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Carta do editor

23 / maio / 2014

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Caro leitor,

Há muito tempo não leio uma ficção estrangeira como esta. A verdade sobre o caso Harry Quebert é um livro tão especial que não me contive, vim lhes avisar: não há nada parecido. Vou tentar explicar sem entregar detalhes. Há uma investigação, um crime cometido há mais de 30 anos, uma história de amor, lições sobre como escrever um romance, críticas ao mercado livreiro e a solução do caso, inimaginável, que talvez já não seja o mais importante. Não revelarei mais nada, para não estragar o prazer da descoberta dessa leitura surpreendente.

Sucesso absoluto na Europa, a obra do suíço Joël Dicker possui a rara qualidade de aliar sucesso comercial ao prestígio junto à crítica literária. A verdade sobre o caso Harry Quebert vendeu mais de 1,2 milhão de cópias na França em pouco mais de um ano, ganhou o Grande Prêmio da Academia Francesa e foi finalista do Prêmio Goncourt, um dos mais importantes do continente europeu. Na Suíça, superou em duas vezes e meia a venda registrada por Harry Potter, na Itália e na Espanha, desbancou Inferno, de Dan Brown, do topo da lista de mais vendidos. Nossa edição chega às livrarias no mesmo mês em que são publicadas as versões do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Se você acompanha nossas publicações desde muito jovem, se porventura emocionou-se com a pequena sobrevivente que ganhou o respeito da Morte em A menina que roubava livros, ou com a amizade de Dex e Em em Um dia; se compreendeu e passou a amar a história antiga com as séries mitológicas de Rick Riordan e hoje mergulha no período mais sombrio da história recente do Brasil com a obra de Elio Gaspari; se o amor de Gus pela vida e por Hazel o fez chorar em A culpa é das estrelas, e ficou extasiado com a revolucionária construção narrativa da vencedora do Prêmio Pulitzer de Ficção em 2011, Jennifer Egan — se sua experiência com algum livro o marcou e você quer repetir essa sensação, leia A verdade sobre o caso Harry Quebert. É um livro da Intrínseca. Diferente de tudo que você já leu.

Boa leitura!

Jorge Oakim

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