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A ARTEAJUDA

24 / outubro / 2014

 

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“Para salvar um relacionamento longo da acomodação, podíamos aprender a operar no companheiro a mesma transformação imaginativa que Manet realizou nos aspargos. Deveríamos tentar localizar o bom e o bonito sob as camadas do hábito e da rotina”, explica o filósofo do cotidiano Alain de Botton sobre a pintura Maço de aspargos, deÉdouard Manet, no capítulo “Como fazer o amor durar” de seu novo livro, Arte como terapia.

Botton, em parceria com o historiador da arte John Armstrong, defende que a arte tem uso prático e que uma de suas finalidades é ser um instrumento para ajudar, guiar, incentivar ou consolar o espectador.

Assim, a esperança pode ter a aparência do quadro Dança (II), de Henri Matisse; a dor e a tristeza encontram um lar na peça Fernando Pessoa, de Richard Serra, a sublimação permite que o sofrimento se transforme em beleza, como observa Botton sobre a obra Sioban no meu espelho, de Nan Goldin, que ilustra a homossexualidade feminina, tema incluído no campo da arte apenas recentemente.

 Em uma edição ricamente ilustrada, Arte como terapia discute maneiras de interpretar as produções artísticas. A partir da nova abordagem, não são necessárias muitas informações para entender o sentido de uma obra. A ideia é que a arte ajude a compreender melhor as questões que afligem o dia a dia, quer seja na vida amorosa, na percepção da natureza ou na relação com dinheiro e política. O livro estará nas lojas brasileiras em 1º de novembro de 2014.

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