis ser.

Não sabemos se terá mais um livro depois desse, mas de qualquer forma Ainda sou eu é o encerramento perfeito da história, faz jus à personagem principal, enriquece personagens secundários e, acima de tudo, é uma injeção de positividade, amadurecimento e autoconfiança. Obrigada, Jojo. Todo mundo deveria ler essa obra sobre a reviravolta de uma mulher que passou por muita coisa e,  onde menos esperava, encontrou a melhor versão de si.

 

*Carla Paredes é blogueira do @futilidades, mãe, fã de hits musicais, filmes blockbusters e livros best-sellers. Tem uma coluna no blog chamada #bookdodia e seu sonho é ter tempo para, de fato, indicar um livro por dia. 

testeSorteio Instagram – Livros Geek [Encerrado]

Vamos sortear 3 exemplares dos nossos melhores livros geek. 

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Atenção:
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– O resultado será anunciado no dia 26 de fevereiro, segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! 

VENCEDORES

testeSorteio Facebook – Livros Geek [Encerrado]

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Confira os vencedores abaixo: 

testeMe chame pelo seu nome mostra como não estamos sozinhos

Por Rodrigo Austregésilo*

Eu sabia que ler Me chame pelo seu nome, livro de André Aciman sobre a primeira paixão de um homem por outro, mexeria comigo. O livro causa uma identificação inegável para qualquer um que já se apaixonou. Mas se você é gay, toda essa assimilação transborda num leque maior de sentimentos. Nem todos positivos, mas todos incríveis.

Amar alguém do mesmo sexo vem, ao mesmo tempo, com dois tipos de emoção: a felicidade de se perceber inteiro e o luto.

Nossa capacidade de amar de todo o coração é o que nos posiciona no mundo. É o que nos faz acreditar que, como humanidade, somos diferentes, especiais, melhores. Amar nos engrandece, nos completa. Mas quando você é um homem que ama um homem, uma mulher que ama uma mulher, alguém que pode amar sem distinção de gênero, ou até mesmo que não se identifica com o gênero com o qual nasceu, o mundo não te vê assim. Nesse caso, o mundo faz você se sentir errado. Você não é especial por amar, até porque as pessoas não enxergam isso como amor. Você é sujo, promíscuo, pecador.

Assim, experimentamos duas noções paralelas: “Essa é a melhor coisa que eu já vivi” e “Estou morto”.

Me percebi diferente ainda criança. Havia um personagem em minha alma que eventualmente tomava o palco e remexia tudo em mim. Mas com 15 anos eu soube, sem chance de contestação: eu amo outro homem. Em Me chame pelo seu nome, Elio se pergunta quando exatamente constatou sua paixão. Tanto para ele quanto para mim, tudo estava se construindo muito antes, desde sempre, mas o golpe da consciência vem sem aviso. Seguido de “O que eu vou fazer?”.

No meu caso, decidi que mataria aquilo. Por anos, tentei esconder que era gay. Não havia a menor possibilidade de eu não ser o que esperavam de mim: o primeiro filho, o primeiro neto, o primeiro sobrinho homem. Aquele que casaria com uma mulher, teria uns três filhos galegos e morreria patriarca.

A sensação é de morte, de fato. É como se você fosse um inseto que alguém mantém agonizando sob o sapato, esmagando aos poucos. Não tem romantismo nisso. Só tristeza.

Em algum momento, entretanto, me dei conta de que lutar contra aquilo era uma batalha perdida. Eu morreria tentando, morreria infeliz. O mundo que apontava o dedo para mim seguiria impassível. Eu iria embora. Lutar contra o amor é desafiar sua essência. Como eu poderia me excluir de mim mesmo?

O que penso hoje é que meu eu adolescente merecia ter lido um livro como Me chame pelo seu nome. Toda pessoa LGBTQ+ merece saber que não está sozinha. Que não ama sozinha. Amar e ser correspondido, nessa hora, é saber que milhões pelo mundo também amam, vivem, sentem como você. E livros como o de André Aciman nos fazem sentir pertencimento.

