testeJason Reynolds: a importância de dar voz aos jovens da periferia

Retratar a realidade: esse é o maior objetivo de Jason Reynolds, autor de Fantasma, finalista do National Book Award de literatura jovem em 2016. O escritor é a prova de que mesmo o contato tardio com a literatura não impede ninguém de ser escritor. Criado apenas pela mãe, Reynolds cresceu na periferia de Washington (D.C.), nos Estados Unidos, e só leu um livro inteiro aos 17 anos. Por isso, destinou sua obra ao público jovem, com histórias que giram em torno de adolescentes em situações desfavoráveis economicamente e socialmente. Seu desejo como escritor é alcançar aqueles que não acreditam na literatura, por acharem que não há livros por aí que possam dialogar com eles.

“Eu falo sobre miojo, Kool-Aid, tênis Nike Jordan e basquete, porque é isso que importa para os adolescentes das periferias”, comenta. Ele escreve sobre verdades universais: medo, família e amizade, perdas, amores e risadas compartilhadas.

Cheio de estilo e com um visual super atraente para os jovens, Jason Reynolds pode ser considerado um dos autores mais representativos da atualidade. Separamos 5 razões que lhe garantem esse status. Confira!

1) A música foi sua inspiração para começar a escrever

Quando criança, Jason Reynolds adorava ler, mas com o tempo, abandonou os livros. O autor sentia que a literatura indicada por seus professores na escola não conversava com ele, porque não falava sobre a realidade da sua vida cotidiana.  “Me mandaram ler um livro sobre um homem perseguindo uma baleia (Moby Dick), e eu fiquei, tipo… não sei se consigo me conectar com um cara perseguindo uma baleia já que eu nunca vi uma baleia”, diz Reynolds.

Um dia, o pequeno Jason comprou uma fita cassete de Queen Latifah. Era o álbum “Black Reign”, de 1993. Ele tinha 10 anos e ficou hipnotizado por aquelas rimas e pela habilidade de escrita da rapper. Foi aí que ele percebeu que rap também podia ser poesia. “O rap me fez um escritor. Foi onde me senti significante, necessário […] As músicas contavam a minha história”, disse Reynolds em entrevista ao Publishers Weekly.

2) Ele já foi poeta

A descoberta do rap o inspirou a tornar-se poeta. Jason começou a escrever todo dia. Anos depois, durante a faculdade, ele se matriculou em um curso sobre Shakespeare, onde mostrou seus poemas para um professor. Apesar das críticas negativas, ele persistiu.


3) Ele só se interessou por literatura aos 17 anos

Por volta dessa época, ele começou a trabalhar em uma livraria que enaltecia os autores afrodescendentes. Foi lá que Reynolds leu seu primeiro livro, Black boy, do autor Richard Wright. A partir daí, começou a devorar todos os livros do gênero, escritos por James Baldwin, Zora Neale Hurston e Toni Morrison.

4) Ele só escreve livros que gostaria de ter lido quando jovem

Um amigo de Jason foi assassinado aos 19 anos. Era esse o tipo de coisa que acontecida na vizinhança e, por isso, é sobre esses assuntos que nosso autor escreve – tretas de gangues, pais alcoólatras, violência doméstica, sexualidade e medo. As vozes dos protagonistas são aquelas que Reynolds escutava nos anos 1980 e 1990, vivendo em um bairro onde o tráfico de drogas e a violência aconteciam na calçada de casa. Por sorte, em seu lar havia uma família amorosa.

Foto de Jayson Reynolds criança. Reprodução.

5) Ele fala como se fosse seu amigo

Jason Reynolds tem 33 anos, mas seu texto dialoga com leitores muito mais novos, alcançando um público de até 10 a 14 anos. A fala cheia de gírias e códigos de linguagem, faz você se sentir um amigo próximo e transforma Jason naquele cara com quem sempre se pode contar. Por isso seus livros são tão premiados e agradáveis para o público jovem.

 

*Extra: 6) Potencial para ser crush

Além de ser um escritor talentosíssimo, Jason Reynolds é muito gato. Quer dizer, como resistir a esse sorriso? Potencial para crush: temos!

testePor que o livro de Cara Delevingne é o espelho dos Millennials

*Por João Lourenço 

Ela vem de família influente. Check. Ela é amiga de Taylor Swift e das irmãs Kardashian. Check. Ela já namorou Michelle Rodriguez e Harry Styles. Check. Ela é uma das top models mais bem pagas e requisitadas da atualidade. Check. Ela poderia ser apenas mais uma celebridade que muitos invejam, mas ela é Cara Delevingne: uma mulher inquieta que recusa rótulos.

