testeUma viagem à Paris com Jojo Moyes

Aos vinte e seis anos, a britânica Nell Simmons nunca tinha passado um fim de semana fora com um namorado, e nunca havia pensado em sair da Inglaterra. Até que um dia seu namorado Pete decide que chegou a hora de terem um fim de semana romântico juntos, e para tornar a ocasião mais especial, a viagem só podia ser para Paris.

Como um bom cafajeste, ele abandona a jovem na estação de trem, que vai sozinha para outro país, sem saber uma palavra de francês e completamente apavorada. Em seus dois dias na cidade mais romântica do mundo, Nell aprende a deixar seus medos de lado, abandona um relacionamento abusivo e conhece alguns dos lugares mais bonitos do planeta.

Com a escrita deliciosa de Jojo Moyes, o conto “Paris para dois um” mostra a visão da autora sobre a capital francesa. Com lugares e paisagens um pouco diferentes dos convencionais, o conto exibe detalhes em um curto período na cidade. Conheça mais:

Gare du Nord:

A história começa com a assustada Nell chegando à estação de Paris que, apesar de bonita, é considerada o epicentro francês do furto de carteiras.

A Gare du Nord (Fonte)

Os cafés de Paris:

Um dos maiores destaques da cidade luz são os cafés. Na história, a britânica fica um pouco assustada com o cardápio em um idioma que não compreende e quase pede um bife com batatas fritas e refrigerante, até que um garçom a convence a experimentar um vinho, o que combina muito mais com a viagem.

Os Cafés de Paris (Fonte)

Passeio de barco pelo Sena:

“Paris para dois um” não é apenas a história de Nell. No conto acompanhamos também o garçom e escritor frustrado Fabien. Seu pai passa os dias levando turistas para passear em um pequeno barco pelas águas do Sena, ao redor da catedral de Notre-Dame.

A Notre Dame (Fonte)

Os museus:

Não, não estamos falando “apenas” do Louvre, provavelmente o museu mais famoso do mundo. Em Paris, qualquer esquina pode abrigar uma exposição, museu ou galeria de arte. É assim que Fabien e Nell se conhecem.

Museu de Orsay (Fonte)

A Pont des Arts:

Não é por acaso que Paris é considerada a mais romântica das cidades. Nos pequenos lugares e nos pequenos momentos é que a capital francesa mostra sua vocação para o amor: a Pont des Arts seria apenas uma passagem comum, mas os cadeados presos por casais apaixonados dão um charme especial.

A Pont des Arts (Fonte)

 

testeBig Little Lies: o que ficou de fora da série

*Por Luana Freitas e Nina Lopes

Para você que acabou de ver Big Little Lies na HBO e, assim como nós aqui na Intrínseca, não consegue parar de comentar sobre a série, fizemos uma breve comparação para mostrar que o universo da história é muito maior no livro da Liane Moriarty, o que torna tudo ainda mais interessante.

1- A violência contra Jane é mais detalhada

Já é tenso ver na tela a cena de violência sofrida por Jane, mas muitos detalhes ficaram de fora na adaptação para a série. Jane ainda sofre uma violência verbal que a deixa traumatizada e a faz adquirir novos hábitos. Por exemplo, ela corre com frequência porque foi chamada de gorda feiosa. Além disso, ela não foi parar naquela cidade por mero acaso e na cena final há um embate fortíssimo quando ela reencontra alguém indesejado do passado. Vale a pena ler o diálogo deles no livro!

2- A atitude de Bonnie na festa é bem mais contextualizada

Parem as máquinas! Essa foi minha maior decepção com a série. Como assim não explicam o que leva Bonnie a agir daquela forma na festa? A verdade é que ela guarda segredos cabeludíssimos sobre o seu passado e sua família e só os leitores de Pequenas grandes mentiras vão saber quais são!

