teste5 tipos diferentes de romance

Selecionamos cinco romances com histórias que abordam maternidade, diferentes tipos de amor, intrigas e segredos . Confira a lista! 

Pequenas grandes mentiras, de Liane Moriarty — A obra conta a história de três mulheres que aparentemente têm uma vida perfeita em uma pequena cidade da Austrália. Madeline é forte e passional, Celeste é dona de uma beleza estonteante e Jane é uma mãe solteira recém-chegada na cidade. Os filhos das três mulheres estudam na mesma escola, onde acontece uma misteriosa tragédia em que elas estão envolvidas. Violência doméstica, estupro, bullying e a pressão que as mães sofrem são alguns dos temas abordados.

O segredo do meu marido, de Liane Moriarty — Cecilia Fitzpatrick encontra no sótão de casa uma carta escrita por seu marido. Seria algo corriqueiro, não fosse uma anotação bastante intrigante no envelope: “Para ser aberto apenas na ocasião da minha morte.” Apesar da recomendação, ela resolve abrir a carta e se vê obrigada a lidar com uma revelação avassaladora. O segredo do seu marido, John-Paul, atingirá não só seus três filhos e um longo e sólido casamento, mas também a vida de outras duas famílias. Cecilia precisará fazer uma escolha: optar pelo silêncio e permitir que a verdade corroa seu coração ou revelar o que leu e magoar profundamente as pessoas que mais ama.

 

O som do amor, de Jojo Moyes — um romance sobre obsessão, manipulação, segredos e paixões, O som do amor é um dos primeiros livros escritos pela autora do best-seller Como eu era antes de você. Por meio de personagens carismáticos e capazes de tudo para realizar seus objetivos, Moyes mantém seu estilo inconfundível em uma brilhante história sobre recomeços.

 

O navio das noivas, de Jojo Moyes — A obra, inspirada na história real vivida pela avó da autora, conta a trajetória de quatro mulheres que saem da Austrália depois da Segunda Guerra Mundial em um porta-aviões que as levará até a Inglaterra para encontrar os soldados com quem se casaram durante o conflito. A travessia é feita ao lado de outras noivas, armas, aeronaves e oficiais da Marinha. Com um espírito de aventura, a viagem mudará para sempre a vida dessas mulheres que ficaram distantes dos seus amores no período da guerra.

 

Belgravia, de Julian Fellowes – Ambientada no século XIX, a saga de Belgravia tem início na véspera da Batalha de Waterloo, em junho de 1815, no lendário baile oferecido em Bruxelas pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington. Pouco antes de uma da manhã, os convidados são surpreendidos pela notícia de que Napoleão invadiu o país. O duque de Wellington precisa partir imediatamente com suas tropas. No baile estão James e Anne Trenchard, um casal que fez fortuna com o comércio. Sua filha, Sophia, encanta Edmund Bellasis, o herdeiro de uma das famílias mais proeminentes da Bretanha. Um único acontecimento nessa noite afetará drasticamente a vida de todos os envolvidos. Passados vinte e cinco anos, quando as duas famílias estão instaladas no recente bairro de Belgravia, as consequências daquele terrível episódio ainda são marcantes.

 

 

testeComo não abrir mão de ser você mesma

Por Fabiane Pereira*

Glennon Doyle Melton por Amy Paulson

A vida de Glennon Doyle Melton nunca mais foi a mesma depois que ela participou de uma dessas correntes que, vira e mexe, aparecem no Facebook. Na lista de 25 “segredos”, ela escreveu logo no número 1 algo que nunca tinha dito a ninguém, nem mesmo ao marido e pai de seus filhos:

Sou uma bulímica e alcoólatra em recuperação, mas ainda me pego sentindo falta de comer compulsivamente e do álcool da mesma forma perturbada com que uma mulher pode sentir falta de alguém que a espanca quase até a morte repetidamente.

A lista chocante acabou sendo sua salvação. Ao se expor nas redes sociais, Glennon começou a receber mensagens de mulheres que também sofriam em segredo. Depois do post, ela criou um blog para compartilhar sua jornada de dor, amor e autodescoberta e passou a ganhar a simpatia, o afeto e a solidariedade de milhares de pessoas espalhadas pelo planeta.