Foi na Vogue Itália que ela apareceu pela primeira vez em um editorial de moda. Tinha 10 anos. Em seguida, foi descoberta no colégio pela mesma agente responsável pela carreira da top Kate Moss. Desde então, o rosto da inglesa, conhecido por sobrancelhas expressivas, estampou capas de revistas pelo globo. Ela também é garota propaganda de marcas como Burberry, Chanel e Dolce & Gabbana. Em 2012, após ser considerada a modelo do ano pelo badalado British Fashion Awards, sua carreira ganhou novo patamar.

Delevingne aproveitou a popularidade para se arriscar no cinema. Chegou a fazer teste para o papel de Anastasia Steele em Cinquenta Tons de Cinza. Após participação ligeira no drama histórico Anna Karenina, de Joe Wright, deu vida a Margo Roth, protagonista de Cidades de papel — longa baseado no livro homônimo de John Green. Na época do lançamento do filme, Green disse que ninguém entendeu a personagem como Cara Delenvigne. De designers a diretores, todos que trabalham com a modelo a elogiam. Delevingne tem humor contagiante. Em menos de um ano, teve papel de destaque em dois blockbusters: Esquadrão Suicida e Valerian e a Cidade dos Mil Planetas.

Aos 25 anos, Delevingne já viveu várias “personagens”. A mais recente: escritora de ficção. O romance Jogo de espelhos foi assinado em parceria com a escritora de best-sellers Rowan Coleman. Nele, Delevingne apresenta um retrato honesto sobre os conflitos existenciais da geração Millennials. Jogo de espelhos começa com quatro adolescentes desajustados que aparentemente não têm muito em comum. Leo, Rose, Naomi e Red se encontram naquele período chato e desconfortável de autodescoberta. Apesar das diferenças, formam uma banda para um projeto escolar: Mirror, Mirror. O som da banda é o bom e velho rock’n’roll, com covers de AC/DC e composições próprias (letras de algumas canções estão no livro). Mirror, Mirror conquista fãs e seguidores. Os quatro deixam de ser “invisíveis”. E, por meio da música, formam uma turma incomum: da gostosona à esquisitona, eles são muito diferentes um do outro.  

Como diz o ditado, “tudo que é bom dura pouco”. E a carreira da banda segue outro rumo quando a baixista, Naomi, desaparece. Depois de quase um mês de buscas, ela é encontrada entre a vida e a morte no rio Tâmisa. Teria sido uma tentativa de suicídio? Ou foi jogada lá? Naomi era um elo forte entre os integrantes da Mirror, Mirror. Agora, com a baixista em coma, os três precisam se virar. Rose se joga em festas e Leo começa a apresentar um humor sombrio. Resta a Red a missão de descobrir o que aconteceu com a amiga. Inicia-se, então, uma investigação marcada pela revelação dos segredos mais íntimos de cada um.

Em Jogo de espelhos, Delevingne revela mais um talento, a literatura. A sensação é de que ela aprendeu alguns truques com o amigo John Green. Assim como o autor, ela desenvolve personagens adolescentes complexos e de fácil identificação. Com estrutura simples e acessível, o livro tem humor, suspense e plot twists capazes de surpreender até os leitores mais atentos.

Prisão, pais ausentes, alcoolismo, bullying, automutilação, estupro, crises de identidade e conflitos de sexualidade são alguns dos temas abordados pela autora. O pulo do gato de Delevingne é saber equilibrar assuntos “tabus” com o bom humor inglês, o que ajuda o leitor a respirar em meio a tantas reviravoltas.

Fruto da geração que cresceu com as mídias digitais, Delevingne consegue trazer para as páginas do livro a linguagem instantânea da web. Ela tem sensibilidade para retratar com franqueza a vulnerabilidade emocional e física de uma geração que gosta de se expor nas redes sociais e, ao mesmo tempo, tenta esconder suas fragilidades. Na apresentação de Jogo de espelhos, a autora explica: “Nunca foi tão difícil ser jovem, principalmente com a pressão cada vez maior de parecer perfeito.Vivemos em um mundo onde as pessoas julgam antes de tentar entender ou ao menos considerar o que o outro está passando.”

