testeA empolgação com o desfecho de Os Legados de Lorien

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Para comemorar o lançamento do aguardado Unidos somos um, último livro da série Os legados de Lorien, convidamos nossos blogueiros para uma semana especial. Como a ansiedade era quase incontrolável, enviamos os exemplares em primeira mão assim que chegaram à editora! Depois de alguns dias, nossa equipe começou a receber mensagens assim:

A-MAN-DO! Sempre gostei de Os Legados de Lorien!

Sabe quando você descobre algo e quer que todo mundo leia também?

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A empolgação era grande, mas o desafio de apresentar uma série com sete livros físicos e quinze e-books também. Os Legados de Lorien conta a história de nove jovens alienígenas que fugiram do planeta Lorien, ameaçado de destruição pelos mogadorianos, para se esconder na Terra. À medida que foram crescendo, começaram a desenvolver poderes. Mas os invasores não desistem e estão dispostos a pegá-los. A questão é que isso precisa acontecer na sequência certa, já que eles são reconhecidos por números.

Seres alienígenas, aventuras, guerra, jovens com poderes e muita ação já seriam razões suficientes para embarcar no universo criado por Pittacus Lore, mas o blog Recanto da Mi e Crescendo em flor foram além e listaram mais cinco motivos para se apaixonar pela trama. Com o lançamento de Unidos somos um, a série está finalmente completa e todos os exemplares estão disponíveis. Ou seja, é possível ler tudo na sequência!

Além disso, o Recanto da Mi destacou que a trama é tão bem escrita que é impossível não se envolver na batalha entre os lorienos e os mogadorianos. Enquanto Lorien representa aquele mundo onde a vida segue em perfeita harmonia, todos se respeitam e o amor prevalece; Mogadore simboliza o ódio, a ganância e a necessidade de sobrepujar os outros em benefício próprio.

Ainda não estão convencidos de que vale a pena ler?  Nossos blogueiros escreveram também sobre os personagens favoritos da série. Para evitar spoilers, De cara nas letras listou as características mais interessantes dos personagens dos primeiros livros. Em seu Instagram, @QueriaSerAlice disse que gostaria de ser como Seis, uma jovem extremamente girl power, forte e destemida. 

 

Mais um post da semana especial sobre Os Legados de Lorien, em parceria com a @intrinseca! ⠀ ⠀ Quem leu no mínimo o primeiro livro já sabe dos poderes que os personagens possuem, mas, pra quem quer saber um pouquinho sobre, lá vai: os lorienos trazidos à Terra vão, conforme o tempo passa e o perigo aumenta, adquirindo poderes que um humano não poderia desenvolver. Os poderes, chamados de legados, são milhares e cada um acaba adquirindo um ou mais.⠀ ⠀ Pra não conter muitos spoilers por aqui, vou citar somente alguns legados e a quem eles pertencem: John, o número Quatro, possui telecinesia e produz lúmen e fogo pelas mãos e Seis possui o legado da invisibilidade, controla o clima e tem super velocidade.⠀ ⠀ Se eu pudesse escolher um legado, eu gostaria de ter invisibilidade, cura, telepatia e telecinesia. Pera aí… era só um? Desculpa, não consegui! São tantos e a cada livro vão surgindo mais, impossível não imaginar “e se eu conseguisse fazer isso? “. ⠀ ⠀ Os mogadorianos, ao contrário dos lorienos, não desenvolvem legados. Não naturalmente. ⠀ E vocês? Qual legado escolheriam? ⠀ #book #livro #intrinseca #oslegadosdelorien #pittacuslore #eusouonumeroquatro

Uma foto publicada por Annie (@queriaseralice) em

O site Host Geek não deixou ninguém esquecer de que o universo da série exibe fatores presentes em nossa sociedade: a busca implacável por riquezas, o fanatismo religioso, a sede de poder e o quanto a guerra pode mudar uma pessoa… pois é, cada vez mais percebemos que essas questões não estão só nos livros de ficção científica.

Ficaram curiosos? Confira os posts completos:

Media Geek| De tudo um pouquinho| Burn book| Queria ser Alice| Viaje na leitura| Cabana do leitor| Além da contracapa|  Viagem literária| Recanto da Mi | Host Geek| Fleur de lune| Livros e citações| De cara nas letras| Crescendo em flor| House of chick|

testeNick Robinson pode estrelar a adaptação de Simon vs. a agenda Homo Sapiens para o cinema

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Foram divulgadas mais novidades sobre a adaptação cinematográfica do apaixonante Simon vs. a agenda Homo Sapiens. Segundo a revista Variety, Nick Robinson, que atuou em Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros e A 5ª Onda, está sendo cotado para o papel principal.

