testeLivros de Jojo Moyes atingem 1,5 milhão de exemplares vendidos

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Jojo Moyes não se define como uma pessoa muito romântica, mas seus livros contam histórias de mulheres que fazem coisas extraordinárias em nome do amor. Para a autora que acaba de atingir a marca de mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos no Brasil, esse sentimento pode nos transformar e impulsionar em diversos aspectos da vida. Suas obras, que retratam exatamente isso, vêm emocionando muita gente.

Misturando um pouco de humor e coragem nas suas personagens, Jojo conquistou com seu estilo único uma legião de leitores. Formada em jornalismo, ela só começou a se dedicar integralmente à literatura em 2002. Foi um longo caminho com muitas tentativas até alcançar o topo das listas de livros mais vendidos no mundo todo.

A última carta de amor, primeiro livro da autora publicado pela Intrínseca, foi lançado em 2002. O best-seller Como eu era antes de você foi lançado pela primeira vez no país em 2013 e aos poucos foi conquistando e emocionando os leitores que hoje se declaram #JojoLovers. Logo no ano seguinte veio A garota que você deixou para trás e, em 2015, lançamos o divertido Um mais um.

Baía da Esperança e O navio das noivas, livros escritos no início da carreira da autora, foram lançados este ano pela Intrínseca, mas já aparecem nas listas dos veículos mais importantes. Qual é o seu preferido?

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teste14 coisas que você precisa saber antes de começar a ler A Roda do Tempo

Por Flora Pinheiro e Rayssa Galvão*

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Os livros de Robert Jordan compõem uma das maiores séries de fantasia de todos os tempos, literalmente: são 14 volumes que narram uma jornada cheia de reviravoltas, em que heróis e anti-heróis enfrentam um grande desafio — parar de brigar entre si e se unir para salvar o mundo. Aqui estão 14 coisas que você precisa saber antes de começar a leitura:

 

1) George Martin é fã

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Martin fez várias homenagens a Jordan em seus livros. A mais conhecida é a Casa Jordayne, cujo brasão é uma pena de escrever em um fundo verde. O nome de seu lorde é Trebor, ou seja, “Robert” ao contrário.

 

2) Está entre as dez séries de fantasia mais populares de todos os tempos

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A Roda do Tempo vendeu mais de 80 milhões de exemplares ao redor do mundo. Apesar de ser considerado “o Tolkien americano”, Jordan criou seu próprio universo, sem reaproveitar elfos, anões e dragões, além de não se limitar a influências da mitologia europeia. Se tiver receio de encarar uma série tão longa, lembre-se: não é à toa que Jordan é referência em literatura fantástica.

 

3) Foge do eurocentrismo

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É verdade que a série tem muitos elementos que lembram a Idade Média europeia, inclusive cavaleiros, inquisição religiosa e outras analogias, mas dá para notar a influência de muitas outras culturas e religiões. Diversas palavras e nomes foram tirados da cultura árabe e da religião hebraica — como um dos nomes do vilão principal, Shai’tan —, e o próprio conceito de tempo cíclico, a tal roda do tempo, vem do hinduísmo.

4) Não é só descrição de paisagem

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Nós amamos fantasia, mas quem nunca suspirou de exaustão diante de um longo parágrafo descrevendo toda a flora de um continente imaginário que atire a primeira pedra. Para nossa sorte, Jordan traz personagens interessantes que quebram a monotonia das descrições. Um queridinho dos fãs é Mat, que prefere se manter longe dos conflitos. Durante um discurso dramático, com um de seus amigos tentando mergulhar de cabeça em uma situação perigosa, Mat aparece ao fundo com dois cavalos, gesticulando, desesperado, para que o amigo monte no animal e fuja com ele.

 

5) Lugar de mulher é… no livro de fantasia

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Jordan não limita as personagens femininas a papéis secundários e donzelas indefesas. Apesar de o primeiro livro ter sido lançado há 26 anos, não faltam mulheres fortes. Um dos reinos, por exemplo, é governado exclusivamente por rainhas, e há também uma sociedade de mulheres guerreiras.

 

6) Não é só mais uma fantasia medieval

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Sim, A Roda do Tempo tem aspectos parecidos com a série de TV Game of Thrones e a trilogia O Senhor dos Anéis. Mas também possui inúmeras diferenças marcantes. Uma delas é que o universo não corresponde à Idade Média. Segundo Jordan, é como se a história se passasse no fim do século XVII, mas a pólvora jamais tivesse sido inventada.

 

7) É uma distopia

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Como a história se passa num mundo aparentemente medieval, é fácil pensar que se refere ao passado, mas os acontecimentos de A Roda do Tempo na verdade se passam no futuro! O tempo da roda se divide em 7 Eras, que passam em ciclos. Nossa Era já passou, e tudo o que resta dela são resquícios e ruínas. Ao longo dos livros, é possível encontrar várias dicas de “objetos mitológicos”, de lâmpadas a usinas nucleares. Dá até para brincar de caçar referências!