3- Ed, o melhor marido

Achamos que nosso querido e amado Ed ficou um pouco bobo, com cara de coitado e mal-amado na série. Segura essa bomba: Madeline não trai Ed no livro. Pelo contrário, a personagem é construída de tal forma que uma atitude dessas seria inverossímil. Além disso, Ed não fica por aí lançando olhares megalascivos para outras mulheres. Porém, nem tudo está perdido para você que gosta de uma bela treta: há, sim, casos de infidelidade no livro. Mas envolve uma babá e o marido de uma mulher atribulada — e pancadaria generalizada.

4- Renata não faz as pazes com Jane até a festa, mas é a primeira a sair em defesa do grupo de mulheres

Levanta a mão quem achou estranho Renata e Jane conseguirem se entender assim tão de repente. Pois é, no livro as pazes não são feitas com tanta facilidade, rola muita treta ainda entre as duas até que a paz seja selada — e não é Jane quem corre atrás disso. Entretanto, é importantíssimo ressaltar que quem toma a iniciativa de selar o acordo de silêncio sobre o(a) responsável pela morte investigada pela polícia parte da executiva — sim, minha gente, a cena do assassinato é MUITO mais complexa do que vimos na tela (só digo que Ed e Nathan estavam no meio e foram soterrados de sororidade).

5- O leilão da virgindade de Abigail

Algo que ficou em segundo plano na série, mas é fundamental para a trama do livro foi a ideia de Abigail leiloar a própria virgindade em prol das vítimas de exploração sexual infantil. O diálogo de Madeline com a filha é muito mais histérico, cru e comovente do que a estapafúrdia confissão/argumento sobre a traição contra Ed. E Nathan, como qualquer pai na mesma situação faria, correu para falar com Madeline quando descobriu as intenções da filha. Ah, e é a solução surpreendente desse problema que leva a uma das cenas mais tensas da história!

6- O depois da festa: como cada personagem ficou

Muita gente se questionou por que não deixaram a série com mais episódios já que ficaram muitas pontas soltas após o capítulo final. Sim, a cena da praia com todas as mulheres reunidas transbordou delicadeza e entendimento, mas como todo mundo ficou? Jane correu atrás dos direitos de Ziggy depois que a identidade do pai do menino foi descoberta? Como Celeste tentou lidar com o trauma das agressões físicas? Jane ficou na cidade? E a relação conturbada de Madeline e Bonnie? A polícia descobriu quem foi o assassino? Isso tudo e muito mais é explicado no livro, nenhuma trama fica solta no ar.

7- Celeste vai fazer terapia sozinha

No livro Perry nem sonha que Celeste conversa com uma terapeuta. Na verdade, ela busca escondido uma profissional que trabalhe especificamente com vítimas de violência doméstica. Se você achou interessante o foco dado aos aspectos psicológicos da relação da vítima de agressão com o seu agressor, vai gostar de saber que no livro foi dado muito mais espaço para as consequências psicológicas que permeiam a vida de quem sofre bullying, quem é agredido fisicamente, quem se vê obrigado a guardar um segredo terrível.

Obviamente sempre que um livro serve de inspiração para o cinema e a TV haverá diferenças, já que cada meio tem sua linguagem e recursos próprios. Aqui na Intrínseca todos nós ficamos apaixonados pela maneira como a obra de Liane Moriarty foi trabalhada na série. Este texto é só para instigar os leitores que já estão morrendo de saudades de Madeline, Celeste e Jane a mergulhar ainda mais nessa trama e se deliciar com os pequenos grandes detalhes que ficaram de fora, mas estão logo ali no livro.

* Luana Freitas e Nina Lopes são editoras assistentes de livros estrangeiros na Intrínseca e adoram uma história de mistério com personagens femininas fortes.

testeNo fundo, somos apenas pais que sofrem e amam

A ONU estabeleceu 2 de abril como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. É uma data em que parentes de pessoas com autismo, terapeutas e interessados fazem campanhas informativas e caminhadas para tornar mais público o tema. Não foi diferente em 2017, principalmente porque caiu num domingo. Foi o início de uma semana de muitas atividades.