Adobe Photoshop PDFO filme será dirigido por Greg Berlanti, responsável pela adaptação do universo da DC Comics em produções como Lanterna Verde, Arqueiro e Flash, e mais conhecido por seu trabalho nas séries de TV Dawson’s Creek e Brothers & Sisters. Com roteiro de Isaac Aptaker e Elizabeth Berger, a produção caberá ao mesmo time que levou A culpa é das estrelas para os cinemas.

No romance de Becky Albertalli, Simon tem 16 anos e vive uma paixão secreta e um dilema. Será que precisa mesmo sair do armário e contar aos pais e amigos de infância que é gay? Mas por que ele precisa passar por esse constrangimento? Por que adolescentes héteros não têm que passar por isso?

Simon vs. a agenda Homo Sapiens é mais do que um romance divertido sobre um garoto apaixonado por música, biscoitos Oreo (que, se vocês ainda não sabem, vão descobrir que combinam com TUDO!) e por um misterioso colega que escreve e-mails inesquecíveis com uma gramática perfeita — é uma história de amor que expõe, com muita sensibilidade, a crueldade dos padrões da sociedade em que vivemos.

 

testeCoisas que nunca te disse

Otis Redding cantava Stand by me no volume mais alto que o nosso rádio mono permitia, Robert Redford era o homem mais lindo do mundo e eu gostava de imaginar que você se parecia com ele. Vinte e cinco anos depois, nada me parece mais distante da realidade. Talvez eu gostasse de pensar assim porque se você fosse Redford, Frank Sinatra ou Warren Beatty eu poderia ser Mia Farrow. Ou Natalie Wood. Ou Faye Dunaway.

Cortei o cabelo curtinho, igual ao da Mia, para me sentir como uma estrela de cinema. O amor é assim. Eu tinha um marido bem-sucedido, morava na Zona Sul, e agora me parece impossível entender como passei incólume pelo AI-5, pelos amigos de colégio que desapareceram, pelas marchas nas ruas. Almoço, jantar, cuidados com o filho pequeno, babá para ir ao cabeleireiro, três matérias na faculdade para me sentir útil.

Os sinais de que não éramos perfeitos eram abafados assim que surgiam. Lembro-me de ter ficado furiosa quando você me disse que Bob & Carol & Ted & Alice era uma pouca-vergonha. Acabei acreditando que estava errada, que uma esposa não deveria levar o marido para assistir a um filme como esse. Mas, quando você saiu no meio de Taxi driver, finalmente entendi. A ambiguidade o assustava.

Lutar por algo abstrato, que não virasse apartamento, carro ou casa em Petrópolis, estava além de sua compreensão. Seu irmão foi preso, exilado e, mesmo em uma situação de muito pouco risco, você negou abrigo quando ele voltou ao Brasil. Era 1978. Depois de sete anos sem vê-lo, você preferiu colocá-lo num hotel. Eu e Otávio fomos visitá-lo sozinhos.

Quanto medo: grades na janela para se proteger de bandido, secretária para filtrar as ligações, um muro de indiferença para não ter de lidar com o filho. Máscaras de realidade: jogo de golfe, almoço no Jockey Club, cigarros cubanos, vestidos caros, Bourbon doze anos, carpete novo, papel de parede com estampas florais, sorrisos falsificados, fotografias em belos cenários.

Cabem tantas palavras no espaço das coisas que eu nunca lhe disse… Mas agora que estamos próximos, aqui nesta noite quente de festa, dez anos depois da última vez que nos falamos, algo me impede. Não quero quebrar o silêncio. De uma maneira estranha, quero poupar você. Eu poderia dizer coisas horríveis sobre sua nova esposa, só que nem penso que ela seja tão ruim assim. É adequada. Parece uma boa pessoa, posso vê-la de longe, nos acompanhando. Percebo ciúme, apego e temor.

A pista de dança está vazia. Uma espécie de sineta toca. É assim que começa Under the boardwalk. Você gostava que eu lhe ensinasse inglês traduzindo essa música. Era uma das nossas músicas. Tão curtinha. Dois minutinhos só. Então você faz o inesperado e quebra o silêncio.

— Você quer dançar? — pergunta-me.