 

8) É muito mais que uma história

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Como todo bom gênio da fantasia, Jordan criou mais do que uma história: ele construiu um mundo. As complexidades são tantas e seu universo é tão bem-feito que existe até um sistema de RPG baseado na série. Os povos são muito diversos, e você vai se divertir aprendendo as particularidades de cada um ao longo dos livros.

 

9) Apesar da fantasia, nem tudo tem solução mágica

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Jordan não quis criar saídas fáceis, e representou muito bem temas realistas e polêmicos, como a loucura, a escravidão e o preconceito. A falta de comunicação e a demora em enviar mensagens nesse mundo praticamente medieval afetam a política, as guerras e o humor das pessoas ao redor.

 

10) A magia não funciona da forma que estamos acostumados

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Uma das coisas mais legais da série é o uso do Poder Único: a força que alimenta a magia nos livros. Existem diferenças no uso para homens e mulheres (e o uso por homens é considerado tabu). Além disso, o mecanismo é mais complexo que simplesmente decorar feitiços: as Aes Sedai aprendem a “tecer” fios de elementos do Poder Único de forma a criar uma trama que traga os resultados desejados.

 

11) As intrigas políticas vão ganhando destaque

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Com o passar dos livros, o universo da obra se amplia e as maquinações aumentam. O Jogo das Casas, porém, nem sempre tem um final sangrento. Enquanto a política do mundo real nos faz chorar, a do universo de Jordan muitas vezes é motivo de riso, com críticas veladas muito bem-humoradas.

 

12) Você vai passar a entender um monte de referências espalhadas por aí

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A série é tão querida pelos amantes de fantasia que George Martin não é o único a incluir referências em sua obra. Isso acontece em vários jogos, como o primeiro da série Dragon Ages, e a Blizzard já incluiu referências em World of Warcraft e Diablo. Além disso, algumas bandas já fizeram músicas em homenagem à série. A mais famosa é do Blind Guardian:

13) Nem todos os livros foram escritos por Robert Jordan

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Após a morte de Jordan, Brandon Sanderson assumiu a série. Com a ajuda da viúva de Jordan, Harriet Ridgney, que trabalhava como editora do marido, Sanderson escreveu três livros a partir das anotações do autor. Sanderson já era fã convicto da série e afirma que cresceu lendo e relendo os livros lançados até então. Ele é mais conhecido pela série Mistborn, mas não decepcionou os fãs de A Roda do Tempo.

 

14) Vai ter série!

Harriet Ridgney, viúva de Jordan, anunciou este ano que os direitos de adaptação de A Roda do Tempo foram vendidos e a obra será transformada em uma série de TV. Para quem acha que “o livro é melhor porque tem mais detalhes”, a hora de começar a ler é agora. Afinal, A Roda do Tempo gira, e as Eras vêm e vão, mas a internet continua cheia de spoilers.

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Flora e Rayssa se conheceram através do amor mútuo por livros de fantasia. Para editar a série A Roda do Tempo, as duas abriram mão do contato com amigos e família. Elas trocam GIFs quando sentem falta de conviver em sociedade.

testePequenas histórias de finais felizes

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Meses atrás, enquanto lia um livro escrito com referências a tragédias gregas — um texto instigante, ousado e extremamente bem escrito —, deparei-me com um final solar demais diante dos acontecimentos e do tom adotado na condução da história. Foi um caso de final feliz que não me fez feliz.

Uma das regras na hora de escrever um livro é não deixar o personagem ser dono da narrativa. O autor é o mestre da própria criação. No entanto, ao desenvolver um personagem, é necessário também ter a consciência plena de quem aquela pessoa é. As ações têm de fazer sentido, não podem trair a essência daquela personalidade.

Meus finais felizes não são, necessariamente, felizes. Por exemplo, sempre achei que os filmes de Woody Allen têm desfechos inesperados e satisfatórios mesmo quando os roteiros não são tão bons assim, como o dilema que se apresenta ao escritor fajuto ao fim de Você vai conhecer o homem dos seus sonhos. Mas em Café Society, que acabou de ser lançado, ele se superou.

No que acredito ser seu melhor filme em muito tempo — superior até a Meia-noite em Paris, seu maior sucesso comercial —, tudo funciona. As discussões sobre o sentido da vida são inseridas de maneira natural — às vezes ele exagera nas filosofadas, como no recente Homem Irracional —, os personagens são “redondos” — não há maniqueísmos, heróis ou vilões — e conseguem manter a simpatia mesmo quando tomam exatamente o caminho oposto ao que a plateia gostaria.