Quando matei todos os meus demônios, notei que ser gay e fazer parte desse grupo gigantesco de pessoas é a melhor parcela de mim, porque é a minha essência. Se amar nos torna especiais, amar alguém do mesmo gênero e enfrentar tudo por isso nos torna divinos. Quando Elio finalmente se permite sentir e viver seu amor, descreve de forma impecável o sentimento. “Deste momento em diante… tive, como nunca antes, a nítida sensação de ter chegado a um lugar muito estimado, de querer aquilo para sempre, de ser eu, eu, eu, eu e mais ninguém, só eu (…) como se aquilo fizesse parte de mim a vida inteira”.

É isso. Eu nasci para amar dessa forma. Fui feito para isso. É minha iluminação. Minha missão. E eu não estou sozinho.

André Aciman remonta todos os sentimentos de amar uma pessoa do mesmo gênero com uma fidelidade quase cruel. Mas necessária. Merecemos livros como Me chame pelo seu nome. Merecemos não estar sozinhos. E, como cada ser humano que já pisou nessa Terra, merecemos a chance de ser feliz e exercer o melhor em nós.

*Rodrigo Austregésilo é publicitário, escritor, cantor em treinamento e mais orgulhoso de ser gay do que cabe numa bio nesse blog.

testeAniquilação estreia na Netflix em março!

Dirigido pelo responsável pelo aclamado Ex-Machina: Instinto Artificial, Alex Garland, a adaptação cinematográfica de Aniquilação, de Jeff VanderMeer, tem Natalie Portman (Cisne Negro) no papel principal. Nesta semana, foi divulgado o segundo trailer do filme, confira abaixo:

No livro, um grupo de mulheres é enviado na décima primeira expedição a uma região conhecida como Área X, que foi isolada do resto do mundo e onde criaturas e fenômenos bizarros apagaram todos os vestígios da presença humana, exceto um misterioso farol. A equipe da expedição é composta por uma bióloga, uma antropóloga, uma topógrafa e uma psicóloga, e o livro aborda a reação das personagens aos fenômenos da região.

O elenco conta também com Oscar Isaac (Star Wars – Os últimos Jedi), Jennifer Jason Leigh (Os oito odiados), Tessa Thompson (Thor: Ragnarok) e Gina Rodriguez (da série Jane the Virgin).

O filme estreia na Netflix em 12 de março de 2018.

testeAs extraordinárias memórias do vocalista do Iron Maiden

Show do Iron Maiden em Fortaleza (Fonte)

O Iron Maiden é uma das maiores bandas de todos os tempos e continua lotando shows em todo mundo mesmo depois de 40 anos na estrada. Para milhões de fãs, essa trajetória de sucesso está diretamente associada a um nome e uma voz: Bruce Dickinson, vocalista do grupo há 30 anos.

Não apenas um frontman lendário, Bruce é um homem focado em aprender novas habilidades. Ao longo de sua vida, ele acumulou diversos talentos. É piloto e empreendedor da aviação, cervejeiro, palestrante, roteirista, escritor com dois livros publicados, apresentador de rádio, ator de TV e exímio esgrimista – ou seja, o Iron Maiden é apenas parte de sua rotina.

Conhecido por ser reservado sobre sua vida pessoal, Bruce compartilha em sua autobiografia detalhes de suas memórias extraordinárias, desde eventos marcantes de sua infância até a recente batalha contra um câncer na garganta. Com bastidores e curiosidades inéditos e dois encartes de fotos, o livro foi escrito à mão por Bruce em sete cadernos ao longo de dois anos de turnês. Leitura indispensável para fãs de música e amantes de biografias ou de trajetórias inspiradoras.

testePor que Cinquenta Tons de Liberdade é o melhor filme da trilogia?

Por Nina Lopes*

Para alguns o ano só começou depois do Carnaval. Mas para mim só começou quando finalmente consegui reunir as amigas para ver Cinquenta Tons de Liberdade no cinema. Eu mal podia esperar para ver na telona o desfecho de uma história que comecei a acompanhar lá em 2012.

Então pegamos nossa pipoca e ocupamos uma fileira inteira da sala, bem organizadinhas para assistir à estreia do ano. No fim, todas nós saímos comentando a mesma coisa: esse foi o melhor filme da trilogia! Os motivos eu listo abaixo:

1- Uma história mais ágil

 

São muitos acontecimentos movimentando a trama final de Ana e Grey. Chegou a festa de casamento deles, Jack Hyde está de volta e dessa vez não vai deixar barato, vemos uma perseguição de carro, sequestro, ameaças, uma casa nova, Christian cantando, o uso da palavra de segurança (êpa!), uma notícia inesperada capaz de alterar o futuro do casal… Ufa, com tanta coisa não tem como não ficar atento do início ao fim.

 

2- Todas as roupas de Ana são lindas

 

Ana, querida, como você montou um guarda-roupa tão incrível? Certamente é tudo muito caro, afinal agora ela é a Sra. Grey, mas bem que eu queria o endereço das lojas onde ela faz compras. Para começar, temos o vestido de noiva delicado, clássico e todo rendado. Depois, na lua de mel, Ana desfila pela França com um vestido vermelho bafônico. Os looks formais de trabalho também são de fazer inveja em qualquer mulher antenada. Resumindo: arrasou, Ana!

 

3- Chegou a hora de derrotar os inimigos

 

Nada vem de graça nessa vida, nem o final feliz ao lado do Sr. Grey. Anastasia e Christian vão enfrentar vários desafios nesse filme, pois tem muita gente de olho na fortuna e nas conquistas deles (#chorarecalque). Além disso, ameaça pouca é bobagem, e Ana ainda precisa dar um chega para lá nas mulheres que ignoram a aliança no dedo esquerdo do seu marido.  

 

4- Ana se tornou uma mulher mais forte

 

Falando em dar um chega para lá, notamos claramente o amadurecimento de Ana e como ela passa a ter o controle de várias situações. Ela aprende a se colocar como Sra. Grey, se torna uma profissional reconhecida na editora em que trabalha e entende como a equilibrar a vida profissional e amorosa, reconhecendo a importância de encontrar tempo para o marido, a família e os amigos.

 

5- Vemos uma família sendo formada com muito amor

 

Não quero dar spoilers, então vou apenas dizer que as duas últimas cenas do filme são maravilhosas! Vemos uma Ana mais confiante, forte e sabendo usar sua voz dentro do relacionamento que construiu com o amor da sua vida. E a última cena não poderia ser em outro cenário que não no quarto vermelho, claro! Por fim, encerramos com um vislumbre do futuro lindo e promissor da família que se formou.

Vou sentir muitas saudades de Ana e Christian, mas fico feliz por ter feito parte do time de leitores/espectadores de um dos grandes romances dos últimos tempos. Apesar das polêmicas em torno de Cinquenta tons de cinza, é bom saber que histórias de amor ainda não saíram de moda.

*Nina Lopes é editora assistente no setor de ficção da Editora Intrínseca e é dessas que se apaixonam pelos personagens dos livros que lê.

testeDa Vinci é pop!

Em 1519, o mundo perdia Leonardo da Vinci, um de seus maiores gênios. Morto há quase 500 anos, o multitalentoso artista continua vivo até hoje através de seu legado. Além da reverência que temos por suas obras clássicas, sejam pinturas, projetos de engenharia ou desenhos anatômicos perfeitos, Leonardo permanece relevante por suas aparições na cultura pop. Confira!

A principal obra de Da Vinci é também a mais referenciada. Basta procurar por versões alternativas da Mona Lisa para descobrir que ela já foi reimaginada de todas as formas que você consiga pensar. Seja em Star Wars, Lego ou até mesmo por outro gênio das artes, Salvador Dalí, existe uma Mona Lisa no seu estilo preferido na internet.

Outra participação incomum de Leonardo foi na série de jogos Assassin’s Creed, que reconstrói períodos históricos misturando-os com ficção científica. No jogo, vemos um Da Vinci jovem e espontâneo ajudando o protagonista com suas máquinas de guerra impressionantes.

Falando em juventude, a série Da Vinci’s Demons recria a juventude de Leonardo, o transformando praticamente em uma versão renascentista de um super-herói de quadrinhos. Não por acaso, a produção é de David S. Goyers, mesmo roteirista de Homem de Aço e Batman: O Cavaleiro das Trevas

Leonardo foi pano de fundo para o sucesso dos cinemas O Código Da Vinci, que acompanha um professor em busca de um dos maiores segredo da humanidade, escondidos em códigos na obra de Da Vinci.

E os próximos anos prometem ainda mais novidades para Leonardo da Vinci. Depois da biografia best-seller de Walter Isaacson, foi anunciado recentemente que o livro será inspiração para um filme sobre o gênio renascentista protagonizado por ninguém menos que Leonardo DiCaprio. Saiba mais sobre o filme clicando aqui.