Eu estendo minha mão em sua direção. Uma canção boa é sempre boa. E dança é muito diferente de sexo: é bem mais difícil encontrar quem saiba dançar de verdade. Estamos perto dos cinquenta anos, meio gastos, e imagino por um segundo que somos astros de cinema que envelheceram bem. Não chegamos a ser Paul Newman e Joanne Woodward. Nem de longe. Mas tudo bem.

Enquanto você me conduz, sinto seus braços e entendo que nossa existência simples foi, durante um bom tempo, feliz. Porém, a vida fora das telas de Hollywood é assim: um dia, de repente, deixa de ser perfeita, de ser fácil. Os últimos acordes dessa canção, tão definitivos, me retiram dos devaneios adolescentes e me arremessam diretamente para o que sou hoje.

Eu escolhi a verdade. E, mesmo que tivesse a chance de voltar atrás, rodopiar pelo salão com você me fez compreender que alguns instantes no passado são suficientes para mim. Enfrentei as pedras e tempestades que a vida me jogou. Eu vi o mundo exatamente do jeito que ele é, feio e lindo ao mesmo tempo. É complicado, é ambíguo. Prefiro assim.

Não quero perder tempo nem explicar nada a você. Jamais me entenderia. Aceito isso também.

testeMelhores livros de 2016 – GoodReads Choice Awards

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Entre os melhores livros do ano do GoodReads Choice Awards, três são da Intrínseca! Os vencedores foram escolhidos por leitores do mundo todo.

O Oráculo Oculto, primeiro livro da nova série As provações de Apolo, foi o eleito na categoria Infantojuvenil. A trama apresenta o novo herói de Rick Riordan: Apolo que, depois de despertar a fúria de Zeus por causa da guerra com Gaia, é expulso do Olimpo e vai parar na Terra, mais precisamente em uma caçamba de lixo em um beco sujo de Nova York. Fraco e desorientado, ele agora é Lester Papadopoulos, um adolescente mortal com cabelo encaracolado, espinhas e sem abdome tanquinho. Desprovido de seus poderes, a divindade de quatro mil anos terá que descobrir como sobreviver no mundo moderno e o que fazer para cair novamente nas graças de Zeus.

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Na categoria Humor, o título vencedor foi A garota com a tribal nas costas, uma hilária e muitas vezes comovente conversa entre amigas em que Amy Schumer narra suas experiências como filha, amiga, namorada, mulher e comediante. A premiada artista expõe em detalhes as experiências que a tornaram a pessoa que ela é, e reflete sobre temas vividos por muitas outras garotas, como abuso sexual, o longo caminho para entender como confiança e autoestima não devem vir da pessoa com quem você está transando e a conflituosa relação com a mãe.

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Já o novo romance de Liane Moriarty, autora de O segredo do meu marido e de Pequenas grandes mentiras — livro que inspirou a série Big Little Lies que estreia em fevereiro de 2017 na HBO com Shailene Woodley, Nicole Kidman e Reese Witherspoon no elenco — foi o escolhido na categoria Ficção. Truly Madly Guilty será lançado no Brasil em junho e traz uma nova abordagem para questões comuns em nossa vida, como casamento, paternidade, amor e amizade. A autora expõe como a culpa é capaz de destruir até mesmo os relacionamentos mais fortes e como às vezes são os momentos mais inocentes que causam os maiores danos.

Veja todos os vencedores.

testeAssista ao segundo trailer de Cinquenta tons mais escuros

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A segunda parte do romance de Christian Grey e Anastasia Steele chega aos cinemas em 09 de fevereiro de 2017!

Nesta sequência, os atores Eric Johnson, de Smallville e The Knick, Kim Basinger, de 9 ½ semanas de amor, Bella Heathcote, de Orgulho e Preconceito e Zumbis, Luke Grimes, de Sniper americano Brothers and Sisters, Max Martini e Eloise Mumford se juntam a Jamie Dornan e Dakota Johnson, protagonistas da história.

Nova edição

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Antes da aguardada estreia do filme Cinquenta Tons Mais Escuros, os fãs da série tem um novo motivo para comemorar: em 03 de janeiro lançaremos uma nova edição do livro, repleta de extras e conteúdos inéditos!

Além da capa inspirada no filme, a edição especial tem fotos e comentários de E L James sobre os bastidores da aguardada sequência cinematográfica de Cinquenta Tons de Cinza e um trecho antecipado de Cinquenta tons mais escuros pelos olhos de Christian, próximo romance da autora.

testeHistórias inéditas de Jojo Moyes em fevereiro!