Sim, desfechos são essenciais. No caso de Café Society, considerada a tendência de padronização no cinema atual, em especial o americano, o fim representa o arremate à mão numa colcha costurada com fio de ouro. Às vezes a vida não nos leva pelo caminho que gostaríamos, mas ainda assim continuamos vivendo. E, pelo menos para mim, sobrou uma reflexão adicional: será que, se tivéssemos tomado outro rumo, não estaríamos ansiando pelo que temos agora?

Há uma autora de que gosto muito, a canadense Alice Munro, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, que me frustra um pouco nos desfechos, quase sempre abertos e apontando para uma direção que poderia ser o início de outro conto. O fato de os finais dela me decepcionarem um pouco não é razão, contudo, para que eu deixe de lê-la. Ao contrário: estou relendo Fugitiva neste momento.

Dito isso, alinhavar um enredo não significa, para mim, fechar todas as possibilidades. Tanto que, antes de entregar O amor segundo Buenos Aires à editora, passei pelo menos um mês reescrevendo os desfechos dos personagens, evitando que o happy end fosse “redondo” demais e abrindo espaço para conflitos e frustrações mesmo nas últimas páginas.

No que se refere a finais, no entanto, nenhum me chegou de forma mais natural do que meu primeiro livro, Paquistão, viagem à terra dos puros. Embora se tratasse de uma reportagem, um relato sobre minha convivência com uma família paquistanesa que me recebeu por várias semanas em sua residência, a narrativa também exigia um desfecho. Fiquei meses quebrando a cabeça para achar uma forma de pôr o ponto-final naquela história.

Então, ele veio até mim. Como só podia carregar vinte quilos na mala, resolvi despachar como encomenda alguns presentes que havia recebido, incluindo uma cópia pesada do alcorão em dois idiomas. O correio paquistanês é famoso por não entregar pacotes — fato do qual só fui avisado posteriormente. O livro dado por perdido, entretanto, chegou à minha casa muitos meses depois. E assim também encontrei o fim daquela história, que só me exigiu uma coisa: paciência.

testeLançamentos de setembro

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Confira as sinopses e trechos dos livros que publicaremos neste mês:

Contos peculiares, de Ransom Riggs: As histórias que as crianças peculiares escutavam da srta. Peregrine, as pistas para a localização das fendas temporais, o livro dentro dos livros. Contos peculiares, coletânea de contos citada ao longo da série O lar da srta. Peregrine para crianças peculiares, é ao mesmo tempo um delicioso complemento e uma porta de entrada para o rico universo criado por Ransom Riggs. [Leia +]

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Nada mais a perder, de Jojo Moyes: Sarah é uma menina de quatorze anos que foi criada pelo avô Henri Lachapelle, um ex-cavaleiro da elite do hipismo francês. Sem nunca abandonar o amor pela antiga carreira, Henri ensina a neta a montar, na esperança de que o talento da dupla seja o passaporte para uma vida melhor. Até que Henri sofre um derrame cerebral e Sarah se vê entregue à própria sorte, lutando para sobreviver.

Publicado no exterior em 2009, o livro chega às livrarias brasileiras a partir de 23 de setembro.

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Diário de um ladrão de oxigênio, Anônimo: O livro reúne as memórias de um homem paranoico, dependente de álcool, drogas e que abusa emocionalmente das suas parceiras até que um dia leva o troco. Com um texto direto, engraçado e extremamente realista, o narrador anônimo que divaga sobre a própria tragédia em busca de expiação fala na verdade de qualquer um de nós, de tudo o que fazemos e a que nos sujeitamos para suprir vazios que nem mesmo entendemos. Quem já que viveu um relacionamento conhece pelo menos um lado desse jogo.

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Legado, de Hugh Howey: No último volume da série Silo, as escolhas de Donald e Juliette podem mudar o mundo… ou extingui-lo de vez. Em Legado, Juliette se torna prefeita do Silo 18, que está se recuperando de uma rebelião. Seu governo encontra grande resistência por causa da controversa escavação para resgatar os supostos sobreviventes do Silo 17, uma empreitada vista com desconfiança que está espalhando o medo entre os moradores do Silo 18. Como se isso não fosse um desafio grande o bastante, Juliette também recebe transmissões de Donald, a voz que alega ser líder do Silo 1 e está disposta a ajudar — mas é capaz de fazer ameaças horríveis.

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grana, de Cynthia D’Aprix Sweeney: Leo Plumb estava bêbado e drogado quando sofreu um acidente e precisou usar o dinheiro de uma conta da família, um dinheiro sagrado: o pé-de-meia que garantiria o futuro dos irmãos Plumb.