Como conto em Meu menino vadio: histórias de um garoto autista e seu pai estranho, sempre admirei a militância a distância, mas nunca consegui me engajar, por timidez e dificuldades de socialização — características afins ao meu filho Henrique, mas com as quais não o ajudo muito.

Não recusei, porém, o convite para participar, no dia 3, de uma mesa na abertura dos eventos da Semana de Conscientização do Autismo realizados pelo Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro. A instituição tem um ótimo e constante trabalho na área. Participaram duas respeitadas terapeutas ligadas ao método Floortime, Adriana Fernandes e Roberta Caminha, e a atriz Tatiana Henrique, mãe de Apolo. Ele estava no auditório, muito educado e afetuoso.

Depois da fala comovente e contundente de Tatiana, desmoronei. Não consegui me expressar direito, chorei, fui alguém diferente do narrador um tanto cruel que aparece no livro — que é pouco afeito a sentimentalismos, embora emotivo em vários momentos.

Relato isso para dizer que, no fundo do jornalista, do autor de livros, do entrevistado sobre autismo, está o pai inseguro, que quer o melhor para o filho, mas não tem as respostas. É uma procura permanente, com algumas alegrias, mas sofrida.

Ouvindo Tatiana e olhando nos olhos de outros pais e mães que estavam na plateia, senti um misto de proteção e desalento que derreteu minha falsa carcaça de durão. Cada um lida do seu jeito com os autistas que amamos — escrevendo, militando, cuidando. Embora por vezes pareçamos fortes, somos vulneráveis e precisamos de ajuda.

Tentarei estar mais próximo de pessoas que vivem situações semelhantes à minha. Seria bom que muito mais gente se apegasse ao assunto e trabalhasse para um mundo mais tolerante e acolhedor para os autistas. Nossos filhos, e os que ainda virão, merecem.

testeA conexão secreta entre a Igreja Católica e o fascismo

Desafiando a narrativa histórica convencional que retrata a Igreja Católica como forte opositora do regime fascista, David I. Kertzer revela em O papa e Mussolini, livro vencedor do Prêmio Pulitzer de Biografia, como o papado de Pio XI foi crucial para que Mussolini instaurasse sua ditadura e se mantivesse no poder.

Após uma rigorosa investigação, que envolveu sete anos de estudo de relatórios dos espiões de Mussolini na Santa Sé e dos arquivos secretos do Vaticano, abertos em 2006, David I. Kertzer comprova como a aliança entre a Santa Sé e o “Duce” garantiu à Igreja a restauração de posses e privilégios na Itália. Chamado pelo próprio papa como “Homem enviado pela Providência”, Mussolini instaurou um regime que tornou possível, entre outros exemplos, o histórico Tratado de Latrão, que encerrou a separação entre o moderno Estado italiano e a Igreja Católica. O acordo assegurou o catolicismo como a “única religião do Estado”, delimitou as fronteiras da Cidade do Vaticano — determinada também como território soberano — e estabeleceu que a Itália pagasse o equivalente a um bilhão de dólares americanos (em valores de 2013) para que, em troca, a Santa Sé desistisse de todas as reivindicações relativas à perda de territórios durante a unificação italiana.

Como 99% dos italianos eram católicos, não foi difícil para a Santa Sé garantir que sua influência protegesse o regime aliado. A Ação Católica, organização laica da Igreja presente em todo o país, trabalhou em estreita colaboração com as autoridades fascistas para aumentar o alcance repressivo da polícia. Longe de se opor ao tratamento aos judeus como cidadãos de segunda classe, a Igreja forneceu a Mussolini apoio para a adoção de medidas severas, como um acordo secreto entre o Vaticano e o ditador para evitar qualquer crítica às infames “leis raciais” antissemitas, em troca de privilégios às organizações católicas.