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A Intrínseca começa 2017 com uma boa notícia: o lançamento de uma obra inédita de Jojo Moyes! Em fevereiro chega às livrarias Paris para um e outros contos, coletânea com dez histórias emocionantes da autora do best-seller Como eu era antes de você. E a nossa edição vai ser imperdível: além de uma capa exclusiva, cada conto contará com uma ilustração de abertura caprichada, seguindo o estilo das outras obras da autora.

Os contos do livro trazem histórias leves e apaixonantes, nas quais é possível desfrutar do melhor das obras de Jojo Moyes. Ela apresenta ao leitor personagens fortes e verdadeiros e insere um pouco de magia e romantismo aos seus cotidianos. Ainda há um prelúdio de A garota que você deixou para trás: no conto “Lua de mel em Paris” podemos acompanhar o início do romance de Sophie e Édouard em 1912 e, cem anos depois, de Liv e David, e então descobrimos como a história das duas personagens se entrelaça. Todos os contos criam laços românticos, formando uma coletânea irresistivelmente divertida e emocionante.

testeO céu dos elegantes

julioregooJulio Rego em 2004Marcos Ramos / Agência O Globo

O produtor de moda Julio Rego, gentleman que faleceu na madrugada de segunda-feira [5/12], foi um grande amigo de Zózimo Barrozo do Amaral e está em várias etapas da biografia do colunista. Eram parecidos nas boas coisas da vida, como no humor constante e na elegância de se vestir. Eram parecidos também nas coisas mais complicadas. Os dois enfrentaram os dramas do alcoolismo. Julinho costumava contar sobre a noite em que foi colocado para fora do Hippopotamus pelo proprietário da boate, Ricardo Amaral. Quando sóbrio, Julinho era o fino; de porre, um monstro de inconveniências. Com toda razão Ricardo o expulsou. Jogado na calçada pelo segurança, foi recolhido por um taxista solidário, que, no entanto, não conseguiu fazer o serviço a que se prestava:

— Para onde o senhor vai? — perguntou o profissional.
— Nunca saberás — balbuciou Julinho.

Em público, Julinho ficou famoso por subverter os padrões do bom gosto masculino. Era capaz de vestir Jô Soares, a quem orientou por três décadas, com um paletó de listras horizontais e uma calça de verticais. Nos óculos, aros vermelhos. O resultado era um Jô elegantérrimo, ousado, padrão que Julinho também seguia no dia a dia de suas andanças por Ipanema.

Zózimo e Julinho encontraram-se centenas de vezes no circuito da boemia high society. Frequentaram o Hippo, o Regine’s e todos os salões de uma sociedade mais liberal. Foi Julinho quem carregou Zózimo, que fumava quatro maços de cigarro por dia e entornava outras tantas garrafas por noite, para a clínica de reabibilitação de Constança Teixeira de Freitas, em Santa Teresa. O colunista passou dois meses internado e nunca mais colocou um cigarro ou gota de álcool na boca. Infelizmente, manteve-se limpo por apenas sete meses, pois esse foi o tempo que viveu depois de sair da clínica, quando foi diagnosticado com o câncer que o mataria, em novembro de 1997.

Julinho e Zózimo no céu dos elegantes deve ser uma grande farra de gargalhadas.

testeO fascínio de um hotel 5 estrelas

Por Vanessa Corrêa*
 
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Poucos lugares são capazes de materializar os conceitos de luxo e sofisticação de forma tão eficiente quanto um hotel cinco estrelas. Com ambientes requintados e serviço impecável, esses hotéis exercem um verdadeiro fascínio sobre as pessoas, sejam elas celebridades ricas que têm condições de bancar longas temporadas em endereços caríssimos ou meros mortais que podem apenas suspirar imaginando como seria passar uma noite em meio a tanta opulência.

untitledLocalizado em uma das cidades mais elegantes do mundo, o Ritz, em Paris, é considerado por muitos o símbolo máximo dos hotéis de luxo, com uma fama que, desde sua inauguração, ultrapassou os limites da França, atraindo a nata da sociedade internacional.

A história desse ícone do glamour é contada no livro O hotel da Place Vendôme, escrito por Tilar J. Mazzeo. Na obra, a autora traça um panorama dos principais acontecimentos de Paris na primeira metade do século XX, sobretudo a ocupação nazista da capital francesa durante a Segunda Guerra Mundial, e mostra como o Ritz sempre esteve envolvido nos grandes fatos históricos da cidade, por meio da ação de funcionários e hóspedes ilustres.