Glennon é uma mulher como sua mãe, ou vizinha, ou amiga, ou como a irmã de um amigo. Talvez seja você mesma. É uma mulher que passou por “poucas e boas” — como diria minha avó —, mas que não se deu por vencida. Ao narrar sua história, sem filtros, no livro Somos guerreiras, ela pode ajudar muitas de nós a repensar nossos papéis na sociedade como mãe, esposa e mulher.

As regras secretas, incontestáveis, sobre como ser uma mulher são: Seja Magra. Seja Bonita. Seja Discreta. Seja Invulnerável. Seja Popular Seguindo a Liderança dos Homens Respeitados. Sexo, álcool e distúrbios alimentares são apenas formas de uma mulher honrar as regras ocultas e chegar a algum lugar. Da infância à idade adulta. Da invisibilidade à relevância. Há um estilo de vida que se espera de uma mulher bem-sucedida, e a bulimia, a bebida e o sexo são apenas ferramentas necessárias para o desenvolvimento desse estilo de vida.

Apesar do apoio incondicional da irmã e dos pais, escrever salvou Glennon. Foi assim, primeiro sozinha e depois em contato com outras mulheres, que ela entendeu que a autoestima que procurou por toda a vida não dependia de nenhum aditivo nem de ninguém, mas somente dela. “Quando termino e olho para o texto, a sensação é a de olhar para um espelho mais cristalino do que qualquer espelho de verdade em que já tenha me olhado”, conta Glennon nas páginas de Somos guerreiras.

É com essa escrita honesta que ela narra as passagens desafiadoras de sua vida: a luta precoce para vencer a bulimia, a baixa autoestima, as traições pelas quais passou, os relacionamentos abusivos em que esteve; divide as dificuldades da maternidade, as crises no casamento e seus vícios — tudo com uma linguagem coloquial e, acredite se quiser, bem-humorada. “Sou cria da Disney, então aprendi logo cedo que o casamento é a linha de chegada de uma mulher”, diz Glennon para logo depois narrar a disputa que travou com seu corpo, mente e espírito para permanecer casada.

Aliás, permanecer casada foi uma de suas maiores vitórias. Não por acreditar que estar casada traz alguma vantagem, mas por crer que criar uma família estruturada é um trabalho diário, árduo e em parceria. Craig Melton, seu marido, não foi uma muleta mas a mola propulsora e paciente que ajudou Glennon nesse processo de cura.

Para conhecer mais sobre Glennon, não perca a participação dela na ótima série documental apresentada pela comediante Chelsea Handler, disponível na Netflix. Ali, ela se mostra, mais uma vez, de corpo e alma. Assim como eu, tenho certeza de que você também vai querer compartilhar seus posts com a hashtag #MEREPRESENTA.  Uma última dica: após ler este artigo (e o livro), ouça “Hero”, na voz de Mariah Carey, bem alto porque, como diz Glennon, “a música é sempre um lugar seguro para a prática de ser humana”.

 

>> Leia um trecho de Somos guerreiras

 

Fabiane Pereira é jornalista, pós-graduada em Jornalismo Cultural pela ESPM e em Formação do Escritor pela PUC-Rio. É mestranda em Comunicação, Cultura e Tecnologia da Informação no Instituto Universitário de Lisboa. É curadora do projeto literário Som & Pausa e toca vários outros projetos pela sua empresa, a Valentina Comunicação. Foi apresentadora do programa Faro MPB, na MPB FM.

testeBaixe o e-book gratuito do autor de Bem-vindo à vida real

O que uma clínica de reabilitação para viciados em videogames e uma misteriosa casa no fim da rua têm em comum? Para Christian McKay Heidicker, mais do que você imagina.

Em Bem-vindo à vida real, Jaxon passa todo o tempo livre – e até o que deveria estar ocupado – recluso na frente do computador, jogando com seus amigos. Até que um dia, quando sai para lavar o carro do pai, ele conhece Serena e consegue garantir seu primeiro encontro. O problema é que minutos depois ele é levado para uma clínica de reabilitação para viciados em videogame.

Lá, o garoto vai ter que conviver com outros jogadores em tratamento e terá de mentir, trapacear, trair e até mesmo aprender a bordar para alcançar seu objetivo: ir para o encontro com a garota de seus sonhos. Mas, se nenhum desses macetes der certo, talvez Jaxon precise, enfim, se abrir de verdade, confrontar a ausência da mãe e, quem sabe, admitir para si mesmo que não é apenas a fissura pelos games que o impede de se conectar com o mundo à sua volta.