Além da farta documentação, O papa e Mussolini apresenta uma vívida biografia de dois homens que chegaram ao poder em Roma no mesmo ano e que, juntos, mudaram o curso da história. Em diversos aspectos, Pio XI e o “Duce” não poderiam ser mais diferentes. No entanto, tinham muito em comum. Não acreditavam na democracia e abominavam o comunismo. Eram propensos a ataques de cólera e protegiam com todas as forças as regalias dos cargos que ocupavam.

Impactante e dramática, a obra que chega às livrarias a partir de 11 de abril traz uma visão cruelmente verdadeira sobre um capítulo obscuro da história mundial, narrada com extrema perícia e com deliciosos detalhes sobre a ampla rede de espiões de Mussolini na Santa Sé, as intrigas e os escândalos tanto nas relações extraconjugais do Duce quanto dentro do Vaticano e as particularidades de duas importantes figuras históricas.

>> Leia um trecho de O papa e Mussolini

testeLançamentos de abril

Confira as sinopses dos lançamentos do mês: 

Somos guerreiras: Uma história de dor, amor e autodescoberta, de Glennon Doyle MeltonGlennon  é a mulher que talvez você conheça, a vizinha, a colega, a irmã de um amigo. Talvez seja você. É uma mulher que passou pelo que muitas passam — um casamento fracassado, luta pela bulimia e alcoolismo, infância difícil —, mas que decidiu falar abertamente sobre suas experiências e redefinir para si mesma o que é ser mãe, esposa e mulher.

Foi a partir dessa decisão que ela criou uma comunidade on-line e escreveu esse relato inspirador selecionado por Oprah Winfrey para fazer parte de seu Clube do Livro. Glennon conta não só a própria jornada, mas a guerra diária travada pela mulher que busca simplesmente ser quem ela é.

O papa e  Mussolini: A conexão secreta entre Pio XI e a ascensão do fascismo na Europa, de David I. Kertzer — Vencedor do Prêmio Pulitzer na categoria biografia em 2015, o livro revela de forma inédita o papel da Igreja Católica no regime fascista. Vívida e dramática, a obra traz uma visão cruelmente verdadeira sobre um capítulo obscuro da história mundial, documentada e narrada com extrema perícia.

Uma pergunta por dia para mães — O livro diário que virou febre ganha agora uma edição especial exclusiva para as mães. Mais do que um álbum de fotos, mais do que um tradicional livro do bebê, é um instrumento perfeito para registrar cada momento da experiência, aprendizado, descoberta e autoconhecimento na qual a mulher embarca ao ser mãe. 

Vovô deu no pé, de David Walliams — Jack tem doze anos e sua pessoa preferida no mundo inteiro é o avô. Vovô foi piloto durante a Segunda Guerra Mundial, e até hoje o que mais gosta de fazer é falar sobre aviação. 

Mas nos últimos tempos, vovô tem estado confuso e esquecido. Por isso, para evitar mais trapalhadas, os pais de Jack decidem internar o vovô em um lar para idosos muito esquisito e com enfermeiras sinistras. Jack então decide embarcar na maior aventura de sua vida para salvar o avô. [Leia um trecho]

Antes que eu vá, de Lauren Oliver — A inusitada história de Samantha Kingston, uma garota que achava que levava uma vida perfeita até ter que reviver o dia de sua morte sete vezes, deu origem a um dos filmes mais aguardados do ano. Para comemorar a estreia nos cinemas, o livro ganha agora uma edição especial com conteúdo inédito e capa inspirada no pôster do filme. [Leia um trecho]

Como se tornar um campeão, de Márcia Vieira — Adriano de Souza, mais conhecido como Mineirinho, teve uma infância difícil numa favela do litoral paulista. Criado na pobreza e  baixinho, ele conseguiu superar suas limitações, colecionar títulos e se transformar em um ídolo do surfe. No livro, a jornalista conta a história inspiradora desse atleta que teve que lidar com todas as dificuldades até chegar à elite do esporte. [Leia um trecho