Assim como o Ritz marcou a história de Paris, outros hotéis já fazem parte do imaginário popular de importantes cidades, atraindo personagens ricos e famosos e mexendo com a imaginação de turistas do mundo inteiro.

 

 

HOTEL CHELSEA

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O hotel Chelsea, em Nova York, não era exatamente um cinco estrelas, mas ficou conhecido por abrigar diversas celebridades ao longo dos anos. O prédio de tijolos avermelhados localizado na rua 23, entre a 7ª e a 8ª avenidas, foi residência de nomes como Stanley Kubrick, Iggy Pop, Madonna, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Uma Thurman, Tennessee Williams, Gore Vidal e Jack Kerouac, que teria escrito seu livro mais famoso, On the Road, em uma suíte do Chelsea.

Construído entre 1883 e 1885, o hotel aparece ou é citado em dezenas de filmes, livros e músicas e foi o cenário de alguns finais infelizes no mundo artístico. Em 1953, o escritor Dylan Thomas morreu de pneumonia no quarto em que morava e, em 1978, Nancy Spungen, namorada de Sid Vicious, dos Sex Pistols, foi encontrada morta a facadas em uma das 250 suítes do Chelsea.  

O Chelsea foi fechado para reformas em 2011 e não retomou as atividades desde então.

 

COPACABANA PALACE

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Diferente do Ritz em seus tempos áureos, o hotel mais famoso do Brasil não costuma ter muitos moradores ilustres, mas recebe hóspedes renomados desde a inauguração, em 1923.

Além de ser um dos locais de hospedagem preferidos de celebridades internacionais em visita ao Brasil, o hotel é o sonho de consumo de noivas, que adorariam fazer suas festas de casamento em um dos luxuosos salões do Copa. Localizado na avenida Atlântica, em Copacabana, o hotel também é palco de caras e concorridas festas de Ano-Novo, com vista mais do que privilegiada para os fogos de artifício do maior réveillon do Brasil.

O hotel foi construído pelo empresário Octávio Guinle, membro da rica família de empreendedores que foi tema do livro Os Guinle: a história de uma dinastia, de Clóvis Bulcão. Viveu sua época mais glamorosa até a década de 1960, quando começou a ser preterido por hotéis mais modernos.

Na década de 1980, cogitou-se até mesmo a demolição do Copacabana Palace, mas o hotel foi declarado patrimônio histórico e cultural e, em 1989, foi vendido pela família Guinle para um grande grupo hoteleiro internacional.

 

THE DORCHESTER

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Inaugurado em Londres em 1931, o Dorchester continua sendo um dos mais sofisticados e caros hotéis do mundo, e sua história também está ligada a hóspedes ricos e famosos.

Por conta de sua sólida construção, durante a Segunda Guerra Mundial o hotel ficou conhecido como um dos prédios mais seguros de Londres, capaz de resistir aos frequentes bombardeios enfrentados pela capital britânica. A fama fez com que o Dorchester fosse escolhido como residência por diversas autoridades políticas e militares naquele período.

Nas décadas seguintes, o Dorchester se tornou um dos preferidos de celebridades como Elizabeth Taylor e Richard Burton, que se hospedaram numerosas vezes no endereço da Park Lane entre os anos 1960 e 1970.

 

BEVERLY HILLS HOTEL 

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Construído em 1912, o hotel é tão glamoroso quanto os hóspedes que o frequentavam. A lista de habitués inclui nomes como Marilyn Monroe, John Wayne, Grace Kelly e Elizabeth Taylor.

Localizado no famoso Sunset Boulevard, o hotel leva o nome da rica cidade de Beverly Hills, em Los Angeles, Califórnia, e foi erguido na região antes que a cidade sequer existisse (Beverly Hills foi fundada somente em 1914). Entre as décadas de 1930 e 1960, o Beverly Hills Hotel foi o endereço preferido de grandes estrelas de Hollywood, que gostavam de aproveitar o clima ensolarado da Califórnia à beira da piscina do hotel.

Além de seus 208 quartos e suítes, o hotel possui 23 luxuosos bangalôs. Na década de 1940, o famoso diretor Howard Hughes comprou seis bangalôs e passou boa parte das décadas seguintes vivendo ocasionalmente nessas propriedades. A fama do Beverly Hills Hotel era tão grande que, em 1976, seu famoso edifício cor-de-rosa estampou a capa do disco Hotel California, da banda Eagles.

 

 

Vanessa Corrêa é jornalista, já trabalhou na Folha de S.Paulo e no portal UOL e é apaixonada por livros, cinema e fotografia.

testeNova edição de Cinquenta tons mais escuros chega às livrarias em janeiro!