Sobre sua vida pessoal, a modelo/atriz/autora costuma falar com naturalidade. Assim como os personagens de Jogo de espelhos, ela enfrentou problemas de depressão e crise de identidade. Aos 20 anos, se assumiu bissexual. E, hoje, não perde a oportunidade de defender os direitos das mulheres e das minorias em entrevistas e nas redes sociais. Porém, haters gonna hate. E sempre aparece um para mostrar o quanto ainda precisamos evoluir enquanto civilização.

Ao mesmo tempo em que está sempre sorrindo e fazendo piadas, Delevingne não tem medo de expor medos e fraquezas. A mulher brincalhona que vejo ao abrir seu Instagram (@caradelevingne) passa a mensagem de que devemos ser gentis uns com os outros. Afinal, desconhecemos as batalhas alheias. Jogo de espelhos segue essa mesma ideia: fala sobre abraçar a si mesmo e aos outros, independentemente das diferenças.

Vida longa à nova autora.

 

>> Leia um trecho de Jogo de espelhos

 

*João Lourenço é jornalista. Passou pela redação da FFWMAG, colaborou com a Harper’s Bazaar e com a ABD Conceitual, entre outras publicações estrangeiras de moda e design. Atualmente está em Nova York tentando escrever seu primeiro romance.

testePequeno manual para o fim do mundo (viking)

Seja na nova aventura da Marvel, na coletânea de mitos de Neil Gaiman, na conclusão da série Magnus Chase e os deuses de Asgard ou simplesmente nas notícias do jornal, uma coisa parece certa: o fim está próximo. E nenhuma versão para o final de todas as coisas é tão complexa – e interessante – quanto a contada pela mitologia nórdica.

Para te ajudar nessa jornada apocalíptica, fizemos um pequeno guia prático para um Ragnarök mais tranquilo. Confira:

  • O que raios significa Ragnarök?

Essa é a primeira pergunta quando mencionamos o apocalipse viking, e é a que tem a resposta mais complicada. Por ser um termo derivado do nórdico antigo, a palavra Ragnarök pode significar tanto o fim dos deuses quanto seu reinício.  

Em Mitologia nórdica, Neil Gaiman fala que essa é a característica que diferencia as lendas vikings de todas as outras: e se o fim do mundo já aconteceu? O que vem depois do fim?

  • Tem show de quem?

Na série Magnus Chase e os deuses de Asgard, o protagonista Magnus morre e é levado para Valhala, morada de todos os mortos honrados até o dia da batalha final. Nesse meio-tempo, os einherjar treinam ao lado de Odin. Do outro lado, Loki liderará os gigantes na destruição dos nove mundos nórdicos.

As lendas vikings são tão organizadas que já está claro, antes mesmo do começo do confronto, como os deuses morrerão. Thor e a serpente Jörmungand vão matar um ao outro, assim como Heimdall e Loki. Todos já têm um par nesse baile mortal nórdico, e você?

  • A culpa sempre é do Loki, não é?

Nos filmes da Marvel, Loki sempre é retratado como um ardiloso vilão. Mas, nas lendas, a história não é exatamente assim. Para começo de conversa, ele é irmão jurado de sangue de Odin, e não de Thor, como nos filmes.

Apesar de lutar ao lado dos gigantes na batalha final, Loki tem um relacionamento surpreendentemente bom com os outros deuses de Asgard, já que, como Gaiman explica: “Loki é tolerado pelos deuses talvez porque seus estratagemas e planos os salvem com a mesma frequência que os metem em apuros. ”

Entre as boas ações do deus da trapaça está a criação da icônica arma de Thor, o martelo Mjölnir. Nada mau para alguém que você pensava que só fazia besteira, não é mesmo?

  • Mas tudo volta ao normal… ou quase.

E, depois de séculos de preparação, o Ragnarök finalmente acontece, o mundo é destruído e a Terra se torna nada mais do que um planeta em cinzas… só que não.

A mágica do Ragnarök é que, mesmo depois de tudo ser destruído, um novo mundo recomeça. Apesar da morte dos deuses e dos nove mundos, eles lentamente se reconstruirão. Os sobreviventes do confronto recriarão a humanidade, o Sol voltará a iluminar o planeta e, onde ficava a morada divina de Asgard, se erguerá uma nova: Idavoll.