Leia um trecho de Bem-vindo à vida real

Antes do lançamento do livro, em 24/04, os leitores vão ganhar um presente e poderão ler Excesso de luz, um conto do autor em e-book gratuito.

Com toques de Stranger Things, o conto apresenta três crianças que decidem investigar uma casa misteriosa no fim da rua. Os moradores são conhecidos apenas por “sr. e sra. C.”, pois a letra é a única identificação na caixa de correio, e nunca foram vistos pelos vizinhos. A casa é tão estranha quanto seus donos, e está sendo revestida com materiais esquisitos, feito mantas de isolamento térmico. Olhando de fora, mais parece uma embarcação pronta para zarpar do que uma casa.

Quando, certa noite, os três amigos tomam coragem e entram na casa, eles conhecem a sra. C. e acabam desvendando todo o mistério por trás daqueles vizinhos tão diferentes, mas vão precisar tomar uma decisão muito, muito importante.

Leia o e-book gratuito de Excesso de luz nas lojas online:

Kobo;
Saraiva;
Apple;
Google;
Amazon.

testeA vida de Anthony Doerr antes de Toda luz que não podemos ver

*Por Nina Lua

Ainda me lembro do meu primeiro mês no Rio de Janeiro: era fevereiro, estava quente, eu morava de favor e sentia uma saudade imensa de casa. Vim para o Rio para fazer faculdade, e lá se vão quase dez anos. Quatro estações em Roma se passa no ano da minha vinda para o Rio e também fala de uma mudança de cidade: Anthony Doerr — que à época ainda não era um autor best-seller e famoso mundialmente — ganha uma bolsa para morar um ano em Roma se dedicando à escrita. Nenhuma outra exigência: ele recebe um apartamento e um estúdio na Academia Americana de Artes e Letras, além de uma bolsa mensal, para ficar por lá escrevendo. Mas nem tudo é tão simples… Doerr e a esposa acabaram de ter gêmeos. De qualquer forma, a oportunidade é boa demais para recusar. Assim, lá vão os pais de primeira viagem e os bebês, rumo à Itália.

Crédito: Anthony Doerr

Doerr sente um misto de encanto e estranhamento com a nova vida. Em primeiro lugar, porque sai de Boise, uma cidade nos Estados Unidos com cerca de 200 mil habitantes, fundada em 1862, e vai parar em Roma, que tem quase 3 milhões de habitantes e ninguém sabe ao certo quando foi fundada — estima-se que em 800 a.C., mas até isso dá margem discussão. Eu também saí de uma cidade relativamente pequena (Petrópolis) ao vir para o Rio, então entendo bem quando Doerr fala sobre a estranheza que sente em relação à quantidade de carros nas ruas, à confusão dos pedestres, à mistura geral de coisas que parecem desconexas.

Outros estranhamentos dele são bem americanos: ele acha engraçado que os legumes e as verduras sejam vendidos na feira, e não no supermercado; acha curiosíssimo que os italianos fiquem encantados com seus bebês gêmeos e façam gracinhas para eles; e não entende muito bem a existência de açougue, padaria, mercearia etc., tudo separado.

Talvez todas as novidades sejam um pouco imobilizadoras, ou talvez isso seja comum para os escritores, mas o fato é que, quando se vê sem nada para fazer além de escrever, Doerr acaba não conseguindo escrever muito. Ele chega em Roma já com um esboço do que se tornaria Toda luz que não podemos ver, mas o romance acaba saindo só sete anos depois.

A demora compensa: o livro ganha um dos prêmios literários mais importantes do mundo — o Pulitzer —, vira um best-seller e é lançado em vários países. Entre eles o Brasil, onde foi publicado pela Intrínseca. Com o sucesso de Toda luz que não podemos ver, que já vendeu mais de 130 mil exemplares por aqui, a editora decidiu publicar o livro de memórias do autor em que ele relata o ano que passou em Roma. E foi assim que Quatro estações em Roma me encontrou no Rio de Janeiro, quase dez anos depois de Doerr ter voltado da Itália para os Estados Unidos e quase dez anos depois de eu ter vindo me aventurar por aqui. Não acredito em destino, mas não posso negar que a vida é cheia de coincidências.