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Antes da aguardada estreia do filme Cinquenta Tons Mais Escuros, em 09 de fevereiro, os fãs da série tem um novo motivo para comemorar: em 03 de janeiro lançaremos uma nova edição do livro, repleta de extras e conteúdos inéditos!

Além da capa inspirada no filme, o livro terá fotos e comentários da autora sobre os bastidores da produção cinematográfica e o primeiro capítulo do próximo livro da autora: Cinquenta tons mais escuros pelos olhos de Christian.

No segundo livro da trilogia, Ana, assustada com as práticas sexuais e com os segredos obscuros do belo e perturbado Christian, põe um ponto final no relacionamento com o jovem empresário e decide se concentrar na própria carreira: ela acaba de conseguir um emprego em uma editora de livros de Seattle.

Mas o desejo por Grey domina cada pensamento de Ana e, quando ele propõe um novo acordo, ela não consegue resistir. Em pouco tempo, descobre mais sobre o angustiante passado de seu amargurado e dominador parceiro do que jamais imaginou ser possível. Enquanto Christian tenta se livrar de seus demônios interiores, Ana, por sua vez, tem que enfrentar algo mais palpável: a ira e a inveja das mulheres que a precederam no coração e na cama de Grey.

A edição especial de Cinquenta tons mais escuros entrará em pré-venda em breve!

 

>Leia um trecho de Cinquenta tons mais escuros clicando aqui ou abaixo:

 

PRÓLOGO

 

Ele voltou. Mamãe está dormindo ou então está doente de novo.

Eu me escondo e me enrosco debaixo da mesa da cozinha. Por entre meus dedos posso ver mamãe. Ela está dormindo no sofá, com a mão sobre o tapete verde e pegajoso, e ele está usando suas botas grandes, com fivelas brilhantes, e está de pé junto dela, gritando.

Ele acerta mamãe com um cinto. Levante-se! Levante-se! Você é uma cadela filha da puta. Você é uma cadela filha da puta. Você é uma cadela filha da puta. Você é uma cadela filha da puta. Você é uma cadela filha da puta. Você é uma cadela filha da puta.

Mamãe soluça. Pare. Por favor, pare. Mamãe não grita. Mamãe se encolhe.

Tapo os ouvidos e fecho os olhos. O barulho para.

Ele se vira, e posso ver suas botas à medida que caminha em direção à cozinha. Ainda está com o cinto. Está me procurando.

Ele se abaixa e sorri. Cheira mal. A cigarro e bebida. Aí está você, seu merdinha.

Um uivo arrepiante o acorda. Meu Deus! Ele está encharcado de suor e seu coração bate muito forte. Que porra é essa? Ele se senta na cama e leva a cabeça até as mãos. Merda. Eles voltaram. O barulho era eu. Respira fundo, tentando afastar da mente e das narinas o cheiro de uísque barato e de cigarros Camel rançosos.

 

CAPÍTULO UM

 

Sobrevivi ao terceiro dia pós-Christian, e ao primeiro dia no emprego. Foi uma distração bem-vinda. O tempo voou numa névoa de rostos novos, trabalho a fazer e a presença do Sr. Jack Hyde. O Sr. Jack Hyde… ele sorri para mim, os olhos azuis cintilantes, ao se recostar contra minha mesa.

— Bom trabalho, Ana. Acho que vamos formar um belo time.

De alguma forma, dou um jeito de curvar os lábios para cima num arremedo de sorriso.

— Acho que já vou indo, se estiver tudo bem para o senhor — murmuro.

— Claro, são cinco e meia. Vejo você amanhã.

— Boa noite, Jack.

— Boa noite, Ana.

Pego minha bolsa, enfio-me no casaco e caminho até a porta. Lá fora, no ar do início de noite de Seattle, respiro fundo. Ele não chega nem perto de encher o vazio em meu peito, um vazio que está ali desde a manhã de sábado, um lembrete oco e doloroso de minha perda. Caminho de cabeça baixa em direção ao ponto de ônibus, olhando para os meus pés e contemplando a vida sem o meu amado Wanda, meu fusca antigo… ou sem o Audi.

Imediatamente bloqueio esses pensamentos. Não. Não pense nele. É claro que tenho dinheiro para comprar um carro — um belo carro novo. Suspeito de que ele tenha sido generoso demais no pagamento, e a ideia deixa um gosto amargo em minha boca, mas eu a afasto e tento manter a cabeça tão vazia e entorpecida quanto possível. Não posso pensar nele. Não quero começar a chorar de novo, não no meio da rua.