Ansiosos para receberem sua parte, os quatro marcam um encontro para deliberar quando e como o dinheiro será restituído. Reunidos novamente, como nunca estiveram, os irmãos terão que superar antigos ressentimentos e as escolhas erradas que fizeram na vida. Uma análise inteligente e afetuosa de como a expectativa desempenha um papel central em nossas vidas, A grana tem o ingrediente mais explosivo de qualquer boa briga de família: dinheiro.

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 O paradoxo do chimpanzé, de Prof. Steve Peters: Por que tantas vezes sentimos que estamos nos sabotando, agimos de forma irracional ou nos deixamos levar pela emoção? E por que, em geral, quando isso acontece, a sensação é de que não estamos no controle do nosso cérebro? A resposta é: porque de fato não estamos. Neste livro, o psiquiatra, consultor e professor Steve Peters apresenta um programa de gerenciamento mental que nos permite entender e administrar nosso cérebro emocional, de modo a tirar proveito de sua força quando ele trabalha o nosso favor e a neutralizá-lo quando ele parece nos atrapalhar.

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Fãs do impossível, de Kate Scelsa: Mira, Sebby e Jeremy são três amigos em meio aos complexos conflitos da adolescência. Mesmo sentindo-se despedaçados, sem motivos para serem amados e tentando não sucumbir à solidão, eles lutam pela vida, cada um à sua maneira. Mira está começando em uma escola nova, depois de passar um tempo no hospital. Sebby é um garoto brincalhão que leva a vida com boas doses de mentira e bom humor, até que seu lado mais destrutivo vem à tona. Jeremy está retornando à antiga escola, depois de um tempo afastado por causa de um incidente traumático que arruinou seu ano letivo.

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Nimona, de Noelle Stevenson: Protagonizada pela anti-heroína mais surpreendente, Nimona é uma graphic novel fora dos padrões. Uma metamorfa sem limites nem papas na língua, cujo maior sonho é ser comparsa de Lorde Ballister Coração-Negro, o maior vilão que já existiu. Mas Nimona não sabia que seu herói possuía escrúpulos. Menos ainda uma deliberada missão.

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testeO Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Terá que ser sempre assim?

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A sociedade brasileira está mudando e vai mudar mais. Nas últimas décadas, vimos um crescimento significativo no poder de consumo do brasileiro. Houve muito debate sobre o que havia permitido esse avanço: se o plano de estabilização ou as políticas de transferência de renda. O debate não faz sentido porque os dois eventos são complementares. O crescimento econômico nas últimas duas décadas, o Plano Real e as políticas públicas de distribuição de renda fizeram com que milhões de pessoas tivessem a oportunidade de consumir mais. Chegou-se a dizer que havíamos criado uma “nova classe média”. Aí veio a recessão e, com ela, o desemprego. Isso mudou tudo? Em ambiente adverso na economia, o país e as famílias vivem retrocessos, mas isso é apenas conjuntural.

A grande questão é mais estrutural: o Brasil se tornou, com as políticas sociais, um país menos desigual? No livro História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI, debato o assunto com detalhes, apresento novos dados e histórias reais que demonstram que existem alguns mitos sobre a melhora na igualdade social nos últimos anos. O maior problema que enfrentamos para um diagnóstico da nossa situação é a fraca base de dados para analisar a questão da desigualdade com a profundidade sugerida pelo economista francês Thomas Piketty.

Os professores da UnB Marcelo Medeiros, Pedro Souza e Fabio Ávila Castro fizeram uma pesquisa que derrubou um pouco a ideia, defendida em anos recentes, de que o país tivesse reduzido a desigualdade. Infelizmente, ainda não. Com base em dados da Receita, analisaram a evolução da distribuição de renda entre 2006 e 2012. A desigualdade no Brasil é muito alta e estável. O 1% mais rico da população adulta concentra mais de 1/4 de toda a renda do país. Os 5% mais ricos detêm quase metade da renda. A concentração é tamanha que um milionésimo das pessoas acumula mais renda do que toda a metade da população junta. Em suma, não houve movimento claro de mudança de desigualdade no período pesquisado.

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Os desafios dos pobres são maiores do que mostram os indicadores econômicos. O racismo dificulta a ascensão dos negros. As mulheres são discriminadas no mercado de trabalho e recebem menos mesmo quando exercem a mesma atividade. E tudo piorou na crise. Quando a recessão se aprofundou, o desemprego afetou mais as mulheres e os negros.

A desigualdade é a pesada herança que trazemos do passado e temos confirmado no presente. Há muito trabalho a fazer para combatê-la. O importante é ter em mente que esse sonho não pertence a um grupo político, tem que ser do país como um todo. Se entendermos assim, o futuro estará mais próximo.

>> Leia um trecho de História do futuro