Clóvis Bulcão

E la nave va

4 / janeiro / 2016

Carlos Guinle (3) (002)

Durante minha participação no programa do Haroldo de Andrade, da rádio Tupi, no último dia de dezembro de 2014, falei que não via motivos para festejar a chegada de 2015. O ano já se anunciava sombrio e difícil. Para minha surpresa, alguns ouvintes mandaram mensagens concordando comigo. Em geral, o brasileiro médio deposita muita esperança na chegada de um novo ano. São poucos, como eu, que não enxergam a virada com renovado otimismo.

Nesse Réveillon de 2015 também não esperei grandes coisas de 2016 e fiz previsões ainda mais pessimistas. Não levo fé neste ano que entrou. Acho que será ainda pior, com desemprego, inflação, crise política etc.

Algo me diz, felizmente, que essa onda negativa não atingirá a trajetória de Os Guinle. Além dos compromissos que já tenho agendados para viagens e palestras, um dos principais personagens da biografia, Guilherme, vai ganhar as telinhas como uma das estrelas de uma série de canal fechado. O documentário retratará a vida dos maiores empresários da história do Brasil no início do século XX. Supermerecida a lembrança de Guilherme, pois ele foi um grande empreendedor.

A única coisa em que sempre aposto num Réveillon é esperar que algum sonho meu se realize ao longo do novo ano. Acho que todo mundo deveria ter, no mínimo, uma meta factível de ser alcançada. A minha deveria ser o projeto de um livro. Mas ainda estou apenas flertando com algumas histórias. Então fico triste, pois adoro ter um objetivo concreto para alcançar.

Não me lembro de, até hoje, ter virado um ano sem um projeto definido. Então eu me desejo, para 2016, a rápida definição de um tema para me dedicar!

Feliz 2016!

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