O apartamento está vazio. Sinto saudade de Kate, e a imagino deitada numa praia em Barbados, se refrescando com um coquetel. Ligo a tevê de tela plana para que o ruído preencha o vazio e proporcione uma sensação de companhia, mas não a escuto nem olho para ela. Sento-me e encaro a parede de tijolos com um olhar vazio. Estou apática. Não sinto nada além de dor. Por quanto tempo precisarei suportar isso?

A campainha me acorda da prostração, e meu coração dispara. Quem será? Atendo o interfone.

— Entrega para a Srta. Steele — responde uma voz entediada e distante, e a decepção me atinge em cheio.

Entorpecida, desço até o térreo e vejo um rapaz encostado na porta da frente, mascando ruidosamente um chiclete e segurando uma grande caixa de papelão. Assino para receber o pacote e subo com ele. A caixa é enorme e surpreendentemente leve. Dentro dela, duas dúzias de rosas brancas de caule comprido e um cartão.

PARABÉNS PELO PRIMEIRO dia no trabalho.

Espero que tenha corrido tudo bem.

E obrigado pelo planador. Foi muito gentil de sua parte.

Reservei um lugar especial para ele em minha mesa.

Christian

Encaro o cartão digitado, o buraco em meu peito se expandindo. Sem dúvida foi enviado por uma assistente. Christian provavelmente não tem nada a ver com isso. É doloroso demais pensar no assunto. Examino as rosas — são lindas, não consigo jogá-las no lixo. Obediente, vou até a cozinha procurar um vaso.

E assim um padrão se estabelece: acordar, trabalhar, chorar, dormir. Bem, tentar dormir. Não consigo fugir dele nem em meus sonhos. Os olhos ardentes de Grey, o olhar perdido, o cabelo macio e brilhoso me perseguem. E a música… tanta música. Não suporto ouvir música alguma. Tenho o cuidado de evitar a todo custo. Mesmo os jingles em comerciais de tevê me deixam trêmula.

Não falei com ninguém, nem mesmo com minha mãe ou Ray. Não estou com cabeça para conversa fiada agora. Não, não quero nada disso. Eu me tornei minha própria ilha. Uma terra destruída e devastada onde nada cresce e os horizontes são sombrios. Sim, essa sou eu. Sou capaz de interagir de forma impessoal no trabalho, mas é só. Se eu conversar com minha mãe, sei que vou me machucar ainda mais e não tenho mais onde me machucar.

Tenho tido dificuldade de comer. No almoço de quarta, consegui tomar um copo de iogurte, a primeira coisa que comi desde sexta-feira. Estou sobrevivendo graças a uma recém-descoberta tolerância a café com leite e Coca Diet. É a cafeína que me faz seguir em frente, mas isso está me deixando ansiosa.

Jack começou a me rondar. Ele me irrita, fazendo perguntas pessoais. O que ele quer? Sou educada, mas preciso mantê-lo a distância.

Eu me sento e começo a vasculhar a pilha de cartas endereçadas a ele, a distração do trabalho mecânico me satisfaz. Meu e-mail pisca, e rapidamente verifico quem é.

Puta merda. Um e-mail de Christian. Ah não, aqui não… não no trabalho.

 

De: Christian Grey

Assunto: Amanhã

Data: 8 de junho de 2011 14:05

Para: Anastasia Steele

Querida Anastasia,

Desculpe essa intromissão em seu trabalho. Espero que tudo esteja correndo bem. Você recebeu minhas flores?

Queria lembrar que amanhã é a abertura da exposição do seu amigo. Tenho certeza de que você não teve tempo de comprar um carro, e a viagem é longa. Eu ficaria mais que feliz em levá-la — se você quiser.

Avise-me.

 

Christian Grey

CEO, Grey Enterprises Holdings, Inc.

 

testeRecomeçar é preciso

Por Fabiane Pereira*

Não dá para começar a falar de O som do amor sem citar sua autora, Jojo Moyes. Responsável pelo best-seller — e sucesso cinematográfico — Como eu era antes de você e pela impressionante marca de 1,5 milhão de exemplares vendidos no Brasil, a jornalista inglesa se dedica integralmente à carreira de escritora desde 2002. Jojo é uma das poucas autoras que já ganhou por duas vezes o Prêmio Romance do Ano, atribuído pela Associação de Romancistas, já viu suas histórias serem traduzidas para onze idiomas e é uma das poucas escritoras no mundo a ter emplacado três livros ao mesmo tempo na lista de mais vendidos do The New York Times.