No recomeço, as divindades Balder e Hod retornarão do submundo para uma amistosa partida de xadrez, na qual os deuses reencontrarão seus inimigos, e, assim, um novo jogo – e uma nova vida – terá início.

testeSorteio Instagram – Seleção Goodreads [Encerrado]

 Vamos sortear os livros finalistas do prêmio Goodreads! Para participar, reposte essa imagem em seu Instagram PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Instagram, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 21 de novembro, terça-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! ?

Confira o resultado abaixo!

testeSorteio Facebook – Seleção Goodreads [Encerrado]

 

Vamos sortear os livros finalistas do prêmio Goodreads! Para participar, compartilhe essa imagem em seu Facebook PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no Facebook, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 21 de novembro, Terça-feira, em nosso perfil no Facebook. Boa sorte! ?

Confira os vencedores abaixo:

testeOs melhores livros do ano, segundo o Goodreads

Todo ano, o Goodreads, uma plataforma digital de catálogo e resenha de livros, realiza o Goodreads Choice Awards, uma votação entre os usuários para premiar os melhores livros do ano. Ao longo de um mês, os leitores podem votar nos seus livros favoritos das 20 categorias disponíveis. No dia 14 de novembro começou a rodada final, e a Intrínseca tem vários títulos na disputa!

E os indicados são:

Na categoria de Melhor Livro Jovem Adulto, Tartarugas até lá embaixo, novo livro de John Green sobre uma adolescente com TOC e sua busca por um bilionário desaparecido; Geekerela, uma releitura de Cinderela para o mundo nerd; e Agora e para sempre, Lara Jean, a conclusão da série Para todos os garotos que já amei. Em Infantojuvenil, Vejo você no espaço, A profecia das sombras, da série As provações de Apolo e O navio dos mortos, da série Magnus Chase e os deuses de Asgard, ambos escritos por Rick Riordan. Em Livros Infantis, aparece Somos todos extraordinários, a versão ilustrada de Extraordinário. Em Fantasia, é a vez Mitologia nórdica, de Neil Gaiman. Quem era ela está concorrendo em Mistério & Thriller, e Projeto Desfazer, de Michael Lewis, em História & Biografia.

E temos uma novidade! No primeiro semestre de 2018, publicaremos Little Fires Everywhere, de Celeste Ng, ainda sem título em português definido, que está concorrendo ao prêmio de Melhor Ficção. A história se passa em bairro pacato em Cleveland, onde Elena Richardson mora.  Mia Warren, artista e mãe solteira, chega ao lugar e muda a dinâmica das relações, ameaçando o status quo do lugar. Elena tentará desvendar os segredos da nova moradora para retomar seu lugar na hierarquia, mas sua obsessão terá um custo.

A votação vai até o dia 27 de novembro, e os vencedores serão anunciados no dia 5 de dezembro. Não se esqueça de votar!

 

testeFoco, força, fé… e f*da-se

Todos os dias, sofremos com a pressão de sermos melhores do que os outros. A pressão de que temos que ser um sucesso no trabalho, na vida pessoal, no amor e ainda por cima fazer isso tudo sorrindo, sem derramar uma gota de suor, enquanto registramos tudo no Instagram #SemFiltro.

Mas a verdade é que quanto mais nos concentramos em nossos objetivos, maior é a decepção quando não os alcançamos. Pensando nisso, Mark Manson elaborou uma filosofia de vida inusitada: ligar o f*da-se.

Só que ligar o f*da-se não significa se importar com nada e se achar invencível. Em A sutil arte de ligar o f*da-se, você é convidado a aceitar verdades que podem até ser desagradáveis, mas que tornarão sua vida muito melhor. Quanto menos se preocupar com o que não vale a pena, mais poderá se dedicar ao que realmente importa.

Leia um trecho e saiba mais sobre o livro.

testeConheça Alex Petroski, protagonista de Vejo você no espaço e fã de Carl Sagan

Alex Petroski tem 11 anos e leva uma vida pacata em Rockview, Colorado, nos Estados Unidos, junto com sua mãe e seu amado cachorro, Carl Sagan – uma homenagem a seu grande herói, o astrônomo autor de Cosmos e Pálido ponto azul. Fascinado pelo cientista e por tudo relacionado ao espaço, ele decide construir um foguete e enviar um iPod dourado com sons de tudo que acontece ao seu redor. A missão de vida de Alex é dar continuidade ao trabalho de Sagan (o astrofísico, não o cãozinho), que mandou os Discos de Ouro nas sondas Voyager 1 e 2.

