testeSorteio Kit Geekerela (Instagram) – Encerrado

Vamos sortear 3 kits com especiais de “Geekerela“, de Ashley Poston!

Para participar, poste essa imagem em seu Instagram PUBLICAMENTE e preencha o formulário abaixo!

Atenção:
– Perfis literários/de sorteio poderão participar.
– Caso a mesma pessoa se inscreva mais de uma vez ela será desclassificada. Atenção: ao terminar de preencher o formulário aparece a mensagem “agradecemos a inscrição”. Espere a página carregar até o final para confirmar a inscrição
– Se você já ganhou um sorteio nos últimos 7 dias no INSTAGRAM, você não poderá participar deste sorteio.
– O resultado será anunciado no dia 17 de julho, Segunda-feira, em nosso perfil no Instagram. Boa sorte! 😉

testePaixões, segredos e um verão inesquecível na Itália

Antes de morrer, a mãe de Lina faz um último pedido a ela: que a filha passe passar um verão na Itália. Do dia para a noite, Lina se vê longe da melhor amiga e no pior lugar possível naquele momento, pois nem mesmo a lindíssima paisagem da Toscana alivia a barra de ter que morar em uma casa construída dentro de um cemitério.

Sim, porque sua mãe queria que ela morasse por um tempo com um antigo amigo, Howard, responsável pelo memorial aos soldados americanos vitimados durante a Segunda Guerra Mundial. E tem um pequeno detalhe: esse homem, que Lina nunca viu na vida, pode ser seu pai.

É nesse turbilhão de emoções que Lina conhece o encantador ítalo-americano Lorenzo e recebe um presente inesperado: o antigo diário em que a mãe, ainda jovem, narra suas paixões e descobertas durante o tempo em que morou na Itália.

No apaixonante Amor & gelato, romance de estreia da americana Jenna Evans Welch, que também passou parte da adolescência em Floresça, acompanhamos Lina descobrindo os segredos de sua família, a maravilhosa culinária local e que a Itália é o melhor lugar do mundo para se apaixonar — mas o pior para ter o coração partido.

Leia um trecho do romance que chega às livrarias a partir de 21 de julho:

 

Você já teve dias ruins, não é? Sabe aqueles em que o alarme não toca, o pão praticamente pega fogo na torradeira e você lembra tarde demais que todas as suas roupas estão encharcadas, esquecidas na máquina de lavar? Aí você entra correndo na escola, quinze minutos atrasada, rezando para ninguém notar que seu cabelo está igual ao da noiva do Frankenstein, mas bem na hora em que senta no seu lugar, o professor berra um “Atrasada hoje, Lina?” e todo mundo olha para você.

Aposto que você já teve dias assim. Todos nós temos. Mas e quanto aos dias péssimos? Aqueles tão tensos e horríveis que trituram as coisas de que você gosta só pelo prazer de cuspi-las na sua cara?

O dia em que minha mãe me contou sobre Howard se encaixa perfeitamente na categoria dos péssimos, mas, na época, isso era a menor das minhas preocupações.

Eu tinha começado o segundo ano do ensino médio duas semanas antes e estava voltando com minha mãe de uma consulta médica dela. O silêncio reinava dentro do carro, exceto pelo comercial no rádio com as vozes de dois imitadores do Arnold Schwarzenegger, e, embora fosse um dia quente, minhas pernas estavam arrepiadas. Naquela manhã, eu havia chegado em segundo lugar na minha primeira maratona estudantil e não conseguia acreditar em como aquilo se tornara insignificante.

Minha mãe desligou o rádio.

— Como está se sentindo, Lina?

Sua voz estava calma, mas quando olhei para ela comecei a chorar de novo. Ela estava muito pálida e magra. Como eu não tinha notado que ela emagrecera tanto?

— Não sei — respondi, tentando manter a voz calma. — Acho que estou em choque.

Ela assentiu, parando no sinal. O sol fazia de tudo para nos ofuscar, e eu olhei diretamente para ele, mesmo com os olhos ardendo. Este é o dia em que tudo vai mudar, pensei. De agora em diante, haverá o antes e o depois de hoje.

Minha mãe pigarreou e se empertigou como se tivesse algo importante a me dizer.

— Lina, já contei sobre a vez em que me desafiaram a nadar num chafariz?

Eu me virei para ela.

— O quê?

— Lembra que contei que passei um ano estudando em Florença? Eu tinha saído para tirar fotos com um pessoal da minha turma, e o dia estava tão quente que achei que fosse derreter. Um amigo meu, Howard, me desafiou a entrar num chafariz.

Não se esqueçam de que tínhamos acabado de receber a pior notícia do mundo. A pior.

— … Eu assustei um grupo de turistas alemães. Eles estavam posando para uma foto, e quando saí da água um deles perdeu o equilíbrio e quase caiu no chafariz comigo. Eles ficaram furiosos, então Howard gritou que eu estava me afogando e pulou na minha direção.

Ela olhou para mim e deu um sorrisinho.

— Hã… mãe? É engraçado e tal, mas por que você está me contando isso agora?

— Eu só queria falar do Howard. Ele era muito divertido.

O sinal abriu, e ela pisou no acelerador.

O quê?, pensei. O quê? O quê? O quê?

 

A princípio, achei que a história do chafariz fosse um mecanismo de defesa, como se talvez ela achasse que falar sobre um velho amigo pudesse nos fazer esquecer aqueles dois blocos de concreto que pendiam sobre nossa cabeça. Inoperável. Incurável. Mas então ela me contou outra história. E mais uma depois dessa. E chegou ao ponto em que ela começava a falar e, depois de três palavras, eu sabia que ia mencionar o tal de Howard. E quando finalmente me contou o porquê de todas aquelas histórias sobre o amigo, bem… Digamos apenas que a ignorância é uma bênção.

— Lina, eu quero que você vá para a Itália.

Estávamos no meio de novembro, e eu havia me sentado diante da cama de hospital dela com uma pilha de revistas velhas de beleza que roubara da sala de espera. Eu tinha passado os últimos dez minutos fazendo um quiz chamado “Numa escala de frio a fervente: quão sexy você é?”, e fiz sete pontos num total de dez.

— Itália? — perguntei, meio distraída.

A pessoa que fizera o quiz antes de mim gabaritou, e eu estava tentando descobrir como isso era possível.

— Falei que quero que você vá morar na Itália. Depois.

Aquilo chamou minha atenção. Para começar, eu não acreditava no depois. Sim, o câncer da minha mãe estava progredindo exatamente do jeito que os médicos explicaram que aconteceria, mas eles não sabiam de tudo. Naquela manhã mesmo, eu tinha salvado nos meus favoritos uma matéria sobre uma mulher que subira o Monte Kilimanjaro depois de vencer um câncer. E tem outra coisa: Itália?

— Mas por quê? — perguntei, sem ser grosseira.

Era importante não contrariar minha mãe. Evitar estresse ajuda na recuperação.

— Quero que você fique com o Howard. O ano que passei na Itália significou muito para mim, e quero que você viva a mesma experiência.

Olhei o botão para chamar as enfermeiras. Ficar com Howard na Itália? Será que tinham dado morfina demais a ela?

— Lina, olhe para mim. — Ela usou seu tom autoritário que dizia “Mocinha, eu sou sua mãe”.

— Howard? O cara de quem você não para de falar?

— Sim. Ele é o melhor homem que já conheci. Vai mantê-la a salvo.

— A salvo de quê?

Eu olhei para ela, e de repente comecei a ficar ofegante. Minha mãe estava falando sério. Será que tinha algum saco de papel por ali?

Ela balançou a cabeça, com os olhos brilhando.

— Vai ser… difícil. Não precisamos falar disso agora, mas queria que você ouvisse de mim mesma sobre essa decisão. Você vai precisar de alguém. Depois. E acho que ele é a melhor pessoa.

— Mãe, isso nem faz sentido. Por que eu iria morar com um desconhecido?

Eu me levantei e comecei a vasculhar as gavetas na mesinha de cabeceira dela. Devia ter um saco de papel em algum lugar.

— Lina, sente-se.

— Mas, mãe…

— Sente-se. Você vai ficar bem. Você vai conseguir. Sua vida vai seguir em frente e vai ser maravilhosa.

— Não. Você vai conseguir. Às vezes as pessoas se recuperam.

— Lina, Howard é um amigo maravilhoso. Você vai amá-lo.

— Duvido. E se ele é um amigo tão bom assim, por que nunca o conheci?

Desisti de encontrar um saco, então me joguei de novo na cadeira e coloquei a cabeça entre os joelhos.

Ela se sentou com dificuldade, depois estendeu a mão, tocando as minhas costas.

— As coisas eram meio complicadas entre nós, mas ele quer conhecê-la. E disse que adoraria que você ficasse com ele. Prometa que vai tentar. Pelo menos por alguns meses.

Bateram à porta. Nós duas erguemos o rosto e vimos uma enfermeira com um uniforme azul-bebê.

— Só vim checar como vocês estão — disse ela, cantarolando.

Ou estava ignorando ou não percebeu minha expressão.

Numa Escala de Tranquilo a Tenso, o quarto estava mais ou menos 100 para 10.

— Bom dia. Eu estava dizendo à minha filha que ela deve ir para a Itália.

— Itália — repetiu a enfermeira, com um suspiro. — Passei minha lua de mel lá. Gelato, a Torre de Pisa, as gôndolas de Veneza… Você vai adorar.

Minha mãe abriu um sorriso triunfante para mim.

— Mãe, não. Eu não vou pra Itália de jeito nenhum.

— Mas, querida, você precisa ir — insistiu a enfermeira. — Vai ser uma experiência única.

No fim das contas, a enfermeira estava certa sobre uma coisa: eu precisava ir. Mas ninguém me deu nenhuma pista do que eu encontraria quando chegasse lá.

 

testeBig Little Lies recebe 16 indicações ao Emmy

O Emmy, premiação para programas e profissionais da televisão, divulgou a lista de indicados de 2017. Big Little Lies, série inspirada no livro Pequenas grandes mentiras, foi um dos grandes destaques do ano. A atração produzida pela HBO concorre à categoria de melhor minissérie.

Nicole Kidman e Reese Witherspoon, que deram vida às personagens Celeste e Madeleine, foram indicadas à categoria de melhor atriz em série limitada. Shailene Woodley e Alexander Skarsgård não ficaram de fora e disputam às categorias de melhor atriz e melhor ator coadjuvante.

Jean-Marc Vallée, conhecido por ter dirigido Clube de Compras Dallas, concorre à categoria de melhor direção em minissérie.  

American Gods, série inspirada no livro Deuses americanos, foi indicada às categorias de melhor efeito visual e melhor design de abertura.

Stranger Things, The Handmaid’s Tale, This Is Us, The Crown também estão entre os destaques da premiação, que acontece em 17 de setembro, em Los Angeles.

Confira a lista completa.

teste9 livros para ler antes da segunda temporada de Deuses americanos

Depois de 8 episódios, a primeira temporada da adaptação de Deuses americanos foi um sucesso de crítica e público. Misturando cenas e personagens saídos das páginas do livro com novos deuses e enredos criados com a ajuda de Neil Gaiman, a série encerrou seu primeiro ano com Shadow descobrindo a verdade sobre o misterioso sr. Wednesday.

Agora só nos resta esperar pela segunda temporada, que deve estrear em meados de 2018 e mostrará o começo da guerra entre os deuses antigos e os novos, pelo poder de não serem esquecidos.

Para aplacar um pouco a ansiedade, selecionamos alguns livros – que vão da ficção urbana ao terror e ao Sci-Fi – para vocês se deliciarem enquanto aguardam os novos episódios de American Gods na Amazon Prime Video:

Os filhos de Anansi e Alerta de risco, de Neil Gaiman

Que tal tirar férias de Neil Gaiman lendo mais Neil Gaiman? Se você já devorou Deuses americanos, dois livros podem dar um gostinho a mais do universo do autor.

Em Os filhos de Anansi, os leitores vão conhecer a prole do deus de todas as histórias, Charlie e Spider. Já na coletânea de contos Alerta de risco,  Gaiman mostra toda a sua versatilidade e criatividade em histórias sobre morte, terror, contos de fadas e fantasia. Os curiosos para saber o que acontece com Shadow depois do fim de Deuses americanos também vão adorar o livro. (Ou seja, se você ainda não terminou Deuses americanos, deixe esse conto para depois, porque tem spoiler!).

S., de J.J. Abrams e Doug Dorst

é uma verdadeira carta de amor a todos os fãs de mistério. Repleto de pistas, extras e códigos a serem desvendados, a obra é parte quebra-cabeça e parte romance, e os leitores não vão descansar enquanto não encontrarem a resposta para: Quem foi V.M. Straka?

Aniquilação, de Jeff VanderMeer

Na série Comando Sul, uma área do mundo entra em um silêncio misterioso após um incidente. Nada entra ou sai da Área X sem causar transtornos, e cabe a uma organização governamental enviar expedições para a região — mas a natureza começa a agir de formas estranhas. Mesclando ficção científica e terror, Aniquilação é o relato da décima primeira expedição, na qual nada sai como o esperado. A história chegará aos cinemas em 2018, com Natalie Portman no papel principal.

Welcome to Night Vale, de Joseph Fink e Jeffrey Cranor

Welcome to Night Vale é derivado do podcast de mesmo nome e conta as histórias da cidade de Night Vale, uma amistosa comunidade no meio do deserto onde todas as teorias da conspiração são reais. O livro narra o mistério da chegada de um homem de paletó bege à cidade, cujo nome e rosto ninguém consegue lembrar e que faz com que a vida de duas mulheres, cada uma com seu mistério, vire de cabeça para baixo.

Breve história de sete assassinatos, de Marlon James

Em dezembro de 1976, às vésperas das eleições na Jamaica e dois dias antes do show Smile Jamaica, que Bob Marley realizou para aliviar as tensões políticas em Kingston, sete homens não identificados invadiram a casa do cantor com metralhadoras em punho. Uma obra arrebatadora, que explora um período de grande instabilidade na história da Jamaica de forma magistral, nos fazendo acreditar que a realidade é mais fantástica que a ficção.

Piano vermelho, de Josh Malerman

Ex-ícones da cena musical de Detroit, os Danes recebem uma missão improvável: desvendar um mistério perdido no coração da África: um som que é capaz de inutilizar todo e qualquer armamento. Em Piano vermelho, Josh Malerman mantém a narrativa envolvente do best-seller Caixa de pássaros, desta vez explorando o som como peça central de uma grande conspiração.

Matéria escura, de Blake Crouch

Até onde você iria para recuperar sua vida? Depois de ser sequestrado, um professor de física acorda em um laboratório que desconhece, com um trabalho que lhe lembra o projeto que ele abandonou muitos anos atrás, após descobrir a gravidez da então namorada. Algo neste mundo faz Jason temer que sua vida nunca mais será a mesma.

História da sua vida e outros contos, de Ted Chiang

Com histórias que vão da Torre de Babel à descoberta de vida extraterrestre, a coletânea de contos de ficção científica de Ted Chiang explora os diversos aspectos filosóficos e culturais do impacto da tecnologia na sociedade. A obra se tornou mundialmente conhecida devido à adaptação de um de seus contos no premiado filme A chegada, estrelado por Amy Adams.

testeConfira a programação da Intrínseca na Flip e pós-Flip

Ilustração : Fernanda Pio
Fotografia : Alexandra Jaguaribe
 

Com mais escritoras mulheres do que homens e 30% de autores negros entre os convidados, a edição de 2017 promete ser a de maior diversidade da Festa Literária de Paraty em 15 anos. O homenageado da vez será o escritor Lima Barreto. A Flip acontece entre os dias 26 e 30 de julho, em Paraty, e traz entre os destaques dois autores que são publicados pela Intrínseca.

 

Marlon James na Flip:

Primeiro escritor jamaicano a vencer o Man Booker Prize, principal prêmio da literatura britânica e um dos mais reconhecidos da literatura internacional, Marlon James é autor do monumental Breve história de sete assassinatos. A partir da tentativa de assassinato a Bob Marley, ocorrida às vésperas das eleições jamaicanas em 1976, a obra explora o instável período histórico do país e apresenta uma sucessão de personagens — assassinos, traficantes, jornalistas e até mesmo fantasmas — que andaram pelas ruas de Kingston nos anos 1970, dominaram o submundo das drogas de Nova York na década de 1980 e ressurgiram em uma Jamaica radicalmente transformada nos anos 1990.

Na Flip, o autor divide a mesa “O grande romance americano” com Paul Beatty, autor originalmente publicado pela mesma editora independente de James e que também recebeu o Man Booker Prize. Na conversa marcada para sábado, 29, às 21h30, eles discutem a renovação da tradição americana do romance a partir de seus pontos de vista particulares, o de um americano negro e o de um jamaicano negro que migrou para os Estados Unidos, onde ambos lecionam escrita criativa. 

Após a Festa Literária, Marlon James participa de bate-papo e sessão de autógrafos na terça-feira, 1º de agosto, às 19h, na Saraiva do Pátio Paulista, em São Paulo. O autor conversa com o tradutor de seu romance, André Czarnobai, com mediação do jornalista Álvaro Pereira Jr. Confirme sua presença.

 

William Finnegan na Flip:

Repórter da revista The New Yorker, o premiado correspondente de guerra William Finnegan chega ao Brasil junto com a publicação de sua autobiografia vencedora do Prêmio Pulitzer. Em Dias bárbaros, o escritor americano narra, a partir de sua trajetória no surfe, as histórias da época em que pertencia a uma gangue de meninos brancos no Havaí, a loucura que impregnou jovens e adultos na década de 1960, sua vivência das ondas mais famosas do mundo e tudo o que aprendeu com elas — do pesar de ter usado LSD para desbravar a baía de Honolua, em Maui, à satisfação intensa de atravessar os recifes da Polinésia de mapa em punho para descobrir uma das maiores ondas que existem.

O jornalista, que cobriu conflitos na África enquanto, nas horas vagas, praticava obsessivamente o surfe, participa da mesa “Por que escrevo” ao lado da sul-africana Deborah Levy. No debate, que acontece na sexta-feira, 28, às 21h30, eles discutem as diferentes motivações de um escritor e a entrega ao ofício. 

Após a Flip, Finnegan participa de sessão de autógrafos e de bate-papo com Rafael Mellin e Arnaldo Bloch na segunda-feira, 31 de julho, a partir das 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Confirme sua presença

Clarice Freire na Flip:

A autora de Pó de Lua, participa de bate-papo com Rafael Coutinho, no Centro Cultural Sesc Paraty na quinta-feira, 27, a partir das 14h.

testeVida após a morte: a batalha de Damien Echols por justiça

Enviado para o corredor da morte em 1994, aos 20 anos, Damien Echols luta pelo fim da pena de morte nos Estados Unidos. Echols foi condenado, ao lado dos amigos Jason Baldwin e Jessie Misskelley, por um crime que não cometeu: o brutal assassinato de três crianças de oito anos, que foi interpretado pelos moradores da pequena cidade de West Memphis, no estado do Arkansas, como resultado de um culto satânico. Em agosto de 2011, após 18 anos de reclusão e sem nunca terem sido ouvidos pelo Estado, os réus foram soltos graças à forte pressão da opinião pública, em uma campanha liderada por celebridades como Johnny Depp, Eddie Vedder e o cineasta Peter Jackson.

“Eu sou a prova de que o estado do Arkansas realmente condena pessoas inocentes à morte, apesar dos políticos quererem que acreditemos no quão infalível o sistema é”, defende. No livro Vida após a morte, Damien Echols reúne as anotações de suas memórias no cárcere, registros que ele manteve por todos esses anos sem identificar as datas, pois considerava “doloroso demais ver os dias, meses e anos passando, a realidade fora do meu alcance”.

Echols só detém o título de único homem a deixar o corredor da morte no Arkansas por causa do interesse de Sheila Nevins, executiva da HBO, pelo caso que ficou conhecido como West Memphis Three. Após ler uma reportagem sobre o crime, Nevins procurou os cineastas Joe Berlinger e Bruce Sinofsky para fazer um filme que revelasse os detalhes do violento assassinato. Ao chegar em West Memphis, a equipe da HBO se deparou com os inúmeros erros crassos da investigação e fortes indícios de que os acusados eram, na realidade, inocentes. Assim surgiu a série de documentários Paradise Lost, dirigida pela dupla e dividida em três partes. A primeira, Paradise Lost: The Child Murders at Robin Hood Hills, lançada em 1996, apresentou ao mundo a verdadeira história dos garotos de West MemphisE a última, Paradise Lost 3: Purgatory, foi indicada ao Oscar e ao Emmy em 2012.

 

A história também inspirou Sem Evidências, longa de ficção com Reese Witherspoon, Colin Firth e James Hamrick no elenco. Dirigido por Atom Egoyan, o filme foi lançado em 2013.

 

Echols, sua esposa Lorri Davis e Peter Jackson também produziram West of Memphis, documentário indicado ao Bafta em 2013.

>> Leia um trecho de Vida após a morte

testeLeia um trecho de Piano vermelho, novo livro do autor de Caixa de pássaros

Se você leu Caixa de pássaros, já deve saber que uma das características mais legais da escrita de Josh Malerman é nos deixar com medo e assustados o tempo todo. Em Piano vermelho, novo thriller do autor, a sensação não é diferente. Na obra, Josh conquista o leitor com uma narrativa aterrorizante sobre uma banda recrutada para investigar a origem de um misterioso som no deserto de Namibe, na África, com enorme poder de destruição.

Para dar uma prévia do que o leitor pode esperar da nova obra, disponibilizamos um trecho. Leia:

“O paciente está acordado. O som de uma música composta por ele está sumindo, como se, enquanto ele dormia, tivesse tocado sem parar, a trilha sonora de seu sono inacreditável. Ele se lembra de cada detalhe do deserto. A primeira coisa que vê é uma pessoa. Essa pessoa é o médico. De calça cáqui e camisa havaiana, não está vestido como um médico, mas o brilho da ciência em seus olhos o denuncia.

— Você está gravemente ferido.  — Sua voz é confiança. Sua voz é controle.  — É uma lesão sem precedentes, soldado Tonka. Sobreviver a algo tão… — Ele ergue os punhos à altura do peito, como se amparando uma palavra que caiu. — … injusto.

Philip identifica mais do que medicina no homem de pé em frente à cama. O físico forte e definido. O cabelo com uma perfeição além do normal, a pele tão lisa quanto uma duna do deserto. Aquele médico é militar.

— Agora, deixe-me dizer por que isso é uma coisa incrivelmente difícil de acontecer — continua ele.

Philip não processou por completo a sala onde está. Sua visão periférica está fora de foco. Há quanto tempo está ali? Que lugar é este? Mas o médico não responde a perguntas não solicitadas.

— Se você tivesse quebrado apenas os pulsos e os cotovelos, poderíamos supor que caiu no chão de certa forma. Mas também quebrou os úmeros, os rádios e as ulnas. Suas tuberosidades radiais, os processos coracoides, as troclear e todos os vinte e sete ossos das mãos. — Ele sorri. O sorriso indica que Philip deveria compartilhar de seu assombro. — Não espero que saiba o nome de cada osso do corpo humano, Philip. O que eu estou dizendo é que você não quebrou só os pulsos e os cotovelos. Você quebrou quase tudo.

Philip ouve sussurros vindos de repente de algum lugar que ele não consegue ver. Talvez vozes em um corredor. Philip tenta virar a cabeça para olhar. Não consegue. Não consegue mexer o pescoço. Ele abre a boca para dizer alguma coisa, para dizer que não consegue se mover, mas a garganta está seca como areia no verão. Ele fecha os olhos. Vê marcas de cascos naquela areia.

— Agora, se você tivesse quebrado só as mãos e os braços, eu poderia imaginar que se envolveu em um acidente. Em uma prensa ou alguma espécie de torno, por exemplo. Talvez os dois braços estivessem apoiados no tampo de uma mesa e foram esmagados por algo pesado. Mas, é claro, você não quebrou só as mãos e os braços. Também tem fraturas nos fêmures, nas tíbias e nas fíbulas das duas pernas, assim como nas patelas, nos epicôndilos mediais, em todos os eixos transversais, o que por si só teria sido suficiente para provocar o coma, além da maioria dos vinte e seis ossos de cada pé.

— O médico fala com tanta liberdade, movimenta-se com tanta saúde, que Philip se sente afrontado. — Suponho que alguém poderia reencenar o ocorrido, colocando- -o na beira de um penhasco, braços e pernas pendurados sobre o abismo, enquanto algo cruelmente concebido para atingir apenas cada um dos ossos já mencionados caiu do céu, causando-lhe o mais violento conjunto de fraturas que já vi. Mas, não. Seus infortúnios não param por aí.”

 

teste20 curiosidades sobre Duny

Barraqueira e desbocada, Duny é musa absoluta de memes, estrela da websérie Girls in The House e vai publicar, em 1º de agosto, um livro contando sua trajetória repleta de lacres e baixarias cometidas em busca da fama.

Meu livro. Eu que escrevi já está nas livrarias. Mas se você ainda não conhece Duny, comece com 20 curiosidades sobre ela.

 

1 – Ela quer ser atriz.

 

2 – Modelo também.


3 – E, principalmente, cantora.

 
4 – Ela é loira natural, beleza tropical, todas as palavras que terminam com “al”.

 

5 – Mas não é um animal (apesar de ser uma gata).

 

6 – Ela começou a fazer jazz com 13 anos. Rap foi mais cedo, ela não tinha nem dois anos.


7 – Já foi abandonada no altar.
 


8 – Mas deu a volta por cima (por baixo ela poderia ter sido assaltada).

 

9 – Sua cantora favorita é Sade. Mas ela seria amiga de qualquer uma, pois é falsa.

 

10 – Duny é formada em marketing.

 

11 – Mas não atua no ramo porque está cansada.


12 – Duny só anda de salto alto.

13 – Apesar de ser grossa, sua cintura é fina.

 

14 – Duny fala inglês de dois meses de curso.


15 – Está solteira, mas não sente necessidade de encontrar um pretendente.

 

16 – Já fugiu de casa, mas percebeu que a vida independente dava muito trabalho e voltou 15 minutos depois.


17 – Duny mora em uma pensão junto com suas melhores amigas: Honey e Alex.
 

18 – Já foi presa por chamar uma juíza de “galinha desamparada”.


19 – Ela tem 27 anos atualmente.

 

20 – Mas NÃO deixe ela saber que sua idade foi publicada aqui.

 

Já que Duny não perderia a oportunidade de aparecer, confira o áudio de um trecho inédito do livro que já está em pré-venda. 

teste3 coisas que todo leitor precisa saber sobre Gillian Flynn

Seja em Garota exemplar, Lugares escuros, Objetos cortantes ou no conto de terror O adulto, uma coisa é certa: a narrativa de Gillian Flynn é hipnótica. Mas, às vezes, mesmo um nome tão conhecido quando o assunto é thriller e suspense literário pode fazer com que alguns leitores de primeira viagem se sintam receosos.

Pensando nisso, separamos três coisas que todos devem saber antes de começar a mergulhar nas histórias incríveis da autora.

 

1 – Ela sempre escreve do ponto de vista da mulher

Exceto nas partes narradas pelo marido de Amy em Garota exemplar, a principal característica de Gillian Flynn é o emprego invariável do ponto de vista feminino. Ela sempre coloca mulheres no controle de suas narrativas, sejam elas heroínas ou vilãs, e é inclusive uma das responsáveis pela popularização de novas autoras de suspense que dão enfoque ao protagonismo feminino.

Embora contemos com excelentes escritoras de thrillers desde os tempos de Agatha Christie, ao longo dos anos pós-Garota exemplar uma série de novas autoras foram reveladas para o grande público, como Fiona Barton, Paula Hawkins, Clare Mackintosh, e muitos outros nomes brilhantes.

 

2 – As protagonistas são sempre personagens complexas

Thrillers e narrativas policiais normalmente giram em torno da tentativa de compreender uma verdade oculta – quem cometeu um crime, por exemplo. Para isso, é necessário que as informações sejam apresentadas do modo mais coerente e fidedigno possível, pois, entendendo os fatos, chega-se à verdade. Flynn brinca com essa máxima ao apresentar narradores em que não se pode confiar plenamente, envolvendo o leitor na trama de mistério e manipulando suas percepções. Nick e Amy Dune que o digam…

Uma história protagonizada por pessoas detestáveis poderia afastar os leitores. No entanto, nas mãos de Gillian Flynn, isso acaba sendo um charme a mais. Ao lermos sobre pessoas com mais falhas do que nós mesmos, acabamos criando uma estranha – e, às vezes, preocupante – empatia por personagens assustadores.

 

3 – Ela mesma adaptou o roteiro do filme Garota exemplar

Gillian Flynn (Fonte)

Fãs sempre temem quando Hollywood anuncia a adaptação de uma obra. Nunca se sabe se a história original será respeitada. No caso de Garota exemplar, não houve espaço para medo: a própria Gillian Flynn escreveu o roteiro do filme, que teve direção de David Fincher (Se7en, Clube da Luta). Quem leu e assistiu pode confirmar: foi uma transposição extremamente fiel, em que o espírito do livro esteve presente em cada cena.

Essa fidelidade pode ser vista novamente na série Objetos cortantes, da HBO, que conta com Amy Adams (A chegada) no papel da protagonista Camille Preaker. Flynn está no time de produtores, o que garante uma excelente adaptação.

testeSorteio INSTAGRAM Piano Vermelho + Caixa de Pássaros [Encerrado]

Vamos sortear 3 kits com o novo livro de Josh Malerman, “Piano vermelho”, além de materiais exclusivos e o clássico “Caixa de pássaros”!

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