Dito isso, é fácil já sentir-se atraído por seu novo livro, O som do amor, publicado originalmente em 2008 e que acaba de chegar ao Brasil pela Intrínseca. Porém não se deixe enganar pela capa romântica porque definitivamente não é um romance tradicional. Arrisco-me a dizer que, em O som do amor, a autora visita outro gênero literário: o folhetim. Apesar da escrita envolvente e da química viciante presente em todos os seus livros, Jojo deixa de lado seus habituais romances contemporâneos e embarca numa história mais complexa, com vilões e mocinhos bem definidos e se apropria de ingredientes que prendem o leitor: luto, amor, intrigas, recomeço e amizade.

capa_osomdoamor_mainResumidamente: Matt e Laura McCarthy são obcecados pela ideia de herdar a Casa Espanhola — uma construção quase em ruínas no condado de Norfolk, interior da Inglaterra, que tem um valor simbólico para os moradores locais. Para conquistar o que deseja, Laura, a mando do marido, Matt, faz todas as vontades do Sr. Samuel Pottisworth, proprietário do casarão e criatura de difícil trato. Já com a idade avançada, o Sr. Pottisworth, apesar de dizer que mostraria sua gratidão a Laura quando morresse, não deixa nada documentado e quem herda a Casa Espanhola é Isabel Delancey, uma parente distante, apaixonada por música.

Primeira violinista na Orquestra Sinfônica Municipal, em Londres, Isabel tinha uma vida pacata com o marido e os dois filhos, mas tudo muda quando ela fica viúva e herda uma grande dívida do marido falecido. A vida lhe oferece uma oportunidade de recomeço através da Casa Espanhola, mas o casal McCarthy tenta impedi-la a qualquer custo. E é em torno dessa disputa que se desenrola toda a trama.

 O som do amor tem uma narrativa um pouco mais lenta do que os outros livros da autora e, às vezes, um leitor mais desatento pode demorar mais para se apegar aos personagens. À medida que a história avança, descobrimos que cada um guarda algum segredo e isso estimula o leitor. Sentimentos perturbadores como obsessão, persuasão e manipulação são molas propulsoras da história e, já que todos os (bons) personagens com mau caráter são providos de grande carisma, aqui eles também são capazes de tudo para cumprir seus objetivos: são maquiavélicos e justificam suas ações duvidosas — sexo e mentiras — em prol de uma conquista a qualquer preço.

 Mas O som do amor também fala sobre recomeço. A violinista Isabel, sobrinha distante do Sr. Pottisworth, após perder o marido num acidente e herdar o casarão, decide se mudar com os filhos e dar uma nova chance à vida. O que Isabel não podia supor é que a mudança de cidade lhe causaria muitos problemas, a começar pela grande diferença entre uma metrópole como Londres e um pequeno condado de Norfolk, um local repleto de intrigas.

Todos que já sentiram a dor de uma grande perda podem se identificar com a história. Quando alguém que amamos morre, vivemos o luto; quando um relacionamento afetivo termina, fica um vazio e uma dor profunda; quando alguém é demitido de um emprego que se identifica muito, sofre uma grande instabilidade emocional. Esses sentimentos não são negativos tampouco errados, são humanos e é necessário vivê-los para que passem e abram espaço para novas oportunidades.

Durante a leitura, percebe-se que muitas “pontas” ficam propositalmente soltas durante a narrativa, mas, brilhantemente, Jojo as amarra nos últimos capítulos. Nessa contradição de sentimentos, O som do amor fala de nós, seres humanos. Da quantidade de vezes que começamos e recomeçamos sonhos, ciclos e projetos. Fala das vezes que achamos que o barco da vida está navegando em mares calmos e um maremoto inesperado muda toda nossa existência. Enfim, fala do caminho entre o desejo e a realização.

 

*Fabiane Pereira é jornalista, pós-graduada em Jornalismo Cultural pela ESPM e em Formação do Escritor pela PUC-Rio. É mestranda em Comunicação, Cultura e Tecnologia da Informação no Instituto Universitário de Lisboa. É curadora do projeto literário Som & Pausa e toca vários outros projetos pela sua empresa, a Valentina Comunicação. Foi apresentadora do programa Faro MPB, na MPB FM, e atualmente comanda o boletim Faro Pelo Mundo, na mesma emissora.