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O lar dos expatriados na Suécia

9 / agosto / 2013

Conjunto habitacional que abrigou os exilados brasileiros. Imagem do arquivo de Edney Silvestre.

Criado em 1970 pelo governo sueco, o conjunto habitacional localizado na cidade de Fisksätra se tornou residência de imigrantes de todo o mundo, a maioria formada por excluídos involuntários de seus países de origem. Os aluguéis mais baratos do que os de Estocolmo e os auxílios-moradia concedidos pelo governo sueco e instituições humanitárias incentivaram expatriados do regime militar brasileiro a se fixarem no local.
Entre eles está Paulo Roberto Antunes, um dos protagonistas de Vidas provisórias, que chegou à região depois de passar pelo campo de refugiados de Alvesta, a 800 km de Estocolmo. Paulo pertence à segunda geração de exilados brasileiros. A primeira deixou o país logo depois do golpe, em 1964. A segunda, que buscou refúgio no Chile, se espalhou pelo mundo assim que o presidente Salvador Allende foi deposto.
Estocolmo foi o refúgio de muitos intelectuais brasileiros, como o jornalista Fernando Gabeira, envolvido no sequestro do embaixador americano Charles Elbrick em setembro de 1969.
Atualmente o local é habitado por exilados do Iraque e de inúmeros países africanos e asiáticos.

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