* Nina Lua é editora assistente de livros estrangeiros da Intrínseca e ainda está se adaptando à vida na metrópole.

testeOs verões inesquecíveis de Veronica Roth e Cassandra Clare

Em Aconteceu naquele verão, Stephanie Perkins convidou vários escritores para abordar os diferentes lados do verão (#sdds). Conheça os participantes desta adorável e surpreendente coletânea!

Stephanie Perkins é autora de Isla e o final feliz, publicado pela Intrínseca. Mora com o marido em uma casa centenária, com cômodos pintados nas cores do arco-íris. “Em noventa minutos, vá em direção a North” conta os próximos capítulos da história de North e Marigold, que teve início na coletânea O presente do meu grande amor, também organizada por Perkins.

Veronica Roth ama chuva, livros, animais fofos, chá e lugares frios, entre muitas outras coisas. Em “Inércia”, um acidente põe frente a frente dois melhores amigos que não se falavam havia meses. É hora de eles colocarem na mesa tudo que nunca foi dito, antes que seja tarde demais.

Cassandra Clare passou a infância viajando pelo mundo com a família e várias pilhas de livros. Em “Nova atração”, Lulu é uma garota que cresceu em um parque de diversões. Depois que o pai vai embora, ela tem que lidar com o tio enigmático, demônios, poções do amor e uma nova companhia terrivelmente charmosa.

Leigh Bardugo nasceu em Los Angeles, Estados Unidos, e se formou na Universidade de Yale. Mora em Hollywood, onde às vezes é vista cantando com sua banda. No conto “Cabeça, escamas, língua, cauda”, uma adolescente acredita ter visto um monstro no lago da cidade. Para resolver o mistério, ela conta com a ajuda de um garoto misterioso e apaixonante.

Francesca Lia Block mora na Califórnia e tem mais de vinte livros publicados. Em “Prazer doentio”, I e A se conhecem em uma festa e se apaixonam. Pressionada pelas amigas, I dispensa A, e os dois nunca mais se veem. Até I escrever esse conto.

Libba Bray é uma fã de histórias de terror cuja vida amorosa durante o ensino médio não foi lá muito agitada (cadê o amor, garotos de Denton, Texas?). No conto “O último suspiro do Cinemorte”, Kevin e Dani vivem uma história regada a cinema, zumbis e muito romance.

Brandy Colbert gosta de livros que a façam chorar, gritar e ficar obcecada. Em “Boa sorte e adeus”, Rashida tem que lidar com a partida de Audrey, sua melhor amiga, que vai se mudar para outra cidade. Ela só não contava que na festa de despedida encontraria uma nova companhia, que, como ela, adora pizza e tem um passado doloroso.

Tim Federle saiu de Pittsburgh ainda adolescente para dançar na Broadway. Em “Lembranças”, o verão chega ao fim, bem como o relacionamento de Keith e Matthew. Mas será que precisa ser desse jeito?

Lev Grossman se descobriu autor de romances de fantasia aos dezessete anos. Ele mora com a esposa e os filhos em uma casa antiga com rangidos estranhos. Em “O mapa das pequenas coisas perfeitas”, acompanhamos a história de Mark, um garoto solitário fadado a viver para sempre no dia 4 de agosto. Até que ele conhece Margaret.

Nina LaCour ama escrever, ama falar sobre livros e ama ler tanto autores consagrados quanto iniciantes. Mora na Califórnia com a esposa e a filha. Em “O fim do amor”, Flora, abalada pelo divórcio dos pais, se inscreve em um curso de verão para se distrair e lá reencontra Mimi, sua primeira paixão.

Jon Skovron trabalhava como ator, mas percebeu que seu verdadeiro talento eram os livros. Desde então se dedica a escrever romances juvenis e adultos. Em “Amor é o último recurso”, Lena e Zeke não acreditam no amor, não mesmo. Mas quem disse que o amor liga para isso?

Jennifer E. Smith acha que todo livro, seja romântico ou não, fala de amor. Em “Mil maneiras de tudo isso dar errado”, Annie e Griffin vão fazer o possível e o impossível para ficarem juntos, embora essa decisão envolva cálculos matemáticos, crianças bagunceiras e calças cáqui.