Sprint: O método usado no Google para testar e aplicar novas ideias em apenas cinco dias, de Jake Knapp, John Zeratsky e Braden Kowitz: O livro apresenta o método criado pelo designer Jake Knapp, no período em que ele trabalhava no Google, que tem como objetivo desenvolver e testar ideias em apenas cinco dias. Sprint serve para equipes de todos os tamanhos, de pequenas startups até os maiores conglomerados, e pode ser aplicado por qualquer um que tenha uma grande oportunidade, problema ou ideia e precise começar a trabalhar já. [Leia um trecho]

 Ruby, de Cynthia Bond A obra apresenta a vida de uma jovem que, depois de passar por sofrimentos inimagináveis durante a infância, decide fugir de sua cidadezinha no sul dos Estados Unidos para recomeçar a vida em Nova York nos anos 1950. Porém, um telegrama urgente a faz voltar para casa, forçando-a a reencontrar pessoas do passado e a reviver momentos perturbadores.

Ruby conquistou elogios do público, da crítica e de personalidades como Oprah Winfrey, que selecionou a obra para o seu Clube do Livro. [Saiba mais]

Bem vindo à vida real, de Christian McKay Heidicker — Jaxon passa o seu tempo livre na frente do computador jogando videogame. Até que um dia, quando sai para levar o carro do pai a um lava jato, ele conhece Serena e consegue garantir seu primeiro encontro com uma garota de carne e osso. Só que ele não imaginava que seria levado minutos depois para uma clínica de reabilitação para gamers. [Leia um trecho]

Antes da queda, de Noah Hawley Eleito um dos melhores livros de 2016 pelo The New York Times, o thriller assinado pelo roteirista da série Fargo conta a história de um jatinho particular que cai no oceano com onze passageiros. Os únicos sobreviventes são Scott Burroughs, um pintor desconhecido e fracassado, e J.J., um menino de quatro anos, filho de um magnata milionário do ramo das telecomunicações. A riqueza e o poder de parte dos passageiros despertam as teorias mais variadas sobre a queda.[Leia um trecho]

testeJojo Moyes vem ao Brasil em maio!

Sim! Jojo Moyes, a escritora britânica que encantou e levou milhões de leitores às lágrimas, virá em maio ao Brasil. A autora de Como eu era antes de você, livro mais vendido no país em 2016, fará dois eventos na Saraiva restritos a 200 fãs cada, um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo.

Durante sua temporada em território brasileiro, Jojo vai autografar nos dias 8 e 9, respectivamente, no Rio e em São Paulo. Mais detalhes sobre como participar dos eventos serão divulgados em breve!

Com dez livros lançados no país — sendo o mais recente, de fevereiro deste ano, a coletânea Paris para um e outros contos —, a escritora é best-seller internacional e presença constante nas listas de mais vendidos dos veículos nacionais. O sucesso da autora entre os brasileiros gerou tanta repercussão que foi destaque em matérias na edição deste ano da Bookseller, a revista diária da Feira do Livro de Londres. Só no Brasil, Jojo já vendeu mais de dois milhões de exemplares; ao redor do mundo, a soma ultrapassa a marca de 29 milhões.

No início de março, a autora anunciou mais uma novidade: em 2018, sai o terceiro título sobre Louisa Clark, a protagonista de Como eu era antes de você e da sequência Depois de você. Desde 2001, após atuar por mais de uma década no meio jornalístico, Jojo se dedica exclusivamente à carreira de escritora e hoje é um dos poucos autores a ter emplacado três livros ao mesmo tempo na lista de best-sellers do The New York Times.  Seus títulos publicados no Brasil são A última carta de amor, A garota que você deixou para trás, Baía da Esperança, Como eu era antes de você, Depois de você, Nada mais a perder, O navio das noivas, O som do amor, Paris para um e outros contos e Um mais um.