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CELEBRAÇÕES DE FIM DE ANO

8 / dezembro / 2014

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Nos contos de O presente do meu grande amor, histórias românticas se desenrolam em meio às festas de fim de ano. Embora o Natal seja a festa religiosa mais comum para os leitores brasileiros, no livro há outras comemorações religiosas, como o Chanucá e o Yule.

Chanucá é a festa judaica que dura oito dias e, embora geralmente se comemore em dezembro, sua data não é fixa no calendário cristão. Segundo a tradição, após uma guerra ocorrida há mais de dois mil anos, o templo de Jerusalém havia sido destruído. A Menorá, candelabro de sete braços, estava acesa, mas só havia óleo para um único dia. Milagrosamente, o combustível durou oito dias. No conto “Que diabo você fez, Sophie Roth?”, de Gayle Forman, a personagem principal estuda em uma pequena cidade no interior dos Estados Unidos, longe de sua mãe, que vive em Nova York. Sem poder festejar o Chanucá com sua família, ela improvisa uma comemoração no seu alojamento com um colega de faculdade, ensinando a tradição para ele.

Em “É um milagre de Yule, Charlie Brown”, de Stephanie Perkins, Marigold Moon e sua mãe hippie comemoram o Yule, uma celebração do norte da Europa pré-cristã, que ocorre por volta de 21 de dezembro, e abrange o solstício de inverno. Nesta data, que é a noite mais longa do ano, é festejado o nascimento do deus Sol, marcando o fim do inverno. O hábito de trazer pinheiros para dentro de casa é uma tradição entre os pagãos, para quem árvores perenes como o pinheiro e o azevinho simbolizam a continuação da vida.

No conto “Estrela de Belém”, de Ally Carter, uma família do interior do Oklahoma, querendo que sua hóspede islandesa se sinta acolhida, prepara uma festa de Natal típica da Islândia, onde costumes religiosos se misturam com elementos folclóricos. Em vez do Papai Noel, por exemplo, no país do extremo norte da Europa 13 Yule Lads depositam presentes – ou trotes, dependendo do comportamento das crianças – em sapatos colocados nas beiradas das janelas. Há também o Gato de Natal, um felino do tamanho de uma casa que devora aqueles que não cumprem a tradição de vestir roupas novas nessa data.

Os contos de O presente do meu grande amor nos lembram que, apesar da variedade de religiões, o amor sempre merece ser celebrado.

 

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