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Escuridão e esperança

12 / fevereiro / 2016

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Anna Lyndsey antes do surgimento da sua doença (Fonte)

Anna Lyndsey achava que tinha uma vida comum pela frente. Após finalmente conseguir o apartamento de seus sonhos em Londres, ela vivia uma rotina pacata como funcionária do Ministério do Trabalho britânico. Em um dia de 2005, seu rosto começou a reagir à luminosidade.

CAPA_UmaVidaNoEscuro_WEBO que parecia ser uma simples irritação com a luz do monitor acabou se agravando. Sentindo uma horrível queimação no rosto, Lyndsey passou a evitar sair de casa durante o dia. Quando não era possível, usava uma máscara improvisada e chapéus que encobrissem seu rosto.

Após diversas consultas frustradas com especialistas descrentes da sua doença, que não exibia nenhum sintoma perceptível além da sensação intensa de queimadura, ela descobriu um tratamento que supostamente daria fim ao caso de hipersensibilidade à luz. O tratamento foi um fracasso e acabou agravando seu quadro extremamente raro, o que a condenou a reclusão total em seu quarto, impedindo que ela pudesse passar mais de alguns segundos fora da escuridão ou sequer utilizar aparelhos eletrônicos que emitissem luz.

A surpreendente história real de Lyndsey é relatada em Uma vida no escuro, livro no qual a autora relembra sua trajetória com a doença. Com mais nuances do que se poderia esperar de alguém mergulhado constantemente na escuridão completa, ela revela detalhes da existência com uma condição raríssima por mais de dez anos, mostrando meios de afastar os pensamentos negativos e perseverar mesmo com a incerteza de sua condição. Um livro de memórias envolvente e impactante, que aguçará a curiosidade de todos os interessados em histórias reais e extraordinárias.

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