 

testeVencer é possível

Adriano na comunidade em que nasceu, no Guarujá/SP (Fonte)

A trajetória de Adriano de Souza, contada em Como se tornar um campeão, começou numa favela do Guarujá, longe da praia. A mudança, no entanto, se iniciou cedo, quando ele teve acesso a uma prancha de surfe pela primeira vez e percebeu que seu futuro estaria para sempre ligado às ondas. Adriano pôs na cabeça — não como uma cisma infantil, e sim com a determinação de empregar todos os esforços possíveis — que um dia seria campeão mundial e inventou o próprio caminho. Foi descobrindo, desde os oito anos, que para alcançar seu objetivo precisaria unir obstinação, disciplina, paixão, foco, humildade e ousadia. Juntou todas essas qualidades e mais algumas.

Este aprendizado — que transformou dor em estímulo, precariedade em força e preconceito em superação — faz da vida do atleta uma lição para todos que têm um sonho e pretendem transformá-lo em realidade: aprenda com os melhores, dedique-se mais do que eles, não se abata com suas fragilidades e retire dos preconceitos a força necessária para combatê-los. Não é um caminho fácil, mas a vida de Adriano — menino pobre que é líder de uma geração de surfistas e conquistou o mundo nas ondas de Pipeline, no Havaí — mostra que é possível.

Na infância, ele acumulou vitórias em torneios amadores disputados no Brasil. Aos catorze anos, ganhou seu primeiro prêmio significativo ao vencer uma etapa do Circuito Brasileiro Profissional, no Rio. A ideia era ganhar experiência competindo com adultos mais experientes. O espírito competitivo, uma de suas marcas registradas, porém, fez com que saísse da praia com o título de campeão, uma moto novinha e 4 mil reais em dinheiro — algo equivalente a 12 mil reais em valores atuais, corrigidos pelo IGP-M. A vitória lhe deu a certeza de que poderia ser um surfista bem-sucedido e lhe permitiu dar a entrada numa casa fora da favela para os pais.

 Adriano ganhou fama quando venceu, aos dezesseis anos, o mundial júnior na Austrália. Dois anos depois, conquistou uma vaga na elite. Uma década mais tarde realizou o sonho de sua vida.

Como se tornar um campeão não é um livro só para surfistas ou aficionados do esporte. A improvável vida de Adriano demonstra que é possível agarrar uma oportunidade — no caso dele, uma prancha de surfe — e reinventar o destino. Como ele diz: “A luta pode ser difícil, mas vencer é possível.”

testeRomance de estreia de Jojo Moyes, Em busca de abrigo chega às livrarias em 11 de julho!

Os primeiros livros de Jojo Moyes, Em busca de abrigo e A casa das marés, serão republicados pela Intrínseca no segundo semestre. As edições ganharão uma nova capa e tradução.

Em busca de abrigo, estreia literária da autora, conta a história de três mulheres que precisam lidar com a quebra de laços familiares aparentemente indestrutíveis.

Joy mora numa mansão fria no sul da Irlanda com seu marido, cuja saúde está se deteriorando depressa. Kate e Sabine, respectivamente filha e neta de Joy, moram no subúrbio da Inglaterra e têm uma relação conturbada. Quando as três mulheres finalmente se reencontram há o conflito entre amor e obrigação, mães e filhas e diferentes escolhas de vida.

O livro chega às livrarias brasileiras em 11 de julho!

A casa das marés, segundo romance de Jojo Moyes e publicado em 2003, traz uma reflexão: é realmente possível deixar o passado para trás? No livro acompanhamos a história das jovens Lottie e Celia, que vivem nos anos 1950 na apática cidade litorânea de Merham, onde não há nenhuma diversão. As duas estão loucas para escapar de casa e explorar o mundo.

Quando um grupo boêmio se muda para Arcadia, uma grande casa art déco à beira-mar, Lottie e Celia ficam tentadas a seguir o estilo de vida dos novos moradores. Mas o que acontece na casa traz consequências trágicas e irreparáveis para todos.

Quase cinquenta anos depois, Arcadia está passando por uma reforma, mais uma vez despertando fortes sentimentos nos antigos moradores da cidade. A mansão retorna à vida, assim como todos os segredos enterrados ali durante esse tempo.

testeGuerreira sou eu. Guerreira é você. Guerreiras somos nós.

Por Fabiane Pereira*

Regras secretas sobre como ser uma mulher perfeita (contém ironia)

Mulheres não são minoria. Nem no Brasil, nem no mundo. Juntas, somos potentes, imensas e fazemos grandes revoluções. Muitas de nós levam a vida inteira para entender isso. A grande maioria, infelizmente, morre sem compreender o poder feminino. A boa notícia é que, de uns tempos para cá, com a ajuda das redes sociais, cada vez mais mulheres se empoderam e, ao se empoderarem, tornam-se uma espécie de farol para muitas outras.

Glennon Doyle Melton é um exemplo muito bem-sucedido de farol. Autora americana do best-seller Somos guerreiras, que acaba de ser lançado no Brasil, e fundadora do blog sobre maternidade “Momastery”, ela se comunica, diariamente, com milhares de mulheres de diferentes nacionalidades pela internet. Glennon também idealizou e preside a “Together Rising”, organização sem fins lucrativos que ajuda pessoas em “situações difíceis” no mundo inteiro.

No entanto, antes de ser essa grande figura, Glennon passou muito tempo experimentando sensações comuns a muitas mulheres: vulnerabilidade, vergonha e desconforto em viver na própria pele. Mas foi nesse limbo que ela aprendeu a desconstruir ideologias, um caminho árduo e que pode nos deixar nos sentindo deslocadas e sozinhas. E foi justamente essa jornada solitária que a motivou a compartilhar seus sentimentos, transformando suas batalhas individuais em batalhas coletivas — e com novos significados.

Hoje, ao ler e compartilhar seus posts nas redes sociais, fica difícil imaginar uma Glennon frágil e repleta de fobias. A princípio — e com o distanciamento que a internet promove — o que vemos é uma mulher guerreira, articulada e promotora de diálogos que trazem as questões femininas para o centro do debate, mas ao descascarmos algumas de suas camadas ou, usando uma expressão utilizada por ela, ao retirarmos suas capas de fingimento, podemos entender seu longo e revolucionário caminho e constatar que essa estrada nunca foi reta, mas circular.

Glennon é aquela mulher que todas nós conhecemos e, na maioria das vezes, já fomos em algum momento da vida, principalmente quando se trata do conjunto de regras que nos são impostos e nos colocam naquele estado de dormência mental. A identificação com os conflitos vivenciados pela autora é imediata, e, quando há identificação, há também compreensão, estreitamento e sororidade.

Até ontem achávamos que éramos histéricas e loucas. Até ontem nem sabíamos que tínhamos o direito de nos sentir mal com cantadas ofensivas proferidas por desconhecidos. Até ontem engolimos caladas o desconforto diário. Até ontem era normal uma mulher exercer a mesma função que um homem e receber 30% menos do que ele. Até ontem usávamos o álcool, as drogas e a comida como muletas sociais.

Mas isso foi ontem. Hoje vivemos a “Primavera das Mulheres” nas ruas, nas redes, nas mídias, na literatura, nos filmes, mas principalmente entre nós. Estamos construindo juntas um novo normal, uma nova postura, que busca transformar o indivíduo e depois o coletivo. Glenn, eu e você estamos de mãos dadas caminhando juntas.

E, por meio de sua escrita, Glennon nos convida a olhar para a vida, brutal e ao mesmo tempo bela, afirma que é mais corajoso ser Clark Kent do que Super-Homem e apela para que não tenhamos medo de sentir e partilhar. Somos guerreiras revela não só a história de Glennon, mas a guerra diária travada por nós que buscamos simplesmente ser quem somos. Diante dessa força que não é singular, mas plural, guerreira sou eu. Guerreira é você. Guerreira somos nós.

>> Leia um trecho de Somos Guerreiras

 

 

Fabiane Pereira é jornalista, pós-graduada em Jornalismo Cultural pela ESPM e em Formação do Escritor pela PUC-Rio. É mestranda em Comunicação, Cultura e Tecnologia da Informação no Instituto Universitário de Lisboa. É curadora do projeto literário Som & Pausa e toca vários outros projetos pela sua empresa, a Valentina Comunicação. Foi apresentadora do programa Faro MPB, na MPB FM.