 Voltando um pouco na História…

Quando as duas sondas da missão Voyager foram lançadas ao espaço em 1977, o pessoal da NASA teve uma ideia incrível. As sondas estavam destinadas a viajar para sempre pelo espaço-tempo, indo muito além das fronteiras do Sistema Solar. Elas poderiam ser interceptadas, a qualquer momento, por uma civilização extraterrestre ou até mesmo por humanos do futuro. Pensando nisso, uma equipe liderada pelo genial astrofísico Carl Sagan desenvolveu o chamado Golden Record, um disco de cobre banhado a ouro que reúne diversos sons do planeta Terra. Um exemplar foi acoplado a Voyager 1, e o outro viajava a bordo da Voyager 2.

A ideia era contar um pouco da história da humanidade do século XX. A gravação incluía o choro de um bebê, o canto das baleias, música clássica de Beethoven e Bach, todas as saudações em 55 línguas diferentes, o som de uma mãe confortando um bebê que chora, o barulho do vento e da chuva, de trens, de carroças e de vários animais.*

 

A história de Vejo você no espaço, livro de estreia de Jack Cheng, começa quando Alex Petroski sai do Colorado com destino ao Novo México, com seu cachorro a tiracolo, seu foguete e seu iPod, afim de participar de um festival de foguetes para enviar ao espaço sua Voyager 3.

O menino grava tudo que acontece pelo caminho. Cada capítulo representa uma das faixas que os extraterrestres vão escutar, caso o iPod seja encontrado. Quase como um diário de bordo, Alex vai descrevendo os seus dias e encontros com pessoas variadas e fascinantes, entre elas o excêntrico Zed, a independente e gentil Terra e o cético Steve.

Esta típica road-trip acompanha a jornada de Alex enquanto ele desencava segredos e descobre que, mesmo para um menino com uma mãe e um irmão ausentes, família pode significar algo bem maior do que se imagina. Jack Cheng escreveu uma obra emocionante e sutil sobre temas que a infância não sabe explicar, como os complexos conflitos familiares e a solidão que nos obriga a crescer, e sobre aprendermos a discernir realidade e aparências.

Vejo você no espaço é uma lição de que com honestidade, força e amor nos tornamos tão grandiosos quanto o universo.

*Fonte: Wikipédia; Revista Galileu

teste10 experiências que acontecem se você passa um ano no espaço

Scott Kelly na Estação Espacial Internacional (EEI) – Fonte: Nasa

Antes de escrever a obra Endurance: um ano no espaço, o astronauta americano Scott Kelly registrou todas as suas aventuras espaciais no Instagram e no Twitter enquanto estava na Estação Espacial Internacional.

Separamos algumas das imagens mais incríveis desta aventura transformadora para Kelly, e fundamental para o futuro da humanidade.

1- Kelly descobriu que existe um arquipélago artificial em formato de planeta Terra em Dubai. Não é exatamente um desenho perfeito, mas está bem parecido, não acham?

2- O astronauta se tornou um especialista em malabarismo com frutas. Ajuda o fato de ele estar em microgravidade a bordo da estação espacial.

3- A aurora boreal é um dos fenômenos naturais mais incríveis de se testemunhar. Imagine olhar pela janela da estação espacial e ver um espetáculo desses?

4- Enquanto testava os impactos em seu corpo do longo período no espaço, Scott Kelly trabalhava em diversos experimentos, dos mais complexos aos mais simples, como é o caso deste buquê de flores nascidas no espaço.

5- O planeta Terra é impressionante. E o astronauta pôde testemunhar a beleza do mundo de um ponto de vista que poucos terão a chance de ter. Esta paisagem é, na verdade, um pedaço da África.

6- Na EEI, a imensidão do espaço com suas infinitas estrelas é a vista da janela.

7- Um dos maiores problemas de missões de longa duração é a saudade de casa e dos familiares. Nesta foto, Kelly registrou a sua cidade – e o Centro Espacial Johnson – em Houston, no Texas.

8- Todo mundo tira uma selfie no trabalho. Até mesmo astronautas.

9- No final de sua missão, Kelly registrou o último vislumbre de nosso pálido ponto azul, sozinho na imensidão do espaço.

10- Mas, com certeza, a coisa mais inacreditável do ano que Kelly passou no espaço foi… a fantasia de gorila. Não precisamos explicar o porquê, é só assistir: